Campus: Engenheiro Coelho Curso: Tradutor e Interprete PLANO DE ENSINO DISCIPLINA Língua Portuguesa: Gramática, Norma e Uso CÓD. DISCIPLINA PROFESSORES G2060 Milton L. Torres ANO/SEMESTRE TURMA/ETAPA CRÉDITOS CARGA HORÁRIA PRESENCIAL (H) CARGA HORÁRIA ESPAÇOS DIVERSIFICADOS (H) CARGA HORÁRIA À DISTÂNCIA (H) CARGA HORÁRIA TOTAL (H) 2010/ 1 1º Ano 04 60 12 - 72 EMENTA Em articulação com o componente Estudos Linguísticos: Teoria e Prática de Análise da Linguagem, serão estudados os tipos de Gramática à luz de uma concepção crítica, comparando-se a Gramática Normativa com as demais, a fim prover ao aluno a construção de uma identidade linguística reflexiva. OBJETIVOS Identificar os diferentes tipos de gramática. Identificar os diferentes aspectos do preconceito lingüístico e explicar sua origem e causas. Conceituar gramática, norma e padrão. Compreender o contexto histórico do ensino da língua portuguesa no Brasil. Identificar as dicotomias que têm prejudicado o ensino da língua portuguesa no Brasil. Desenvolver estratégias para minimizar ou eliminar a presença do preconceito linguístico na prática linguística da sala de aula. Adquirir habilidades que contribuam para a construção de uma identidade linguística reflexiva. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES DO PERFIL DO EGRESSO CONTEMPLADAS 1. Domínio da língua portuguesa nas suas manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos; 2. Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, espiritual, histórico, cultural, político, ideológico e de comunicação; 3. Utilização dos recursos tecnológicos; 4. Capacidade de tomar decisões, trabalhar em equipe. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-METODOLÓGICA (PRESENCIAL OU A DISTÂNCIA*) METODOLOGIAS DE CONTEÚDO ENSINO-APRENDIZAGEM CARGA HORÁRIA PREVISTA O tratamento escolar da gramática PREVISTAS Aula expositiva dialogada 4 Visão histórica da gramática Aula expositiva dialogada 4 da Aula expositiva dialogada 5 prescrição Aula expositiva dialogada 4 A dicotomia uso x norma Aula expositiva dialogada 4 Outras dicotomias Aula expositiva dialogada 4 As relações entre ciência linguística, uso linguístico e as noções de certo e errado Aula expositiva dialogada 4 A fixação da norma-padrão: a fonte e os limites Aula expositiva dialogada 4 Norma, uso e gramática escolar Aula expositiva dialogada 4 Língua falada, língua escrita e ensino Aula expositiva dialogada 4 A gramática escolar baseada no uso linguístico Aula expositiva dialogada 4 Educação linguística Aula expositiva dialogada 4 Seminários Apresentação em grupos 7 A gramática linguística como objeto Norma, bom linguística uso e Avaliação Exames escritos TOTAL 4 60 ATIVIDADES EM ESPAÇOS DIVERSIFICADOS ATIVIDADE CARGA HORÁRIA Adaptação e encenação da obra A língua de Eulália, de Marcos Bagno 12 horas TOTAL 12 horas AVALIAÇÃO - INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS A avaliação será realizada por meio de avaliações escritas, apresentação de seminários e participação de acordo com o seguinte critério: Participação e assiduidade 20%; Atividades em espaços diversificados 10%; Avaliações escritas 50%; Seminários 20%. Seminários 1ª. Unidade (Preconceito linguístico) Mito n° 1 - “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente” Mito n° 2 - “Brasileiro não sabe português” / “Só em Portugal se fala bem português” Mito n° 3 - “Português é muito difícil” Mito n° 4 - “As pessoas sem instrução falam tudo errado” Mito n° 5 - “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão” Mito n° 6 - “O certo é falar assim porque se escreve assim” Mito n° 7 - “É preciso saber gramática para falar e escrever bem” Mito n° 8 - “O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social” 2ª. Unidade (Sofrendo a gramática) Grupo 1 Nossa sabedoria gramatical oculta. - (que significa "saber português"?) Grupo 2 Ver ou não ver. - (verdades e ficções sobre a língua). Grupo 3 As duas línguas do Brasil. - (qual é mesmo a língua que falamos?). Grupo 4 O adjetivo e o ornitorrinco. - (dilemas da classificação das palavras). Grupo 5 Sofrendo a gramática. - (a matéria que ninguém aprende). Grupo 6 As gravatas de Mário Quintana. - (não basta saber uma língua para entendê-la). Grupo 7 Pesquisa em gramática - (e será possível?). Grupo 8 O rock português. - (a melhor língua para fazer ciência). DISCIPLINAS COM AS QUAIS ESSA DISCIPLINA SE RELACIONA OU SE INTEGRA Teoria e Prática de Análise da Linguagem; Recursos Metodológicos para Inclusão; Formação Docente: Aspectos Teóricos e Práticos do Ensino; Formação Docente: Referenciais Pedagógicos e Filosóficos; Língua Portuguesa e Ensino: Metodologias FORMA DE INTEGRAÇÃO COM A FILOSOFIA INSTITUCIONAL Faz parte do plano divino que os seres humanos saibam falar, ouvir ler, interpretar e escrever bem. Deus, em diferentes épocas, a diferentes pessoas, ordenou que prestassem atenção a Suas palavras, que dessem ouvidos (não só escutar, mas praticar o que haviam ouvido) e, por meio de um comportamento prático, que demonstrassem compreensão, que guardassem, registrando e escrevendo, suas orientações para documentação, memória e ensino. BIBLIOGRAFIA Básica BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999. NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? norma e uso na língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2004. PERINI, Mário. Sofrendo a gramática: ensaios sobre a linguagem. São Paulo: Ática, 1997. Complementar BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: uma novela sociolinguística. 11. ed. São Paulo: Contexto, 2001. FIORIN, José Luiz. Linguagem e ideologia. 4. ed. São Paulo: Ática, 2005. HAUY, Amini B. Da necessidade de uma gramática-padrão da língua portuguesa. São Paulo, Ática, 1983. PERINI, Mário. Para uma gramática do português. Série Princípios. 10. ed. São Paulo: Ática, 2000. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, Mercado de Letras, 1997.