REVISTA SABER ACADÊMICO N° 16 – DEZEMBRO DE 2013 / ISSN 1980-5950 129 Poesia Sem Caminho, sem dono! Eu nasci para ser um cachorro bem verdade que sem dono e se querem me prender eu me dano! Se tiver que correr eu corro Para encarar eu dou esporro mais ano após ano eles tentam, mas não me engano o neoliberalismo é um horror Vou vivendo sem trabalho e tiro sarro! Sou um miserável, mas não insano Não vivo a pedir socorro Com a esperança ferida “me refugio” no morro de qualquer modo entro pelo cano Não sei neguinho, se vivo ou se morro! Josuel Stenio da Paixão Ribeiro1 04-10-06 1 Mestre em Ciências Sociais pelo programa de pós-graduação em Ciências Sociais na UNESP/Marília-SP. Membro dos grupos de pesquisa: “Filosofia Contemporânea: Habermas”; “Organização e Democracia” e “Teoria Crítica: racionalidade comunicativa e reconhecimento social”. Docente da Faculdade de Presidente Prudente (UNIESP). Também é professor de Sociologia na rede pública do Estado de São Paulo pela Escola Estadual Comendador Tannel Abbud em Presidente Prudente - SP.