Mapeamento de epítopos CD8 em antígenos de leishmania como

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56º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 56º Congresso Brasileiro de Genética • 14 a 17 de setembro de 2010
Casa Grande Hotel Resort • Guarujá • SP • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 978-85-89109-06-2
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Mapeamento de epítopos CD8 em antígenos de
leishmania como parâmetro para seleção de
candidatos à vacina
Pereira, DHD1; Rinco, MSO1; Machado, LFM1; Fux, B1; Fernandes, AP1
Laboratório de Biologia Molecular – Departamento de Análises Clínicas Toxicológicas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de
Minas Gerais
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Palavras-chave: leishmaniose, Leishmania, saúde pública, vacina, resposta imune, imunogenicidade, epítopos, MHC-I
A Leishmaniose é um problema grave de saúde pública nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. A
resposta imune celular mediada por células T CD4 é essencial para a resistência contra patógenos intracelulares
como a Leishmania. No entanto, existem evidências que células T CD8 também contribuem para controle da
proliferação parasitária, tanto via atividade citotóxica, quanto pela produção de IFN-γ. Vários antígenos de
Leishmania já foram identificados e testados como candidatos à vacina. Muitos foram capazes de induzir
resposta imunológica e oferecer proteção parcial contra infecção por diferentes espécies de Leishmania, embora
pouco se saiba sobre a presença nesses antígenos de epítopos do Complexo Principal de Histocompatibilidade
MHC-I e, portanto para células T CD8. Nesse estudo, procurou-se identificar, por análises in silico, a presença de
epítopos MHC I para camundongos BALB/C e C57BL/6 em antígenos anteriormente avaliados como possíveis
candidatos a vacina contra leishmaniose. Para isso, as seqüencias de aminoácidos dos antígenos de interesse
foram obtidas do banco de dados do Centro Nacional de Informação Biotecnológica (NCBI) e submetidas à
pesquisa de peptídeos nonâmeros com homologia à molécula MHC classe I dos haplótipos Db e Dd. Após
a aplicação de algorítimos e coeficientes descritos pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas
(NIAID) por meio do programa de predição online Bimas (http://www-bimas.cit.nih.gov) os epítopos de maior
“score” foram classificados para cada antígeno candidato a vacina. Os resultados da análise in silico foram
comparados com os dados publicados na literatura sobre imunogenicidade e habilidade de induzir proteção nos
camundongos citados. Nossas análises sugerem que há uma correlação entre a presença de epítopos MHC I nos
antígenos e a habilidade destes de induzir proteção. Portanto, a predição de epítopos MHC I é uma ferramenta
adicional importante na seleção de candidatos a vacina e melhora da eficácia de proteção contra leishmaniose.
Suporte: FAPEMIG, CNPq, INCTV-CNPq (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas)
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