23-02-2015 - Sindicato Rural de Sorriso

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INFORMATIVO DO AGRONEGOCIO
SINDICATO RURAL DE SORRISO
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Palestrantes destacam a importância
sustentabilidade na pecuária brasileira
da
Mais de cem pessoas acompanharam as palestras
sobre o mercado da carne realizada na Federação da
Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) nesta
sexta-feira (20.02). O engenheiro agrônomo, PhD pela
Universidade Federal de Viçosa-MG e Universidade
de New Hampshire (EUA), Daniel Abreu, apresentou a
importância do desenvolvimento da agropecuária com
sustentabilidade. O canadense Ryan Murphy, PhD em
Ciência Animal especializado em Ciência da Carne
pela Colorado State University nos Estados Unidos,
apresentou sua tese de doutorado que estudou a
disposição dos clientes internacionais a pagar por
atributos qualitativos de carne. Segundo Abreu, a
sustentabilidade é um tema que tem gerado uma
infinidade de discussões sociais, políticas, técnicas,
econômicas e ambientais no Brasil, entretanto ainda é
difícil quantifica-la em um agro ecossistema. "Isso tem
trazido um grande desafio para o meio acadêmico.
Hoje é necessário que a sustentabilidade não seja
vista apenas como uma variável teórica. Temos que
conseguir quantificar a real sustentabilidade que existe
no sistema produtivo brasileiro", diz o especialista.
Para quantificar a sustentabilidade do sistema
produtivo é necessário, segundo Abreu, que sejam
usadas métricas reconhecidas internacionalmente,
extraindo valores. "Precisamos saber quanto cada
pessoa consome de água quando se alimenta com um
quilo de carne, detalhando esta quantidade em cada
alimento consumido", explica Abreu. De acordo com
ele, a tendência é que o consumidor exija que os
produtos tenham sido produzidos de maneira
sustentável, tanto na questão econômica, ambiental e
social. "O consumidor americano, por exemplo, já
leva em conta a proteção ao meio ambiente que foi
desenvolvida pelas empresas responsáveis pelo
produto que estão adquirindo", conta Abreu. Mercado
– O especialista em Ciência da Carne, Ryan Murphy,
explicou que mostrar as ações de preservação e
produção com sustentabilidade trará grande benefício
e fará diferença num futuro com a intensificação do
comércio entre o Brasil e países como China, Hong
Kong, Japão, México e Rússia. Murphy destacou que
estes países estão dispostos a pagar a mais por
qualidade. Dentre os fatores exigidos por esses
mercados estão a sustentabilidade, a segurança
alimentar e a entrega dos produtos dentro do prazo.
"São mercados que buscam muito mais que preço
baixo, que levam em consideração a reputação da
ANO 2015.
N.º 032
23/02/2015
Segunda-Feira
empresa de quem estão comprando", explica o
estudioso. Segundo Murphy, o relacionamento é um
outro ponto importante nas relações comercias com a
China. "O chinês entende que o compartilhamento das
informações
é
normal
e
importante
num
relacionamento
comercial,
por
isso,
levar
conhecimento e novas tecnologias à China, é parte
fundamental para a construção de uma parceria
comercial", afirmou. Ascom Famato
Dia de Campo mostra técnicas de formação de
pastagem para boi safrinha
As técnicas para o estabelecimento da planta
forrageira em sistema de integração lavoura-pecuária
para utilização do boi safrinha serão discutidas
durante o 5º Dia de Campo sobre Sistemas Integrados
de Produção Agropecuária, que a Embrapa e o
Sistema Famato/Senar promovem no próximo dia 27,
em Sinop (MT). Em uma das cinco estações de
campo, o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo
Alexandre Ferreira e o consultor Marcelo Volf irão
mostrar diferentes opções de formação da pastagem
pós-lavoura. Entre as novidades está a adoção da
sobressemeadura de braquiária após a formação dos
grãos de soja. O sistema vem sendo utilizado com
sucesso em regiões como o Vale do Araguaia e do
Xingu. De acordo com Marcelo Volf, quando a lavoura
está em R 5.5, fase em que os grão já estão formados
e a planta começa a amarelar, as sementes da
forrageira são lançadas na área utilizando-se um
avião. "Com a sobressemeadura ganhamos de 25 a
30 dias em relação ao plantio direto após a colheita da
soja. Quando o produtor está colhendo a soja, a planta
da braquiária já está começando a perfilhar", explica
Volf. O consultor explica que em regiões com menor
intensidade de chuva, como o Vale do Araguaia, a
sobressemeadura deve ser feita até o dia 25 de
fevereiro para que a pastagem seja bem formada.
Entretanto, devido ao custo operacional, a técnica não
é recomendada quando a forrageira é usada apenas
como cobertura de solo e formação de palhada. "A
rentabilidade do boi safrinha compensa os gastos,
uma vez que a receita da pecuária é muito maior do
que a do milho safrinha", exemplifica o consultor. Já
para regiões onde o período chuvoso é mais longo e o
milho é a tradicional cultura de segunda safra, o
consórcio de milho com braquiária é outra alternativa
para formação de pastagem. De acordo com o
pesquisador da Embrapa Alexandre Ferreira, esse
consórcio pode ter como finalidade a cobertura do solo
e a formação de palhada para lavoura do ano
seguinte, ou a formação de pastagem para sistema
agropastoril. Nesse caso, a semente de forrageira
pode ser semeada simultaneamente ao milho em
plantio direto ou a lanço após a germinação do milho.
"Não há uma receita pronta para o consórcio. Existem
-1-
muitos detalhes que devem ser ajustados na
propriedade, como espaçamento, quantidade de
semente, tipo de forrageira, forma de plantio, etc. São
detalhes que farão diferença no sucesso da
implantação", explica Alexandre Ferreira. No Dia de
Campo, além de informações sobre as técnicas, serão
apresentados alguns resultados de pesquisas
desenvolvidas em Mato Grosso com o consórcio de
milho com braquiária. "Temos resultados obtidos aqui
em Mato Grosso que mostram que você não tem
perda de produtividade no milho dependendo da
densidade de forrageira utilizada no sistema", informa
o pesquisador. Integração lavoura-pecuária - Nos
últimos anos a demanda por sistemas agropastoris
tem crescido em Mato Grosso, sobretudo como
estratégia de recuperação de pastagens degradadas.
De acordo com pesquisa desenvolvida em 2013 pela
doutoranda da Universidade de Hohenheim Juliana
Gil, em parceria com a Embrapa Agrossilvipastoril e
com o Instituto Mato-grossense de Economia
Agropecuária (Imea), o estado possui cerca de 450 mil
hectares de integração lavoura-pecuária. O valor
representa 89% de toda a área com algum tipo de
sistema integrado de produção. Inscrições - O 5º Dia
de Campo sobre Sistemas Integrados de Produção
Agropecuária terá um circuito de cinco estações, que
também abordarão o pastejo do boi safrinha; a
nutrição de ruminantes e as emissões de metano; o
feijão-caupi e o sorgo como opções nos sistemas
produtivos; e as linhas de financiamento do Programa
ABC (Agricultura de Baixo Carbono). As inscrições
são gratuitas e podem ser feitas antecipadamente até
o
dia
26
pelo
site:
www.embrapa.br/agrossilvipastoril/dia-de-campo.
Também será possível se inscrever na hora do
evento.
Serviço:
5º Dia de Campo sobre Sistemas Integrados de
Produção Agropecuária
27 de fevereiro de 2015 - das 7h30 às 12h15
Embrapa Agrossilvipastoril - Rod. MT-222, Km 2,5 Sinop (MT)
Faça aqui sua inscrição antecipada. Ascom Embrapa
da integração lavoura-pecuária, as condições das
estradas e do tempo neste período. O cronograma de
visitas é o seguinte: dia 23 em Brasnorte, dia 24 em
Juína, dia 25 em Juara e dia 26 em Campo Novo do
Parecis. Ascom Aprosoja
CBOT/BUSHEL/SOJA
CONTRATO
Março/15
Maio/15
Julho/15
Agosto/15
Setembro/15
Novembro/15
ATUAL
999 ¼
1001 ½
1006 00
1005 ¼
991 00
979 ¾
DIF.
UNCH
-0¾
-0¾
-0½
-0¼
-0¼
DÓLAR COMERCIAL VENDA
ÚLTIMO
2,8792
VARIAÇÃO (%)
0,0140%
COTAÇÃO DE GRÃOS EM SORRISO
SOJA
Máximo
Mínimo
R$ 50,50
R$ 48,00
DISP. TRANSG
R$ 50,00
R$ 48,00
BALCÃO
MILHO
Máximo
Mínimo
R$
14,50
R$
14,00
DISPONÍVEL
R$ 13,00
R$ 12,00
BALCÃO
ARROZ – BALCÃO SACA 60 Kg
R$ 58,00
SUINO – CONFINADO / Kg
R$ 3,50
ALGODÃO
R$ 52,00
EM PLUMA @
R$ 450,00
CAROÇO TON.
Agrossilvipastoril
Aprosoja realiza visitas técnicas em propriedades
de Mato Grosso
Técnicos e consultores da Associação dos Produtores
de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja)
percorrerão, entre 23 e 26 de fevereiro, as
propriedades rurais das regiões Norte e Oeste. O
objetivo é verificar o andamento das safras de soja e
milho no estado. “Vamos conversar com os produtores
rurais e entender quais são os desafios que estão
enfrentando nesta safra”, diz Nery Ribas, diretor
técnico da associação. De acordo com levantamento
do
Instituto
Mato-grossense
de
Economia
Agropecuária (Imea), 25% da área de soja já foi
colhida em Mato Grosso, e 23% da área destinada ao
milho já foi semeada. O fitopatologista José Tadashi e
o pesquisador da Embrapa Soja, César de Castro,
também estarão nesta expedição, além do supervisor
de projetos da região, José Luis Sostizzo. Eles vão
levantar a incidência de pragas e doenças, a utilização
-2-
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