POPF n°39-Alimentação por cateter naso orogástrico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA
FILHO
DIVISÃO DE ENFERMAGEM
Alimentação por cateter naso/orogástrico (Gavagem)
ÁREA EMITENTE: DEN – Coordenação de Educação Permanente (COEP)
Data de Emissão Data de aprovação Data de vigência
Próxima revisão
09/09/2013
18/10/2013
Outubro 2013
Setembro/2015
CÓDIGO DEN
POP – 039/13
Versão
n° 01
Pág.
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1. Definição:
É a alimentação oferecida ao paciente com o dispositivo do cateter naso/orogástrico instalado.
2. Objetivos:
•Prover a ingesta hídrica do paciente por meio do dispositivo instalado;
•Alimentar o paciente impossibilitado de receber alimentação por via oral;
3. Profissionais envolvidos:
Enfermeiros e técnicos de enfermagem.
4. Realização da administração da dieta por meio do cateter naso/orogástrico:
• Em atendimento à prescrição médica.
5.
Material necessário:
• Frasco com dieta e/ou frasco com água, equipo para dieta por sonda, seringa de 20ml,
estetoscópio, bandeja.
6. Descrição do Procedimento:
• Conferir a prescrição médica;
• Conferir o paciente certo, o frasco de dieta certo, a hora certa, a via certa, os riscos aos
profissionais e os riscos ao paciente.
• Realizar a higienização das mãos. Ref. POP 01/12 DEN- Coordenação de Educação
Permanente - Higienização das Mãos;
• Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
• Conferir o rótulo do frasco da dieta com a prescrição e o paciente (dieta certa, paciente
certo);
• Observar a temperatura da dieta e a integridade do frasco;
• Separar o material necessário na bandeja;
• Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira;
• Realizar a higienização das mãos. Ref. POP 01/12 DEN- Coordenação de Educação
Permanente - Higienização das Mãos;
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Conferir o rótulo com os dados do paciente;
• Conectar o equipo ao frasco da dieta, preenchendo toda sua extensão;
• Posicionar o paciente em fowler;
• Verificar se a sonda está corretamente posicionada. Ref. POP 14/13 DEN- Coordenação de
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Educação Permanente – Sondagem nasogástrica;
Aspirar o resíduo gástrico;
Lavar a sonda com 20 ml de água potável;
Acoplar o equipo da dieta a sonda nasogástrica;
Abrir o equipo para a alimentação fluir conforme tempo estipulado e necessidade do
paciente;
Lavar a sonda com flush de 20 ml de água potável ao término da dieta;
Fechar a sonda;
Manter o paciente em posição de fowler ou semi-fowler por 30 minutos;
Deixar o paciente confortável;
Recolher o material utilizado;
Encaminhar para a sala de utilidades a bandeja para realização de sua desinfecção;
Realizar a desinfecção do estetoscópio com álcool a 70% 3vezes de forma unidirecional;
Desprezar o material descartável utilizado na técnica;
Realizar a higienização das mãos. Ref. POP 01/12 DEN- Coordenação de Educação
Permanente - Higienização das Mãos;
Checar o horário da administração da alimentação na prescrição médica;
Realizar anotação de enfermagem relacionada ao procedimento e intercorrências (técnico de
enfermagem);
Realizar evolução de enfermagem relacionada ao procedimento e intercorrências (enfermeiro).
Cuidados Relacionados:
• Se por algum motivo a dieta não for administrada, relatar o motivo em prontuário;
• Registrar qualquer tipo de desconforto que o paciente possa ter sentido no momento da
administração da dieta;
• Em presença de náuseas e/ou êmese, parar a dieta imediatamente, verificar se existe a
prescrição de pró-cinético e comunicar ao médico;
• O equipo da dieta deve ser trocada a cada 24 horas;
• Especial atenção a higiene oral do paciente com sonda nasogástrica/orogástrica;
• Hidratar o paciente com água potável pelo cateter a cada 6/6h ou 4/4h (após avaliar seu
estado clínico e sua necessidade de suporte hídrico);
• Atenção para a validade da dieta (descrita no rótulo);
• Especial atenção para pacientes com restrição hídrica;
• Atentar para o registro da dieta, do resíduo gástrico e da hidratação no balanço hídrico;
• Verificar o resíduo gástrico (volume de líquido dentro do estômago) antes da administração
da dieta e:
• Menor que a metade do último volume infundido: desprezar o resíduo e administrar o
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próximo frasco;
• Maior/igual que a metade do último valor infundido: reinfundir o resíduo e descontar
esse valor da próxima dieta. Repensar a administração da dieta para bomba de infusão;
• Maior/igual que o total do último volume infundido: desprezar o resíduo, parar a dieta
e comunicar ao médico;
8. Referências:
Brunner e Suddarth. Enfermagem Médico-Cirurgica. 10a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2005
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Aprova o regulamento técnico para fixar
os requisitos mínimos exigidos para a terapia de nutrição enteral. Resolução n. 63, de 6 de julho de
2000.
Potter PA. Grande tratado de enfermagem prática. 3a ed. São Paulo: Santos Editora; 1998
Koch, RM et al. Técnicas básicas de enfermagem. 20a ed. Curitiba: Século XXI Livros; 2003.
Craven RF, Hirnle CJ. Fundamentos de Enfermagem: saúde e função humanas. 4a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Nettina SM. Práticas de Enfermagem. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998.
Clayton BD. Farmacologia na prática de enfermagem, Rio de Janeiro, Editora Elsevier; 2006.
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9. Participantes na elaboração do documento:
Nome
Função
Setor
Cássia Juliana Cattai
Enfermeira
COEP
Neuracy Fernandes de Souza
Enfermeira
COEP
Revisão pela equipe de enfermeiros da CCIH em outubro de 2013
Validado por Flávia Silva de Souza, Enfermeira, COREN - 83797
10. Controle de Treinamento:
Público alvo: equipe de enfermagem
Periodicidade: anual.
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