- Salesiano

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X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo - FCSES
Revista de Praticas
de Estágio da
Faculdade Católica
Salesiana
CATEGORIA - ESTÁGIO
n. 01 - Agosto 2012
Vitória-ES
Revista Eletrônica
X SEPEX – Revista Eletrônica
Vitória
n.01
p.1-40
Agosto 2012
Agosto - 2012
Diretor Geral
Pe. Oscar de Faria Campos
Diretor Executivo
Dr. Jolmar Luis Hawerroth
Corpo Editorial
Alessandra Rodrigues Garcia Dos Santos
Alexandre Cardoso Aranzedo
Cláudia Câmara de Jesus Weindler
Elisangela Maria Marchesi
Fabio Olímpio Venturim
Joao Luiz Coelho De Faria
Jolmar Luis Hawerroth
Marcia Valeria Goncalves
Marisa Marqueze
Paulo Cesar Delboni
Pedro Canal Filho
Conselho Editorial:
André Cypriano Monteiro Costa
Christyne Gomes Toledo de Oliveira
Lívia Perasol Bedin
Lilian Cristiane Moreira
Ilton Poletto Pimentel
Patrícia Bourguignon Prezotti Bomfim
Selma Aparecida Hebling
Talita Cristina Garcia
ISSN 2317-8205
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
© 2012 - FCSES
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Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade Católica Salesiana do Espírito
Santo
X SEPEX [recurso eletrônico]: X Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão / FCSES.
- Ano 1, n.1 (ago. 2012). – Dados eletrônicos. – Vitória: Faculdade Católica
Salesiana do Espírito Santo, 2012.
Sistema requerido:
Modo de acesso: <http://www.catolica-es.edu.br>
I. Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo. II. Título: X Semana de Ensino,
Pesquisa e Extensão.
CDU 001.891(05)
)
Periodicidade: Semestral
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
Sumário
APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 09
1. RESUMOS - ESTÁGIO
Fisioterapia .............................................................................. 11-22
1.1 ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA ARTROSE DE
JOELHO: RELATO DE CASO ............................................................ 12
Jéssica Damiani Rosa e Luana Ferreira Tatagiba
1.2 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA
INCONTINÊNCIA FECAL: ESTUDO DE CASO .......................13
Adriana Dias Pirovani e Davi Alves F. do Nascimento
1.3 AVALIAÇÃO DOS VALORES ESPIROMÉTRICOS EM
INDIVÍDUOS TABAGISTAS........................................................... 14
Naara Lima Machado
1.4 CASO CLÍNICO SOBRE OSTEOARTROSE .............................. 15
Júlia Braga Ferrari e Vanessa Mageviski Pagung
1.5 ESTUDO DOS NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO DA MÃO:
RELATO DE CASO ....................................... ............................... 16
Luana F. Tatagiba, Camila Siqueira, Eduarda Pope Bueno, Emanuelle Tolentino,
Jéssica Damiani Rosa, Julia Braga Ferrari, Lethicia Cuzzuol, Taiane Andreão,
Thayná Coutinho e Vanessa Magevske Pagung
1.6 FISIOTERAPIA NA ARTROSE DE TORNOZELO –
RELATO DE CASO .............................................................................. 17
Patricia da Hora Amorim e Naara Lima Machado
1.7 HIPOATIVIDADE DETRUSORA: ESTUDO DE CASO.................... 18
Jéssica Jennifer Santos Martins e Josieli Mielke
1.8 INTERVENÇÃO HIDROTERAPÊUTICA NA SÍNDROME
DE DOWN EM PACIENTE AMPUTADO – RELATO DE
CASO ............................................................................................................ 19
Iasmym Rosane Lima da Cruz, Jéssica Jennifer Santos Martins,
Júlia Bárbara Fernandes Monhol, Leandro da Silva Cândido,
Naara Lima Machado e Patricia da Hora Amorim
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
1.9 LINFEDEMA EM MEMBRO INFERIOR:
ESTUDO DE CASO .............................................................................. 20
Marianne Pereira Pinto e Miriele Fabris
1.10 SUBLUXAÇÃO DO CUNEIFORME INTERMÉDIO –
RELATO DE CASO .............................................................................. 21
Júlia Bárbara Fernandes Monhol e Iasmym Rosane Lima da Cruz
1.11 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA TENOSSINOVITE
DA CABEÇA LONGA DO BÍCEPS .................................................... 22
Leandro da Silva Cândido e Rhaony Pedro da Graça Ferreira
2. RESUMOS - ESTÁGIO
Nutrição ................................................................................... 23-44
2.1 A INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM PACIENTE COM
DOENÇA DE CROHN.......................................................................... 24
Bianca Andrade de Oliveira Passos
2.2 ACOMPANHAMENTO DE UM PACIENTE COM CÂNCER
GÁSTRICO............................................................................................. 25
Juliana Andrade e Souza
2.3 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE
COM PANCREATITE AGUDA............................................................ 26
Cleriane Andre
2.4 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE
COM PANCREATITE AGUDA E IRC ................................................ 27
Viviane de Sousa Massarioli
2.5 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE
COM ÚLCERA PÉPTICA ..................................................................... 28
Bárbara Caroliny da Silva, Maryene A. Demuner e Fabrícia S. Melo
2.6 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE
HEPATOPATA ...................................................................................... 29
Bárbara Caroliny da Silva, Maryene A. Demuner e Fabrícia S. Melo
2.7 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL
INDIVIDUALIZADO DE UM PACIENTE IDOSO
PORTADOR DE LEUCEMIA: RELATO DE CASO........................... 30
Manuela do Carmo Machado, Bárbara Ahnert Azeredo,
Letícia de Matos Bueno e Bruna Junger de Lima Tanure
X SEPEX – Revista Eletrônica
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2.8 ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO MUNICÍPIO
DA SERRA – ES .................................................................................... 31
Fabiane Rosa Cavalcante
2.9 ANEMIA FANCONI ......................................................................... 32
Danielle Cristina Miranda Dias
2.10 AVALIAÇÃO DE FÓRMULAS PREDITIVAS DE PESO ESTIMADO
E AFERIDO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS .... 33
Regina Nazaré Veiga e Priscila Soares dos Santos
2.11 AVALIAÇÃO DE TOLERÂNCIA DE SUPLEMENTOS
NUTRICIONAIS VIA ORAL DE PACIENTES
HOSPITALIZADOS .............................................................................. 34
Taiane Maraboti Friques
2.12 CONDUTA NUTRICIONAL EM PACIENTE
HOSPITALIZADO: PERSPECTIVAS DE DIFERENTES
MEMBROS DA EQUIPE ASSISTENCIAL......................................... 36
Michelle Franzen Brum
2.13 EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COM ADOLESCENTE
PORTADOR DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA ................................ 38
Juliana Andrade e Souza
2.14 ESTADO NUTRICIONAL, ALEITAMENTO MATERNO
E CONSUMO ALIMENTAR DE CRIANÇAS MENORES
DE 2, ANOS DE QUATRO UNIDADES BÁSICAS DE
SAÚDE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA-ES,
ACOMPANHADAS PELA REDE AMAMENTA
BRASIL / SISVAN .......................................................................... 39
Dayana Lemos De Souza
2.15 ESTUDO DE CASO DE LINFOMA NÃO HODGKIN
DIFUSO DAS CÉLULAS B................................................................... 40
Mirella Igreja Mattedi
2.16 ESTUDO DE CASO: GLOMERULONEFRITE AGUDA ......... 41
Ana Carolina Bonelá dos Santos
2.17 HIDROCEFALIA ASSOCIADA À DESNUTRIÇÃO
GRAVE.................................................................................................... 42
Anderson Vitorino Gervásio
2.18 PERFIL ANTROPOMÉTRICO E DE CONSUMO ALIMENTAR
DE ADOLESCENTES EM VULNERABILIDADE SOCIAL,
DE UM CENTRO DE ADOLESCENTES APRENDIZES
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Agosto - 2012
DE VITÓRIA-ES .................................................................................... 43
Matilde Aparecida Alves e Lysa Bruna Neres Daros
2.19 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO CLÍNICO GALACTOSEMIA................................................................................. 44
Gleicielle Silva Martins
3. RESUMO - ESTÁGIO
Enfermagem.............................................................................. 45-46
3.1 PLANEJAMENTO FAMILIAR E MÉTODOS
CONTRACEPTIVOS NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
DE JARDIM CARAPINA –SERRA: ESTÁGIO DE SAÚDE
DA MULHER ......................................................................................... 46
Vivian Sanches Ferreira Del Pupo
4. RESUMO - ESTÁGIO
Serviço Social ............................................................................ 47-48
4.1 CENTRO DE REFERÊNCIA DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) ......................................................... 48
Barbara Souza Loureiro
5. RESUMOS - ESTÁGIO
Psicologia .................................................................................. 49-55
5.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICANÁLISE ....................... 50
Tércio Rocha Pinto
5.2 EU QUERIA PARAR DE BRINCAR: O RELATO DE
MULHERES VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL NA INFÂNCIA ....... 51
Anna Paula Sampaio Barbosa, Stephanye Porto da Silva,
Daynara Ferreira Lovate Fialho, Kathleen Cruz dos Santos e
Tânia Mara da Silva Azevedo Macedo
5.3 HUMANIZA SUS: PREOCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE
COLEGIADO DE GESTORES EM UNIDADE BÁSICA DE
SAÚDE - FORTE SÃO JOÃO ............................................................... 52
Gabriela Camporês Lessa Silva e Tércio Rocha Pinto
5.4 NÓS PODEMOS ESTAR AQUI? RELATO DE UMA
EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO DE CIDADANIA ..................... 53
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
Anna Paula Sampaio Barbosa e Camila Mariani
5.5 O COTIDIANO DE FAMILIARES CUIDADORES DE
CRIANÇAS COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ................. 54
Fabíola Emiliano Carneiro da Silva, Luiz Fernando Zippinotti,
Luana dos Santos Paulino, Luciano Moura de Castro e
Felício Manuel Mosa Mação
5.6 O MANEJO DA RELAÇÃO FAMILIAR SEGUNDO
PRESSUPOSTO DA TERAPIA POR CONTINGÊNCIAS
DE REFORÇAMENTO COM CRIANÇAS - UMA
ANÁLISE CLÍNICA .............................................................................. 55
Letícia Rodrigues Santana
5.7 (RE)PENSANDO O CONCEITO DE FAMÍLIA:
O ROMPIMENTO DE ALGUNS ESTEREÓTIPOS ............................ 56
Anna Paula Sampaio Barbosa
5.8 UMA INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL: A ARTE COMO
UMA FERRAMENTA PARA CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA ....... 57
Jeane Ruchdeschel Silva
6. RESUMOS - ESTÁGIO
Educação Física ........................................................................ 58-65
6.1 A EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO
PROFISSIONALIZANTE ..................................................................... 59
Wescley Denadai, Amanda Furtado e Eduard Frederick Will Bohme
6.2 BRINCANDO DE CIRCO: UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ........................... 60
Renatto da Silva Rocha, Ricardo Rochade Sousa e
Desireé Marins Lugon Zanotti
6.3 EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
BRINCANDO NA ARCA DE NOÉ ...................................................... 61
Glayson de Souza Oliveira e Rosena Maria Alves da Luz Alvarenga
6.4 EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
CONSTRUINDO BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
COM MATERIAIS ALTERNATIVOS .............................................. 62
José Valber Vieira dos Santos e Sandra Regina Meneghelli e
Henrique Fafá Borges
6.5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESCOLAR: O IMAGINÁRIO
DISCENTE DO FAZER DOCENTE .................................................... 63
Rayvo Viana do Nascimento, Eliane Abreu Rais e
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
Nair Caroline Ferreira Faria
6.6 O CIRCO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA ................................................................................ 64
Marília Leonardo Santos e Luciana de Oliveira Almeida
6.7 O ENSINO DO ATLETISMO ESCOLAR: DA LIMITAÇÃO
À MOTIVAÇÃO PARA SEU DESENVOLVIMENTO ...................... 65
Winnie Azevedo Bastos e Heraldo Barbosa Musso Neto
7. RESUMOS - ESTÁGIO
Farmácia .................................................................................. 66-68
7.1 ESTÁGIO NO TOXCEN ...................................................................... 67
Elisa Fraga Gomes
7.2 EXPERIÊNCIA ADQUIRIA EM ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO .................................................................................... 68
Acácio Egydio Possati Loriato
8. RESUMOS - ESTÁGIO
Filosofia .................................................................................... 69-73
8.1 A FILOSOFIA NO CONTEXTO ESCOLAR ...................................... 70
Jean Carlos Borghi de Andrade
8.2 ANÁLISE CRÍTICA DO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA, NO
ENSINO MÉDIO, TENDO COMO PLANO DE FUNDO
A MODALIDADE DE ENSINO DE JOVENS E
ADULTOS (EJA) ................................................................................... 71
Roney Lima Santos
8.3 PERCEPÇÕES CRÍTICO-ANALÍTICAS DO PROCESSO
DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE
FILOSOFIA, NO ENSINO MÉDIO DA REDE
PÚBLICA ESTADUAL ......................................................................... 72
Lucas de Oliveira Santos
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
APRESENTAÇÃO
A Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, através do
compromisso firmado junto à sociedade capixaba, no que tange ao
processo de educação superior firmada nos princípios da Excelência
Universitária e comprometida com os preceitos legais estabelecidos pelo
MEC/CNE, o qual organiza a formação superior de forma indissociável
entre ensino, pesquisa e extensão, lança mais uma novidade para o
mundo acadêmico.
A Faculdade, considerando sua política de inter-relação entre
ensino e prática, vem disponibilizar a todos, através da referida Revista,
as produções realizadas por todo corpo docente e discente da Faculdade
Católica, referentes às experiências vivenciadas em campo de estágio.
estágio na formação profissional é o locus privilegiado no qual o aluno
pode aprimorar suas habilidades e competências técnicas, políticas,
éticas, teóricas e metodológicas desenvolvidas em sua formação. Espaço
privilegiado de relação entre teoria e prática, permite ao discente pensar
o concreto direto no concreto, elaborando formas inovadoras de intervir
junto à realidade de forma criativa, propositiva, crítica, satisfazendo,
assim, um dos maiores preceitos da formação superior: contribuir na
construção de uma sociedade melhor.
A referida revista é uma grande inciativa da Católica, pois permite
a socialização das diversas experiências realizada pelos alunos nos mais
de 100 campos de estágio disponíveis. Entre os que são conveniados à
Faculdade, podemos destacar: as Prefeituras Municipais e Governo do
Estado, através das mais diversas secretarias; Organizações Não
Governamentais, Instituições Privadas.
Assim, esperamos contribuir através das experiências aqui
socializadas, de forma que tais produções alcancem a relevância social e
acadêmica a qual pleiteamos.
Profa. Elisângela Maria Marqueze
Coordenadora do Curso de Serviço Social da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
1. RESUMOS – ESTÁGIO
Fisioterapia
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
11
Agosto - 2012
1.1 ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA ARTROSE
DE JOELHO: RELATO DE CASO
Jéssica Damiani Rosa e Luana Ferreira Tatagiba*
Resumo
A paciente A. S. N., 59 anos, atendente de balcão, com diagnóstico
médico de artrose no joelho, chegou à Clínica da Faculdade
Católica Salesiana, para realizar fisioterapia no joelho esquerdo. A
osteoartrose é uma doença reumática degenerativa, que atinge as
articulações sinoviais e caracteriza-se por apresentar alterações na
cartilagem articular. Os joelhos são as articulações mais afetadas.
Isto se explica pelo fato de o joelho ser uma articulação que recebe
descarga de peso constantemente. Na anamnese, a paciente relatou
fortes dores no joelho esquerdo. Na movimentação passiva, a
paciente realizou os movimentos da perna com dor e com pouca
amplitude de movimento. Já na movimentação ativa, a amplitude foi
ainda menor em relação à passiva. Verificamos presença de tecido
fibrogorduroso na patela, que gera dor para a paciente. Como
diagnóstico funcional: diminuição de ADM no joelho. Listamos
como objetivos de tratamento: ganhar ADM dos joelhos em flexão e
extensão; liberar o tecido fibrogorduroso na patela; fortalecimento
muscular de MMII. O plano de tratamento foi baseado em técnicas
de mobilização de MMII, fazendo estresse em varo, drenagem
linfática na região patelar e TENS. Os objetivos foram alcançados,
visto que a amplitude de movimento da paciente aumentou
significativamente, e a incidência das dores diminuiu. Portanto,
vimos que a fisioterapia é de grande importância para melhora dos
sintomas causados pela artrose, como dores e instabilidades.
Palavras-chave: Artrose. Joelhos. Fisioterapia.
* Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautor Prof.
Emerson Vescovi Rosa
12
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
1.2 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA
INCONTINÊNCIA FECAL: ESTUDO DE CASO
Adriana Dias Pirovani e Davi Alves Fernandes do Nascimento*
Resumo
Para Barbosa (2006), a Incontinência Fecal (IF) é a “perda
involuntária de fezes, em qualquer momento da vida após a
aprendizagem do uso do banheiro”. Acomete cerca de 0,1 a 1,5% da
população, com predomínio no sexo feminino, devido a
complicações no parto, constipação e menopausa. Este caso clínico
foi realizado na CIASC, com uma paciente do sexo feminino, 58
anos, com diagnóstico de IF e queixa principal de “ardência, dor e
inchaço”. Pela anamnese pôde-se constatar: história pregressa de
laqueadura tubária, reconstrução perineal (1990) e implante de Sling
retropúbico para incontinência urinária (2010); história obstétrica de
G9 P9 A0; os sintomas de IF iniciaram em 2010 com hérnia anal,
perda de flatos e inflamação local; perda fecal em pequena
quantidade após evacuar. Realizou Manometria Anorretal em 2010,
que acusou hipotonia do esfíncter anal interno e hipocontratilidade
do esfíncter anal externo. Ao toque anal, detectou-se contração
voluntária presente com grau de força 2 e, ao toque vaginal, grau de
força 5 e 3, para as paredes ântero-posterior
e látero-lateral
respectivamente. Após a coleta de dados, foi estabelecido o
diagnóstico fisioterapêutico de fraqueza dos músculos do assoalho
pélvico (AP) e abdominais. Daí a necessidade de um tratamento
para: aumentar a capacidade funcional dos músculos do AP; manter
e restaurar a continência e informar os fatores capazes de provocar a
incontinência ou agravá-la. O plano de tratamento estabelecido foi
os exercícios de Kegel. O tratamento foi composto de 10 sessões
com 1 hora de duração. A paciente relatou que houve perda somente
uma vez após o início do tratamento e, numa escala de 0 a 10, a
paciente obteve uma melhora significativa de 5,4.
Palavras-chave: Incontinência fecal. Fisioterapia. Exercícios de
Kegel.
*
Alunos do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa.
Carolina Perez Campagnoli
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
1.3 AVALIAÇÃO DOS VALORES ESPIROMÉTRICOS
EM INDIVÍDUOS TABAGISTAS
Naara Lima Machado*
Resumo
A Organização Mundial da Saúde traz o tabagismo como a segunda
maior causa de morte evitável. A mistura que há na fumaça dos
cigarros provoca reações inflamatórias no trato respiratório,
induzindo reações alérgicas em pessoas suscetíveis. O uso contínuo
do cigarro pode acarretar a Doença Obstrutiva Crônica (DPOC). O
DPOC é uma doença respiratória caracterizada pela presença de
obstrução crônica do fluxo aéreo, previnível, tratável, mas não
totalmente reversível. Para a avaliação dos valores do fluxo aéreo,
utiliza-se a espirometria, que deve ser usada em pacientes que
apresentem sintomas de obstrução, como tosse produtiva, dispneia
ou histórico de exposição a fatores de risco como o tabaco. O
presente estudo terá como objetivo verificar e analisar os valores
espirométricos de indivíduos tabagistas. Foram avaliados 32
acadêmicos tabagistas que fumassem, no mínimo, um cigarro por
dia e não possuíssem diagnóstico prévio de doenças
cardiorrespiratórias. Os dados analisados foram: VEF1, CVF,
relação VEF1/CVF e FEF25-75%. Dos 32 indivíduos avaliados, 2
apresentaram um possível distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO)
leve, fumando até 10 cigarros/dia. Das pessoas restantes, que
fumavam mais de 10 cigarros por dia, 1 apresentou hipótese de
DVO leve, e 9 não apresentaram sinais de obstrução. Neste estudo,
ao analisar os valores espirométricos, foi observada alteração nos
valores FEF25-75%. Isso indica que estes indivíduos tabagistas
possuem um risco de desenvolver DPOC. Foi comprovado que a
espirometria permite a detecção precoce desta doença que, se
associada ao esclarecimento, apoio e tratamento, pode ter seus
impactos
reduzidos
Palavras-chave: DPOC. Espirometria. Tabagismo.
Aluna do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Msc.
Celine Cristina Raimundo Pedroso
*
14
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
1.4 CASO CLÍNICO SOBRE OSTEOARTROSE
Júlia Braga Ferrari e Vanessa Mageviski Pagung*
Resumo
A artrose é um distúrbio articular não inflamatório degenerativo que
acomete a cartilagem das articulações, que se deterioram,
provocando dores. Em geral, aparece na região do quadril e joelhos,
mas pode acometer inclusive as vértebras. Trata-se de uma doença
que não pode ser curada, mas, graças a determinados tratamentos,
atualmente é possível desacelerar bastante e apaziguar os sintomas.
A paciente J. F. R. tem 70 anos, é moradora de Cariacica, município
da Grande Vitória, e chegou com o diagnóstico médico de
osteoartrose na coluna lombar. Seu tratamento era realizado nos dias
de segundas e quartas-feiras, às 14h30min, com sessões de uma
hora. Ao exame físico, a paciente referia dor e espasmo muscular
dos paravertebrais. Essa dor irradiava para o membro inferior
esquerdo. Segundo ela, era constante e piorava quando ela fazia
mudanças de decúbito. O diagnóstico funcional foi: diminuição de
ADM, fraqueza muscular, encurtamento muscular, hipomobilidade
da articulação sacroilíaca do lado esquerdo. Os objetivos do
tratamento foram: alongamento e fortalecimento muscular de
iliopsoas, isquistibiais, quadríceps, sóleo e gastrocnêmio; redução
da dor; restauração da ADM; melhoramento do equilíbrio e da
propriocepção. O plano de tratamento englobou: alongamentos na
tábua de equilíbrio e theraband, mobilização póstero-anterior na
coluna lombar, manobra miofascial na musculatura da coluna
lombar, técnica de Drenagem Linfática Manual na coluna cervical,
mobilização na região cervical, uso de tens ou ultrassom para alívio
da dor. Além do atendimento na clínica, nossa paciente era
atendida, também, pelos serviços de hidroterapia da faculdade, o
que foi papel fundamental para sua rápida melhora.
Palavras-chave: Osteoartrose. Dor. Coluna lombar. Mobilização.
Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautor Prof.
Emerson Vescovi Rosa.
*
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
15
Agosto - 2012
1.5 ESTUDO DOS NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO
DA MÃO: RELATO DE CASO
Luana Ferreira Tatagiba, Camila Siqueira, Eduarda Pope Bueno,
Emanuelle Tolentino, Jéssica Damiani Rosa, Julia Braga Ferrari,
Lethicia Cuzzuol, Taiane Andreão, Thayná Coutinho e Vanessa M. Pagung*
Resumo
O objetivo geral deste estudo é avaliar a perda de função da mão,
relativa à amputação; enquanto os específicos são: perceber as
adaptações de atividades de vida diária e identificar as funções
fisiológicas da mão. A metodologia foi realizada através de uma
ficha específica sobre amputação da Faculdade Salesiana, contendo
perguntas a respeito das dificuldades encontradas pelos pacientes
em estudo. Alguns dos quesitos da ficha seguida foram: queixa
principal, inspeção, palpação, impressão do coto, nível e causa da
amputação. No exame físico, avaliamos amplitude de movimento,
através da goniometria e força muscular. Além disso, avaliamos as
adaptações adquiridas após a amputação. Nas considerações finais
do paciente 1, A. C. A., observamos ausência de dor e dificuldades
ao realizar as atividades diárias devido ao tempo que ocorreu a
amputação. Apresenta cicatriz sem aderência, não apresenta
sensação fantasma, e o coto é cônico. Não possui edema e pontos
dolorosos e nunca realizou fisioterapia, por morar em um local de
difícil acesso. No paciente 2, L. V. A., observamos a ausência de
limitações recorrentes da amputação, porém ainda apresenta
sensação fantasma e apoio prejudicado, pois refere dor no coto. O
paciente relata boa movimentação da mão, mas não consegue
manter por muito tempo, devido à fraqueza muscular. Notamos a
presença de alterações psicológicas após a amputação. Dentre as
funções fisiológicas da mão, o paciente consegue realizar os
movimentos de pinça e garra, além de conseguir escrever e digitar
normalmente. Realizou fisioterapia por duas semanas, apresentando
melhora da retração muscular e abandonou o tratamento.
Palavras-chave: Amputação; Função; Mão; Fisioterapia; Sensação
Fantasma.
* Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautor Profa. Celine
Cristina Raimundo Pedrozo.
16
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
1.5 FISIOTERAPIA NA ARTROSE DE
TORNOZELO - RELATO DE CASO
Patricia da Hora Amorim e Naara Lima Machado*
Resumo:
O estudo é um relato de caso realizado em paciente com artrose de
tornozelo, submetido ao tratamento fisioterapêutico. Os objetivos
foram alcançados, pois houve melhora na marcha e equilíbrio.
Palavras-chave: Fisioterapia. Artrose. Tornozelo.
* Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautor Prof.
Emerson Vescovi Rosa.
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
17
Agosto - 2012
1.6 HIPOATIVIDADE DETRUSORA:
ESTUDO DE CASO
Jéssica Jennifer Santos Martins e Josieli Mielke*
Resumo
O objetivo deste estudo é apresentar as alterações de uma paciente
portadora de bexiga neurogênica, por meio de avaliação
fisioterapêutica. Foram traçados os seguintes objetivos: descrever
conduta adotada e a evolução da paciente após intervenção da
fisioterapia. Avaliou-se a ficha ginecológica da paciente na CIASC.
Ao final, a paciente apresentou melhoras, o que demonstra que a
conduta foi eficiente, podendo ser seguida em casos semelhantes.
Palavras-chave: Hipoatividade detrusora. Bexiga neurogênica.
Fisioterapia.
Alunos do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa.
Carolina Perez Campagnoli
*
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1.7 INTERVENÇÃO HIDROTERAPÊUTICA NA
SÍNDROME DE DOWN EM PACIENTE AMPUTADO:
RELATO DE CASO
Iasmym Rosane Lima da Cruz, Jéssica Jennifer Santos Martins,
Júlia Bárbara Fernander Monhol, Leandro da Silva Cândido,
Naara Lima Machado e Patricia da Hora Amorim*
Resumo
O indivíduo com Síndrome de Down (SD) possui dificuldades
sociais, atraso no desenvolvimento mental e motor, necessitando,
pois, de um tratamento multidisciplinar. Também pacientes
amputados precisam de um acompanhamento de diversos
profissionais da área da saúde, pelo fato de a amputação estar
associada a um fenômeno físico, psicológico e social. A reabilitação
de um amputado deve ter início breve, para uma boa adaptação da
prótese, além de uma recuperação funcional. Esta pesquisa pretende
avaliar as condições físicas do paciente com Síndrome de Down na
hidroterapia, após amputação e, assim, descrever uma conduta
adequada para o tratamento, através dos benefícios físicos da água.
O estudo consiste em um relato de caso de um paciente com
Síndrome de Down, pós-amputação transfemoral por trombose
venosa profunda, submetido ao tratamento hidroterapêutico, durante
dois meses, para melhorar a marcha, fortalecer o tronco e membros
inferiores. Depois da hidroterapia, houve melhora do metacentro, da
força muscular, da marcha e da independência aquática.
Palavras-chave: Síndrome de Down. Amputação. Hidroterapia.
* Alunos do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Msc. Celine
Cristina Raimundo Pedroso
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X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
1.8 LINFEDEMA EM MEMBRO INFERIOR:
ESTUDO DE CASO
Marianne Pereira Pinto e Miriele Fabris*
Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia da
drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo e exercícios
metabólicos para tratamento de linfedema em membro inferior.
Paciente M. E .Z., 66 anos, aposentada, 59 kg, 1,60 metros, com
diagnóstico médico de linfedema em membro inferior direito, grau
três. A queixa principal da paciente refere-se à "estética e uso da
meia sempre". Relatou que, no ano de 1993, foi submetida à
cirurgia decorrente do câncer de colo de útero, em que foi
necessária a extração do útero, trompas, ovários e gânglios
adjacentes, devido ao risco de possíveis metástases. Depois de 12
anos, percebeu o linfedema em membro inferior direito. Após os
resultados contidos no exame físico, foram estabelecidos: o
diagnóstico fisioterapêutico, os objetivos a curto e longo prazo e a
conduta a ser adotada. O tempo destinado ao atendimento era
correspondente a cinquenta minutos. Aferia-se a pressão arterial e,
então, era realizada a técnica de Drenagem Linfática Manual, por 30
minutos, uso de meia elástica e exercícios metabólicos. Na segunda
perimetria, 23 dias após a avaliação, apresentou melhora nas regiões
da perna, tornozelo e pé e leve aumento da espessura de coxa. Após
24 dias, foi realizada nova perimetria, em que houve melhora em
região da coxa e perna. Desta forma, verificou-se que a drenagem
linfática manual, associada ao enfaixamento compressivo e a
exercícios metabólicos, mostrou eficácia no tratamento do
linfedema.
Palavras-chave: Linfedema. Drenagem
metabólicos. Enfaixamento compressivo.
Linfática.
Exercícios
Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa.
Carolina Perez Campagnoli
*
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X SEPEX – Revista Eletrônica
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1.9 SUBLUXAÇÃO DO CUNEIFORME INTERMÉDIO RELATO DE CASO
Júlia Bárbara Fernandes Monhol e Iasmym Rosane Lima da Cruz*
Resumo
A estrutura corporal denominada pé é composta por três seções, o
retropé, o mediopé e o antepé, que são formadas por múltiplas
articulações móveis e semirrígidas. A subluxação ocorre quando as
superfícies articulares são parcialmente separadas, mas ainda fica
alguma parte de cada superfície em contato (FILHO, 2001). A
paciente J. S. J., 54 anos de idade, natural de Vitória-ES,
apresentava diagnóstico fisioterapêutico de: subluxação do
cuneiforme intermédio, restrição dos movimentos ativos livre por
dor, diminuição da descarga de peso na fase de apoio médio do pé
“E”, durante a marcha e claudicação. Os objetivos delineados
foram: analgesia, mobilização articular, fortalecimento e
alongamento da fáscia plantar e da cadeia posterior da perna. No
plano de tratamento em curto prazo, foram utilizados ultrasson,
TENS, técnica de liberação miofacial e mobilizações das
articulações tarso-metatársicas, metatársica-falangeanas, subtalar e
dos cuneiformes em AP, alongamentos de músculos MMII. Em
longo prazo, mobilização do ilíaco, coxofemoral e da lombar;
fortalecimento dos MMII, cadeias anterior e posterior. Ao final dos
atendimentos, a E.A.V. apresentou nota 0. A ADM ativa estava
completa. Na marcha, passou a ocorrer o apoio total do pé, com
descarga de peso na fase de apoio da marcha, sendo eliminada a
claudicação. O plano de tratamento atendeu aos objetivos e a
paciente evoluiu com sucesso ao tratamento fisioterapêutico
proposto.
Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa.
Carolina Perez Campagnoli
*
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1.10 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA
TENOSSINOVITE DA CABEÇA LONGA DO BÍCEPS
Leandro da Silva Cândido e Rhaony Pedro da Graça Ferreira*
Resumo
Esta pesquisa se propõe a descrever a conduta fisioterapêutica no
tratamento de tenossinovite da cabeça longa do bíceps. Após
cadastro na Clínica de Fisioterapia, a paciente foi selecionada para
atendimento. Na anamnese, relatou ter “dor no ombro direito em
todos os movimentos“ e “estar perdendo os movimentos básicos”.
Foi realizada avaliação funcional e observado que a paciente
apresentava restrições de movimento (flexão, extensão, abdução e
adução) no ombro direito. Pela avaliação através da cruz de
Maitland, foram diagnosticadas dor e restrição de movimento nas
vértebras cervicais. O teste especial de Yeargason mostrou positivo
para inflamação do tendão. A paciente apresentou uma
ultrassonografia confirmando o diagnóstico. Como conduta, foi
realizada mobilização e descompressão de C4 e C5 e observou-se
melhora imediata no quadro da paciente. Em seguida, deu-se início
ao tratamento para ganho de ADM e fortalecimento muscular.
Observou-se ganho na força muscular e nos movimentos funcionais,
uma vez que estes foram restabelecidos. Mediante os objetivos
alcançados, a paciente obteve alta do tratamento com orientação
para realizar os exercícios domiciliares (exercícios utilizados no
tratamento adaptados para conduta domiciliar). O tratamento
fisioterapêutico é considerado uma intervenção não farmacológica,
que envolve várias técnicas locais ou globais. No caso em questão,
destacamos a cinesioterapia (terapia do movimento). Dessa maneira,
concluímos que, com essa conduta, a paciente apresentou melhora
em seu quadro clínico, pois relatou não apresentar dor e voltar para
suas atividades diárias após o tratamento, mostrando sua eficácia.
Palavras-chave: Tenossinovite da cabeça longa do bíceps.
Fisioterapia. Cinesioterapia.
* Alunos do 7º período do curso de Fisioterapia, coautor Prof.
Emerson Vescovi Rosa.
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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
2. RESUMOS – ESTÁGIO
Nutrição
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2.1 A INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM PACIENTE
COM DOENÇA DE CROHN
Bianca Andrade de Oliveira Passos*
Resumo
Esta pesquisa pretende avaliar o paciente com doença de Crohn,
(inflamação intestinal que atinge o íleo e o cólon, podendo afetar
qualquer parte do trato gastrointestinal). O acompanhamento
ocorreu num hospital de grande porte, no período de maio e junho
de 2012. Foi observada uma paciente do sexo feminino, I. F., de 41
anos, com: acompanhamento diário, avaliação subjetiva global,
antropometria, recordatório de 24 horas, cálculos para atingir
nutrientes e calorias necessárias, planejamento e execução da
proposta alimentar. A paciente apresentava risco nutricional, mas,
como ela aderiu à proposta, reduziu o quadro de vômitos, diarreia e
flatulências, apresentando uma melhora no seu estado geral,
ficando corada e hidratada. Recebeu alta, tendo boa aceitação da
dieta e do suplemento, reduzindo o risco nutricional, melhorando
seu estado geral. O uso do suplemento três vezes ao dia e a dieta
levaram a alcançar o valor nutricional ideal. Logo, a intervenção
nutricional é determinante na melhora clínica do paciente, como o
resultado evidencia.
Palavras-chave: Avaliação
Intervenção nutricional.
nutricional.
Doença
de
Crohn.
*
Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautor Profa. Ana
Cristina Soares De Oliveira.
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2.2 ACOMPANHAMENTO DE UM PACIENTE COM
CÂNCER GÁSTRICO
Juliana Andrade e Souza*
Resumo
Foi realizado acompanhamento nutricional de um paciente idoso, do
sexo masculino, com história de câncer gástrico, encontrando-se no
segundo ciclo de quimioterapia. O paciente foi selecionado devido
ao quadro de desnutrição, aliado à não aceitação da dieta via oral. O
objetivo deste trabalho foi avaliar o estado nutricional e promover
melhor aceitação da dieta ofertada pelo hospital, garantindo maior
qualidade de vida ao paciente. Para isso, foram analisados dados do
prontuário, consultando as evoluções, prescrições e exames
bioquímicos, além de dados fundamentais que subsidiaram o
planejamento dietético, como: história clínica, antecedentes médicos
e familiares, diagnóstico médico, hábito intestinal, diurese e
evolução da enfermagem. A história dietética foi conhecida através
de entrevista realizada com o próprio paciente e com sua esposa
(que o acompanhou durante todo o período de internação), através
de recordatório 24 horas e história dos hábitos alimentares. Por
meio de Avaliação Subjetiva Global, antropometria e análise dos
exames bioquímicos, chegou-se ao diagnóstico nutricional final, que
subsidiou o estabelecimento das necessidades nutricionais. Foi
realizada adequação na dieta hospitalar para melhor aceitação do
paciente e feita sugestão de suplementos hiperproteicos e
hipercalóricos, objetivando melhora do quadro clínico e do estado
nutricional. Houve aumento da disposição física e melhora da
aceitação dos alimentos fornecidos para o paciente, justificando-se,
dessa forma, a importância de um acompanhamento nutricional
contínuo. Após orientações nutricionais sobre a importância da
alimentação para manutenção e/ou melhora do tratamento, o
paciente recebeu alta hospitalar com evolução satisfatória.
Palavras-chave: Câncer gástrico. Acompanhamento nutricional.
Terapia nutricional.
* Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautor Profa. Mírian
Patrícia Pereira Paixão.
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2.3 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM
PACIENTE COM PANCREATITE AGUDA
Cleriane Andre*
Resumo
O acompanhamento foi realizado em uma paciente que deu entrada
com quadro de pancreatite aguda pós-operatória. A paciente teve
um diagnóstico de pancreatite aguda que, na maioria dos casos, é
uma doença inflamatória, autolimitada e que se resolve com
medidas clínicas. A seleção do caso foi devido à importância da
nutrição no tratamento da patologia. Esta pesquisa é experimental,
do tipo caso clínico e foi realizada com um adulto de sexo feminino,
de 41 anos. Para tanto, foram analisados dados do prontuário, como
farmacoterapia e resultados dos exames bioquímicos solicitados.
Aplicou-se recordatório 24h para quantificação da dieta no período
de internação, sendo esta avaliado e calculada. O diagnóstico
nutricional foi definido pela avaliação de parâmetros bioquímicos e
antropometria, previamente coletados na Avaliação Subjetiva
Global. A paciente encontrava-se eutrófica quando deu entrada no
hospital. Devido ao longo tempo em inanição, resultou em perda de
peso. Depois dos cinco dias em jejum, com a melhora do quadro
clínico, foi inserida a alimentação aos poucos, alterando a
consistência e avaliando a tolerância da dieta. A evolução da
paciente está sendo satisfatória, o que normalmente ocorre nesses
casos mais leves. A dietoterapia é fundamental na melhora do
quadro clínico, sendo de grande importância avaliar, além da
aceitação da dieta oral, os marcadores bioquímicos, principalmente
Lipase e Amilase. A dieta é reiniciada com líquido sem resíduos e
evolui progressivamente para evitar dor pós-prandial e recidiva da
pancreatite.
Palavras-chave: Pancreatite. Emagrecimento. Dietoterapia.
*
Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautor Profa. Michelle
Barrela.
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Agosto - 2012
2.4 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM
PACIENTE COM PANCREATITE AGUDA E IRC
Viviane de Sousa Massarioli*
Resumo
O presente estudo refere-se a um acompanhamento nutricional
realizado durante os dias de internação de um paciente com
diagnóstico clínico de pancreatite aguda, insuficiência renal crônica
e Síndrome de Wernick, internado em um hospital de Vila Velha. O
objetivo do trabalho é avaliar o estado nutricional e orientar sobre as
práticas alimentares adequadas para as condições fisiopatológicas.
Trata-se de uma pesquisa, do tipo caso clínico, realizada com uma
mulher de 48 anos. Foram analisados dados disponíveis no
prontuário, como farmacologia e resultados de exames. O inquérito
alimentar foi realizado através do cardápio hospitalar, que foi
avaliado e calculado, revelando que a dieta oferecida atende às
necessidades do paciente com IRC. O diagnóstico nutricional foi
definido após avaliação de parâmetros bioquímicos e antropometria.
Com isso, foram feitas adaptações necessárias à dieta hospitalar, a
fim de adequá-la às necessidades nutricionais da paciente. A
avaliação nutricional identificou risco para desnutrição. Devido ao
diagnóstico clínico, a dieta oral oferecida era pastosa para IRC.
Palavras-chave:
Wernick.
Pancreatite
aguda.
Hospital.
Síndrome
de
* Alunas do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mirian
Patricia Castro Pereira Paixão.
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2.5 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM
PACIENTE COM ÚLCERA PÉPTICA
Bárbara Caroliny da Silva, Maryene Araújo Demuner e
Fabrícia Silva Melo*
Resumo
O acompanhamento nutricional foi realizado com um paciente
idoso, de 64 anos, com diagnóstico clínico de Úlcera Péptica,
selecionado pela necessidade de se melhorar seu quadro clínico. O
objetivo deste trabalho é oferecer uma nutrição favorável e
desejável durante o percurso clínico do paciente, uma vez que se
encontrava desnutrido, devido à sua patologia. Para esta pesquisa
experimental, do tipo caso clínico, foram analisados dados do
prontuário como: farmacoterapia e resultados dos exames
bioquímicos solicitados. Aplicou-se Registro Alimentar, sendo este
avaliado e calculado. O diagnóstico nutricional foi definido pela
avaliação de parâmetros bioquímicos e antropometria, previamente
coletados na Avaliação Subjetiva Global. A análise do Registro
Alimentar mostrou que a dieta hospitalar ofertada foi adequada
quanto às necessidades nutricionais diárias. A avaliação nutricional
identificou que o paciente encontrava-se com Magreza Grau II.
Após a obtenção do diagnóstico nutricional, foram realizadas
adaptações à dieta hospitalar, para adequá-la à situação atual do
paciente, já que o mesmo fazia ingestão dos alimentos, porém, a
êmese era constante. As persistentes crises de vômitos favoreceram
maior depleção nutricional. E o paciente veio a óbito após 13 dias
de internado, por rejeição de alimentos via oral e dieta enteral.
Evidencia-se, assim, a necessidade de acompanhamento nutricional
mais cauteloso no caso de paciente desnutrido.
Palavras-chave: Úlcera péptica. Desnutrição. Acompanhamento
nutricional.
*
Alunas do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian
Patrícia Castro Pereira Paixão.
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2.6 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM
PACIENTE HEPATOPATA
Bárbara Caroliny da Silva, Maryene Araújo Demuner e
Fabrícia Silva Melo*
Resumo
O acompanhamento nutricional foi realizado com um paciente
adulto, com diagnóstico clínico de Cirrose Hepática Alcoólica. Ele
foi selecionado por sua necessidade nutricional, já que a evolução
para a desnutrição é frequente nesses tipos de pacientes. O objetivo
deste trabalho é favorecer um desenvolvimento desejável no
percurso clínico, além da sobrevida com qualidade para o paciente.
Esta pesquisa experimental, do tipo caso clínico, foi realizada com
um adulto etilista crônico há 12 anos. Para tanto, foram analisados
dados do prontuário, como farmacoterapia e resultados dos exames
bioquímicos solicitados. Aplicou-se Registro Alimentar, sendo este
avaliado e calculado. O diagnóstico nutricional foi definido pela
avaliação de parâmetros bioquímicos e antropometria, previamente
coletados na Avaliação Subjetiva Global. A análise do Registro
Alimentar mostrou que a dieta hospitalar ofertada foi adequada
quanto às necessidades nutricionais diárias. A avaliação nutricional
identificou que o paciente encontrava-se eutrófico. Tal resultado
não é condizente com a literatura, uma vez que o paciente não teve
difuldades para se alimentar com as refeições ofertadas, além de
nenhuma alteração gastrointestinal, promovendo um consumo ideal
de nutrientes. A evolução do paciente foi satisfatória. Junto à sua
alta hospitalar foram entregues orientações nutricionais específicas
para serem seguidas em casa. Demonstra-se, assim, a importância
de um acompanhamento nutricional contínuo.
Palavras-chave: Cirrose hepática alcoólica. Acompanhamento
nutricional.
* Alunas do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian
Patrícia Castro Pereira Paixão.
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2.7 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL
INDIVIDUALIZADO DE UM PACIENTE IDOSO
PORTADOR DE LEUCEMIA: RELATO DE CASO
Manuela do Carmo Machado, Bárbara Ahnert Azeredo,
Letícia de Matos Bueno, Bruna Junger de Lima Tanure*
Resumo
Acompanhamento nutricional realizado com um paciente idoso, de
82 anos, portador de Leucemia Linfocítica Crônica, internado por
falha no tratamento ambulatorial para pneumonia, selecionado para
estudo de caso devido à situação de inapetência e desnutrição
apresentada. O objetivo deste trabalho é favorecer o estado
nutricional do paciente através de dietoterapia e de orientações
nutricionais. Foi realizada pesquisa experimental, do tipo caso
clínico, em que foram analisadas as informações do prontuário,
como: farmacoterapia, resultados dos exames solicitados e
anotações da equipe de enfermagem. Foi aplicado Inquérito
Alimentar, através de Questionário de Frequência Alimentar e
Recordatório Alimentar de 24h (três dias), além da mensuração da
Ingestão Oral. O diagnóstico nutricional foi dado com base nos
resultados de avaliações nutricionais objetivas e subjetivas. Após
análise do Inquérito Alimentar, foi sugerida mudança na
consistência da dieta de sólida para pastosa e indicação de
suplemento hipercalórico e hiperproteico, devido à falta de apetite e
à baixa ingestão alimentar. Além disso, foi realizada adequação da
dieta de acordo com os hábitos alimentares relatados. A avaliação
nutricional aponta para desnutrição moderada. Portanto, faz-se
necessário o acompanhamento nutricional para melhora do estado
nutricional e, consequentemente, do estado imunológico do
paciente.
Palavras-chave: Estudo
Inapatência. Dietoterapia.
de
caso.
Desnutrição.
Leucemia.
*
Alunas do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mirian
Patricia Castro Pereira Paixão.
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2.8 ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO
MUNICÍPIO DA SERRA-ES
Fabiane Rosa Cavalcante*
Resumo
Diante do exposto na sociedade atual, em que o crescimento
populacional desordenado prevalece, o risco social torna-se um
problema cada vez maior. Com o objetivo de reduzir as carências
nutricionais da população em risco social, a merenda escolar vem se
tornando aliada no aporte de nutrientes para os indivíduos que
frequentam regularmente as Unidades de Ensino do município da
Serra- ES. Este trabalho visa informar a população sobre o modelo
de gestão, funcionamento e manipulação dos gêneros adquiridos
para a merenda escolar nesse município. Durante a elaboração deste
trabalho, visitas foram feitas às Unidades de Ensino, quando foram
fotografadas a cozinha, a manipulação e a distribuição dos
alimentos. Foi feita, também, uma visita ao SEDU/DAN
(Departamento de Alimentação e Nutrição) da Prefeitura Municipal
da Serra, onde foram coletadas informações sobre a gestão da
merenda escolar e as verbas que viabilizam a aquisição da mesma.
O município da Serra possui 130 Unidades de Ensino, com 65.000
alunos matriculados. O cardápio é elaborado todo mês, mantendo a
harmonia dos alimentos, assim como as propriedades nutricionais
necessárias para a manutenção da saúde. A agricultura familiar vem
para somar no quesito alimentação saudável, com alimentos vindos
diretamente das propriedades rurais para as Unidades de Ensino,
levando renda aos pequenos agricultores e valorizando o cultivo
regional.
Palavras-chave: Merenda escolar. Valor nutricional. Alimentação
saudável.
* Aluna do 5º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Maria da
Conceição Castro de Martins Barros e Sergiane M. Peixoto Costa.
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
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2.9 ANEMIA FANCONI
Danielle Cristina Miranda Dias*
Resumo
A Anemia de Fanconi é uma doença autossômica recessiva e
responde por cerca de 25% dos casos de anemia aplástica, com 1
caso a cada 360.000. A insuficiência medular constitui uma
síndrome de instabilidade cromossômica e apresenta alto risco de
transformação maligna (leucemia, mielodisplasia, tumores sólidos),
uma vez que as células de pacientes com anemia mostram grau
aumentado de aberrações cromossômicas. As manifestações da
doença são pleomórficas e incluem malformações congênitas,
anormalidades da pigmentação de pele, alterações esqueléticas,
alterações renais, baixa estatura e retardo mental. O aumento nos
níveis séricos de eritropoetina não costuma ser proporcional à
intensidade da anemia, mas vale lembrar que a Ep pode estar baixa
em pacientes com comprometimento da função renal. O tratamento
para Anemia Fanconi é o transplante alogênico de medula óssea de
um irmão com antígeno de histocompatibilidade idêntico. O
paciente faz uso de uma dieta oral branda, porém sua perda de peso
tem chamado a atenção, com uma depleção leve. Fazer intervenção
com suplementação, então, será importante para manter seu peso
adequado. Este trabalho avalia o estado nutricional da paciente,
buscando a dietoterapia mais adequada e também verificando se a
ingestão energética da paciente atende às suas necessidades.
Durante o acompanhamento, foi notado que a paciente estava tendo
uma perda de peso progressiva, portanto, uma suplementação com
Fortini lhe trará o aumento das necessidades. Conclui-se que, para
uma melhor estabilidade da paciente, o uso da suplementação
ajudará, mantendo as suas necessidades nutricionais.
Palavras-chave:
Anemia
Acompanhamento nutricional.
Fanconi.
Suplementação.
* Aluna do 8º período do curso de Nutrição, coautor Profa. Luciene
Rabelo P.N. Oliveira.
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2.10 AVALIAÇÃO DE FÓRMULAS PREDITIVAS
DE PESO ESTIMADO E AFERIDO EM
PACIENTES HOSPITALIZADOS
Regina Nazaré Veiga e Priscila Soares dos Santos*
Resumo
Este trabalho se propõe a avaliar a adequação de fórmula preditiva
de peso de Chumlea (et al.), em pacientes internados em um
hospital de grande porte no município de Vitória-ES. Será feito um
estudo transversal prospectivo, envolvendo 20 pacientes internados
no período de abril a maio de 2012, dos sexos masculino e
feminino, com idades entre 28 a 86 anos. Para o desenvolvimento
do trabalho, foram comparados dados de antropometria direta de
peso, resultados da aplicação de fórmula preditiva de Chumlea (et
al., 1985), para os quais foram coletados dados de estatura, altura do
joelho e circunferência de braço. Os dados foram analisados por
meio de média e unidades de desvio padrão. A idade média dos
pacientes foi de 63,8 anos + 10 anos. A média de peso aferido foi de
70,45 kg + 12,36. A média de peso estimado pela fórmula de
Chumlea (et al.), de 68,2 kg + 12,22. A média de peso predito, 73,6
Kg + 15,21. Avaliação do estado nutricional é de extrema
importância para determinar a conduta clínico- nutricional, sendo a
informação sobre o peso fundamental para isto. Na rotina clínica,
entretanto, nem sempre este dado pode ser verificado diretamente,
tornando-se hábito a utilização de fórmula preditivas. Porém, faz-se
necessária cautela na utilização de estimativas, pois resultados
apontam possibilidade de diferenças entre pesos estimados e pesos
aferidos, o que pode resultar em super ou subestimação de cálculos
nutricionais.
Palavras-chave: Fórmula preventiva. Avaliação nutricional. Peso
aferido.
* Alunas do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Ana
Cristina Oliveira Soares.
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2.11 AVALIAÇÃO DE TOLERÂNCIA DE
SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS VIA ORAL DE
PACIENTES HOSPITALIZADOS
Taiane Maraboti Friques*
Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar a tolerância de
suplemento nutricional via oral. Como objetivos específicos,
procuramos: identificar as principais fórmulas que apresentaram
relatos de má aceitação em relação a volume e sabor; avaliar os
sintomas pós-administração, apresentados pelos pacientes;
identificar o tempo de uso do suplemento nutricional utilizado por
eles. A metodologia do trabalho consiste no preenchimento de
tabelas. Semanalmente, eram coletados dados referentes a nome do
paciente, número do atendimento, número do apartamento, data,
suplemento administrado, volume por etapa, número de etapa,
tempo de suplemento, volume tolerado e observações específicas.
Os principais resultados mostraram uma boa aceitação por parte dos
pacientes. Entretanto, alguns relataram incômodos relacionados ao
sabor doce do suplemento. Foram encontrados casos em que
pacientes disseram ter uma ingestão forçada do suplemento, por não
gostarem do sabor, mas, mesmo assim, ingerindo por saberem os
benefícios do mesmo na dieta. Observamos um baixo índice de
intolerância a uma mesma fórmula de suplemento nutricional. A
intolerância era apresentada no primeiro contato com o suplemento,
provocando vômitos nos pacientes, causando, assim, um bloqueio
em futuras tentativas do uso. O consumo de suplementos
nutricionais é de extrema importância para o paciente em risco
nutricional, e seus níveis de aceitação devem apresentar as melhores
taxas possíveis.
*
Aluna do 8º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Ana
Cristina Oliveira Soares.
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Taiane Maraboti Friques
O sabor de diversas fórmulas caracteriza-se como principal
antagonista no nível de aceitabilidade. A participação do
nutricionista, acompanhando a aceitação é fundamental. Sendo
assim, para um acompanhamento eficaz, é necessária uma
quantidade adequada desses profissionais por número de leito.
Palavras-chave:
Hospital.
Avaliação.
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Suplemento.
Nutrição.
Paciente.
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2.12 CONDUTA NUTRICIONAL EM PACIENTE
HOSPITALIZADO: PERSPECTIVAS DE DIFERENTES
MEMBROS DA EQUIPE ASSISTENCIAL
Michelle Franzen Brum*
Resumo
O presente estudo foi realizado em um hospital geral de grande
porte no município de Vitória, no período de abril a maio de 2012,
tendo como objetivo o acompanhamento nutricional de um paciente
do sexo masculino, de 32 anos, portador de doença hipercatabólica,
diagnosticada como histoplasmose, disseminada com suspeita de
linfoma. A histoplasmose é uma infecção fúngica associada a
condições insalubres de vida e ao comprovado impacto no estado
nutricional do indivíduo. Para a execução deste estudo de caso
foram realizados: avaliação nutricional subjetiva global;
antropometria; recordatório alimentar de 24 horas, com cálculo
durante uma semana; planejamento e execução de proposta
alimentar e monitoramento diário. O paciente foi acompanhado
durante um mês. Após realização de cálculo de necessidades
nutricionais, foi proposta alimentação via oral de consistência
normal, associada à suplementação hiperproteica e hipercalórica de
400 ml/dia. No entanto, o paciente apresentou dificuldade de adesão
à proposta, com êmese persistente; provavelmente ocasionada por
efeito colateral da medicação Itraconazol, tolerando menos de 10%
da alimentação oferecida e rejeitando completamente a
suplementação. A dieta foi modificada de consistência no intuito de
melhorar a aceitação, sem sucesso, tendo o paciente, neste processo,
apresentado perda grave de peso corporal, evoluindo para quadro de
desnutrição grave. Diante do quadro, foi então sugerida mudança de
via de acesso de alimentação, com sugestão de dieta por via enteral,
conforme preconizado na literatura. Tal proposta não foi aceita pelo
médico assistente, apesar da progressiva piora do quadro, mostrando
a dificuldade de consenso entre profissionais de uma mesma equipe.
* Aluna do 7 º período do curso de Nutrição, coautor Profa. Ana
Cristina Oliveira Soares.
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Michelle Franzen Brum
Palavras-chave: Equipe assistencial. Acompanhamento nutricional.
Intervenção nutricional.
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2.13 EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COM
ADOLESCENTE PORTADOR DE DEFICIÊNCIA
AUDITIVA
Juliana Andrade e Souza*
Resumo
O estudo analisou um dolescente de 13 anos, portador de deficiência
auditiva, que frequenta quinzenalmente a Clínica Integrada de
Nutrição da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, devido
a uma alteração endócrina não esclarecida, apresentando baixo peso.
As consultas são realizadas com o acompanhamento e relato da
mãe. Nos últimos encontros, o adolescente mencionou, de maneira
aversiva ao fato, um colega da escola acima do peso. Uma vez
indagado se ele tinha medo de ganhar peso, confirmou, dizendo que,
muitas vezes, obrigaram-no a comer, chantagenado-o e dizendo que
ele estava doente. Diante do relatado, constatou-se a necessidade de
uma intervenção nutricional. Como método didático, nas próximas
consultas, serão utilizados diversos métodos, o primeiro deles será o
estímulo à coparticipação do adolescente. Através de várias opções
de réplicas de plástico de alimentos saudáveis e não saudáveis,
trabalhar-se-ão escolhas alimentares, em que o adolescente montará
as pequenas e grandes refeições, fazendo sua escolha em tipo e
quantidade dos alimentos oferecidos, sem o auxílio da mãe. Após a
avaliação, será esclarecido e orientado frente a suas escolhas. A mãe
será orientada a não realizar chantagem e incentivada a dar
independência de escolha ao paciente, deixando-o colocar em
prática o aprendizado da consulta.
Palavras-chave: Educação nutricional. Alimentação saudável.
Deficiência Auditiva.
*
Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Michelle
Vieira Barrella.
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2.14 ESTADO NUTRICIONAL, ALEITAMENTO
MATERNO E CONSUMO ALIMENTAR DE CRIANÇAS
MENORES DE 2 ANOS, DE QUATRO UNIDADES
BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIAES, ACOMPANHADAS PELA REDE AMAMENTA
BRASIL / SISVAN
Dayana Lemos de Souza*
Resumo
Este trabalho propõe-se a apresentar o perfil nutricional e de
consumo alimentar de crianças de 0 a 2 anos, acompanhadas em
quatro UBS do município de Vitória/ES, que desenvolvem ações da
REDE AMAMENTA BRASIL. Foram retirados relatórios do
Sistema de Vigilância Nutricional (SISVAN), dos anos de 2010 e
2011, com informações sobre perfil nutricional, AM e consumo
alimentar dessas crianças. Em relação ao peso/idade, houve uma
prevalência de 5,9% de “baixo” e “muito baixo”, no ano de 2010, e
6,8% em 2011. Tanto em 2010, quanto em 2011, a prevalência de
AM, até os 24 meses, manteve-se acima dos 50%. Em relação às
práticas alimentares, pode ser observado um alto consumo de
bebidas industrializadas: refrigerante (66,5% em 2010 e 52,1% em
2011) e suco industrializado ou refresco em pó (59,1% em 2010 e
47,4% em 2011). O consumo de frutas em 2010 foi de 67,6%,
enquanto em 2011 foi de 80,1%. Já o consumo de verduras/legumes
em 2010 foi de 59%, e em 2011 aumentou para 80,5%. Os índices
de baixo peso e magreza infantil ainda fazem parte da realidade de
municípios brasileiros. As taxas de aleitamento materno se
mostraram similares à média nacional. O consumo alimentar reforça
a tendência mundial do aumento do consumo de alimentos
industrializados nas faixas etárias menores, o que pode contribuir
para a incidência de doenças crônicas não transmissíveis na vida
adulta.
Palavras-chave: Estado
Consumo alimentar.
nutricional.
Aleitamento
materno.
* Aluna do 8º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Paula
Regina Lemos de Almeida Campos.
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2.15 ESTUDO DE CASO DE LINFOMA NÃO
HODGKIN DIFUSO DAS CÉLULAS B
Mirella Igreja Mattedi*
Resumo
São denominadas linfomas as neoplasias malignas, originadas nos
gânglios. Ocorrem quando as células responsáveis pela proteção do
organismo, chamadas linfócitos, começam a se multiplicar sem
controle, formando tumores. A paciente estudada, A. P. L., de 50
anos, sexo feminino, possui linfoma não Hodgkin difuso das células
B. Os sintomas mais comuns desse tipo de linfoma são: aumento do
tamanho do linfonodos do corpo, geralmente na região das axilas,
pescoço e regiões inguinais; febre; perda de peso; prurido e
sudorese excessiva. O tratamento mais comum é a quimioterapia,
porém vai depender do tipo do linfoma, do estágio e estado de saúde
do paciente. Em alguns casos, a radioterapia pode ser associada à
quimioterapia. A paciente passou e continua passando por muitas
etapas, a cada ciclo da quimioterapia são novas reações e novas
expectativas. O câncer é uma doença de desafios, o paciente, na
maioria das vezes, está debilitado não só imunologicamente,
também psicologicamente. Na maioria das vezes, isso cria um
bloqueio para a alimentação, além de a quimioterapia causar a
retirada do paladar. Portanto, é muito importante prevenir a perda de
peso, uma vez que este, em seu nível adequado, é necessário para a
melhora geral do paciente. Além de promover qualidade de vida e
melhora no tratamento.
Palavras-chave:
Linfonodos.
Linfoma.
Hodgkin.
Não
Hodgkin.
Difuso.
*
Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Michelle
Barrella
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2.16 ESTUDO DE CASO: GLOMERULONEFRITE
AGUDA
Ana Carolina Bonelá dos Santos*
Resumo
A Glomerulonefrite Aguda (GNA) é caracterizada por uma
inflamação nas alças dos capilares do glomérulo. Esta inflamação
leva à danificação da barreira glomerular para as células sanguíneas,
por isso ocorre hematúria. Sua etiologia pode ser por: infecção
estreptocócica, que é a causa mais comum; nefropatia de IgA;
nefrite hereditária ou lupus eritematoso (LES). A forma de GNA
por infeção acomete principalmente crianças de 2 a 6 anos, sendo
pouco comum em outras faixas etárias. O presente estudo de caso
apresentou duas prováveis etiologias: infecção por estreptococos e
nefrite hereditária. O objetivo deste estudo de caso foi avaliar o
estado nutricional de um paciente, propondo medidas dietoterápicas
pertinentes, como também acompanhar a evolução da doença.
Durante todo o acompanhamento, o paciente apresentou sintomas
comuns decorrentes da doença: hematúria, edema, perda da função
renal, hiperglicemia, picos hipertensivos persistentes e uremia.
Observando os sinais e sintomas apresentados, torna-se essencial
uma dietoterapia especial para o paciente. Portanto, concluiu-se com
este estudo que foi de suma importância, durante todo o
acompanhamento e após ele, uma dietoterapia adequada para este
paciente, para controle de progressão dos sinais e sintomas ou para a
não incidência repetida da doença.
Palavras-chaves: Glomerulonefrite aguda. Doença renal aguda.
Dietoterapia.
*
Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Luciene
Rabelo.
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2.17 HIDROCEFALIA ASSOCIADA À
DESNUTRIÇÃO GRAVE
Anderson Vitorino Gervásio*
Resumo
A hidrocefalia é uma doença relacionada à circulação liquórica, que
causa acúmulo intraventricular de líquido cefalorraquidiano, que
pode ocorrer de forma primária – devido à má formação
congênita –, ou de forma secundária – causada por algum distúrbio
no fechamento do tuboneural. Devido às complicações que esta
patologia apresenta, como má coordenação motora, convulsões e
uma série de problemas no SNC, com toda a problematização, o
indivíduo com hidrocefalia fica sujeito ao aparecimento de outras
doenças e infecções, tanto provocadas pela própria patologia quanto
pelo seu tratamento. Há uma implantação da Derivação Ventrículo
Peritoneal (DVP), podendo causar hérnia ignal e até descer para a
bolsa escrotal. Todas essas alterações estão diretamente ligadas à
qualidade de vida do paciente e também à condição nutricional,
tanto no aporte calórico quanto na concentração de micronutrientes.
O desenvolvimento de um quadro de desnutrição torna-se fácil de se
instalar, por isso o acompanhamento nutricional é muito importante,
tanto para prevenção, acompanhamento e reversão desta condição.
O profissional nutricionista intervém de forma a melhorar a
qualidade de vida destes pacientes, minimizando as intercorrências
causadas no estado nutricional das pessoas com esta patologia.
Palavras-chaves:
Hidrocefalia.
Acompanhamento nutricional.
*
Desnutrição
grave.
Aluno do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Luciene
Rabelo
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2.18 PERFIL ANTROPOMÉTRICO E DE CONSUMO
ALIMENTAR DE ADOLESCENTES EM
VULNERABILIDADE SOCIAL, DE UM CENTRO DE
ADOLESCENTES APRENDIZES DE VITÓRIA-ES
Matilde Aparecida Alves e Lysa Bruna Neres Daros*
Resumo
Pretende-se, a partir desta pesquisa, avaliar o estado nutricional e a
frequência alimentar dos adolescentes em vulnerabilidade social de
um Centro de Adolescentes Aprendizes de Vitória-ES. O presente
estudo foi realizado com adolescentes entre 14 e 17 anos de idade,
totalizando uma amostra de 128 alunos. Para quantificar a ingestão
de grupos alimentares em um período de sete dias, foi aplicado
questionário de frequência alimentar, adaptado do SISVAN (2004),
e foram aferidas as medidas antropométricas de peso e estatura. Dos
adolescentes avaliados, 83,6% estavam eutróficos, sendo 42,19%
meninas e 41,41% meninos. Foi detectado também sobrepeso em
8,59% dos meninos e em 3,91% das meninas; e baixo peso em
1,56% dos meninos e 2,34% das meninas. Em relação ao perfil
alimentar, pode-se observar um baixo consumo de salada crua
(52,3%) e de verduras/legumes (41,4%). Entretanto, alimentos
como frituras (44,3%), refrigerantes (49,2%) e guloseimas (38,8%)
tiveram um consumo inadequado, sendo marcadores de alimentação
não saudável. Em síntese, pode-se observar neste estudo que um
maior percentual dos adolescentes avaliados estava com estado
nutricional adequado. Contudo, o perfil de consumo alimentar
desses adolescentes mostrou-se fora dos parâmetros adequados.
Palavras-chave:
Adolescentes.
Perfil
nutricional.
Frequência
alimentar.
*
Aluna do 7º e 8º período do curso de Nutrição, coautora Profa.
Alessandra Rodrigues Garcia.
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2.19 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
ESTÁGIO CLÍNICO - GALACTOSEMIA
Gleicielle Silva Martins*
Resumo
A galactosemia é uma deficiência enzimática, em que a criança
nasce sem a enzima necessária para converter galactose em glicose.
A descoberta dessa deficiência é feita nos primeiros meses de vida,
através do exame do pezinho. Quando o diagnóstico e o tratamento
são realizados precocemente, e a retirada de galactose da dieta é
prontamente instituída, a recuperação é significativa. Como a
lactose do leite é a principal fonte de galactose na dieta, é de total
importância a escolha correta de fórmulas infantis. Nesse contexto,
este trabalho tem como principal objetivo avaliar o estado
nutricional de um paciente, buscando a dietoterapia mais adequada;
assim como verificar se a ingestão energética do paciente atende às
suas necessidades. Durante o acompanhamento do paciente, foi
notado que ele estava tendo uma perda de peso progressiva e
significativa, portanto, a dietoterapia oferecida a ele se deu através
do uso de fórmula hidrolisada à base de soja. Após tal mudança, foi
observado que o paciente obteve um ganho de peso significativo e
melhora geral do quadro clínico. Com isso, conclui-se que a
dietoterapia teve uma grande importância, visto que ela foi
primordial para a evolução clínica do paciente, assim como para a
sua alta hospitalar. É, pois, de suma importância um
acompanhamento nutricional de maneira que o paciente não tenha
déficit de nenhum nutriente.
Palavras-chave: Galactosemia. Dietoterapia. Fórmula infantil.
* Aluna do 7º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Luciene
Rabelo P. N. de Oliveira.
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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
3. RESUMO – ESTÁGIO
Enfermagem
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3.1 PLANEJAMENTO FAMILIAR E MÉTODOS
CONTRACEPTIVOS, NA UNIDADE BÁSICA DE
SAÚDE DE JARDIM CARAPINA-SERRA:ESTÁGIO DE
SAÚDE DA MULHER
Vivian Sanches Ferreira Del Pupo*
Resumo
O Planejamento Familiar, segundo o Ministério da Saúde, é um
conjunto de ações em que são oferecidos recursos tanto para auxiliar
a ter filhos, quanto para prevenir uma gravidez indesejada.
Regulamentado por lei em 1996, estabelece que todos os níveis de
assistência do Sistema Único de Saúde (SUS) devem garantir, à
mulher, ao homem ou ao casal, toda assistência necessária para sua
atenção integral. Este trabalho pretende orientar as mulheres que
frequentam a unidade de saúde sobre a importância de conhecer seu
corpo e, assim, planejar de forma consciente e responsável sua vida
sexual, na escolha do melhor método contraceptivo, e prevenir
doenças sexualmente transmissíveis. Para isso, será realizada uma
palestra, em uma unidade de saúde da Serra-ES, como atividade do
Estágio de Saúde da Mulher, para um grupo de 27 mulheres
inseridas no citado programa. Através da participação dessas
mulheres, pode-se analisar o grau de conhecimento que elas
possuem em relação ao tema. Após a realização da palestra e
mediante a avaliação da participação do público, foi observado o
grande interesse das mulheres em conhecer mais sobre os métodos
contraceptivos e seus efeitos no organismo feminino. A maioria
demonstrou conhecimento sobre o assunto, mas, ao mesmo tempo,
certo pudor em falar abertamente de suas práticas sexuais. Apesar
do empenho do Ministério da Saúde e a força de lei que o
planejamento tem, muitas mulheres não estão completamente
informadas de seus direitos, daí a importância da orientação
individual e coletiva, feita pelo enfermeiro, para auxiliar e ampliar
essas informações.
Palavras-chave: Planejamento
contraceptivos. Saúde da mulher.
familiar.
Palestra.
Métodos
* Aluna do 6º período do curso de Enfermagem, coautora Profa. Ilana
Soares Martins
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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
4. RESUMO – ESTÁGIO
Serviço Social
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4.1 CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA
SOCIAL (CRAS)
Barbara Souza Loureiro*
Resumo
A instituição em que o estágio é realizado é o Centro de Referência
da Assistência Social (CRAS), unidade pública integrante da
Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social
(SUAS). O SUAS organiza a oferta da assistência social em todo o
Brasil, promovendo proteção social a famílias, crianças,
adolescentes, jovens, pessoas com deficiência, idoso e a todos que
dele necessitarem. O CRAS é responsável pela organização e oferta
de serviços à Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e
risco social. Possui também função de gestão territorial da rede de
assistência social básica, promovendo a organização e a articulação
das unidades a ele referenciadas e o gerenciamento dos processos
nele envolvidos. Na instituição, é desenvolvido o Programa de
Atenção Integral a Família (PAIF), um programa prioritário que
consiste no trabalho com famílias, fortalecendo sua função
protetiva, prevenindo a ruptura de vínculos, promovendo o acesso e
o usufruto de direitos. O processo de trabalho do Assistente Social
dentro do CRAS circunda-se no atendimento às famílias em
situação de vulnerabilidade social (que estão em risco social),
contribuindo para a universalização dos direitos sociais, sugeridos
pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Tal Lei objetiva:
viabilizar o acesso às demais políticas públicas; respeitar a
dignidade, a autonomia e o direito do cidadão a benefícios e
serviços de qualidade; valorizar a convivência familiar e
comunitária; atender igualitariamente, sem discriminação de
qualquer natureza; facilitar a divulgação contínua dos benefícios,
serviços e programas de assistências oferecidos no CRAS.
Palavras-chave: CRAS. Centro. Proteção.
*
Aluna do 5º período do curso de Serviço Social, coautora Profa.
Camila Lopes Taquetti.
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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
5. RESUMOS – ESTÁGIO
Psicologia
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5.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICANÁLISE
Tércio Rocha Pinto*
Resumo
Trabalho referente ao “Estágio Supervisionado Específico II”, com
ênfase em Psicanálise, ocorrido na Clínica Integrada da Faculdade
Católica Salesiana do Espírito Santo, durante o 9º período do ano de
2012. Diz respeito ao atendimento clínico individual. A Clínica tem
como público alvo a população de baixa renda da Grande Vitória. O
serviço consta de triagens, entrevistas iniciais, atendimentos
psicológicos individuais, discussão teórica e acompanhamento caso
a caso. A clínica funciona com agendamento dos horários marcados
na secretaria. Para utilizar os serviços da clínica, o paciente deve
procurar espontaneamente o serviço ou ser encaminhado pelos
profissionais de saúde, por professores e estagiários(as) da
Faculdade. O nosso dia de supervisão e atendimento é a
quinta-feira. Logo após o atendimento clínico individual, podemos
discutir o caso com o grupo de supervisão, bem como receber as
orientações da Orientadora. As discussões teóricas são
desenvolvidas nos intervalos dos atendimentos e têm por objetivo
adquirirmos os conhecimentos da teoria psicanalítica e aprendermos
o modo como nos conduzirmos durante as sessões. A Orientadora
faz a explanação dos temas, leitura de textos, indicação de livros,
filmes, artigos e comentários relacionados à fundamentação teórica
(baseada principalmente em Freud e Lacan), articulando com os
casos atendidos na Clínica Integrada. Espera-se, então, que os
pacientes possam ir elaborando suas questões a fim de melhorar sua
qualidade de vida. Ao passo que os alunos podem ampliar seu
conhecimento da Psicanálise, preparando-se para se inserirem no
mercado de trabalho e exercerem a profissão de Psicólogo com
coerência, ética e uma fundamentação teórica bem definida.
Palavras-chave: Estágio supervisionado. Psicanálise. Freud. Lacan.
*
Aluno do 9º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Darlene
Viana Gaudio Angelo.
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5.2 EU QUERIA PARAR DE BRINCAR:
O RELATO DE MULHERES VÍTIMAS DE ABUSO
SEXUAL NA INFÂNCIA
Anna Paula Sampaio Barbosa, Stephanye Porto da Silva,
Daynara F. Lovate Fialho, Kathleen Cruz dos Santos e
Tânia Mara da Silva Azevedo Macedo*
Resumo
A preocupação com os dramáticos índices de crescimento da
violência sexual e suas diferentes formas de manifestação coloca-se
hoje como uma questão crucial para a sociedade brasileira. Apesar
dos avanços conquistados, as mulheres, em diversas faixas etárias,
figuram como as principais vítimas, no que tange aos casos
notificados desse processo de violência. Este trabalho propôs-se a
investigar as consequências psicológicas na vida de mulheres que
foram vítimas de abuso sexual durante a infância. O método
preconizou o desenvolvimento de estudo de caso, com a
participação de quatro mulheres adultas, na faixa etária de 19 a 31
anos. Identifica-se entre os principais resultados, a vivência dos
seguintes aspectos afetivos: dificuldade de relacionar-se com figuras
masculinas, inibição exacerbada no desenvolvimento de
relacionamentos afetivos e sexuais, vivência de sentimentos de
culpa, insegurança e distorção da autoimagem. Em decorrência da
gravidade da violência, ainda observa-se, em alguns casos, a
depressão e a ideação suicida. Os dados obtidos apontam a crença
religiosa e o apoio social produzido pela Igreja como estratégia de
superação da violência sofrida. A partir da análise e interpretação
dos dados, percebeu-se a importância de intervenções direcionadas
a este público, a fim de proporcionar momentos de reflexão sobre as
consequências psicológicas da violência sofrida, bem como a
ressignificação
atribuída
ao
ato
sexual.
Palavras-chave: Mulheres. Abuso sexual. Violência sexual.
* Alunas do 7º período do curso de Psicologia, coautor Prof. Dr.
Alexandre Cardoso Aranzedo.
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5.3 HUMANIZA SUS: PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO
DE COLEGIADO DE GESTORES EM UNIDADE
BÁSICA DE SAÚDE - FORTE SÃO JOÃO
Gabriela Camporês Lessa Silva e Tércio Rocha Pinto*
Resumo
A política nacional de humanização do Sistema Único de Saúde
(SUS) preconiza a implantação do Colegiado de Gestores, que é
uma forma compartilhada de administrar, tomar decisões,
responsabilizar e acolher os atores envolvidos. O presente trabalho
trata de relato de “Estágio Específico II”, do curso de Psicologia da
Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, realizado em
parceria com a Unidade Básica de Saúde Forte São João, em
Vitória-ES, visando contribuir para que os servidores conheçam
esse processo de cogestão e o adotem em suas rotinas e processos de
trabalho. Este trabalho está sendo realizado através de oficinas com
os servidores da unidade de saúde e conduzido por dois
facilitadores, com os seguintes temas: 1) levantamento das queixas
do grupo sobre o processo de trabalho e exposição, por parte dos
facilitadores, do que seja o colegiado de gestores, bem como os
resultados que se espera com a sua implantação. Nesse mesmo
tema, procura-se relacionar as atividades desempenhadas pelos
servidores com a referida política, voluntariedade e
responsabilidade no processo de trabalho; 2) comunicação; 3)
relacionamento interpessoal; 4) consolidação da gestão
compartilhada; 5) o redesenho do processo de trabalho. Os
resultados parciais apontam para melhor compreensão desse modelo
de gestão, maior implicação dos servidores no processo de trabalho
e a composição do Colegiado Gestor. Espera-se, com isso,
consolidar o direito do usuário a um bom atendimento e
proporcionar aos servidores a autonomia na gestão do processo de
trabalho.
Palavras-chave: Humaniza SUS. Colegiado Gestor. Cogestão.
* Alunos do 7º período do curso de Psicologia, coautor Prof. Dr.
Alexandre Cardoso Aranzedo.
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5.4 NÓS PODEMOS ESTAR AQUI? RELATO DE UMA
EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO DE CIDADANIA
Anna Paula Sampaio Barbosa e Camila Mariani*
Resumo
Este trabalho é resultado da intervenção em um Centro de Atenção
Psicossocial, em uma experiência de estágio curricular em Saúde
Mental. Trata-se de uma proposta de oficina intitulada “Vida
Cotidiana”, que tem como objetivo promover ações para ampliar e
criar repertórios de convivência social e autonomia, favorecendo o
processo de retomada de atividades saudáveis. Além de instaurar a
reflexão acerca dessas experiências e das possíveis dificuldades
encontradas na inserção de pessoas com transtorno mental nas
atividades cotidianas. As oficinas são realizadas através de passeios
pela cidade como: shopping, praia, parques, cinema, entre outros. A
Psicologia oferece grande contribuição, na escuta das vivências de
sofrimentos, expressão da singularidade e subjetividade dos sujeitos
psicóticos, num espaço de convivência, de (re)inserção, criação e
reinvenção do cotidiano. Fica evidenciada a possibilidade de
mudança na ocupação do espaço social pelo sujeito tido como
louco, que é excluído de vários eventos que podem lhe proporcionar
o exercício da cidadania e que, em parte, estão sendo resgatados
pelo ideário trazido pela Reforma Psiquiátrica. A repercussão da
efetivação das oficinas como atividade do serviço de saúde em
questão estabelece-se como suporte social para o grupo. Mudanças
na comunicação, no enfrentamento de problemas, na melhoria da
autoestima e autoconfiança, bem como na boa convivência entre os
integrantes do grupo, fazem parte dos resultados parciais.
Palavras-chave: Transtorno mental. Vida cotidiana. Reforma
psiquiátrica.
* Alunas do 7º período do curso de Psicologia, coautora Profa.
Margareth Marchesi Reis.
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5.5 O COTIDIANO DE FAMILIARES CUIDADORES DE
CRIANÇAS COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Fabíola Emiliano Carneiro da Silva, Luiz Fernando Zippinotti,
Luana dos S. Paulino, Luciano M. de Castro e Felício Manuel M. Mação*
Resumo
Crianças com Insuficiência Renal Crônica (IRC) demandam terapia
renal substitutiva, como a diálise peritoneal, que exige um cuidador
que saiba utilizar o sistema e fique responsável por conectar a
diálise e garantir a dieta e os medicamentos - ações fundamentais
para que a doença não se agrave. Ao assumir compromisso com a
criança, este cuidador terá sua vida impactada, verá seu estresse
aumentar e, provavelmente, necessitará do apoio oferecido por
psicólogos e por igrejas. Pretende-se, diante dessa constatação,
analisar as experiências vividas pelos cuidadores de crianças com
IRC, em tratamento de diálise peritonial. Foi feito um estudo
descritivo-exploratório, qualitativo, com 4 sujeitos. Os dados foram
coletados por entrevista semiestruturada e tratados com análise
fenomenológica. Observou-se que há negação da doença, seguida da
emergência de um cuidador; que a renda familiar diminui; que as
relações sociais ficam prejudicadas e é comum aparecerem sinais de
solidão, sobrecarga e desânimo. Constatou-se, ainda, que: ocorre
reorganização na vida pessoal, que há uma orientação para
a educação da criança no sentido da autonomia, da prevenção das
ameaças do ambiente e do fortalecimento do tratamento e que há
busca por grupos de apoio. Foi verificado também, que, junto à
construção de um bom futuro para a criança, há o medo de que suas
limitações a impeçam de alcançar este futuro. Sugere-se, pois, a
utilização dos resultados na orientação de cuidadores e familiares de
crianças com IRC, a investigação da influência de características do
cuidador na longevidade de adultos-IRC, a elaboração de políticas
públicas que apoiem o cuidador financeiramente e com serviço de
psicologia de grupo.
Palavras-chave: Insuficiência
Hospitalar. Cuidadores.
Renal
Crônica.
Psicologia
*
Alunos do 5º período do curso de Psicologia, coautor Prof. Dr.
Alexandre Gomes Brito.
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5.6 O MANEJO DA RELAÇÃO FAMILIAR SEGUNDO
PRESSUPOSTO DA TERAPIA POR CONTINGÊNCIAS
DE REFORÇAMENTO COM CRIANÇAS - UMA
ANÁLISE CLÍNICA
Letícia Rodrigues Santana*
Resumo
Objetivando aprimorar o repertório comportamental do cliente,
iniciou-se o processo interventivo, realizado no Centro Integrado de
Atenção à Saúde da Católica (CIASC), da Faculdade Católica
Salesiana do Espírito Santo, como parte integral do “Estágio
Supervisionado Específico III”, da ênfase I- Atendimento a
Crianças e Adolescentes com Problemas de Aprendizagem e do
Desenvolvimento. Utilizou-se o modelo teórico da Terapia por
Contingências de Reforçamento com Crianças, proposta por
Guilhardi (1997). A mãe do cliente, uma criança com três anos de
idade, apresentou-se no consultório com as seguintes queixas
referentes ao comportamento do filho: agitação durante o dia e à
noite, dificuldade de aceitar limites, choro excessivo, baixa
tolerância à frustração, entre outros comportamentos listados por ela
como inadequados. Nas sessões, alguns comportamentos foram
observados, principalmente os referentes às regras e limites, sendo
ambos eliciados na relação entre mãe e cliente, porém, não
discriminados entre eles. A intervenção consistiu em um trabalho
conjunto com o cliente e sua família, com a realização da análise
funcional dos comportamentos, abrangendo, principalmente, o
contexto familiar, enfraquecendo comportamentos inadequados e
fortalecendo comportamentos adequados. A intervenção forneceu
modelos comportamentais que, quando seguidos, produziriam
reforçadores positivos amenos. Nessa perspectiva, alguns resultados
foram alcançados: a aceitação de limites e regras, experimentação
de situações que antes eram evitadas, fortalecimento da relação
entre
mãe
e
filho.
Palavras-chave: Terapia por Contingências de Reforçamento com
Crianças. Comportamentos inadequados. Relação familiar. Análise
funcional.
* Aluna do 10º período do curso de Psicologia, coautor Prof. Dr.
Alexandre Gomes Brito.
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5.7 (RE)PENSANDO O CONCEITO DE FAMÍLIA:
O ROMPIMENTO DE ALGUNS ESTEREÓTIPOS
Anna Paula Sampaio Barbosa*
Resumo
Quando inserida no contexto comunitário, a Psicologia encontra
muitos desafios. Um deles é o embate com representações que
permeiam o imaginário social, como o modelo de família nuclear
burguesa como referência de configuração familiar. Neste sentido, a
experiência de estágio supervisionado, no contexto de uma
organização não governamental, mostrou-se um desafio para a
prática. Tal instituição, que atende a crianças em situação de
vulnerabilidade social, de 9 a 16 anos, tem por objetivo ensinar
crianças e adolescentes a prática de primeiros socorros. A proposta
de intervenção psicossocial formulada através de reuniões, com a
equipe responsável pelo programa, encontros com os educandos e
um período de observação participativa apontava para questões
relativas à sexualidade, relações interpessoais e drogas. Entretanto,
a partir das ações direcionadas, observou-se a necessidade de um
enfoque relacionado com a temática familiar, pois esse assunto
emergia a cada semana por parte do grupo. Desse modo,
modificou-se o plano de trabalho, sendo inseridas no planejamento
cinco oficinas com os educandos, utilizando técnicas de dinâmicas
de grupo dirigidas à temática familiar. A partir de tais atividades,
pôde-se discutir acerca dos papéis socialmente definidos,
sedimentados na ideia de gênero, que produzem relações
assimétricas e situações como violência doméstica e,
principalmente, sobre o modelo estereotipado de organização
familiar preconizado culturalmente. Pôde-se constatar como
resultados da prática um rompimento de preconceitos no que tange
ao conceito de família, demonstrando avanços em relação à
compreensão dos diversos tipos de configurações familiares.
Palavras-chave:
psicossocial.
Grupo.
Adolescentes.
Família.
Intervenção
*
Aluna do 7º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Daniella
Messa Mello e Cruz.
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5.7 UMA INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL: A ARTE
COMO UMA FERRAMENTA PARA CONSTRUÇÃO
IDENTITÁRIA
Jeane Ruchdeschel Silva*
Resumo
Com o objetivo de possibilitar o processo de descoberta do próprio
universo cultural e social, foram desenvolvidas, por uma estagiária
de Psicologia (juntamente com educadores sociais de uma
instituição não governamental, que atende a crianças e adolescentes
em situação de risco e vulnerabilidade social), oficinas de fotografia
com construção de portfólios pessoais, utilizando técnicas de
grafitagem. Tal proposta surgiu através do contato da estagiária com
os educandos e educadores da instituição, para o levantamento de
demanda através de observação participativa, e de encontros
utilizando técnicas de dinâmicas de grupo. Foi constatada a
presença de estereótipos direcionados ao fatalismo da criminalidade
em relação aos educandos da instituição e que suas identidades eram
determinadas pelo local onde vivem. No caso em questão, portanto,
seriam futuros traficantes. Por meio das oficinas de fotografia,
grafitagem e construção de portfólios, foi facilitado aos
participantes imergirem em suas histórias pessoais e suas escolhas a
partir de seu contexto histórico-social, promovendo seu processo de
autoconhecimento e visão de si mesmo. Os educandos foram
orientados a fotografarem imagens que possibilitassem mostrar
quem eles eram e o que acreditavam ser importante em suas vidas
dentro da comunidade em que viviam. Observou-se, pelas primeiras
intervenções, um processo de ressignificação das próprias histórias
dos educandos, facilitando o autoconhecimento e a tessitura de uma
identidade social a partir de outra visão de si mesmo. Também,
percebeu-se que o espaço criado possibilitou aos educandos que eles
falassem de si utilizando outras linguagens além da verbal.
Palavras-chave: Identidade; Intervenção Psicossocial; Arte.
*
Aluna do 7º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Daniella
Messa Mello e Cruz.
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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
6. RESUMOS – ESTÁGIO
Educação Física
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6.1A EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Wescley Denadai, Amanda Furtado e Eduard Frederick Will Bohme*
Resumo
Este trabalho trata-se de uma pesquisa de conclusão de curso de
licenciatura em Educação Física, que buscou compreender a função
dessa disciplina no ensino profissionalizante no período noturno.
Essa questão problematizadora surgiu a partir do momento que
fomos a campo em uma escola estadual no município de Vitória.
Através de análise documental do projeto pedagógico da escola e da
legislação que trata do assunto, procuramos investigar o objetivo da
Educação Física no ensino profissionalizante. Através da revisão de
literatura, discorremos sobre o histórico do ensino profissionalizante
no Brasil e a função da disciplina em questão nesse processo. Com
isso, discutimos sobre a Educação Física no âmbito do lazer a da
transformação didático-pedagógica do esporte como conteúdo das
aulas, por meio do relato de experiência realizado na intervenção do
Estágio Supervisionado II. O resultado foi uma satisfação dos
alunos ao praticarem as atividades e uma mudança da visão que
tinham antes e depois da intervenção. Através disso, chegamos à
conclusão de que o objetivo do estágio foi alcançado. Soubemos
mais sobre o campo escolar, sobre o ensino profissionalizante e o
público a que estas instituições atendem. Ficaram um aprendizado e
um amadurecimento para novos caminhos nesse campo.
Constatou-se, ainda, que os pontos negativos e positivos precisam
de compreensão minuciosa para uma análise mais justa dos
acontecimentos no entorno daqueles muros e estruturas, e das
pessoas que ali trabalham e se dedicam para a formação de futuros
profissionais e cidadãos para nossa sociedade.
Palavras-chave: Educação
Estágio. Lazer. Esporte.
Física.
Ensino
profissionalizante.
* Alunos do 7º período do curso de Educação Física, coautora Profa. Juliana
Moreira da Costa
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6.2 BRINCANDO DE CIRCO:
UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Renatto da Silva Rocha, Ricardo Rochade Sousa e
Desireé Marins Lugon Zanotti*
Resumo
O presente trabalho é a materialização de estudos e intervenções
realizados em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI),
do município de Vitória, durante o primeiro semestre do ano letivo
de 2012. Trata-se de uma experiência decorrente da disciplina
“Estágio Curricular Supervisionado na Educação Infantil”, do curso
de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Católica
Salesiana do Espírito Santo. Seguindo o planejamento construído
pelo CMEI em questão, o plano de ensino desenvolvido teve como
objetivo, em linhas gerais, fornecer aos alunos vivências baseadas
no tema circo, com a finalidade de auxiliar no desenvolvimento dos
aspectos psicomotores, no trabalho de equilíbrio e coordenação
motora, assim como contribuir com a possibilidade de ampliação do
acervo cultural das crianças em relação às práticas corporais
presentes no circo. Nesse sentido, todos os conteúdos abordados
tiveram como embasamento os personagens do circo, tendo sido
trabalhadas, principalmente: atividades de coordenação motora
(brincadeiras do palhaço e malabarismo), percepção dos sentidos
(bailarina e suas atividades rítmicas), equilíbrio (equilibrista),
ginástica e elasticidade (contorcionista). O projeto de intervenção
desenvolvido foi organizado em oito aulas, realizadas
semanalmente, durante os meses de abril e maio. Ao final do
trabalho, destaca-se a importância do processo vivenciado tanto
para os estagiários (dado terem sido suas primeiras experiências
docentes no contexto da educação formal), quanto para as crianças
(pois se observou a riqueza do tema circo, naquilo que se refere às
possibilidades
de
trabalho
corporal).
Palavras-chave: Estágio
Educação Infantil. Circo.
Supervisionado.
Educação
Física.
*
Alunos do 5º período do curso de Educação Física, coautor Prof. Thiago
da Silva Machado
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6.3 EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
BRINCANDO NA ARCA DE NOÉ
Glayson de Souza Oliveira e Rosena Maria Alves da Luz Alvarenga*
Resumo
O presente trabalho relata as experiências vivenciadas no
desenvolvimento de uma intervenção pedagógica com a turma de
Grupo IV do CMEI Dom João Batista, da Cidade de Vitória-ES, no
decorrer da disciplina “Estágio Supervisionado I - Educação Física
na Educação Infantil”. Nosso objetivo foi possibilitar às crianças a
experimentação da história “A Arca de Noé”, através da vivência de
diversos movimentos; assim como estimular o imaginário, a
criatividade a expressividade e a possibilidade de superação de
medos, auxiliando no seu desenvolvimento integral. Nesse sentido,
inserimos-nos no espaço da instituição a fim de conhecer sua rotina
e projetos. Elaboramos nosso plano de ensino de acordo com o
projeto vigente no CMEI, “Brasil de todos os cantos, contos e
encantos”, e concluímos nosso estágio com um total de sete aulas
ministradas às crianças. Elas foram bem receptivas tanto à nossa
presença quanto às atividades propostas. Além disso, ao longo da
intervenção, pudemos observar certo desenvolvimento por parte das
crianças no que diz respeito à habilidade de saltar, visto que essa foi
a atividade mais enfatizada nas aulas. Como considerações finais,
indicamos que, nesta fase do ensino, trabalhar o conto e suas
possibilidades pode ser considerada uma estratégia interessante para
realizar uma aprendizagem significativa com a criança.
Palavras-chave: Educação Física. Educação infantil. Brincadeira.
Estágio Supervisionado.
*
Alunos do 5º período do curso de Educação Física, coautora Profa. Maria
Celeste Rocha.
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6.4 EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
CONSTRUINDO BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
COM MATERIAIS ALTERNATIVOS
José Valber V. dos Santos, Sandra Regina Meneghelli e
Henrique Fafá Borges*
Resumo
O objetivo deste trabalho é narrar uma experiência com a Educação
Física na Educação Infantil, a qual foi desenvolvida por alunos
estagiários do curso de Licenciatura em Educação Física, num
Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), localizado na
cidade de Vitória-ES. A experiência se deu através de entrevistas
informais com professoras de Educação Física, observações e
participação nas práticas das aulas da educação infantil. A proposta
de trabalho foi inspirada na construção de brinquedos e brincadeiras
a partir de materiais alternativos. A partit disso foi possível: fazer
um diagnóstico de como a Educação Física se caracteriza dentro
desse nível de ensino, bem como sua busca pela legitimidade;
sugerir o resgate das brincadeiras tradicionais como atividade lúdica
e como instrumento metodológico de ensino; reconhecer o
importante papel que os jogos, as brincadeiras e os brinquedos
exercem no desenvolvimento da criança. Dessa forma, espera-se
oferecer sugestões aos educadores acerca da importância do brincar
na vida do ser humano e, em especial, na vida da criança.
Conclui-se que é fundamental a participação da professora nas
atividades, contribuindo para a ampliação das experiências das
crianças, proporcionando-lhes base sólida para suas atividades
físico-motoras, sociais e culturais.
Palavras-chave: Educação Física. Educação infantil. Brinquedos.
Brincadeiras.
*
Alunos do 5º período do curso de Educação Física, coautora Profa. Maria
Celeste Rocha.
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6.5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESCOLAR:
O IMAGINÁRIO DISCENTE DO FAZER DOCENTE
Rayvo V. do Nascimento, Eliane A. Rais e Nair Caroline F. Faria*
Resumo
Este trabalho trata de um relato de experiência, fruto de uma
intervenção pedagógica elaborada durante as disciplinas “Estágio
Supervisionado I e II”, componente curricular obrigatório do curso
de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Católica
Salesiana do Espírito Santo. Cabe ressaltar a importância do estágio
para a formação discente, à medida que ele é concebido não como
um apêndice curricular, mas um instrumento pedagógico que
contribui para superação da fragmentação entre a teoria e a prática a
partir do conceito de práxis. O desenvolvimento do estágio é, pois,
considerado uma atitude investigativa, que envolve a reflexão e a
intervenção na vida da escola, dos professores, dos alunos e da
sociedade. Como objetivo, propõe-se a análise e a reflexão acerca
de questões vivenciadas na “Escola Municipal de Ensino
Fundamental Aristóbulo Barbosa Leão” (EMEF-ABL), no ensino da
Educação Física junto à modalidade de Educação de Jovens e
Adultos (EJA), no turno noturno. Buscando superar paradigmas em
relação ao movimentar-se nas aulas de Educação Física,
especificamente no que se refere ao público da EJA, ressalta-se a
importância do professor enquanto mediador nos processos de
ensino-aprendizagem, nos quais o fazer docente configura-se como
um processo contínuo, pautado em ação, reflexão, ação. Findo o
processo de intervenção, foram pontuadas algumas questões
atreladas à especificidade e à diversidade dos sujeitos, à seleção e ao
trato metodológico dos conteúdos de ensino.
Palavras-chave: Estágio Supervisionado. Educação Física Escolar.
* Alunos do 5º período do curso de Educação Física, coautora Profa.
Danúbia Aires de Souza.
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6.6 O CIRCO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Marília Leonardo Santos e Luciana de Oliveira Almeida*
Resumo
O referido texto relata a experiência de estágio desenvolvida por
ocasião da disciplina “Estágio Supervisionado na Educação
Infantil”. O projeto de intervenção desenvolvido junto ao Grupo 6B,
de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), teve como
temática o Circo. Foram desenvolvidas sete aulas, nas quais
privilegiou-se o ensino de aspectos como o equilíbrio, a
coordenação motora, o malabarismo e os elementos da ginástica
geral. Os conteúdos escolhidos para as aulas estiveram pautados no
projeto semestral construído pelas professoras de Educação Física
do referido CMEI. Assim, o conjunto de intervenções desenvolvidas
visava também contribuir com o projeto mais amplo da própria
instituição. Ao final, procurou-se ressaltar como o processo relatado
trouxe diversas experiências para nossa constituição docente, já que
corresponde à nossa primeira experiência de intervenção na área de
Educação Física na educação formal, particularmente, na Educação
Infantil.
Palavras-chave: Estágio. Educação Infantil. Educação Física.
Circo.
* Alunas do 5º período do curso de Educação Física, coautor Prof. Thiago
da Silva Machado.
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6.7 O ENSINO DO ATLETISMO ESCOLAR: DA
LIMITAÇÃO À MOTIVAÇÃO PARA SEU
DESENVOLVIMENTO
Winnie Azevedo Bastos e Heraldo Barbosa Musso Neto*
Resumo
O presente estudo refere-se ao resultado obtido através da
experiência do “Estágio Supervisionado I e II”. Optamos por
trabalhar com o atletismo, por intermédio de uma transformação
didático-pedagógica baseada na abordagem Crítico-Emancipatória
de Kunz (1994). Com isso, apresentamos possibilidades de se
trabalhar o atletismo na Educação Física escolar, através de
mudanças da sua prática por meio da reflexão de sua ação. O ensino
deste conteúdo foi problematizado a partir da conclusão de artigos
que mostraram a carência do ensino do atletismo, evidenciada por
relatos dos profissionais investigados, os quais apontaram fatores
limitantes como: falta de formação continuada, falta de material
específico e de espaço físico. Porém, é reconhecida a importância de
se trabalhar o atletismo em período escolar; apesar de a maioria dos
profissionais focarem apenas o desenvolvimento motor dos alunos,
mediante os procedimentos metodológicos que visam ao
rendimento. Com isso, através do correr, do saltar, do arremessar e
do lançar, trabalhamos para além da performance corporal,
vinculando o conteúdo do esporte, como elemento da cultura
corporal, às interações afetivas e sociais. Portanto, os fatores
limitantes relatados pelos profissionais investigados se tornaram
motivantes para buscar as variabilidades no ensino desta prática na
“EMEF Arthur da Costa e Silva”, de Vitória-ES, onde atuamos
durante o período de estágio. Além disso, observamos que a
interação entre a faculdade e a escola contribuiu para uma visão
diferenciada no ensino do atletismo enquanto conteúdo da Educação
Física
escolar.
Palavras-chave: Atletismo. Atletismo escolar.
*
Alunos do 7º período do curso de Educação Física, coautora Profa. Juliana
Moreira da Costa.
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7. RESUMOS – ESTÁGIO
Farmácia
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7.1 ESTÁGIO NO TOXCEN
Elisa Fraga Gomes*
Resumo
O estágio obrigatório foi realizado no Centro de Atendimento
Toxicológico (TOXCEN). Para concorrer a uma vaga como
estagiário de Farmácia, é necessário fazer o curso para plantonistas,
que tem duração de dois dias. Em seguida, é feito um processo
seletivo por meio de uma prova com questões objetivas e
discursivas, além de questões em inglês, abrangendo a matéria de
toxicologia. Passando pelo processo seletivo, ocorrem a entrevista e
a primeira etapa de treinamento, durante a qual o estudante é
avaliado para saber os seus conhecimentos sobre toxicologia – etapa
que dura aproximadamente um mês. Se o estudante for classificado,
ele passa para a segunda etapa e já está habilitado para ser um
plantonista do Toxcen. Na segunda etapa, o estudante faz o
atendimento telefônico, em que recebe ligações sobre casos de
intoxicação e, com a ajuda do médico de plantão, fornece a conduta
adequada para cada caso. A equipe é formada por: plantonistas dos
cursos de Medicina, Farmácia e Enfermagem; staffs (que são os
médicos que ficam 24hs de plantão); uma farmacêutica; um
enfermeiro; uma administradora; um motorista; uma psicóloga e a
chefe do centro. As atividades desenvolvidas pelo estudante de
Farmácia são: atendimento telefônico, fornecendo a conduta para
casos de intoxicação e evolução dos pacientes já atendidos; busca
ativa, que é a avaliação dos prontuários das unidades de saúde da
Grande Vitória, para notificar casos de intoxicação; conferência
mensal dos estoques de medicamentos; medição da temperatura da
geladeira de soros; prevenção, que consta na divulgação do
TOXCEN para as pessoas que estão nas unidades de saúde.
Palavras-chave: Toxcen. Toxicologia. Intoxicação.
*
Aluna do 7º período do curso de Farmácia, coautor Prof. Rodrigo
Alves do Carmo.
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7.2 EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA EM
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
Acácio Egydio Possati Loriato*
Resumo
O estágio foi iniciado no dia 14/03/2012, na “Imafar - farmácia de
manipulação”. Foi escolhido o ramo magistral por questões de
autoidentificação e de interesse por novas formulações de cremes,
shampoos e géis. O ambiente de estágio foi muito acolhedor, pois,
desde o primeiro dia, os técnicos foram muito gentis e pacientes,
ensinado toda a rotina: a paramentação correta, a calibração da
balança, a limpeza dos utensílios, além da forma correta de se
manipular os semissólidos. O aprendizado pode ser levado para toda
a vida, pois se aprende a fabricar as Bases Galênicas (gel de
Carbopol, creme não iônico e Lanette, shampoo base, xarope e
outros), além de manipular Gel Base com Peróxido de Benzoila,
Creme Lanette aditivado com Hidroquinona, Loção Capilar de
Minoxidil, Sabonete de Ácido Glicólico, Gel base com DMAE para
área dos olhos, além de esfoliante químico em gel de Natrosol e
muitos outros produtos. O estágio favoreceu uma maior
oportunidade de se ver e se colocar em prática tudo o que foi
exposto e discutido na sala de aula, aumentando os conhecimentos e
proporcionando um maior aprendizado na prática de manipulação
de formas farmacêuticas.
Palavras-chave: Farmácia. Manipulação. Magistral.
*
Aluno do 7º período do curso de Farmácia, coautor Prof. Mauricio da
Silva Mattar.
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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
8. RESUMOS – ESTÁGIO
Filosofia
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8.1 A FILOSOFIA NO CONTEXTO ESCOLAR
Jean Carlos Borghi de Andrade*
Resumo
O presente trabalho nasce das observações realizadas na “EEEFM
Aristóbulo Barbosa Leão”, a partir da disciplina “Estágio
Supervisionado II”. Foi observada a realidade escolar, embasada na
prática acadêmica, buscando uma abordagem da disciplina de
Filosofia dentro desse contexto (de modo particular, o papel da
Filosofia dentro da perspectiva da interdisciplinaridade). É inegável
que cada ciência possui o seu objeto de estudo, cabendo a cada
disciplina abordar a especificidade de seu saber. Mas, como, no
contexto escolar, possibilitar aos alunos um conhecimento do todo,
em que os diferentes saberes dialoguem entre si, como forma de
construir um conhecimento mais concreto? A Filosofia, como
instigadora do diálogo e da argumentação, desempenha papel
importantíssimo neste novo cenário para o qual caminha a
Educação.
Palavras-chave: Realidade escolar. Filosofia.
Interdisciplinaridade.
Diálogo.
* Aluno do 5º Periodo do curso de Filosofia, coautor Prof. Ms. Helder
Salvador.
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X SEPEX – Revista Eletrônica
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8.2 ANÁLISE CRÍTICA DO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE
FILOSOFIA, NO ENSINO MÉDIO, TENDO COMO
PLANO DE FUNDO A MODALIDADE DE ENSINO DE
JOVENS E ADULTOS (EJA)
Roney Lima Santos*
Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar e descrever criticamente o
processo de ensino-aprendizagem da disciplina “Filosofia”, na rede
pública estadual de Educação. Num primeiro momento foi feita uma
sensibilização a respeito da temática na escola e foram anotadas as
primeiras percepções advindas do contato com a escola, alunos,
professores e funcionários. Em seguida, houve uma
problematização do assunto, levantando, inicialmente, diversas
hipóteses e opiniões sobre os possíveis fatos geradores da realidade
encontrada. Em seguida, passou-se à investigação, ao se entrar em
contato direto com todos os membros da escola entrevistada,
promovendo diálogos e fazendo observações. Os fatos observados a
partir da realidade em que se encontra o corpo docente e discente da
escola foram analisados. Concluiu-se que: as ferramentas utilizadas
pelo professor e sua desenvoltura em sala de aula não alcançam a
atenção dos alunos; o conteúdo e os métodos possuem muitas
debilidades, carecendo de conteúdos e conceitos filosóficos; devido
ao cansaço rotineiro da jornada de trabalho, a maioria dos alunos é
muito desinteressada. É possível perceber que a prática da disciplina
“Filosofia” é limitada, com o professor transmitindo a história da
filosofia, em vez de tornar-se investigador da realidade, um
facilitador do processo de reflexão e de conscientização. A
modalidade de Ensino de Jovens e Adultos (EJA) concede muito
mais liberdade de atuação ao professor de “Filosofia”. Isso pela
experiência de vida dos alunos e por sua facilidade de partilhar,
expor e discutir variados temas.
Palavras-chave:
Criatividade.
Filosofia.
Ensino.
EJA.
Metodologia.
* Aluno do 5º Periodo do curso de Filosofia, coautor Prof. Ms. Helder
Salvador e Profa. Ms. Talita Cristina Garcia.
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8.3 PERCEPÇÕES CRÍTICO-ANALÍTICAS DO
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA
DISCIPLINA DE FILOSOFIA, NO ENSINO MÉDIO DA
REDE PÚBLICA ESTADUAL
Lucas de Oliveira Santos*
Resumo
Pretende-se, a partir deste trabalho, analisar e descrever criticamente
o processo de ensino-aprendizagem da disciplina de “Filosofia”, na
rede pública estadual de Educação. Inicialmente, constatamos que o
tal processo, na instituição de nível médio que nos acolheu, não traz
resultados, nem mesmo parciais, sobre os méritos básicos da
disciplina. Levantamos, em primeiro momento, diversas hipóteses
sobre os possíveis fatos geradores da realidade que encontramos. No
entanto, achamos por bem fazer uma análise fenomenológica da
situação, deixando em suspenso nossos juízos prévios e, a partir de
uma postura outra, analisar os fatos que vimos relacionados à
realidade em que se encontra o corpo docente e discente da escola.
Analisamos o professor que acompanhamos. Previamente, constatase, na mais otimista das hipóteses, um déficit na sua formação, na
fundamentação e na aplicação dos conceitos filosóficos, uma vez
que, em diversos momentos, os termos considerados comuns dentro
da comunidade filosófica eram tratados de maneira errônea. Já os
alunos, além das características básicas da idade em que se
encontram, demonstram perceber a falta de fundamentação do
professor, dando mais crédito ao que dissemos do que às palavras
do profissional docente da disciplina. Tínhamos, inicialmente, a
preocupação com a efetivação do processo de ensino-aprendizagem,
pois, lamentavelmente, na maioria das vezes, o professor se torna
simples reprodutor do conhecimento advindo dos pensadores
clássicos. Contudo, nossa preocupação com o referido processo
agravou-se ao constatarmos que nem mesmo reprodutores do
conhecimento nossos professores conseguem ser.
*Aluno do 5º período do curso de Filosofia, coautor Prof. Helder
Salvador.
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Lucas de Oliveira Santos
Palavras-chave: Reprodução do conhecimento. Má formação
acadêmica.
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