Unidade II LOGÍSTICA NO COMÉRCIO ELETRÔNICO Prof. Alexandre Fernandes Modelos básicos de negócios Conceito de comércio: Weill e Vitale (2001) resumem toda a atuação do comércio eletrônico em oito modelos essenciais na era digital, sendo que as empresas podem combinar esses diferentes modelos entre si para criar novos negócios. Vamos ver cada um deles. Modelos básicos de negócios Provedor de conteúdo: busca a excelência em desenvolvimento e a distribuição de conteúdo. O modelo fornece informação, produtos digitais e serviços através de intermediários e sua sobrevivência financeira é à base de cobrança de taxas. Podemos citar como exemplo os portais UOL, Terra, iG etc. Direto ao cliente: busca intimidade com o consumidor sem a intermediação. Por ser um modelo que contata o cliente diretamente, oferece redução de custo e aumento da margem de lucro. Como exemplo, temos o e-commerce do Magazine Luiza. Modelos básicos de negócios Provedor de serviço integral: uma variedade completa de serviços, como serviços financeiros, de saúde etc. é oferecida diretamente ou por meio de parceiros em um domínio voltado para o próprio relacionamento com o consumidor. Esse modelo tem como foco atender o cliente. Se o serviço ou o produto solicitado não constar no catálogo, busca-se o auxílio de terceiros, que recebem comissões. Como exemplo de negócio que opera nesse modelo, temos as vendas de livros. Modelos básicos de negócios Intermediário: tem como foco juntar compradores e vendedores com a finalidade de manter em um mesmo local todas as informações necessárias ao cliente. Infraestrutura compartilhada: junta competidores que compartilham uma infraestrutura comum de TI. Ganha-se na economia de escala e na criação de barreiras pela força da união com os parceiros e atende atende-se se a agregação de informação. Nesse modelo, as taxas financeiras são recebidas por serviços logísticos. Modelos básicos de negócios Integrador de rede de valor: coordena atividades por meio de rede de valor que armazena, sintetiza e distribui a informação. O integrador de rede de valor cobra taxas de franquia e oferece melhoria de custos e receitas receitas. Comunidade virtual: esse modelo permite a criação de uma comunidade online de pessoas com interesses comuns, o que facilita a interação e o oferecimento de serviços. ç Para se estruturar,, a comunidade virtual busca a fidelidade de seus membros e a venda de propagandas. Quanto maior o número de membros, mais propagandas serão vendidas. Modelos básicos de negócios Empresa completa: fornece um único ponto de contato e consolida todos os serviços oferecidos por uma grande empresa com várias unidades. A empresa completa recebe taxas pelos serviços e oferece a melhoria destes e dos custos. Logística no comércio eletrônico O e-commerce é um tipo de negócio que pede ao gestor logístico a visão de como deve ser o processo de compra e venda e a integração entre os elos. O gestor logístico não pode se abster da missão logística, que é ter o produto certo na hora certa, do jeito certo e com os custos esperados. A forma de atendimento nessa missão muda de negócio para negócio e de modelo para modelo e, nesse sentido o gestor logístico deve conhecer sentido, como se dá o mercado eletrônico para criar meios estratégicos de atender sua demanda e ampliar a competitividade das empresas e seus lucros pessoais. Logística no comércio eletrônico Definir os pontos anteriormente citados em empresas tradicionais, no comércio ou na indústria não é segredo, porém atender essas necessidades no e-commerce exige decisões que correspondam a outro cenário. Vemos abaixo alguns pontos básicos a serem levados em consideração: Em qual local ficará armazenado o produto? Haverá estoque? q Como será feita a entrega da mercadoria? Do momento da compra até a entrega do produto ao cliente, quais serão os procedimentos? Logística no comércio eletrônico Como será a embalagem e o transporte do item? Como instruir o cliente quanto ao uso e à instalação do que foi adquirido por ele? Como será a emissão da nota fiscal? Como será a logística reversa? Quais serão as garantias dadas? Essas são apenas algumas questões que devem ser pensadas para que a atuação com o comércio eletrônico possa ser bemsucedida. Realidade das empresas na era digital As empresas procuram aproveitar as oportunidades para sobreviver às mudanças do mercado. Sendo assim, Albertin (2010) afirma que os novos conceitos relativos a negócios na era digital apresentam ofertas de oportunidades que merecem ser conhecidas e exploradas por empresas de todos os portes e setores. Para o autor, essas oportunidades surgem quando um novo cenário se impõe q p ao mesmo tempo em que conceitos tradicionais se expandem, ambos baseados nas novas tecnologias ou nas novas práticas de mercado. Realidade das empresas na era digital Ex.: sorteios via mensagens de celular, cursos de educação a distância. Realidade das empresas na era digital A cadeia de abastecimento evoluiu e otimizou a relação entre fornecedor, produtor e mercado. As transformações foram muitas e aproximaram parceiros. Assim, com a era do e-commerce e a premissa de fornecer informação e agir conforme o programado, surgiu a necessidade de se acrescentar novos elos nessa cadeia. Realidade das empresas na era digital Com a realidade do comércio eletrônico, as empresas perdem suas fronteiras internas e passam a formar redes que busquem a máxima otimização e eliminem as restrições impostas pelos mercados lineares. lineares Na atual conjuntura, conjuntura é cada vez menos comum que as informações sejam difundidas de modo linear e isso é típico do tipo de interação que a internet possibilita. Realidade das empresas na era digital Alguns pontos importantes: A comunicação mudou e continua em evolução, portanto, a interação pode ser comunicada diretamente entre os elementos da cadeia e independentemente de suas posições. As tecnologias que autorizam o comércio eletrônico romperam de vez com as fronteiras de comunicação entre os participantes das cadeias (negociações). Isso pode ser utilizado tanto a favor como contra o e-commerce, só dependerá da postura da empresa. Realidade das empresas na era digital Dessa forma, a ênfase na perda das fronteiras internas das organizações e na criação de redes de parceiros para a realização dos processos de negócios é intermediada e viabilizada pelo uso intenso de TI entre os participantes da cadeia (suprimento e demanda). O contato no ambiente do CE será cada vez maior através da rede não linear, isso significa que compraremos muitas vezes sem saber de quem exatamente estamos comprando, receberemos a mercadoria sem saber qual é a empresa que fez entrega e pagaremos sem ter noção de quem vai receber o valor. Interatividade Qual o tipo de modelo básico de negócio que engloba o conceito “busca a excelência em desenvolvimento e distribuição de conteúdo, em que o modelo fornece informação, produtos digitais e serviços através de intermediários e sua sobrevivência financeira é à base de cobrança de taxas”. a) Provedor de serviço integral. b) Provedor de conteúdo. c) Direto ao cliente. d) Intermediário. e) Infraestrutura compartilhada. Dificuldades logísticas Para falar das dificuldades logísticas, abordaremos a modalidade B2C, ou seja, o comércio eletrônico que atende o consumidor final. Nesse modelo, o gestor logístico deve se preocupar em implementar práticas operacionais diferentes, de forma a atender as novas demandas dos consumidores que não existiam há uma década e meia. Vamos, então, ver como era feita a logística. Dificuldades logísticas Até alguns anos atrás, a rotina de despacho de itens ocorria da produção para os centros de distribuição e, então, para a revenda no varejo. Isso implicava em verificar a necessidade do varejo e separar os pedidos em lotes. Para essa realidade, foram desenvolvidas várias técnicas de picking (separação), cuja operação ocorria em pallets, ou caixas. Com a prática do B2C B2C, há uma intensa movimentação de itens soltos nos depósitos, fato que quebrou a rotina anterior. Dificuldades logísticas O novo modelo proposto pelo ambiente de negócios B2C requer os mesmos tipos de equipamentos básicos de manuseio utilizados anteriormente, tais como prateleiras, esteiras, carrinhos etc porém o número de operações etc., aumentou muito. Problema: as unidades que antes eram movimentadas em caixas e/ou volumes, que as protegiam de certa forma, não têm mais essa proteção ao serem manipuladas soltas, o que exige cuidados adicionais. Dificuldades logísticas Vejamos um exemplo: As compras de produtos de supermercados pela internet estão aumentando muito e, portanto, são comuns pedidos simultâneos de mercadorias perecíveis perecíveis, tais como carnes, congelados, vegetais e frutas, e não perecíveis, como produtos de limpeza e higiene. Como não se pode misturar perecíveis com não perecíveis, o tratamento deve ser separado em um mesmo pedido nas operações do centro de distribuição, exigindo cuidado adicional e atenção da coordenação, pois quem Dificuldades logísticas compra pela internet deposita confiança nas operações e essa confiança não pode ser quebrada. Dificuldades logísticas Ponto importante: O nível de exigência do cliente de ecommerce é superior ao nível de exigência de clientes de compras tradicionais. Ex.: entrega no comércio tradicional até 72h. Empresas pontocom: prazo não satisfatório. Obs Obs.:: clientes que compram produtos perecíveis, geralmente, exigem uma entrega imediata; portanto, o prazo de 72h não é viável. Dificuldades logísticas Reflita sobre a situação abaixo: Cliente comprou uma geladeira pela internet e ao verificar o seu pedido, foi sinalizado que o produto seria entregue em 3 dias. Dessa forma, ele descarta, no 3o dia, a sua geladeira antiga por não ter espaço em casa, só que seu pedido chega 3 dias após a data preestabelecida. Esse é um exemplo alto de planejamento logístico mal executado. A Aqui, i apontamos t como efeitos f it colaterais: l t i resposta logística deficiente, atrasos na entrega, reclamações de clientes, imagem arranhada, ações no Procon. Da produção em massa à customização Como as fronteiras de atendimento no ecommerce são maiores e irrestritas, ou seja, não temos um espaço limitado nem para comprar nem para vender, o atendimento ao cliente tem de ser feito a partir de uma área geográfica maior. maior A prática de comércio eletrônico trouxe como diferencial a customização nas operações, ou seja, cada cliente é atendido dentro de suas especificidades. Da produção em massa à customização A partir da premissa de atender de maneira customizada (produtos ou serviços com características específicas para cada cliente), as operações passam a ocorrer em um número maior. Ex.: General Motors no Brasil com o slogan: “Celta – não tem 2 iguais”. Serviços logísticos no comércio eletrônico O CE, por ser uma ferramenta poderosa para ampliar as operações de qualquer empresa, porém, ao atuar nessa modalidade de negócios, a empresa perde a referência de controle de quantos clientes terão a intenção de compra dos produtos ou dos serviços ofertados. Dessa forma, pode ocorrer de haver uma procura mínima ou uma procura acima da capacidade operacional da empresa, empresa assim, para ter bons resultados, é necessário projetar de forma planejada os serviços ofertados no comércio eletrônico. Serviços logísticos no comércio eletrônico Imaginemos uma empresa formada para atuar nos moldes tradicionais de vendas em lojas físicas e agora pretende atuar no e-commerce. Como projetar as entregas? Utiliza-se a mesma estrutura existente ou monta-se uma nova estrutura para o e-commerce? Muitas empresa adotam sistemas próprios de entrega para as compras realizadas por meio do e-commerce. A grande maioria das organizações tende a utilizar serviços logísticos terceirizados, pois não preveem a demanda com precisão. Serviços logísticos no comércio eletrônico Esses serviços terceirizados de entrega são representados, normalmente, por empresas de entrega rápida e transportadoras de entregas fracionadas, o que possibilita atender em variedades, em locais diferenciados e em unidades unidades. Ex.: mercado norte-americano utilizando a Federal Express (FedEx). Serviços logísticos no comércio eletrônico Hub-and-spoke: modelo de consolidação de cargas, em que a carga é toda destinada a um único centro de operações (hub) onde são feitos a triagem e o redespacho da mercadoria para os vários destinos ao longo das rotas (spokes). (spokes) É uma forma de centralizar as operações e facilitar o gerenciamento das distribuições. Esse sistema de entrega possibilitou a padronização dos prazos de entregas para milhares de destinos nos Estados Unidos, permitindo iti d aos usuários á i planejar l j com mais i eficiência e economia, obtendo redução nos custos e os prazos de entrega foram cumpridos dentro do esperado. Serviços logísticos no comércio eletrônico Operação FedEx: a operação colocada em prática nos serviços de entrega rápida sob o conceito hub-and-spoke se deu especificamente no transporte de cargas aéreas. Priority overnight: é um serviço sofisticado da FedEx que garante a entrega de pacotes com peso máximo de 68kg até as 10h30min do dia útil seguinte ao despacho. Serviços logísticos no comércio eletrônico Serviço de courier postal: no Brasil, oferecido pelos Correios, o Sedex tem como principal foco a entrega de carga fracionada pesando até 30kg em todo o território nacional, sendo que o prazo para entrega varia conforme os locais de origem e destino. Serviços logísticos no comércio eletrônico O Sedex oferece as seguintes modalidades: Entrega até o dia seguinte sem horário estipulado (capitais brasileiras). Sedex 10: entrega garantida até as 10h do dia seguinte. Entrega com 1 a 3 dias a mais para cidades localizadas mais distantes. Sedex Hoje: entrega no mesmo dia. e-Sedex: exclusivo para empresas que atuam no comércio eletrônico. Interatividade Qual a funcionalidade do Hub and Spoke? a) Entrega rápida de mercadorias. b) É uma forma de centralizar as operações e facilitar o gerenciamento das distribuições. c) Despacho da mercadoria em 24h. d) A e C são verdadeiras. e) NDA. Logística como centro das operações Vasconcellos (2010) afirma que a logística tem como objetivo disponibilizar produtos e serviços ao cliente no tempo, no lugar e nas condições corretas. Em empresas de ecommerce seja na modalidade B2C ou commerce, B2B, esse conceito não seria diferente, já que a velocidade e a exatidão nas entregas são essenciais. Com a evolução da exigência do consumidor a logística passou a ser consumidor, tratada não mais como um mal necessário para a empresa, mas como uma fonte de vantagem competitiva (PORTER, 1990). Logística como centro das operações Mas o que é necessário para ter a logística como vantagem competitiva? Todas as empresas têm de ter suporte e cooperação de muitos outros negócios para completar seus processos logísticos. Isso se dá, por exemplo, no estabelecimento de alianças e parcerias para fornecer aos clientes o nível de serviço requerido. Ex.: floricultura online -> parceria com fl i l floriculturas físicas fí i d de di diversas regiões. i Armazenagem e transporte: transformando custos fixos em custos variáveis, tornando os negócios mais lucrativos. Evolução do B2B Sistemas de pagamentos Quando se fala em estrutura logística, devemos observar as operações em todas as etapas. Ter tecnologia de apoio é importante, mas precisamos conhecer também outras estruturas, como é o caso da estrutura de pagamentos. pagamentos O sistema de pagamentos deve ser seguro pois sabemos que muitas pessoas têm dificuldades em confiar em algumas modalidades. Uma loja e-commerce deve oferecer aos seus clientes diversas formas seguras para pagar suas compras online. Vejamos algumas delas: Sistemas de pagamentos Boleto bancário: amplamente aceito pelas lojas virtuais, pois alguns clientes do e-commerce simplesmente não possuem cartão de crédito ou têm receio de utilizá-lo nas compras online. Cartão de crédito: mesmo com essas restrições, os cartões de crédito são bastante utilizados no comércio eletrônico, o que exige dos varejistas a contratação de operadoras como Visanet Redecard, Visanet, Redecard entre outras. outras Depósito bancário. Pagamento contraentrega (dos Correios). Comportamento do consumidor do e-commerce Como as empresas tradicionais que atuam com lojas físicas, as que atuam no comércio eletrônico também devem conhecer quem são seus clientes antes de iniciar suas operações. O gestor logístico deve ter em mente os detalhes de um plano de negócios para saber avaliar corretamente o perfil do cliente. Exemplos de informações importantes: Quem é o cliente? Onde compra? Por que motivo compra? Quando compra? Como compra? Comportamento do consumidor do e-commerce Como é o mercado? Concorrentes. Parceiros. Diferencial competitivo. Importante: a pesquisa deve ser realizada com seriedade, pois o sucesso do seu negócio será justamente atuar no local certo com o público certo. Muitas dessas informações podem ser obtidas por empresas de pesquisa ou mesmo no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conhecendo o cliente Conhecer o cliente é a base para um programa de marketing bem-sucedido no mundo real e também no mundo virtual. O papel do marketing é atrair e reter o cliente. O conceito de comportamento do consumidor pode ser entendido como um processo de troca entre os agentes participantes, os vendedores e o comprador, envolvidos na aquisição, no consumo e no pós-consumo pós consumo de bens bens, serviços, experiências e ideias. Conhecendo o cliente Essa forma de agir é influenciada não só por fatores de natureza pessoal, como personalidade, características demográficas, valores e hábitos, mas também por fatores ambientais, situacionais e de marketing. marketing Os fatores que influenciam o consumidor são: Ambientais: cultura, família, classe social, economia, tecnologia. Influências ou estímulos de marketing: o composto de marketing. Situacionais: ambiente físico, condição meteorológica e as circunstâncias no momento da decisão. Interatividade O processo de troca entre agentes participantes, vendedor e comprador, envolvidos na aquisição, no consumo e pós-consumo de bens e serviços, é característica do(s) (a): a) Sistema de pagamentos. b) Logística do e-commerce. c) Meios de pagamentos realizados. d) Comportamento do consumidor. e) NDA. Processo de decisão de compra O processo de decisão de compra é um assunto amplamente explorado pelos estudiosos de marketing e faz parte do contexto do comportamento do consumidor, que molda o processo de decisão De acordo com Limeira (2010) decisão. (2010), a decisão de comprar algo segue três estágios, interligados entre si. Vamos conhecer os 3 estágios: Processo de decisão de compra Primeiro estágio (input): aborda as influências externas que interferem nas decisões do consumidor. Essas influências são os estímulos de marketing e os fatores ambientais que terão peso nas decisões e no comportamento dos clientes em relação à compra e ao uso do produto. Ex.: artistas fazendo propaganda de produtos dando mais popularidade. Segundo estágio: abrange a decisão de compra, que é a maneira como os consumidores escolhem comprar de acordo com os estímulos recebidos na etapa anterior. Ele pode ser dividido em quatro etapas: Processo de decisão de compra Etapa 1: reconhecimento de uma necessidade A necessidade pode vir de estímulos internos e é uma sensação ou situação momentânea que não teve interferência de nenhum agente, como fome ou cansaço. No entanto, ela também pode surgir de um estímulo externo, como a propaganda. Etapa 2: busca de informações A busca de informações visa à satisfação das necessidades. Os consumidores podem procurar essas informações em várias fontes, internas, externas ou independentes. Processo de decisão de compra Etapa 3: avaliação de alternativas É nessa etapa que os consumidores comparam as diversas maneiras de satisfazer suas necessidades e tentam identificar a alternativa que lhes proporcionará o melhor valor, que pode estar relacionado a preço, qualidade, benefício percebido etc. Etapa 4: tomada de decisão No comércio eletrônico, ela será feita a partir de uma pesquisa mais detalhada, já que a variedade de itens amplia esse processo. Processo de decisão de compra Terceiro estágio: refere-se às reações dos consumidores após a decisão de compra e envolve dois tipos de comportamento: Comportamento de compra: implica na escolha do que, onde, quando e quanto comprar e em como pagar a compra realizada. Esse tipo de comportamento ainda se desdobra em: experimentação; compra repetida; compromisso de longo prazo. Processo de decisão de compra Avaliação pós-compra: após a compra, os consumidores julgam formal ou informalmente o resultado obtido. Eles avaliam se estão ou não satisfeitos com a experiência de fazer a compra e se o uso do produto ou do serviço atendeu suas necessidades. A partir da avaliação, o consumidor decide se abandona o produto/serviço ou se repete a aquisição. Motivação na internet O mercado online busca incessantemente conhecer o que leva uma pessoa a adotar a internet para consumir. Alguns clientes adotam esse meio com muita frequência e outros são resistentes a ele ele. Segundo a autora Limeira (2010), as motivações ou as resistências em relação à internet são determinadas pelo uso e pelas características demográficas dos usuários. Vamos ver as 5 motivações: Motivação na internet Primeiro fator: escapismo social Consiste no desejo de escapar da realidade pela realização de atividades prazerosas e agradáveis. Essa motivação relaciona-se com uma das características da web, que é ser um meio de entretenimento que propicia sensações e emoções positivas. Segundo fator: informação e educação Necessidade de informar informar-se se e educar-se educar se de modo rápido, fácil e a um custo baixo. Motivação na internet Terceiro fator: controle e interação A internet permite que o usuário decida o que, quando, onde e com quem vai ver. Sem dizer que ele a customiza, ou seja, cria meios de acesso, escolhe provedor, tem preferência por determinados sites etc. e pode, por exemplo, pesquisar e ouvir músicas ao mesmo tempo, ou seja, é um controle total do usuário. Quarto fator: socialização A internet é a facilitadora das comunicações e das relações interpessoais. Ex.: redes sociais. Motivação na internet Quinto fator: aspecto econômico Necessidade de adquirir bens. Utilização da internet quando o consumidor precisa coletar informações e comparar preços antes de tomar sua decisão de compra. Princípio de logística e vantagens competitivas Dez princípios e vantagens competitivas no e-commerce: 1. Agilidade. 2. Maior produtividade nas operações. 3 Redução de custos 3. custos. 4. Foco business. 5. Competitividade. 6. Conversão de vendas. 7 Confiabilidade do processo 7. processo. 8. Melhores controles. 9. Qualidade dos processos. 10. Padronização de processos. Interatividade Quando a utilização da internet, quando pelo consumidor, visa a coletar informações e comparar preços antes de tomar sua decisão de compra, estamos utilizando qual fator de motivação? a) Escapismo social. b) Educação e informação. c) Controle e interação. d) Socialização. e) Aspecto econômico. ATÉ A PRÓXIMA!