A CAUSA DA ALTA ROTATIVIDADE DOS COLABORADORES DO SETOR DE RECURSOS HUMANOS DA TRANSPORTADORA BRASIL CENTRAL 1 Dener Gomes dos SANTOS 2 Larissa Guimarães da SILVEIRA 3 Lara MACHADO 4 Wilson Alves de MELO RESUMO O setor de Recursos Humanos vem encarando nos últimos anos múltiplos problemas quanto à falta de mão de obra qualificada, acarretando a rotatividade de pessoal que, em função disso está procurando se aperfeiçoar mais e mais para se manter no mercado. O objetivo geral desta pesquisa é identificar as principais causas do alto índice de rotatividade no setor, uma vez que esta provoca contratempos e prejuízos para as organizações, no que diz respeito ao elevado custo com admissões e demissões e o impacto da falta e desqualificação da mão de obra hoje disponível no mercado. Esta pesquisa caracteriza-se como descritiva e documental realizada junto ao setor de recursos humanos de uma empresa no setor de Transporte no município de Rio Verde-GO, com a participação de 6 (seis) colaboradores através de questionários com perguntas fechadas. Para encarar esta dificuldade, é de grande importância que as organizações conservem uma administração adequada de recursos humanos e gestão de pessoas, pois a mesma possui grande parcela na tomada de decisão do colaborador. Palavras-chave: Recursos Humanos. Colaboradores. Rotatividade. REFERENCIAL DE RECURSOS HUMANOS: De acordo com Chiavenato (2008), o RH é uma ciência que nasceu a partir do desenvolvimento e do complexo dos trabalhos organizacionais. A expressão Recursos Humanos refere-se às pessoas que participam das organizações e que nelas exercem determinados papeis. Para Rodrigues et al., (1996) recursos humanos se individualiza pelos procedimentos de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, definição de cargos e salários, planos de carreira e benefícios, entre outros, tendo como objetivo conservar a motivação dos colaboradores interno e externo da empresa. 1 Graduado em Administração pela Faculdade Objetivo. Graduada em Administração pela Faculdade Objetivo. 3 Orientadora. Enfermeira e professora de Gestão Hospitalar. 4 Co-orientador. Nutricionista, professor especialista em Nutrição Clínica e Mestre em Biologia Celular e Molecular. 2 20 A gerência de Rh forma a área da administração na organização que lida com as demandas legais de seu colaborador e também acompanha, orienta e promove seu desenvolvimento profissional. Esse departamento constitui uma das áreas administrativas que mais colabora para a obtenção dessas metas da organização. (RODRIGUES et al, 1996). Para Chiavenato (2008) no começo do século xx, os primeiros setores de recursos humanos dominavam-se as admissões e as demissões feitas pelos administradores, conduziam o departamento de pagamentos e administravam planos de benfeitoria. Esses afazeres, que em amplamente consistia em garantir que os métodos fossem adotados. Assim como, a tecnologia em campos como avaliações e entrevistas deu inicio para nascer, o setor de recursos humanos, que passou a realizar funções maiores na seleção, no treinamento e na promoção de funcionários. Conforme Rodrigues et al., (1996), no começo do século XX, as precárias condições de higiene e segurança, as grandes jornadas de trabalho, as baixas remunerações e o trabalho infantil trouxe grandes desordem entre os proprietários do capital e os operários, enriquecendo o desenvolvimento da movimentação sindical em prol de melhor qualidade no trabalho. Foi assim, que descobriram que os recursos humanos necessitavam ser abordados com muita atenção e dedicação. Vários estudantes e instituições em diversos lugares do mundo começaram a alcançar grandes e diferentes pesquisas sobre como é a vida do trabalhador, onde se habita como ajuíza e age na sua família, com os amigos, no trabalho, na sociedade. Os modernos conhecimentos, resultados desse estudo, começaram a ser sobreposto, na administração de pessoas que desempenham diversas atividades em empresas publicas e privadas. (RODRIGUES et al, 1996). De acordo com Marras (2000), recrutamento de pessoal é uma área de grande comprometimento do setor de RH que tem como objetivo a busca de recursos humanos dentro e fora da organização visando prevenir o subsistema de seleção de pessoal na recepção aos clientes internos da organização. Todo processo de recrutamento de pessoal tem começo a partir de uma precisão interna da organização, no que se resume a contratação de novos profissionais. Para Carvalho et al., (2004) com a chegada do recrutamento o RH passa a 21 concentrar suas atividades e programas no responsável pelo cargo, no candidato que competi ao desenvolvimento das funções que compõe esse mesmo cargo. É na mesma área de identidade do responsável pelo cargo que a organização protesta ao comércio de trabalho, o qual tem capacidade ser local, ou seja, atualizado na própria comunidade onde a organização opera, ou de acordo com as cobranças da função a ser preenchido, regional, nacional ou até internacional. Conforme Rodrigues et al., (1996) as tarefas de recrutamento e seleção tem como principal meta determinar o vinculo entre o negócio de trabalho e a organização na busca de novos recursos humanos, de modo a provê-la de mão-deobra adequada. Envolve todas as tarefas e procedimentos para aproximar os candidatos que ocuparão funções nas organizações. Existem diversas maneiras ou meios de recrutamento. As organizações modificam o meio a ser utilizado, avaliando o tipo ou o grau do cargo a ser ocupado e o problema em arrumar um bom profissional. Seleção de pessoal é uma tarefa de responsabilidade do setor de recursos humanos, que tem como objetivo nomear candidatos a emprego indicado pelo setor de recrutamento, para o atendimento a solicitação das necessidades da empresa. A entrevista de seleção tem como finalidade descobrir dados e informações dos concorrentes a vaga de emprego auxiliando a ponderação do processo de seleção. Nos dias de hoje, entre todas as técnicas utilizadas pelo empregador, à entrevista de seleção é determinada como a ferramenta mais importante (MARRAS, 2000). Para Carvalho et al., (2004) seleção de RH tem como principal objetivo eleger,entre os candidatos recrutados,os que mais demonstraram qualificação no processo inicial.A finalidade da seleção de recursos humanos é colocar todos os candidatos em funções devidamente adequadas. De acordo com Rodrigues et al., (1996) o treinamento é um exercício continuo, e pode acontecer em tempos diferentes e de diversas formas. O principal objetivo do treinamento é oferecer ao colaborador grandes conhecimentos, habilidades e atitudes para que tenham capacidade de desenvolver bem seus afazeres e se conservar informado em relação ao seu campo de atividade. Cargos e salários nascem da precisão que a empresa tem de determinar posições em sua hierarquia, de acordo com os desígnios organizacionais. A colocação de cargos e salários é uma componente essencial da administração de recursos humanos de uma organização, e que deve levar em conta a circunstância 22 financeira da empresa e as obrigações de seus colaboradores, além disso, deve até estar de acordo com as condições do mercado de trabalho. (RODRIGUES et al,1996). Segundo Chiavenato, (2009) as organizações são compostas de pessoas e dependem delas para perceber seus objetivos e cumprir suas missões. Para as pessoas, as organizações compõem um meio pelo qual elas podem obter vários objetivos pessoais, com um ínfimo de custo de tempo, esforço e conflito. Muitos dos objetivos pessoais nunca poderiam ser conseguidos apenas por meio do esforço pessoal isolado. As organizações nascem justamente para consagrar a sinergia dos esforços de várias pessoas que trabalham coordenadamente e em união. Chiavenato, (2009) diz que o argumento da área de RH é, ao mesmo tempo, dinâmico e mutável. O primeiro predicado desse contexto e a complexidade, as atitudes como as pessoas e organizações estão atreladas para alcançar a tarefa organizacional varia enormemente. Determinadas organizações distinguir-se pela visão democrática e aberta no estilo de tratar as pessoas, entretanto outras ainda aparecem paradas no tempo e no espaço aceitando políticas ultrapassadas. O segundo atributo é a mudança, o mundo está advindo por amplas mudanças e transformações nos aspectos econômicos, sociais, tecnológicos, culturais, legais e demográficos. E essas alterações e transformações advêm de modo cada vez mais veloz e imprevisível, a agilidade das mudanças, cada vez maior não é nem de longe seguida pelas organizações, pois estas custam a aliar as mudanças que ocorrem a seu redor em sua conduta e em sua composição organizacional. A dificuldade é que muitas organizações não tem a mínima noção de que o mundo transformou e se esqueceram de mudar. METODOLOGIA O estudo foi realizado na Transportadora Brasil Central, no setor de Recursos Humanos, a pesquisa foi aplicada com colaboradores ativos e não ativos do setor de RH, cinco colaboradores responderam o questionário com perguntas abertas, afim de verificar a causa da rotatividade do setor. Escolhemos funcionários atuais e exfuncionários para verificar a diferença de opinião em relação ao problema do setor. O questionário foi aplicado nos dias 15/10/2013 a 31/10/2013, de segunda a 23 sexta, no período vespertino nos últimos 15 minutos do intervalo, na sala de reuniões da empresa. Segundo Andrade, (2005), as finalidades da pesquisa podem ser subjugadas em dois grupos, primeiramente quando juntam as finalidades por fim de ocasionar as razões de ordem intelectual e o seguinte por motivos de ordem prática. Nesta pesquisa, determinamos o desígnio de ordem intelectual pura ou fundamental, pois é reconhecida por cientistas e agrega valor a ciência, e também estabelece aplicações práticas, porque buscam solucionar dificuldades concretas. De acordo com Andrade, (2005), a pesquisa pura ou aplicada visa proporcionar conhecimentos necessários para aplicações práticas, com tudo a aplicada ocasiona a descoberta de princípios científicos que constitui avanço do determinado setor. Este estudo caracteriza como trabalho cientifico original, pois foi constituído pela primeira vez e contribui para novas realizações e descobertas para o desenvolvimento e conhecimento cientifico. (ANDRADE, 2005). Quanto os objetivos, a pesquisa é classificada com exploratória e descritiva. Segundo Andrade (2005), é exploratória quando proporciona muitas informações sobre estabelecido assunto, visando facilitar a definição do determinado tema do trabalho, e descritiva, pois os acontecimentos são observados, registrados, ampliados, classificados e interpretados sem que os pesquisadores influenciem no estudo. A pesquisa citada quanto aos procedimentos utiliza-se a pesquisa bibliográfica, pois utilizamos fontes secundárias, que são os livros, e outros documentos bibliográficos e também a pesquisa de campo porque empregamos a observação na organização e coletamos dados da mesma. (ANDRADE, 2005) A forma de abordagem da pesquisa é qualitativa. Pois se preocupa com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centralizando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais. Para Minayo (2001:14) a pesquisa qualitativa “trabalha com um universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitude”, o que satisfaz a um ambiente mais intenso das relações, dos métodos e nos fenômenos que podem ser diminuídos á operacionalização de variáveis. Distinta da pesquisa qualitativa, as decorrências da pesquisa quantitativa podem ser quantificadas. Como aos modelos comumente são grandes e avaliadas 24 representativas da população, os resultados são recebidos como se formassem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. (FONSECA, 2002). RESULTADOS E DISCUSSÕES: A metodologia de pesquisa foi através de um questionário fechado que nos proveu os dados indispensáveis para o diagnóstico do problema em questão. Ao que se menciona o objeto usado para a implantação da coleta de elementos, esse foi designado analisando-se a fundamentação prática, dia após dia e no relacionamento da organização e dos colaboradores. Contudo o gráfico 1 analisa que a porcentagem de colaboradores que afirma que a instituição têm um plano de carreira e de 50%, ou seja, 3 dos 6 colaboradores crêem que a empresa é uma instituição que implanta o plano de carreira e 33% responderam que concordam que a mesma têm o benefício e 17% responderam indiferente, ou seja, que demonstra pouco ou nenhum interesse. FONTE: Dados obtidos com a pesquisa. GRÁFICO 1 – A empresa em estudo apresenta plano de carreira. Segundo Tachizawa, et al (2006), pode-se determinar o planejamento de carreira como uma metodologia sucessiva de interação entre funcionário e a 25 empresa almejando atender aos objetivos e interesses de ambas as partes. Rothwell e Kazanas (1988) indicam como fundamentais estratégias o desenvolvimento na empresa ou no mercado, a diversificação com a agregação de novas responsabilidades ou pertinências, a consistência com a agregação de nova área de trabalho na organização ou novas profissões fora dela, a revisão com a desaceleração ou o apoio de determinadas áreas de atuação e, enfim a combinação de todas as táticas (NOGUEIRA, 2002) Através dos autores referidos acima pode se dizer que a empresa citada necessita de um plano de carreira para os colaborares, com a análise feita pode se observar que a em mente um projeto, mas ainda não implementado. O gráfico 2, apresenta que 16% concordam totalmente com o salário oferecido, 17% dizem serem indiferente com a remuneração, e 67% concordam que o salário e compatível com a responsabilidade, com esforço físico e mental necessário e requerido pelo emprego que ocupa. FONTE: Dados obtidos com a pesquisa GRÁFICO 2: A remuneração dos colaboradores é compatível com a responsabilidade, com o esforço físico e mental necessário e requerido pelo cargo e emprego que ocupo. 26 Para Hipólito e Dutra, (2012) a configuração mais admirável e mais implexa de consolidar a valorização da pessoa pela organização é por meio da remuneração. A remuneração é a compensação econômica de um trabalho realizado pelo colaborador. Diversos autores discutem a remuneração com um fator de gratificação prescindível, ou seja, que vem de fora da pessoa (MARTOCCHIO, 1998). Segundo Franco, (2012) um apropriado exemplo de remuneração estratégica e aquele que é inserido e que se autoconfina. Em outras expressões, a consequência alcançada foi bom que o valor direcionado para o pagamento do método de remuneração saiu do próprio resultado alcançado. Analisando o gráfico acima verificamos que a maior parte dos colaboradores se diz satisfeitos com os salários dos seus cargos, contudo a empresa pode programar uma tabela de remunerações por metas alcançadas assim melhorando os salários dos colaboradores e deixando-nos mais satisfeitos. No gráfico 67% dos colaboradores concordaram com os programas de qualificação da empresa, já 33% acenaram que concordam totalmente com os programas. FONTE: Dados obtidos com pesquisa GRÁFICO 3: Satisfação com relação aos programas de qualificação já existentes na empresa. 27 Segundo Tomasi, (2004) a qualificação e apoio tanto das políticas educativas como das políticas industriais, aceita organizar e disciplinar o mercado de trabalho, abreviar e guiar os desenvolvimentos dos princípios de produção. È uma ferramenta que permite à circunstância intervir na regulação entre oferta e procura de emprego, condito às negociações que induzem á definição dos diplomas e atendo os grandes objetivos educativos. (Bel 1986). Com base nos autores uma maneira de agregar valor aos colaboradores e através de programas de qualificações, com isso aconselhamos a empresa a procurar formas de qualificar seus funcionários através de cursos, palestras, workshops assim desenvolvendo as competências dos colaboradores deixando-os motivados a fim de reduzir a alta rotatividade. POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS: Para conservar coesão com os novos modelos tecnológicos da organização da produção e do trabalho e afinidades de trabalho na nova compreensão, políticas e gestão de recursos necessitarão ostentar como premissas as indigências de: (ALBURQUERQUE, 1992) • Valorização dos talentos humanos na organização – trata-se de administrar o trabalho e os seres humanos e não unicamente recursos ou algarismos; • Atração e conservação de pessoas de alto potencial e qualificação para o trabalho; • Concepção de condições adequadas á motivação particular e á mobilização das coligações em torno das metas empresariais; • Possibilidade de desenvolvimento funcional e acréscimo profissional na própria organização; • Oferecimento de estímulos atrelados a resultados da atividade organizacional, de preferência com base coletiva; • Ajuste de artifícios unificados de recursos humanos á realidade da corporação e ao argumento externo econômico-social e político na qual 28 age. Essas coerências apontam para a compreensão das novas políticas de recursos humanos, concluem a proposição maior, alocada antes, de orientação para efeitos. Assim, as adjacências gerais das políticas de recursos humanos na nova compreensão organizacional devem contemplar: • Política de contratação: destacando o potencial para incremento dos aspirantes em condições iniciais da carreira, tanto no recrutamento quanto na escolha. A aproximação a escolas técnicas e universidades poderá promover a escolha de pessoal de grande potencial. Para os planos mais avançados da carreira, necessitará ser dada prioridade ao recrutamento interno, dirigindo a excitar o desenvolvimento em longo prazo. (ALBURQUERQUE, 1992) • Políticas de treinamento: não poderá ser restringida a desenvolver o colaborador apontando ao acréscimo de desempenho no seu cargo atual, mas qualifica-lo para desempenho de cargos futuros. (ALBURQUERQUE, 1992) • Politicas de carreira: na nova compreensão, carecerão ser flexível, de longa obtenção, uma proteção entre diferentes carreiras. Não deverão ser ligadas á estruturas de funções. (ALBURQUERQUE, 1992) • base Politicas de incentivos: deverá ser seguida necessariamente a coletiva e não particular de estímulos serão conectados á conseguimento de resultados no trabalho e resultados organizacionais. (ALBURQUERQUE, 1992) • Politicas de relações sindicais: as afinidades administração- sindicatos necessitarão ser ajustada em consideração e confiança recíproca, interdependência e busca da convergência de interesses. 29 (ALBURQUERQUE, 1992) AS NOVAS PERSPECTIVAS E AS CARACTERÍSTICAS DAS POLÍTICAS E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS: As metodologias de modificações organizacionais imprescindíveis para tornar as organizações mais competidoras, na nova compreensão, determinará acepção de novas adjacências para políticas de recursos humanos, voltadas para a aquisição de efeitos em termos de inovações, qualidade de produtos ou serviços e maior produtividade no trabalho. (ALBURQUERQUE, 1992). Conservadas as contestações de situações internas e externas de cada organização, a análise da equipe proporciona visualização da direção e das imediações que essas políticas precisarão admitir se confrontadas a antiga e as novas compreensões. (ALBURQUERQUE, 1992). As políticas de recursos humanos na antiga concepção seguem os parâmetros tayloristas ou fordistas de coordenação do trabalho e da produção. Mathias, (2008) diz que a alteração e considerada como solução dentro do contexto empresarial. As intenções indicam que empresas com um modelo de gestão clássico e superado não conseguirão sobreviver frente ás novas cobranças do mercado. Assim, a mudança tronou-se argumento predominante com que se defronta todo gestor de empresas. Mudanças, tais como a globalização, as revoluções tecnológicas, a diversidade cultural e a existência de clientes mais inconstante e exigente, estão modificando a economia. As empresas encaram a adaptação como rotina, porque atuam em um ambiente globalizado e, dessa forma, reage pelo meio da crescente flexibilidade é determinada na gestão de recursos humanos, não apenas aos processos técnicos, mas ainda nas relações junto ao trabalhador. (FRANCO, 2008). Entretanto, a gestão de Recursos Humanos advém de uma função regulatória para uma função facilitadora. A alteração do paradigma da gestão de Recursos Humanos de uma função regulatória para uma função facilitadora seria suficiente para dar conta das impossibilidades entre trabalho e capital? Responder essa questão constitui o objetivo deste ensaio. (FRANCO, 2008). 30 CONSIDERAÇÕES FINAIS: As organizações há algum tempo vem passando dificuldades com as exigências de mercado já que através da globalização permitiu-se a expansão dos negócios em todo o mundo. Diante disso, as empresas necessitam acompanhar as tendências e inovações, planejando e projetando resultados a fim de aumentar às perspectivas da organização. Existem várias instrumentos competentes para auxiliarem nestas funções, mas nada supri o maior ativo das empresas: as pessoas. A rotatividade de pessoal é uma insuficiência muito significativa dentro dos Recursos Humanos, por vários motivos, como remuneração, satisfação quanto à empresa, benefícios prestados ou não, desvalorização dos colaboradores, desqualificação profissional. A organização não consegue mais escolher suas contratações, ela deve contentar-se com as pessoas disponíveis, que em muitas vezes não é capacitada. A pesquisa documental levantou os principais motivos da rotatividade por parte dos colaboradores, sendo eles: salários, plano de carreira e a falta de qualificações por parte da empresa. Contudo, podemos afirmar que grande parte dos colaboradores omitiu suas respostas no questionário por insegurança, devido a isto não conseguimos o resultado esperado, mas por declarações da colaboradora integrante do grupo do TCC pode-se concluir que a empresa necessita de uma melhor remuneração para os cargos do setor de RH. É necessário implantar um plano de carreira para os colaboradores e também investir em qualificações para os colaboradores membros do setor de RH. REFERENCIAS ALBURQUERQUE, GALVÃO, Lindolfo. Revista de Administração, São Paulo v.27, n° 4, p.16-29, outubro/dezembro, 1992. ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: elaboração de trabalhos na graduação/Maria Margarida de Andrade, 7 ed. São Paulo: Atlas, 2005. 31 CARVALHO, Antônio Vieira de; NASCIMENTO, Luiz Paulo do. Administração de Recursos Humanos. Volume 1, Editora Pioneira. São Paulo-SP,2004. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas; Rio de Janeiro, Elsevier,2008,p.316. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: O capital humano das organizações editora: elsevier. Rio de Janeiro, 2009. FONSECA, João José saraiva da. Metodologia da Pesquisa Científica. Universidade Estadual do Ceará, 2002. FRANCO, José de oliveira. Recursos Humanos: fundamentos e processos. Editora IESDE Brasil S.A, 2008, Curitiba. 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