CARACTERIZAÇÃO DE FLUXOS Fluxos laminares e turbulentos Numeros de Froude e Reynolds Camada Limite e tensão de cizalhamento Rugosidade do fundo NÚMERO DE REYNOLDS RELACIONA AS FORÇAS VISCOSAS (RESISTEM À DEFORMAÇÃO DO FLUIDO) E AS FORÇAS INERCIAIS (MOVIMENTO) Densidade Re = ρ U h η Velocidade Escala comprimento Viscosidade A movimentação de um fluído pode ser caracterizada por um fluxo laminar ou turbulento. No fluxo laminar a viscosidade do fluido intervém diretamente no fluxo, enquanto no turbulento a influência da viscosidade é mínima e o fluxo é especialmente afetado pelo atrito com as superficies limitantes. O número de Reynolds /R estabelece um limite para a classificação do fluxo como laminar (/R < 500) ou turbulento (/R > 1000). Viscosidade Viscosidade é a propriedade do fluido de resistir à deformação causada por uma força de cizalhamento ou uma força de tensão. Maior viscosidade Ela é gerada por forças moleculares, dai o termo viscosidade molecular (µ) ~ 1,03 x 10-3 N s m-2 (água 18oC) ~ 1,80 x 10-5 N s m-2 (ar) Viscosidade cinemática (ν) = µ = 10-6 m2/s ρ Viscosidade Turbulenta = 104 a 106 N s m-2 FLUXO LAMINAR R < 500 – importância de viscosidade do líquido FLUXO TRANSICIONAL 500 > R > 2000 FLUXO TURBULENTO R > 2000 – força inercial predomina Velocidade média do fluxo (m/s) LIMITES PARA FLUXOS LAMINAR E TURBULENTO 2 10 1 10 turbulento 0 10 -1 10 Re = ρ U h -2 η 10 laminar -3 10 -4 10 -4 10 -3 10 -2 10 -1 10 0 10 Profundidade do fluxo (m) 1 10 A VIDA EM SOB DIFERENTES NÚMERO DE REYNOLDS (L < 500, T>2000) Re = ρ U h η Animal Velocidade Tamanho Baleia 10 m/s 101 m 108 Atum 10 m/s 100 m 107 Pato 20 m/s 10-1 m 106 Libélula 7 m/s 10-2 m 106 Copépoda 20 cm/s 10-3 m 102 101 Saltos pequenos insetos Larvas 1 mm/s 10-4 m 10-1 Esperma ouriço 0,2 mm/s 10-4 m 10-2 NÚMERO DE FROUDE Mede a razão entre forças inerciais (fluxo) e gravitacionais (propagação da onda). Calculado como a razão entre a velocidade média do fluxo e aquela de uma onda de gravidade. Fr = u gh Quando Fr > 1 – Fluxo supercrítico – onda não se propaga Fr = 1 – Fluxo crítico – ondas se formam mas não se propagam contra o fluxo. Fr < 1 – Fluxo subcrítico – propagação de ondas contra o fluxo Para h = 1 m, qual a velocidade da corrente necessária para gerar um do fluxo supercrítico? Velocidade média do fluxo (m/s) LIMITES PARA FLUXOS LAMINAR E TURBULENTO 22 10 turbulento supercrítico 11 10 turbulento 00 10 turbulento subcrítico --11 10 --22 10 laminar --33 10 --44 10 --44 10 --33 10 --22 10 --11 10 00 10 Profundidade do fluxo (m) 11 10 CAMADA LIMITE – FLUXOS LAMINARES Deslocamento de um prato em um tanque com água inerte. Adesão molecular atua no contato e a viscosidade molecular propaga o arrasto ao longo de contínuas camadas do fluido. LINEAR camada limite ESPESSURA Deslocamento do fluido sobre um fundo inerte. Adesão molecular atua no contato e tende a interromper o fluxo. Viscosidade molecular propaga o retardamento friccional do fluxo ao longo de contínuas camadas do fluido. CAMADA LIMITE – FLUXOS LAMINARES Cizalhamento causando deformação du Y dy γ O gradiente de velocidade corresponde a um tensor ( γ ) de cizalhamento viscoso γ = du / dt dy = dU dy A tensão de cizalhamento viscosa é igual ao produto da viscosidade molecular (η ) pelo tensor de cizalhamento EXPRESSÃO VETORIAL DO FLUXO LAMINAR u γ = η dU N m2 (Pa) dy CAMADA LIMITE – FLUXOS TURBULENTOS ρU h η espessura logarítimica camada limite A turbulência esta > 2000 associada formação de vórtices, que são a expressão macroscópica em nível molecular. EXPRESSÃO VETORIAL DO FLUXO TURBULENTO v u de instabilidades do fluxo que se iniciam FLUXO TURBULENTO w à EXPRESSÕES DE TURBULÊNCIA Vórtices na alta atmosfera NASA TURBULÊNCIA E SEPARAÇÃO DE FLUXOS Lembrando de Bernoulli: aumento da velocidade resulta em diminuição da pressão (ou energia potencial). A energia total (cinética + potencial) em qualquer ponto ao longo do fluxo é constante E = p + 0,5 ρ U2 + ρ g h h = profundidade U = velocidade p = pressão ρ = densidade g = gravidade FORMAÇÃO DE VÓRTICES VELOCIDADE (cm/s) TURBULÊNCIA E VELOCIDADE MÉDIA u (instantânea) 80 60 40 u (média) 20 0 5 10 15 20 25 30 TEMPO (s) u’ (residual) cm/s 15 0 -15 5 10 15 20 25 30 TEMPO (s) Média de u’ em grande intervalo de tempo tende a 0 U (cm/s) +20 -20 80 60 0 1 2 3 4 5 6 TEMPO (min) 7 8 9 10 V (cm/s) W REFLEXÃO ÓTICA ( mV) REGISTRO DA TURBULÊNCIA REGISTRO DA TURBULÊNCIA MÉDIA DE 12 s ~ 2 Hz REGISTRO DA TURBULÊNCIA Bibliografia no FTP Bibliografia na Web