O Triângulo das Bermudas O Triângulo das Bermudas em um dos lugares mais perigosos da Terra, uma região onde navios e aviões desaparecem sem deixar sinais. O Triângulo do Dragão mas, do outro lado do mundo existe um outro triângulo ainda mais misterioso e mortal. Ele é chamado de Triângulo do Dragão. O Triângulo do Dragão é o mar em que navios e aviões desaparecem e onde ocorrem outros fenômenos. Não é possível prever o que acontecerá nessa área pois nela ocorrem fatos estranhos. Vamos explorar os mistérios os indícios e a ciência por trás de uma das regiões mais traiçoeiras perigosas intrigantes do planeta. Se um navio estiver sobre uma bolha de gás ele afundará pois não terá flutuabilidade para continuar à tona. o que acontece os navios aviões e submarinos continua a assustar os passageiros à intrigar os especialistas que se perguntam, o que existe e o que pode acontecer no Triângulo das Bermudas do Pacífico? Arquivos extraterrestres: O Triângulo das Bermudas do Pacífico 25 graus Norte, 142 graus Leste Essas são as coordenadas do ponto central da mais misteriosa das regiões triangulares da Terra. Durante séculos essa área tem sido palco dos mais estranhos desaparecimentos de navios e aviões e muitas vidas foram perdidas aqui. Não estamos falando do Triângulo das Bermudas, mais de uma área de um milhão e 200 mil quilômetros quadrados localizada nas profundas águas do Oceano Pacífico e conhecida como o Triângulo do Dragão. O Mar do Diabo ou o Triângulo do Dragão é uma área ao largo da costa sul do Japão onde aconteceram muitos naufrágios inexplicados e onde muitos aviões desapareceram, como ocorre no Triângulo das Bermudas. O Triângulo do Dragão é uma grande área ao largo da costa leste do Japão limitada pelo Japão e por Guam, no Mar das Filipinas, onde há milhares de anos os navegadores enfrentaram perda de navios, erros na leitura das bússolas e veem objetos estranhos saindo da água. Curiosamente o famoso Triângulo das Bermudas no Oceano Atlântico situa-se geralmente do outro lado do mundo na mesma linha de latitude, 35 graus. Essas duas áreas estão entre as mais profundas do mundo e permanecem inexploradas até hoje. O Triângulo das Bermudas e o Triângulo do Dragão estão na mesma linha de latitude e tem a mesma anomalia na qual o norte geográfico e norte magnético alinham-se, ocasionando um erro de 20 graus na leitura das bússolas. Os pesquisadores acreditam que essa é a causa de tantas perdas de aviões e navios nessas áreas. Foi bem interessante ver que estão localizados exatamente na mesma linha. Os limites do Triângulo do Dragão situam-se no Japão Central em Guam nas Ilhas Marianas. Embora seja menos conhecido no ocidente do que o Triângulo das Bermudas os desaparecimentos misteriosos e fenômenos estranhos ocorrem nessa área com uma frequência muito maior e mais alarmante desde a Segunda Guerra Mundial desapareceram mais de 1.500 navios e centenas de aeronaves militares, comerciais e civis. O Triângulo do Dragão foi palco de mais desaparecimentos do que o Triângulo das Bermudas, além disso os navios que desapareceram nele foram grandes navios militares e cargueiros. É estranho o Triângulo das Bermudas ter recebido muito mais espaço na imprensa do que o Triângulo do Dragão. Por que isso aconteceu? A área ficou famosa em 1989 com a publicação do livro ‘O Triângulo do Dragão’, escrito por Charles Berlitz também autor do livro ‘O Triângulo das Bermudas’, de 1974. Durante anos Berlitz estudou relatos de desaparecimento de navios e aviões nessa área, além de relatos de avistamentos de OVNIs e outras anomalias. Segundo sua pesquisa as leituras das bússolas são muito precisas nessa região. Navios e aviões saem do curso em questão de segundos. Navios fantasmas tem sido avistados há mais de 100 anos, e por fim centenas de navios, aviões e submarinos naufragaram repentinamente nessas águas extremamente profundas. Um dos casos mais assustadores e intrigantes dentre os contatos por Berlitz envolve a morte inexplicada lendária aviadora Amelia Earhart em 1937 no centro do Triângulo do Dragão. Ela percorreu mais de 35 mil quilômetros – dois terços da volta ao mundo – e escreveu “olho para o Leste, sobre o Pacífico. Ficarei feliz ao deixar para trás os perigos desta navegação”. Esse SOS enviado por rádio foi o último contato Amelia Erhard. Amelia Erhart desaparecida Disseram que algo aconteceu quando ela voava sobre Guam. Alguns falaram que estava em uma missão de espionagem para os EUA e que a bússola parou de funcionar. Meia noite e meia de 2 de julho de 1937 Amelia Hart e o navegador Fred Noonan partiram da Nova Guiné para a última parte da viagem ao redor do mundo. O plano de voo para percorrer 4 mil quilômetros até a Ilha Howland para reabastecer, cruzando o Triângulo do Dragão. Os dois nunca mais foram vistos. A bússola e os instrumentos pararam de funcionar. O avião desapareceu e nunca mais se soube dela. Até hoje o desaparecimento de Amelia Earhart é um dos grandes casos inexplicados da aviação. Histórias de navios fantasmas Também se contam histórias de navios fantasmas que aparecem em meio à neblina no Triângulo do Dragão. Berlitz associa o Triângulo do Dragão a um dos maiores mistérios do mar, os navios fantasmas são grandes barcos que navegam sem tripulação carga ou equipamentos. Ele afirma que a região é assombrada há séculos por esses navios. Na tradição japonesa os navios fantasmas são malévolos e desejam destruir os homens que encontram. Navios fantasmas com mais de 100 mil toneladas foram vistos vagando pelo Triângulo do Dragão. Como sua tripulação pode desaparecer? Em seu livro Berlitz conta dois assustadores casos de navios fantasmas. 4 horas da manhã de 11 de junho de 1881 Segundo os relatos, o HMS Barchante encontrou o lendário navio-fantasma Holandês Voador na área mais profunda do Triângulo do Dragão. Um guardamarinha, o príncipe que queria se tornar o rei Jorge V da Inglaterra, fez a seguinte anotação no diário de bordo. “O Holandês Voador cruzou nossa proa. Ele emitia uma estranha luz fosforescente e passou pela proa a bombordo. O oficial de vigia na ponte também o avistou, mas quando lá chegamos não havia vestígios nem sinais de um navio nem perto de nós, nem ao longe no horizonte. A noite era clara e o mar estava calmo”. Berlitz escreveu que em janeiro de 1989 um navio baleeiro japonês comandado pelo Capitão Moro Sakagami chegou a 15 metros de um pequeno barco de pesca que vagava em sua direção em uma noite clara. O capitão e vários pulantes perceberam que o barco estava vazio exceto pelo cadáver de seu capitão, ainda ao leme. E se a tripulação de um navio fantasma for abduzida? O navio vagará sem tripulação e sem vestígios, pois todos foram levados por um óvni, um objetivo submerso não identificado. Segundo a pesquisa de Berlitz, dezenas de navios desapareceram do radar e também do Triângulo do Dragão. Em 19 de abril de 1949, o Korusyo maru I desapareceu com uma tripulação de 23 homens. Em 8 de Junho de 1952, 29 tripulantes do Shofuku maru 5 desapareceram. Em 26 de junho de 1955, um jato F3B da Força Aérea Americana perdeu contato de rádio com a base e seus dois tripulantes desapareceram. Em 12 de Março de 1957 oito tripulantes do transporte KB50 da Força Aérea Americana foram declarados desaparecidos. Em 17 de julho de 1963 destroços do Dona Maru foram encontrados no mar ao Largo de Shionomizaki. Mas, um evento que sempre será lembrado na história do Japão é um naufrágio misterioso do navio japonês de pesquisa Kaiyo Maru 5. O Kaiyo Maru era um navio da Guarda Costeira que fazia pesquisa sobre a área. Em 24 de setembro de 1952 o navio de pesquisa marítima Kaiyo Maru 5 estava no Triângulo do Dragão. Ele foi ao Triângulo do Dragão com a missão de investigar as causas das inúmeras perdas de navios naquela região. De repente e sem aviso ele desapareceu para sempre com uma tripulação de 22 homens e nove cientistas. No relato oficial da investigação do acidente com o Kaio Maru 5, a Guarda Costeira afirmou, “é preciso investigar quando, onde e por que ele desapareceu, pois não existem testemunhas nem sobreviventes. Muitos concluíram que o navio foi atingido pela erupção de um vulcão submerso, mas outros não se convenceram disso. É muito irônico que o navio que investiga o desaparecimento de outros navios sofra um naufrágio. Esses fatos são frequentes nestes triângulos misteriosos. Devido à importância do evento na história marítima japonesa, foi erigido em Tóquio um santuário em memória dos que perderam a vida nesse misterioso naufrágio. Alteração da continuidade do tempo e do espaço Da mesma forma que o Triângulo das Bermudas no Atlântico o Triângulo do Dragão no Pacífico na Costa do Japão supostamente altera a continuidade do tempo e do espaço na Terra. Esse fenômeno inexplicável faz com que navios e aviões saiam quilômetros de seu curso e que os relógios marquem outra hora instantaneamente. Algumas teorias a respeito do Triângulo do Dragão dizem que existe uma anomalia magnética, que tipo de buraco negro no oceano, que algo do espaço exterior desce ali e interage com os navios e aviões e eles desaparecem. Porém, só sabemos que acontecem fatos estranhos mas não sabemos por que. No final dos anos 50 Artur Godfrei, que era uma celebridade da TV e do rádio americanos e piloto habilidoso, passou por um evento assustador no Triângulo do Dragão que quase lhe custou a vida. Nos anos 50 o líder de orquestra e celebridades da TV americana Arthur Godfrey pilotando um bimotor sobre o Triângulo do Dragão, e viu um OSNI. Os instrumentos enlouqueceram. Ele tinha pouco combustível e precisou navegar pelo sol porque a bússola não funcionava. Quando os instrumentos voltaram a funcionar, ele aterrissou e descobriu que houvera um lapso de tempo durante esse período. Com combustível para apenas 3 horas, Godfried lotou o avião por meio de navegação estimada. Após uma hora os instrumentos voltaram a funcionar e ele retornou ao curso. Contudo afirmou depois que perdeu meia hora inexplicavelmente. Os relógios literalmente voltaram atrás. Felizmente Godfrey e sua tripulação conseguiram chegar a salvo em Tóquio evitando o terrível destino de Amélia Erhart e de muitos outros no Triângulo do Dragão. Outras anomalias semelhantes sobre o Triângulo foram relatados por pilotos militares nos anos 50 e 60 e inclusive o piloto da Força Aérea Frank Hopkins, consultor do centésimo sexto grupo de transporte aéreo. No verão de 1968 ele escreveu para revista Argucy sobre uma alteração na continuidade do tempo e do espaço enquanto voava em um C97 sobre o Triângulo do Dragão. “Na primavera de 1966 eu era navegador a Bordo de um C97 que voava da Ilha Guazulen para Guam. Esperávamos uma noite de voo agradável com 6 horas e meia de duração”. Hopkins disse que conforme o procedimento padrão ele calculava sua posição a cada hora usando navegação astronômica, mas algo inexplicável aconteceu na terceira hora de voo. “Recalculei a posição o tempo estava excelente. Mas quase caí do avião quando fiz a marcação no mapa, pois essa posição estava a cerca de 340 milhas náuticas além do curso projetado. Refiz o cálculo várias vezes com igual resultado. Um velho C97 cobriu essa distância em uma hora, sem motivo aparente”. Depois de aterrissarem, Hopkins contou ao oficial de serviço que o avião saltara centenas de milhas náuticas à frente do curso mas não houve relatório oficial. Hopkins afirmou estar convencido de que nessa área existem forças peculiares que colocam aviões e barcos em grande perigo. Devido à confluência desses acontecimentos, os especialistas acreditam haver outras forças nas profundezas do Triângulo. Dentre todas as anomalias no Triângulo do Dragão, nenhuma é mais misteriosa que o grande número de avistamentos de OVNIs. No livro ‘O Triângulo do Dragão’, Charles Berlitz afirma que a causa mais provável dos acontecimentos mortais na área são os OVNIs e os OSNIs, objetos submersos não identificados. Ele escreveu, “vários navios que desapareceram no Triângulo do Dragão foram afundados por OSNIs”. Antigamente esses eventos eram atribuídos a demônios ou a dragões enfurecidos. Os japoneses foram muito influenciadas pelos chineses que acreditavam piamente em dragões. Achavam que havia dragões do mar e que eles podiam emergir. Dragão é ao mesmo tempo um símbolo auspicioso e ameaçador. Os ufólogos japoneses e os pesquisadores acreditam que as aparições no Triângulo descritas antigamente como monstros e dragões eram na verdade OVNIS. Os avistamentos continuam até hoje. Ao estudarmos essa área descobrimos muitas razões científicas interessantes para esses incidentes misteriosos. Um barco de pesca relatou um incidente no Mar do Japão, um pescador disse ter visto um grande OVNI voando para esquerda e depois fazendo um zig zag. Viram também luzes no oceano. O ufólogo japonês Junichiro Kato, presidente da organização de pesquisa ufológica japonesa, estuda os OVNIs há quase 20 anos. Ele avistou OVNIs em muitas ocasiões sobre as águas próximas ao Japão e fotografou muitas dessas aparições e diz, “Tenho muitas fotos pois aconteceram mais de duzentos avistamentos. Em certa época eu via um ou dois OVNIs por mês”. Os especialistas acreditam que o extremo leste do Triângulo do Dragão inclui áreas da cidade de Tóquio. Em 14 de junho de 1997 Kato fotografou um disco brilhante que se movia a mais de 800 quilômetros por hora acima da Baía de Tóquio. “Tirei uma foto de três OVNIs que voavam sobre o oceano perto da Disneylândia de Tóquio. Os OVNIs voavam em formação triangular. Esse evento foi visto por 10 testemunhas”. A imprensa japonesa foi avisada por diversas testemunhas mas não cobriu o evento. Kato não foi a única testemunha japonesa a falar para The History Channel sobre avistamentos de OVNIs no Triângulo do Dragão. Em 1990, Nobu Miyoshi, um jornalista de Tóquio, viu um OVNI sobre o Triângulo do Dragão nesta praia tranquila, a 50 quilômetros ao sul de Tóquio. “Em agosto de 1991 eu observava um avião e uma luz branca surgiu muito perto dele. Ela se movia como se escrevesse a letra ‘w’ nos céus. Movia-se a um quilômetro por segundo, era muito rápida. Antes eu não acreditava em OVNIs, mas depois disso passei a acreditar”. E essa experiência singular deixou uma impressão duradoura em Nobu. “Não fiquei assustado e, sim, surpreso. Gostaria de ver novamente mas mais de perto”. Relatórios militares russos No decorrer do século 20, os relatos de avistamento de OVNIs no Triângulo do Dragão passaram de relatos verbais de pescadores a relatórios oficiais de militares. Depois da Segunda Guerra Mundial na Marinha Soviética tinha uma das maiores frotas ativas no Pacífico. Os marinheiros de Oficiais desses navios fizeram alguns dos melhores relatos de OVNIs no Triângulo do Dragão. “Em 1977, a divisão de reconhecimento da Marinha Soviética criou um projeto de pesquisa científica para examinar os OVNIs marítimos. Eu coordenava esse grupo. No final de 1977 instruímos nossa Frota a observar os OVNIs. 18 de agosto de 1980. Segundo relato do ufólogo russo Vladimir Ajaja, o navio Russo de pesquisa Vladimir Volvlov navegava lentamente para o sul, cruzando Triângulo do Dragão ao redor do Japão em direção a Okinawa. Logo depois da meia-noite, de repente e sem aviso, um objeto metálico cilíndrico com aparência de OVNI emergiu lentamente da água, pairou no ar e depois partiu velozmente. O fato de ter parado no ar levou os especialistas, como Ajaja, a pensar que não fosse fabricado por seres humanos. Esse evento é um mistério até hoje. Oito meses depois, em 17 de abril de 1981, ocorreu outro incidente no mesmo local. “Um caso recente e fascinante ocorreu em 1981 com navio Taki Kyoto Maru quando viram um OVNI – na verdade um OVNI – saindo da água.” 17 de abril de 1981 era um dia claro e o mar estava calmo. O cargueiro japonês Taki Kyoto Maru navegava 320 quilômetros ao lado de Kanazawa com mais de 30 tripulantes. Subitamente o navio foi atingido por ondas de choque. Os tripulantes pensaram que estavam sendo atacados. “No dia 17 de abril de 1981 um navio japonês que navegavam ao largo do Japão em uma área conhecida como Triângulo do Dragão encontrou um OVNI que saiu violentamente do mar e provocou ondas enormes que atingiram o navio”. O capitão Osuda estava ao leme quando um objeto brilhante em forma de disco saiu da água. O OSNI tinha mais de 15 metros de diâmetro e pairou silenciosamente sobre o navio. “Todos os instrumentos do navio, a bússola e o motor começaram a falhar enquanto o OSNI circulava ao redor do navio. O capitão estimou que o OSNI rodeou o navio por uns 15 minutos e depois voltou a mergulhar no oceano”. As ondas foram tão violentas que o navio quase virou e a turbulência foi ainda maior quando o OSNI retornou para a água. “O mais interessante é que no momento em que os instrumentos voltaram a funcionar o capitão comparou o horário no rádio com o horário marcado pelos relógios e descobriu que o navio perdera 15 minutos”. Relatos de OVNIs observando navios e pairando sobre eles não são novidade no Triângulo do Dragão. Segundo ufólogo japonês Junichiro NIrasawa, um navio de pesquisas do governo japonês o Kaiyo Maru possui um histórico impressionante em relação aos OVNIs. Lançado em 1967 ele se tornou o maior navio de pesquisas da frota japonesa pesando mais de duas mil e 500 toneladas. O Kaiyo Mauro também era considerado um dos mais avançados navios de pesquisa náutica da época. Por duas vezes, em 1984 e em 1986, o navio foi acompanhado por um OVNI. Esses eventos assustadores foram observados por ao menos nove cientistas a bordo do navio inclusive o pesquisador Mikio Naganobu. Em dezembro de 1984 Naganobu estava nas Ilhas Falklands no sul da América do Sul. Certa noite ele viu 24 OVNIs. “Eram como luzes flutuando nos céus e ao se separarem foram para três direções diferentes”. O segundo avistamento relatado pelo Kaiyo Maru ocorreu dois anos depois, em 1986, mas dessa vez no Triângulo do Dragão. Um grande OVNI cilíndrico com mais de 30 metros de comprimento aproximou-se do navio em alta velocidade antes de mergulhar na água. “Naganobu também testemunhou outro evento em 1986 no Mar do Japão. Uma enorme OVNI cilíndrico aproximou-se do navio. Eles só viram uma luzinha vermelha que aparecia e desaparecia. Mas desta vez o OVNI foi captado pelo radar”. Esses dois eventos extraordinários foram relatados na edição japonesa da revista Scientific American de setembro de 1988. “A revista Scientific American escreveu sobre esses incidentes. No artigo o editor considerou esse evento muito importante porque constava em um relatório oficial de um navio de pesquisa do governo japonês.” Os relatos de OVNIs no Triângulo do Dragão não se limitam ao mar. Desde o desaparecimento de Amelia Erhard, os pilotos descobriram que os céus sobre o Triângulo são tão traiçoeiros quando o oceano. Um importante encontro aéreo com um OVNI aconteceu no extremo oeste do Triângulo, uma quase colisão de uma nave não identificada com um Convair 240 da Toa Airlines. “Um incidente famoso aconteceu em Ikeda, quando um piloto viu um OVNI e a torre de controle anunciou a todas as aeronaves que um OVNI se aproximava”. 18 de Março de 1965, 19 horas e 6 minutos. Em um contato com a torre de controle de tráfego aéreo em Tamakatsu, o capitão Yoshiharu Inaba, de 43 anos, relatou uma nave alongada e não identificada aproximando-se rapidamente de seu jato que cruzava o Triângulo. Inaba fez uma curva de 60 graus a mais de 800 quilômetros por hora para evitar uma colisão. O objeto parou abruptamente e acompanhou o jato. O capitão Inaba disse que era seguido por um OVNI. Ele afirmou que o objeto tinha 15 metros de comprimento e emitia uma luz esverdeada. Várias testemunhas no solo observaram uma situação. Um avião Piper Apache da Tokyo Airlines ouviu as transmissões do capitão Inaba e às 10 horas e 7 minutos, o horário de Greenwich, viu mesmo OVNI a dois mil e duzentos metros de altitude indo para o leste em direção ao Triângulo do Dragão. O controlador de tráfego Akira Taguchi estava em seu posto quando capitão Inaba fez contato pelo rádio. Depois ele confirmou que objeto foi visto sobre as montanhas próximas a Hiroshima e perto da ilha de Shikoku. No mesmo dia quase na mesma hora, engenheiros que trabalhavam nas montanhas próximas à cidade de Hiroshima disseram ter visto algo semelhante a um disco voador. Esses são os fatos, mas ninguém sabe que objeto era realmente. “O Triângulo do Dragão é conhecido há milhares de anos e uma das histórias ligadas a ele disse que um dragão habita sob o oceano. Quando ele sai agarra os navios e os leva para as profundezas”. Uma das mais antigas histórias de OVNIs origina-se das águas japonesas junto com o que se acredita ser o primeiro desenho moderno de OVNIs. A lenda do Utsuru Bune, uma misteriosa alienígena que chegou ao fundo do Pacífico em um navio redondo existe há vários séculos. Um exame do desenho revela um objeto em forma de disco similar aos vistos por inúmeras testemunhas no século 20. Esse desenho é considerado como a primeira imagem conhecida de um OVNI. “Os textos descrevem uma nave arredondada de metal que chegou à praia em Hirotomo Hama. As pessoas aproximaram-se e olharam para o seu interior. Lá havia uma mulher com roupas leves. Na nave existiam letras que nunca haviam visto antes. O que os textos descrevem pode ter sido um encontro com um OVNI no Japão antigo. Não existiam barcos redondos no Japão daquele tempo, então acreditamos que fosse um OVNI.” “O mais interessante é que a forma da nave de Utsuro Bune é muito semelhante ao formato dos OVNIs modernos. Eu fico pensando como as pessoas puderam imaginar essa forma 200 anos atrás?” Em 1997 Kazuo Tanaka professor da Universidade Gifu em Tóquio retomou a lenda do Utsuro Bune. O seu estudo levou a questionar se a mulher misteriosa que saiu das águas do Pacífico há tanto tempo não seria parte de um encontro imediato de terceiro grau. “Eu investiguei todos os barcos da época, ou seja barcos que existiam 200 anos atrás, mas não encontrei nenhum com formato arredondado que fosse semelhante ao Utsuro Bune. Isso me parece muito, muito estranho”. A partir do início dos anos 1800 surgiram vários desenhos de Utsuro Bune no Japão feitos por artistas de diversas partes do país, e todos contavam a mesma história, de uma mulher misteriosa que saiu de uma nave muito parecida com um disco voador. “O folclore de Utsuro Bune é muito famoso no Japão. Existem desenhos em muitos lugares do Japão. Consegui encontrar cinco desenhos diferentes. Isso é bem estranho, o motivo de as pessoas fazerem tantos desenhos sobre Utsuro Bune é um mistério.” Essas estranhas coincidências levaram os especialistas a formular a teoria de que ocorreram muitos avistamentos de OVNIs no Japão antigo que até 1857 era totalmente fechado aos estrangeiros. “Na minha opinião o folclore de Utsuro Bune tem a chave para resolver o mistério dos OVNIs modernos”. Os mistérios do mar permeiam a cultura e a história japonesa. Há séculos existem histórias e lendas a respeito de OVNIs no Triângulo do Dragão. Em 24 de setembro de 1235 estranhas luzes celestiais foram vistas voando e pairando sobre o acampamento do exército do general Yoritsumi, em Kyoto, e aterrorizaram os soldados que pensaram que as luzes eram dragões do mar que vinham ataca-los. 40 anos depois duas grandes catástrofes no Triângulo do Dragão entraram para história mundial e trouxeram fama mortífera às suas águas profundas. “O Triângulo do Diabo acumulou muitas lendas nos tempos modernos. E isso, em certa medida, reflete as antigas tradições japonesas ligadas ao mar, aos perigos do mar a serem sobrenaturais ou mesmo divinos e que tanto podem proteger quanto atacar aqueles que ganham a vida no mar, como os pescadores”. Em 1274, Império Mongol governado por Kublai Khan reúne uma grande frota de mais de 900 navios para conquistar um território cobiçado, o Japão. A vitória era considerada certa até que uma catástrofe no Triângulo destroçou essa imensa armada. “A Mongólia governava a metade da Europa e toda a Ásia e também queria dominar o Japão. Mas surgiu um tufão e todos os navios naufragaram sem conseguiu chegar ao Japão. Em 1274 levaram cerca de 40 mil soldados ao Japão. Mais da metade da frota afundou a tempestade e a primeira tentativa de invasão mongol foi um grande desastre, no qual aproximadamente 22 mil mongóis perderam a vida. Em 1281 Khan desferiu um novo ataque ainda maior. Dessa vez ele tinha 140 mil homens e três mil navios mas a segunda tentativa também terminou em desastre. Cerca de 70 mil soldados mongóis morreram e quase todos os navios foram destruídos. “A segunda tentativa de invasão também foi derrotada por um vento propício, como dizem os japoneses. E nisso já deu origem à ideia de vento divino”. “Na época da invasão mongol acreditava-se que o vento salvara o Japão ”. Os especialistas e os historiadores ainda questionam se os eventos nessa região anômala são causados por ventos divinos enviados por deuses bondosos, por estranhos acontecimentos meteorológicos, ou por alguma outra coisa. “O fato de a Natureza intervir em duas ocasiões diferentes alimentou a lenda que permeava história japonesa, em que o Japão contava com proteção celestial”. Como o Japão esteve fechado a estrangeiros durante a maior parte de sua história, os especialistas dizem que muitas informações sobre OVNIs no Triângulo do Dragão estejam perdidas para sempre. Só no final do século 19 é que os relatos tornaram-se mais frequentes. O oficial americano cujo trabalho ajudou a abrir o Japão para o Ocidente esteve envolvida em um mistério inexplicado no Triângulo do Dragão. 4 horas da manhã do dia 8 de julho de 1853. O Comodoro Mattew Perry estava ao largo de Uraga na Baía de Tóquio. De repente, um objeto estranho surgiu nos céus. Parry registrou esse encontro em seu diário. “Durante o turno de vigia da meia-noite às quatro da manhã vimos um admirável meteoro. Ele surgiu no sudoeste e iluminou toda a atmosfera. Os mastros e velas de cascos dos barcos da frota e do nosso navio refletiam o seu brilho tão claramente como se uma luz azul queimasse simultaneamente em cada um deles. Surgindo do sudoeste, cerca de 15 graus acima do horizonte, ele seguiu um curso nordeste em linha reta por uma longa distância, até cair gradualmente em direção ao mar e desapareceu”. O diario continua com uma vivida descrição que não se parece com meteoro mas como algo muito mais estranho. Tinha a forma de uma grande esfera azul com uma cauda vermelha, que como se via com nitidez, era formada por partículas incandescentes, e se parecia com as fagulhas de um foguete no momento da explosão. Os ufólogos japoneses estão convencidos de que o Comodoro Perry, em uma das mais importantes viagens realizadas por um americano, avistou OVNI no Triângulo do Dragão. “Um OVNI foi avistado quando o líder americano se aproximou do governo japonês nas negociações para a abertura comercial. Enquanto seu navio estava em vaga, Perry escreveu o relato em seu diário de bordo. Outras pessoas também testemunharam esse avistamento. Perry continuou a procurar respostas, mas morreu cinco anos depois, em 1858, sem entender os eventos daquela noite. Foi aqui que dois grandes dragões esconderam-se há três mil anos. Esta área é chamada de Mar do Diabo e muitos navios desapareceram aqui sem motivo aparente. Vamos revelar o maior mistério do século, o Triângulo do Dragão. Notamos que no Japão, situado no círculo de fogo do Pacífico, ocorrem muitos avistamentos de OVNIs antes e depois de um aumento de atividade sísmica ou de atividade vulcânica. As profundas águas do Triângulo do Dragão abriga uma das regiões com maior atividade sísmica na Terra. Gigantescas placas tectônicas movem-se constantemente e erupções vulcânicas submarinas são muito frequentes. Tudo isso pode provocar um pedaço de navios e muitas mortes. “Nos EUA recebemos mensagens regulares com alertas de vulcões. Sabemos que existem e estão marcados em nossos mapas. Se abrir meus e-mails agora encontrarei de 8 a 10 mensagens com avisos que algum vulcão mostra atividade sísmica, e que a área deve ser evitada.” “O efeito de uma erupção submarina depende de sua profundidade. Se for muito profunda haverá fluxo de lava. Mas, se estiver próxima da superfície, o gás formará bolhas, serão erupções explosivas.” Doutora Joan Stott é professora de geologia e geofísica na Universidade Caltech em Pasadena, na Califórnia. “Em 2003 aconteceu uma dessas erupções em uma das Ilhas Marianas e foi possível ver que havia ondas de gás saindo. Na verdade existem mais de 80 pequenos condutos ativos ao largo da costa. Se um deles entrasse em erupção seria possível ver o grande pico do vulcão na ilha e não se pensaria que algo estava acontecendo. Mas, se houvesse uma erupção submarina, um barco próximo poderia ser afetado, ou até afundar devido ao excesso de gases sobre a água.” Os gases criados pelos vulcões submarinos podem provocar desastres navais, mesmo com grandes navios cargueiros. “Se uma grande bolha de gás sair por um conduto submarino e um navio estiver sobre essa bolha, ele afundará, pois não terá flutuabilidade para continuar à tona.” O círculo de fogo no interior do Triângulo do Dragão está repleto de vulcões em várias profundidades. “Alguns formam ilhas acima do mar, mas outros ficam a 3 mil metros de profundidade.” Por que existe tanta atividade vulcânica ao redor do Japão e dessa área? “Muitas pessoas podem ficar surpreso ao saber que a maioria dos vulcões no nosso planeta está no fundo do mar.” “O leito do Oceano Pacífico move-se do Leste para Oeste e quando leito do mar é arrastado para o interior da Terra, a água reage com a rocha incandescente e cria os vulcões”. “Os vulcões das Ilhas Marianas entraram em erupção em consequência da colisão das Placas, e podem lançar partículas até a estratosfera. Se um avião passar por uma nuvem dessas partículas, seu motor pode ser afetado”. Outro fenômeno perigoso no Triângulo do Dragão são as ondas triangulares. Esse enigma oceânico é rápido, mortal e não pode ser previsto. “Ondas de dois ou três metros que se encontram vindas de direções diferentes criam ondas imensas de até 20 metros. É a situação mais perigosa que já presenciei.” O Japão está localizado em uma área de fortes ventos sazonais. Durante o inverno o clima é ruim e há muita turbulência. Ventos vindos de direções diferentes causam ondas triangulares.” “A expressão onda triangular, sankaku nami, em japonês, é o nome usado pelos antigos japoneses. Não sabemos o que significa de um ponto de vista científico.” O doutor Hiroshi Tomita, pesquisador especial do Instituto Japonês de Pesquisa Marítima, e o doutor Takuji Waseda, professor da Universidade de Tóquio realizaram um experimento para The History Channel no maior tanque de água do mundo, para demonstrar o potencial destrutivo das ondas triangulares e das correntes nesta região. “Um navio mercante americano relatou ter visto uma onda com mais de 30 metros. Mas, como foi estimada pelo olhar, não há provas científicas. Minha equipe pretende fazer mensurações mais científicas.” “Existem 32 membros no final do tanque com os quais controlemos a amplitude da fase usando o computador. Os tanques de testes são dimensionáveis e reproduzem o que ocorre no oceano.” O doutor Waseda demonstra como se forma uma onda triangular. “Quando duas ondas se cruzam, o padrão da onda assumirá um formato triangular. Um navio que encontre uma onda triangular irá se mover de um modo bastante imprevisível. Às vezes pode se mover assim, mas também pode adernar, o que é extremamente perigoso. A energia da onda aumenta. A amplitude pode ser muito elevada, porque a onda está cruzando o mar. Não ser capaz de prever a direção das forças é um grande risco para os navios.” Considera-se que o fenômeno das ondas triangulares seja responsável pela destruição de muitos navios e por perda de vidas no Triângulo do Dragão. “Para mim o conhecimento científico é muito parecido a um quebra-cabeça. Nós não temos nenhuma peça que combine com os OVNIs.” “Existem muitos relatos de acidentes e esta é uma área perigosa, mas não podemos determinar se esses acidentes são provocados por um vulcão ou por outras causas naturais, ou por OVNIs misteriosos.” Durante séculos, o Triângulo do Dragão tem sido o local onde inúmeros relatos de desaparecimentos e de encontros com OVNIs, e constitui uma correlação perfeita com o Triângulo das Bermudas, fazendo com que muitos pesquisadores chamem esta área de Triângulo das Bermudas do Pacífico. “Eu li todos os relatos. Creio que muitas pessoas tiveram avistamentos, mas não falam sobre isso.” “Algumas pessoas dizem que não acreditam até verem por si mesmas, mas os olhos nem sempre são confiáveis. Precisamos examinar as várias hipóteses diferentes.” “Talvez existam portas que se abram freqüentemente para as diferentes dimensões neste planeta. Teoricamente pode haver portas como essas no oceano.” “Os pesquisadores modernos do Mar do Dragão no Japão e do Triângulo das Bermudas na costa da Flórida apresentaram na hipótese de que existe uma base submarina de OVNIs, ou uma base de OSNIs nessas águas. Elas são muito profundas, há muita atividade vulcânica e às vezes as leituras magnéticas frustram esforços de encontrar objetos no fundo, por isso é bem possível que haja uma base de OVNIs no Mar do Dragão, no Japão”.