1 DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE HORTALIÇAS EM AMBIENTES PROTEGIDOS Rumy Goto1; Rerison Catarino da Hora2; Renato Braga3 Carlos Gilberto Raetano4 1 Profa. Livre Docente/Adjunta da UNESP/FCA e Bolsista Cnpq; 2 Prof. Dr da UEM/Campus de Umuarama, Pesquisador da Sakata Seed Sudamerica, 4 Prof. Dr. UNESP/FCA Bolsista CNPq. UNESP/Faculdade de Ciências Agronômicas-Campus de Botucatu/ Depto. Prod. Vegetal. Cx.Postal 237, CEP 18603-970, Botucatu, SP – tel. (14) 3811-7172/7203 e-mail: [email protected] 3 Um pouco de história do cultivo protegido no Brasil... A utilização de ambientes protegidos para o cultivo de hortaliças no Brasil teve início na década de 80. Neste início o ambiente protegido foi utilizado para superar as dificuldades da produção de hortaliças advindas das adversidades climáticas como o excesso de chuva no verão e as baixas temperaturas no inverno. Isto possibilitou a produção de hortaliças como o pimentão, tomate, pepino e abobrinha nas entressafras dos cultivos a campo aberto. Em 1984, o Projeto São Tomé foi elaborado pela Petroquímica Triunfo S.A e Emater/RS, para a difusão de tecnologia da utilização de agrofilmes. Este projeto marcou o início, mas justamente por não ter o apoio técnico preparado para dar acompanhamento aos produtores, o projeto não foi avante. Observou-se também na época que os produtores após três anos de cultivo de hortaliças neste sistema de produção, não mais conseguiam obter a produtividade e a qualidade antes obtida, pela falta de conhecimento por parte dos profissionais da assistência técnica, para indicar o melhor manejo tanto do ambiente como do solo. O primeiro livro que cita o tema cultivo ambiente protegido, lançado em 1987 e referência da época na área, foi escrito pelo Edílio Sganzerla, Nova Agricultura. Na época ele fez algumas críticas/observações dizendo que ainda não havia disciplinas nas faculdades de agronomia e escolas técnicas agrícolas e não observava a tendência de ser incluída em curto prazo. Também criticava a falta de estudos com o tema nos institutos de pesquisa e que isso só aconteceria depois que os agricultores já tivessem adotado a tecnologia maciçamente. Isto realmente aconteceu. 2 Além desse Projeto São Tomé, várias outras experiências foram feitas nestes quase 30 anos, desde as primeiras experiências feita pelo Martins (1983) em Manaus, AM, e assim as pesquisas começaram a surgir. As primeiras pesquisas, dentro das universidades, em termos de fitotecnia/ambiente protegido, cobertas por filmes de polietileno foram lideradas pelos professores Drs. Paulo Donato Castellane e Jairo Augusto Campos Araújo da UNESP/FCAV e depois seguido pelas UNESP/FCA e UNESP/ FEIS e na área de ambiência pela UFSM, UFPel, UPF,Embrapa Clima Temperado, IAPAR, Embrapa Hortaliças (Della Vecchia & Koch, 1999). Observou-se grande mudança na década de 80, porém a crise econômica que reinava naquele período impediu o crescimento maior do setor. Depois de superado a crise, de 1990 até o começo do Plano Real, em 1994, houve uma expansão muito grande na área de cultivo protegido. O cultivo em ambiente protegido virou mania e muitos aderiram a este sistema de produção, mesmo sem possuir conhecimento para tal. O ganho extraordinário pela produção na entressafra e o aumento de produtividade foram chamariz para esse aumento. A Associação dos Engenheiros Agrônomos do estado de São Paulo-AEASP, investiu nos treinamentos dentro do estado, tanto dos técnicos como de produtores, de 1994 a 1996, pois a falta de conhecimento de como produzir neste sistema era muito grande. Em 1996, Martins (1996) citou cinco desafios: 1º) capacidade de produzir “mais e melhor com menos” (altos rendimentos, associados com alimentos sadios produzidos no momento oportuno; 2º) capacidade de gerar valor agregado ao produto obtido - qualidade e competitividade; 3º) capacidade de gerar empregos diretos e indiretos em atividades integradas à cadeia produtiva agroalimentar; 4º) capacidade de fixar o homem no campo com objetivo de minimizar o processo crescente de urbanização do País dos últimos anos e atender as enormes demandas do consumo urbano; 5º) capacidade de produzir sem comprometer o meio ambiente garantindo a estabilidade futura da produção agrícola e da natureza. Aos poucos os produtores foram entendendo melhor o cultivo em ambiente protegido, e com o Plano Real instalado, (divisor de águas e nesse período), aqueles produtores oportunistas foram deixando a atividade permanecendo realmente aqueles profissionais da produção. 3 Em 1999, Della Vecchia & Koch constaram que não houve aumento na área de cultivo protegido, levantou-se somente uma área de 1.390ha (dados de 1998) em conseqüência de vários fatores aliado à crise econômica de 80/90, época da hiperinflação. Observaram também, ao analisarem o período de 1987 a 1998, o aumento de trabalhos apresentados em Congressos da SOB. Fazendo-se uma análise de 1987 a 1990: 16 trabalhos, de 1991 a 1994: 30 trabalhos e de 1995-1998: 72 trabalhos. De 1999 a 2006 o que se tem observado é uma média de 70 a 90 trabalhos, sendo que no ano de 2000 o número de 123 trabalhos extrapolou a média dos outros anos. Demonstrando que a pesquisa melhorou muito em números, mas não quer dizer que melhorou a divulgação dos resultados Por outro lado, neste mesmo período, os consumidores foram ficando mais exigentes, pois com o Plano Real, os mesmos começaram a pagar pela qualidade. Muitos produtores não conseguiram perceber essas transformações do mercado, ofertando ainda quantidade, sem qualidade e assim muitos quebraram. Outro aspecto foi o surgimento dos supermercados que antes não valorizavam tanto as hortaliças e as frutas e fizeram dessas o chamariz, invertendo totalmente o esquema que até então era adotado por este setor. Neste mesmo período, as feiras livres começaram sentir também essa transformação com queda nas vendas, pois os consumidores se dirigiam mais aos supermercados. Pela comodidade/praticidade de encontrar todos os itens de compra em um único lugar. Também pela queda da inflação o costume dos consumidores mudou, ou seja, a passagem pelo supermercado ficou mais constante, ao invés de quinzenalmente ou mensalmente como faziam na época da inflação. O mercado vive em constante mudança e muitos produtores de hortaliças com uma visão maior têm buscado um mercado diferenciado, cultivando hortaliças tipo mini, coloridas, embalagens mais atrativas, embalagens menores que são mais adequadas para o tamanho real da família brasileira que diminuiu e conta hoje somente com uma, duas ou no máximo quatro pessoas. Este é o rumo que tomará a nossa produção de hortaliças. Agregar valor ao produto é a grande saída para o mercado futuro ou mercado de hoje e o cultivo em ambiente protegido é o mais adaptável a estas novas condições/exigências. Outra questão á valorização da saúde, o interesse dos alimentos nutracêuticos e a inclusão das hortaliças na merenda escolar. O concurso do Fundo Nacional de 4 Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), em que no ano de 2004, realizou o 1o. Encontro Nacional de Experiências Inovadoras em Alimentação Escolar ilustra bem estas questões. Os temas foram: Avaliação e educação nutricional; Compra direta do pequeno produtor; Hortas escolares; Organização da alimentação escolar do município; Treinamento das merendeiras; Aproveitamento integral dos alimentos e aceitabilidade. Estes temas abordados em 2004 demonstram a preocupação do governo federal, e que para nós da Olericultura é uma sinalização muito boa, abrindo perspectiva muito grande para os pequenos produtores de hortaliças, tanto de campo aberto como em cultivo protegido. Cada dia que passa a busca por um alimento mais limpo é o foco de todos os consumidores do mundo. As certificações como Produção Integrada, EurepGAP e outros são metas que precisam ser alcançadas e para isso tem que se preparar a classe produtora para essa nova visão. De 1987 para 2007, ao analisar as críticas do Sganzerla, podemos dizer que melhoramos muito, com disciplinas inclusas dentro da matriz curricular das escolas de agronomia, pesquisas sendo desenvolvidas em todas as áreas de conhecimento, quer seja na área de fitotecnia, nutrição mineral, mas na área de ambiência e engenharia. Com o passar do tempo e também pelo aprendizado por parte dos produtores aliado à exigência do mercado em demandar produção durante o ano todo, com qualidade, cultivar hortaliças em ambiente protegido demonstrou ser bastante viável e ainda poder equilibrar ou manter estabilidade nos preços no mercado durante o ano. Portanto , cultivar hortaliças neste tipo de ambiente não é mais somente nas entressafras, mas durante o ano todo, com o mercado sofrendo mudanças na comercialização, maior exigência dos consumidores, produtos diferenciados, em termos de formato, cor e tamanho. Ao analisarmos os desafios do Martins (1996), fica uma dúvida: “Estamos produzindo mais e melhor, com menos” ? Observa-se nestes anos que passaram e alguns produtores deixaram de lado a produção em campo aberto e transferiram para cultivo protegido, menor área, mas com produtividade melhor, e com maior lucro. “Trabalha-se” menos? Ou perde-se menos tempo em rodar o campo. Os produtores estão aprendendo com as plantas, conseguindo nutrir melhor conforme suas necessidades. Quanto ao outro desafio: “Capacidade de gerar valor agregado ao produto obtido qualidade e competitividade” observa-se que aos poucos a criação de alguns nichos na 5 procura por agregar mais valor aos produtos colhidos neste tipo de ambiente, produzir hortaliças diferenciadas para obter preços melhores; procurar mercados mais específicos para oferta de seus produtos Quanto aos desafios: “Capacidade de gerar empregos e Capacidade de fixar o homem no campo”. Sabe-se que a geração de empregos, na horticultura, principalmente na produção de hortaliças é uma constante devido a baixa mecanização e a grande demanda de horas/homem para produzir. O cultivo em ambiente protegido tem propiciado a geração de empregos e a manutenção das famílias no campo. Isto também ocorre porque com este sistema de produção de hortaliças, pequenas propriedades se transformam em grandes centros de produção, haja vista o aumento de produtividade e a possibilidade de cultivo durante todo o ano. Portanto quase todos os desafios proposto por Martins (1996) foram alcançados, restando o desafio da Sustentabilidade de produção. Os problemas de doenças de solo, nematóides, viroses, pragas, manejo/condução da planta e estruturas mais adequadas, ainda precisa ser enfrentado. Há necessidade de mais estudos nas áreas de engenharia, fitotecnia, fitopatologia e genética de plantas, para melhorar as condições ambientais destas estruturas para melhor adequar as plantas para melhor desenvolvimento, manejar melhor este desenvolvimento e gerar plantas mais adaptadas a estas condições. Os produtores precisam de ajuda para enfrentar este tema porque cada vez mais a sociedade conclama esta questão. Hoje se discute muito a questão de ambiente adequado e manejo adequado para as plantas. As empresas se preocupam com este tipo de estruturas para satisfazer estes quesitos. Por outro lado, as indústrias de agrofilmes tem feito testes com aditivos mais adequados, não só pesquisado os filmes de polietileno de baixa densidade mas as telas para tentar abaixar a temperatura interna. Quanto ao ensino e a pesquisa tanto pública como privada tem feito o seu papel. O desafio maior que vejo é a falta de assistência ao produtor. Se tivéssemos uma assistência técnica de qualidade, com todos esses resultados, que ainda são poucos, a situação estaria melhor. 6 PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE HORTALIÇAS EM AMBIENTE PROTEGIDO O cultivo das hortaliças em ambiente protegido já é consolidado, pois faz quase 30 anos que se têm notícias da sua utilização no Brasil. Depois destes anos, será que se pode afirmar que hoje já se tem manejos estabelecidos? A tecnologia de cultivo em ambiente protegido, inicialmente teve mais erros do que acertos, em todos os sentidos, de ambientes a nutrição das plantas. No início, a planta em si, foi pouco considerada, mas hoje, os produtores têm respeitado mais e entendendo mais a fisiologia das plantas, importância do solo, utilizando composto orgânico para melhorar o equilíbrio do solo, evitando a salinização, super nutrição e consequentemente dando melhor condição para o crescimento da planta. Será que por esses fatores, aliada ao fato da profissionalização, maturidade tanto dos profissionais como dos produtores, já resolvemos a questão da “Sustentabilidade”? Atualmente o mundo todo conclama pela sustentabilidade e assim o cultivo em ambiente protegido não pode ignorar este assunto. Esse é o grande desafio deste segmento, ou seja, produção economicamente viável, socialmente responsável em todos os sentidos do produtor e consumidor e ecologicamente sustentável. A utilização intensiva do solo é bastante discutida. A maioria dos produtores não descansa a área e poucos utilizam da rotação de cultura, ou adubação verde e assim os solos destes ambientes normalmente têm altas contaminações por patógenos. Com isto também muitas doenças/patógenos que não tinham importância acabam se tornando importantes como o oidiopsis, nematóides, phytophthora e ralstonia . A utilização de enxertia em algumas regiões é uma alternativa de cultivo, que já foi condenada por muitos profissionais, dizendo que este tipo de tecnologia só visava o interesse das empresas de sementes, pois vendiam duas sementes ao invés de uma, só dando lucro para empresas. Mas isso não é verdade, pois a enxertia em hortaliças foi introduzida por uma necessidade imediata dos produtores para resolver os problemas que estavam acontecendo na área produtiva. Os grandes exemplos são as produções de pepinos japoneses e o pimentão. Para a cultura do tomate em algumas regiões já se tem notícias da utilização de enxertia para resolver o problema da ralstonia. Também para berinjela já está sendo utilizado a enxertia 7 para resolver problemas causados por patógenos de solo. Apesar destas utilizações de plantas enxertadas no Brasil, se comparado com a utilização desta técnica em países como Japão e Holanda, ainda estamos utilizando muito pouco. Aos poucos se observa que a produção de pimentão enxertado vem crescendo cada vez mais. Iniciou como uma alternativa para resolver o problema da Phytophthora capsici, mas logo percebeu-se também que os porta-enxertos eram tolerantes ao ataque de nematóides (Meloidogyne incógnita e M. javanica). O problema da ralstonia tem sido observado, porém os trabalhos de melhoramento estão bem avançados e haverá um lançamento de um híbrido de porta-enxerto resistente a este patógeno em breve. O grande desafio é o manejo para o controle de M. mayaguensis, nematóide altamente agressivo. Estudos tanto na área de genética de plantas como de fitotecnia estão sendo realizados para superar as perdas causadas por este patógeno. Uma opção a utilização do solo no cultivo em ambiente protegido é o cultivo hidropônico. Para algumas culturas como o alface este tipo de cultivo já é uma realidade nas nossas condições. Para as demais culturas, o desafio é adequar a nutrição, o manejo é estudar a viabilidade econômica. Atualmente, tanto na área de floricultura quanto de hortaliças estão sendo utilizados os insetos predadores, ou seja, o controle biológico, dentro dos ambientes protegidos. Há tempos Goto (2001), já dizia Manejo Integrado: Opção ou necessidade para se cultivar hortaliças em ambiente protegido. Portanto este é o desafio, de um controle racional em relação às pragas, pois no ambiente protegido, o controle é muito mais difícil. Como podemos então ter uma produção ecologicamente sustentável? Os ambientes protegidos pela própria denominação, não só protegem a cultura, mas as pragas. De acordo com Santos et al. (2006) as pragas encontram condições ótimas de desenvolvimento e reprodução nestes ambientes e conseqüentemente são necessários maior número de pulverizações com diversos princípios ativos de defensivos, não garantindo o controle e aumentando o custo de produção, não sendo economicamente viável. Portanto, para atender cada vez mais o mercado que procura por alimentos ecologicamente corretos, isentos predadores ou a utilização dos defensivos agrícolas de forma correta, necessita ser estudado o manejo das pragas e doenças, não só em condições de ambiente protegido mas também de campo aberto para atender a demanda atual. 8 Nos cultivos protegidos as pragas de maior importância são os vetores das viroses tais como: pulgões, tripes e moscas brancas que atacam as solanáceas e as cucurbitáceas. Para o controle destas pragas pode-se utilizar os defensivos agrícolas, respeitando critérios técnicos de aplicação e carência e/ou o ecológico, que utiliza o controle biológico. Santos et al (2006) citam o controle biológico aumentativo, que consiste em introduzir inimigos naturais em pequenos intervalos de tempo. Como exemplo podemos citar as pequenas vespas da família Aphidiidae endoparasitas exclusivos de pulgões, Lysiphlebus testaceipes (Cresson), como eficiente inimigo natural dos pulgões de cristântemos, bem como os coccinelídeos e os crisopídeos. Existem outras classes de inimigos naturais, os entomopatógenos (causadores de doenças em insetos, como os fungos Verticillium lecanii (Zimm.) Viégas e Neozygites freseeni (Nowacowski) Batko. O manejo dos inimigos naturais depende das condições do ambiente, portanto é necessário adequar o mesmo para estes insetos não se esquecendo das condições ideais que deverão atender o crescimento e o desenvolvimento das plantas. Atualmente já existem algumas empresas que fornecem os inimigos naturais para os produtores brasileiros, mas este tipo de manejo ainda está muito incipiente. Observa-se que em mercados onde o consumidor é mais exigente quanto à qualidade do produto, como é o caso dos mercados Europeus, os produtores, principalmente os espanhóis das regiões de Murcia e Almeria utilizam os inimigos naturais de forma intensiva. Nestes mercados o manejo integrado está se associando ao manejo ecológico de pragas. Outros tipos de controle como barreiras físicas, utilização de armadilhas com feromônios, tipos de aditivação de filmes terão que ser cada vez mais pesquisados para dar maiores informações aos usuários e só assim poderemos efetivar uma agricultura sustentável dentro dos ambientes protegidos. Outro ponto a ser estudado seria com relação à água utilizada na irrigação. Todas as hortaliças independentes se protegido ou em campo aberto, têm a água como fator primordial, portanto é necessário se pensar em aproveitar melhor a água da chuva, como tem se feito em outras regiões do mundo. Este tipo de tecnologia precisa ser incentivado, estudado e implementar em áreas produtivas. Portanto muitos sãos os desafios para produção sustentável de hortaliças em ambientes protegidos, mas se forem feitos muitos estudos, muitas pesquisas 9 interdisciplinares e profundas sobre o tema, as perspectivas são boas. Fica evidente que é preciso refletir melhor sobre os projetos de estudos/pesquisas atualmente apresentados por nossa sociedade acadêmica, porque projetos pontuais, unidirecionais, sem visão de todo não ajuda a resolver estes múltiplos e interligados desafios. Literatura consultada DELLA VECCHIA, P.T. ; KOCH, P. História e perspectivas da produção de hortaliças em ambiente protegido no Brasil. Informe agropecuário, Belo Horizonte, v.20 p.5-10. 1999 GOTO, R. Plasticultura nos trópicos: uma avaliação técnico-econômica. Horticultura brasileira, Brasília, v.15, p.163-165, 1997. Suplemento. GOTO, R. 1 Palestra proferida na IV Reunião Itinerante de Fitossanidade do Inst. Biológico (IVRIFIB), Ribeirão Preto, SP. 2001. MARTINS, S.R. ; PEIL, R. La situación actual de los plásticos en la agricultura en Brasil y su potencialidad futura. In: SIMPOSIUM IBEROAMERICANO SOBRE “APLICACIÓN DE LOS PLÁSTICOS EN LAS TECNOLOGIAS AGRARIAS”, 1995, El Ejido-Almeria, Anais…, El Ejido-Almeria: FIAPA/CEPLA, 1995. p. 59-69. MARTINS, S.R. Desafios da plasticultura brasileira: limites sócio-econômicos e tecnológicos frente as novas e crescentes demandas. Horticultura brasileira, Brasília, v.14.n.2. p.133-138, 1996. SANTOS, T.M.; HORA, R.C. ; GOTO, R. Controle biológico um ótimo negócios para o cultivo protegido: As práticas se complementam de forma harmônica e a vantagem é do produtor. Agrianual 2007. Instituto FNP, São Paulo p.345-346. 2006. SGANZERLA, E. Nova agricultura. Porto Alegre:Petroquímica Triunfo, 1986. p. 11-35.