Economia Criativa

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
SADAO ROBERTO MELO SIMIZU
ECONOMIA CRIATIVA
SÃO PAULO
2010
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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
SADAO ROBERTO MELO SIMIZU – RM 219.634
ECONOMIA CRIATIVA
Seminário sobre Economia
Criativa, do curso de Adminstração
da Universidade Cidade de São
Paulo sob orientação da tutora
Lilian Antinhani
SÃO PAULO
2010
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Economia Criativa
Para podermos compreender a economia criativa teremos de começar a
entender o estudo de cenários futuros do economista Alvin Toffler autor do livro
A Terceira Onda.
Neste livro ele explica que a humanidade passou por ondas de
desenvolvimento. A primeira onda foi a da fase da subsistência, a segunda foi a
da industrialização, e a terceira, é que estamos entrando agora, é a revolução
tecnológica, que necessita de mais conhecimento e atualização.
Inovação é a palavra de ordem do momento, e todos os países desenvolvidos
estão investindo no desenvolvimento de novas tecnologias para poder manterse na frente tanto comercialmente como politicamente.
Com as inovações tecnológicas as vagas de serviços acabaram migrando ou
em muitos casos desaparecendo, causando assim altas taxas de desemprego.
Competir, ser ágil, agregar valores, não são mais opções, são necessidades
básicas para existência de uma organização.
Para que possamos estar dentro do contexto mundial de desenvolvimento
devemos estar preparando estratégias para atingir esses objetivos também.
Como competir em um mundo globalizado, como gerar valores, como
desenvolver uma nação, como gerar novos campos de trabalho, são questões
que todos os governos enfrentam.
Competir de frente com produtos de alta tecnologia para gerar riqueza e bem
estar social é impossível a curto e médio prazo, então fica a pergunta como
fazer para enfrentar os desafios que se apresentam.
A economia criativa é uma resposta a tentativa de gerar riqueza e bem estar
social de acordo com os valores e criatividade regional de cada nação.
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A economia criativa é focada na criatividade, imaginação e inovação, que
resultam em valores econômicos, sendo de propriedade intelectual de seu
autor.
Mas ela pode ser muito mais ampla do que se imagina:
“A Economia Criativa, ao focar a criatividade, a imaginação e a
inovação, não se restringe a produtos, serviços e tecnologias,
englobando também processos, modelos de negócios e
modelos de gestão, entre outros." 1
A economia criativa teve sua origem na Austrália em 18 de Outubro de 1994,
partindo de uma política de apoio as artes para o desenvolvimento sustentável
da nação.
A partir desse ponto originou-se o termo de Indústrias Criativas, uma cadeia de
eventos que consegue gerar empregos, riquezas e desenvolvimento
tecnológico.
Hoje podemos ver alguns dos resultados dessa política, onde programas
australianos de TV fazem sucesso no mundo inteiro, gerando valores, riqueza e
empregos em solo australiano.
Posteriormente a Inglaterra, percebendo a importância do conceito, resolveu
criar um estudo exclusivo para tratar da economia criativa de onde surgiram
quatro premissas básicas:
1) contextualizar o programa de indústrias criativas como
resposta a um quadro socioeconômico global em
transformação;
2) privilegiar os setores de maior vantagem competitiva para o
país e reordenar as prioridades públicas para fomentá-los;
3) divulgar estatísticas reveladoras da representatividade das
indústrias criativas na riqueza nacional (7,3% do PIB, em 2005)
e com crescimento recorrentemente significativo (6% ao ano,
no período 1997-2005, frente a 3% do total);
4) reconhecer o potencial da produção criativa para projetar
uma nova imagem do país, interna e externamente, sob os
slogans “Creative Britain” e “Cool Brittania”, com a decorrente
atratividade de turismo, investimentos externos e talentos que
sustentassem um programa de ações complexo. (REIS, 2008,
p.17)
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Embora criticados por alguns estudiosos, o conceito foi se espalhando para
outras nações, que entenderam a necessidade de explorar ao máximo a
capacidade de sua economia criativa.
A economia criativa pode ser dividia em pelo menos quatro abordagens:
1. Indústrias Criativas
2. Economia Criativa
3. Cidades e espaços Criativos
4. Economia criativa como estratégia de desenvolvimento
O movimento mundial em torno da economia e indústrias criativas levaram a
realização de um fórum mundial para discussão de novas estruturas para sua
política de desenvolvimento.
A partir desse fórum as seguintes categorias foram indicadas como indústria
criativa:
Mídia e espetáculos ao vivo






Filme
Software de entretenimento interativo e serviços de
computação
Música
Artes Cênicas
Edição
Televisão e Rádio
Design e Visual
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
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Propaganda
Arquitetura
Artesanato, Design
Design de Moda
Artes Visuais
Patrimônio Histórico



Mercado de artes e antiguidades
Patrimônio Histórico
Museus e Galerias
Fonte 2
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Baseado na percepção do fórum, as nações começaram a entender o conceito
da criatividade e a importância de seu estudo e aperfeiçoamento.
Diversas ações e cases estão sendo estudados, para que se possam ter mais
fundamentos em suas aplicações, tanto nas áreas governamentais como na
iniciativa privada.
A economia criativa deve ser base de um programa indutor dos governos, para
que a sociedade entenda todo o seu conceito e possa participar.
Não basta implantar, é necessário vontade política e participação da sociedade
é de fundamental importância para que o programa de certo.
A difusão de novas tecnologias, e o seu acesso universal, são as ferramentas
propulsoras desse novo conceito de desenvolvimento, já que pode tanto ser
aplicado aos países desenvolvidos como os em desenvolvimento.
Não existem soluções mágicas, deve existir sim soluções concretas com atos
concretos, onde finalmente a valorização do homem será feito a partir do seu
potencial de criar.
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Referências
National Library of Australia.[homepage na Internet]. Parkes Place acesso em
02 de Nov. 2010,16: 04. [1 tela] Disponível em
<http://www.nla.gov.au/creative.nation/contents.html>.
Reis, Ana C. F., Economia criativa: como estratégia de desenvolvimento: uma
visão dos países em desenvolvimento / organização. Disponível
em:<www.garimpodesolucoes.com.br/downloads/ebook_br.pdf>. Acesso em 02
de nov 2010, 15:53h
1Economiacriativa.com[homepage
na Internet]. acesso em 02 de nov. 2010,
18:49 [1tela]. Disponível em
<http://www.economiacriativa.com/ec/pt/ec/index.asp>.
2Economia
Criativa [homepage na Internet]. acesso em 02 de nov. 2010, 19:29
[1 tela] Disponível em
<http://www.economiacriativa.com/ec/pt/ec/ind_cria_cult.asp>.
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