IDENTIFICAÇÃO POST-MORTEM BASEADA NA ANÁLISE DA ARCADA DENTAL- RELATO DE CASO Pereira NO, Canettieri ACV Curso de Odontologia, Faculdade de Ciências da Saúde, UNIVAP Avenida Shishima Hifumi, 2911- Urbanova, 12244-000. São José dos Campos – SP, [email protected]; [email protected] Resumo - Em 2003, ocorreu uma explosão na Base do Veículo Lançador de Satélites em Alcântara, no estado do Maranhão, que provocou 21 vítimas fatais, todas carbonizadas. O presente trabalho visou relatar uma simulação do processo de identificação de uma das vítimas, por meio da comparação dos dados do prontuário odontológico desenvolvido pelos cirurgiões dentistas do DCTA e de informações presentes no laudo de identificação elaborado pelos legistas do Maranhão. Como também, demonstrar a importância do preenchimento detalhado do odontograma e do cuidado com o feitio e arquivamento das imagens radiográficas e de todos os documentos odontológicos, que poderiam levar ao reconhecimento de um indivíduo. No confronto entre os registros AM e PM foram encontradas 06 similaridades, 12 discrepâncias e nenhuma incompatibilidade, permitindo associar positivamente a identidade da vítima ao corpo examinado. Esse processo teria sido facilitado se dados relacionados ao tipo de material restaurador e às faces envolvidas na restauração tivessem sido registrados com detalhes. Palavras-chave: Identificação Humana; Prontuários; Odontologia Legal; Antropologia forense. Área do Conhecimento: Odontologia. Introdução A odontologia legal é uma especialidade odontológica que possui área de atuação ampla, que visa a avaliação de mordeduras e de danos em tecidos moles e ossos da face, a realização de perícias em indivíduos vivos, mortos, em ossadas e em fragmentos, e a atuação junto ao direito penal (CFO, 2005; SILVEIRA, 2008). O artigo 90, inciso X, e o artigo 17 do Código de Ética Odontológica (2013) afirmam que é dever fundamental do profissional elaborar e manter atualizados os prontuários de pacientes, conservando-os em arquivo próprio (JUNQUEIRA, RODE, 2007). Um prontuário corretamente elaborado e conservado por anos pode assumir valor decisivo em circunstâncias especiais (ALMEIDA et al., 2004), como na utilização para identificação de cadáveres por meio do estudo das arcadas dentárias (VANRELL, 2002; SILVA, 1997). O processo de identificação ondontolegal é dividido em três fases. Na primeira fase o odontolegista analisa todas as particularidades das estruturas do complexo bucomaxilofacial da vitima. Analisam-se, nessa etapa, as restaurações e os materiais utilizados, as próteses, a presença de cáries, as ausência dentárias, os dentes supranumerários e até mesmo placas e parafusos utilizados em cirurgias. Na segunda fase são analisadas as informações contidas no prontuário odontológico, como por exemplo, odontograma, modelos em gesso radiografias e documentação ortodôntica. Na terceira fase realiza-se a comparação das informações das duas primeiras etapas, mostrando os pontos de coincidência e diferenças, o que pode determinar a identificação da vitima. (SILVA et al., 2008, 2009 e 2011; GONÇALVES, et al. 2014). Neste trabalho foi realizada uma simulação do processo de identificação de uma vítima carbonizada, por meio da utilização do prontuário real da vítima e do laudo pericial do corpo carbonizado. Metodologia Em 22 de agosto de 2003, às 13 horas, ocorreu na base do Veículo Lançador de Satélites, VLS, em Alcântara, MA, uma explosão seguida de incêndio. A missão, nomeada Operação São Luís, era o principal projeto do programa espacial brasileiro na época e tinha como objetivo colocar um microssatélite e um nanossatélite em órbita. O incêndio, que ocorreu três dias antes da data prevista XX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XVI Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e VI Encontro de Iniciação à Docência – Universidade do Vale do Paraíba. 1 para o lançamento, ocasionou a destruição do foguete e da base lançadora, provocando a morte de 21 engenheiros e técnicos do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Uma das vítimas foi encontrada na área externa da torre, apresentando, segundo exame cadavérico do Instituto de Medicina Legal (IML) de São Luís do Maranhão, carbonização total do corpo e fraturas múltiplas (no crânio, no antebraço direito e esquerdo, nos terços inferiores das pernas, destruição parcial dos pés, destruição parcial da mão esquerda e perda da mão direita) e a arcada dental estava parcialmente preservada. Os peritos do IML de São Luís do Maranhão realizaram a perícia no corpo e junto com informações específicas obtidas por meio de contato telefônico com os familiares, chegaram a conclusão que se tratava de J. E. P., brasileiro, do gênero masculino. Foi obtida a cópia do prontuário desse paciente que realizava tratamento odontológico no serviço do DCTA. Um primeiro odontograma (ante- mortem, AM) foi elaborado a partir das informações descritas no prontuário de cinco de maio de 1993 à 15 de março de 2003, com odontograma preenchido e datado de 21 de maio de 1998 (Figura 1). A análise do prontuário iniciou-se pelas marcações mais recentes, pois qualquer tratamento realizado anteriormente e substituído por outro posterior foi desconsiderado, para evitar equívocos (BIANCALANA et al., 2015) Foram avaliadas, também, três radiografias periapicais da região dos dentes 46- 44, que faziam parte do prontuário da vítima (Figura 2). Figura 1- Odontograma presente no prontuário de J.E.P., gentilmente fornecido pelo DCTA. Figura 2 – Radiografias periapicais presentes no prontuário de J.E.P., gentilmente fornecido pelo DCTA. A família da vítima forneceu o laudo pericial (exame cadavérico) do IML- São Luís (MA), executado por médicos legistas (Dr. João de Deus Oliveira e Silva; Dras Helena Mendes Monteiro, Maria José Barros de Oliveira) e odontologista (Dra Eva Carreiro Barros Tajra) . A partir da descrição do exame cadavérico foi elaborado um segundo odontograma (post- mortem, PM). O trabalho foi aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob protocolo de nº 1.335.494. XX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XVI Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e VI Encontro de Iniciação à Docência – Universidade do Vale do Paraíba. 2 Foram padronizadas, na elaboração dos dois odontogramas, as seguintes marcações dentais: cor azul- coroa total (coroa metálica fundida); cor verde- restauração de amálgama (verde claro: faces da restauração citadas; verde escuro: face não descrita); cor amarela- endodontia realizada; cor vermelha- restauração apresentada apenas no odontograma da ficha odontológica do DCTA (material não especificado); cor branca- dente hígido; cor cinza- dentes não citados no laudo pericial; cor roxa: dentes com efeito da carbonização (laudo pericial). Foram comparados os dois odontogramas elaborados, um baseado no prontuário odontológico fornecido pelo DCTA e o outro baseado no laudo cadavérico; com intuito de localizar pontos de concordância/ discordância, considerando o mesmo ponto de referência (face, dente), que poderiam levar ou não à identificação da vítima, por meio de uma análise qualitativa e quantitativa das particularidades odontológicas evidenciadas (SILVA et al., 2008; RIBAS E SILVA et al., 2015) Resultados Foi elaborado um odontograma baseado nas informações contidas na ficha do DCTA, como demonstrado na figura 3. O segundo odontograma feito foi baseado no laudo pericial (Figura 4). Figura 3- Odontograma (AM) desenvolvido baseado na ficha odontológica do DCTA. Figura 4- Odontograma (PM) desenvolvido baseado no laudo pericial (exame cadavérico). XX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XVI Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e VI Encontro de Iniciação à Docência – Universidade do Vale do Paraíba. 3 Diante do confronto dos odontogramas AM e PM foram identificados um total de 06 pontos coincidentes. O primeiro foi que nenhum dos dois odontogramas apresenta ausência dentária. Houve mais coincidências relacionadas as restaurações dos dentes 16, 14, 35 e 38; e mais a presença da coroa total do 46. O dente com análise de maior facilidade foi o 16, pois na ficha odontológica o dentista teve o cuidado de escrever “OM” (ocluso-distal). No laudo, para esse dente, refere-se restauração de amálgama na face oclusal e mesial. O dente 46 no laudo apresenta restauração metálica fundida nas faces mesio-ocluso-disto-lingual (MODL), e no odontograma foi descrito com tratamento endodôntico e coroa, mas o material não foi especificado. Na comparação dos registros AM e PM, foram detectadas 12 discrepâncias explicáveis. Os procedimentos realizados nos dentes 18, 17, 15, 24, 27, 28 e 48 foram descritos no laudo cadavérico com restauração de amálgama na face oclusal e o odontograma enviado pelo DCTA mostrava a face oclusal dos mesmos marcados com restaurações, porém não especificavam o material utilizado. O dente 27 possuía amálgama na face oclusal e distal segundo o laudo, mas na ficha do paciente não foi especificado também o número de faces restauradas. No laudo pericial, o dente 36 apresentou restauração de amálgama MOD, mas na ficha AM o mesmo foi descrito como restauração de amálgama em três faces, mas só se descreveu a OD. No prontuário, para os dentes 25, 26, 37 e 47, havia a descrição de restaurações de amálgama com faces não especificadas e marcadas no odontograma apenas na face oclusal, mas no laudo pericial todos apresentavam restaurações de amálgama em mais de uma face, além da oclusal. Essas discrepâncias são explicáveis pela falta de cuidado ou pelo esquecimento ao se registrar o tipo de material utilizado e/ou a face do dente restaurada na ficha do paciente. Os dentes 13, 12, 11, 21, 22, 23, 41 e 32 foram descritos no documento da perícia como desgastados ou enegrecidos pela carbonização, e no odontograma do DCTA, também não foi descrito nenhum procedimento, pois eram dentes hígidos. Os dentes 44 e 45 possuíam coroa de material não descrito pelo documento fornecido pelo DCTA e também não foram descritos no laudo cadavérico. Mesmo com a falta de detalhes por parte da documentação odontológica, no confronto não existiu pontos divergentes, existindo, portanto, a identificação positiva da vitima: J. E. P. Discussão A temperatura do incêndio na base do VLS, em Alcântara no Maranhão, gerou a carbonização dos corpos. A análise dos prontuários odontológicos e o estudo das arcadas dentais das vítimas poderiam levar, então, à identificação dos mortos. Como 21 vítimas estavam desaparecidas logo após o ocorrido e por ser um acidente de trabalho, sabiam-se quem eram os desaparecidos e, assim as documentações odontológicas dos mesmos foram requisitadas. J. E. P. foi o segundo corpo identificado e um dos primeiros a ser encontrado, pois foi localizado fora da base de lançamento quando ocorreu a explosão. No presente relato de caso, a vítima apresentava carbonização total do corpo, sabia-se que era um homem e junto ao corpo da vitima estava um relógio parcialmente destruído na região do punho esquerdo e uma aliança metálica datada e com a inscrição de um nome (esposa) no quarto quirodáctilo esquerdo, mas como os achados não eram suficientes para a identificação, houve a necessidade da análise odontolegal. A análise de dados odontológicos para identificação humana é um método seguro e confiável. Os dentes, além de serem constituídos pelos tecidos mais resistentes do corpo, possuem localização anatômica privilegiada, protegida por lábios, bochecha e língua, sendo as últimas estruturas a receberem danos externos, como a carbonização (ALBUQUERQUE NETO et al., 2015; BELOTTI et al., 2015). Esses fatores permitem a manutenção das características dentais, além dos dentes serem fonte de material (polpa dental) para o exame de DNA (RIBAS e SILVA et al.; 2015). No presente caso, observou-se por meio do confronto odontolegal um total de 06 pontos relevantes de coincidência. Devido ao fato de aspectos qualitativos (potencial de individualização do ponto coincidente observado) serem utilizados para a identificação, não existe um determinado número mínimo de pontos coincidentes para que um indivíduo seja identificado positivamente pela técnica odontolegal (SILVA et al., 2008; BELOTTI et al., 2015; RIBAS e SILVA et al., 2015). Silva et al. (2015) encontraram, em um confronto odontolegal de cadáver putrefeito, oito similaridades, quatro discrepâncias explicáveis e nenhuma incompatibilidade (discrepância inexplicável), o que permitiu associar positivamente a identidade da pessoa desaparecida ao corpo examinado. Belotti et al. XX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XVI Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e VI Encontro de Iniciação à Docência – Universidade do Vale do Paraíba. 4 (2015) descreveram um caso de corpo carbonizado em que apenas os dentes 18 e 28 havia resistido ao efeito do calor (incêndio em carro) e para comparação existia apenas um modelo de gesso da arcada superior. Desta forma foi realizada a análise comparativa entre a distância dos dois dentes no arco e a anatomia das cúspides dentais, o que, após resultados coerentes, permitiu a identificação positiva do cadáver. Procedendo-se ao confronto entre os registros AM e PM foram encontradas 06 similaridades, 12 discrepâncias e nenhuma incompatibilidade, permitindo associar positivamente a identidade da vítima ao corpo examinado. Os pontos de discrepância por falta de detalhes eram explicáveis. E os pontos coincidentes foram suficientes para estabelecer a identidade positiva da vitima, tornando-se desnecessária a realização de outros exames, como o de DNA. O processo de identificação pelo DNA é o mais confiável, porém de alto custo e muito demorado (VANRELL, 2002). Uma questão interessante foi a não citação dos dentes 44 e 45 no laudo pericial e os mesmos, assim como os demais, não havia sofrido destruição pela carbonização. Na evolução do tratamento do prontuário odontológico, estava descrito que o dente 45 apresentava endodontia e coroa provisória e o dente 44, pelo menos, coroa provisória. Mas, foi sabido que a família da vitima recebeu ligações do IML para perguntar sobre a presença de coroas nos dentes 44 e 45. Não foi realizado também radiografias periapicais dos dentes 45 e 46 no cadáver, que possuíam endodontia, (pelo menos não existe essa descrição no laudo cadavérico). As radiografias, segundo a literatura, são também meios importantes para comparação AM e PM, e auxiliam na identificação humana (GRUBER, KAMEYAMA, 2001; SILVA et al., 2008, 2009.) A quantidade e a qualidade dos registros odontológicos AM são fundamentais para a adequada comparação com os dados PM. A dificuldade em se obter registros adequados pode ser considerada a principal desvantagem do método odontológico, frente a outras tantas qualidades como o baixo custo, rapidez e a individualidade (BIANCALANA et al., 2015). Outra dificuldade, encontrada por nós e descrita por Mânica (2016) foi a interpretação dos odontogramas. Os símbolos e codificações podem variar muito, surgindo, então, uma tarefa difícil e demorada. O CEO (2013) em seu artigo 17 afirma que “é obrigatória a elaboração e a manutenção de forma legível (grifo nosso) e atualizada de prontuário e a sua conservação em arquivo próprio”. Na ficha odontológica do nosso caso específico existiam muitas abreviações, letras ilegíveis e ausência de detalhes, tais como, falta de descrição da face do dente a ser restaurado, falta de descrição dos materiais utilizados nas coroas, e a descrição da restauração com mais de uma face, porém no odontograma existia apenas a marcação da face oclusal dos dentes. Portanto, é de extrema importância que a documentação odontológica produzida seja detalhada e mantida com prudência. O correto preenchimento do odontograma nas fichas odontológicas e o adequado processamento e arquivamento das radiografias odontológicas é fundamental para que estes possam ser utilizados no processo de identificação humana, além de ser um dever do cirurgião- dentista manter o prontuário de seus pacientes completos e atualizados (RABELLO et al., 2001; SILVA et al., 2008, 2009 e 2011). Considerações finais Em casos de carbonização, o meio de identificação pela arcada dental é o método primário, pelo baixo custo, agilidade e por ser confiável. Mesmo com a presença de algumas imperfeições na documentação odontológica AM, esta viabilizou a identificação da vitima J. E. P. Diante do exposto, destaca-se a importância do preenchimento detalhado do prontuário odontológico do paciente, pois além de cumprir com as obrigações éticas, o cirurgião-dentista ainda poderá auxiliar com o processo de identificação humana, apresentado, portanto, o prontuário odontológico uma função social. 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Desastres em massa: a utilização do protocolo DVI da Interpol pela odontologia legal. RBOL. v.2, n.2, p. 48-62,2015. - Código de Ética Odontológico (CEO – Resolução CFO 118/2012). Disponível em http://www.cfo.org.br. Acesso em 10 fev. 2015. - CFO (Conselho Federal de Odontologia). Consolidação das normas para procedimentos nos Conselhos de Odontologia. Resolução CFO 63 de 2005. -GONÇALVES, A. S. et. al. Identificação humana utilizando radiografia PA de seios maxilares: relato de caso. RBOL. v. 1, n. 1, 2014. - GRUBER, J.; KAMEYAMA, M.M. O papel da radiologia na Odontologia Legal. Pesqui. Odontol. Bras. v.15, n.3, p. 263-268. 2001. - JUNQUEIRA, C.R; RODE, S.M. Ética na Odontologia. Rio de Janeiro: Ed. Vozes. 2007. - MÂNICA S. Outros desafios além da identificação de vitimas para o dentista forense que atua em desastres em massa – considerações em literatura. RBOL. v.3, n.1, p. 60-69, 2016. - RABELLO, P.M; FÉLIX, S.S.S, GOMES, R.M.P. Importância do prontuário odontológico. 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