POP 35/14 – COLETA DE ESCARRO Nº: 35/2014 Data de emissão: Julho/2014 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Setor Centros de Saúde Tipo Assistencial TAREFA Coleta de Escarro Executante Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. Resultados Amostra de 5 a 10 ml de escarro. Revisão: 01 Data revisão: esperados Recursos necessários 01 Pote transparente, descartável, de boca larga e tampa de rosca. 01 Etiqueta para identificação do frasco. 01 Saco plástico transparente. 01 Luva de procedimento. Papel toalha ou guardanapo. Máscara de proteção respiratória (N95 ou PFF2). Periodicidade Monitoramento Descrição da Ação Conforme solicitação do exame. Enfermeiro 1. Colocar a máscara de proteção respiratória (N95 ou PFF2). 2. Verificar, na solicitação do exame, se o mesmo é para diagnóstico ou controle do tratamento. Se não houver essa informação no pedido, inseri-la no mesmo. 3. Verificar solicitação do exame: - se para diagnóstico: 02 amostras em dias consecutivos, sendo a primeira no dia da identificação do sintomático respiratório (não é necessário estar em jejum) e a outra na manhã dia seguinte (preferencialmente em jejum). - se para controle do (preferencialmente em jejum). tratamento: 01 amostra POP 35/14 – COLETA DE ESCARRO 4. Explicar detalhadamente o procedimento ao paciente e/ou acompanhante, entregando as orientações impressas que são padronizadas pelo Programa de Controle da Tuberculose 5. Após explicar o procedimento, verificar se o paciente e/ou acompanhante entendeu todas as orientações. Repetir a explicação modificando linguagem, se necessário. 6. Lavar as mãos; 7. Separar e organizar o material; 8. Rotular o pote no corpo e não na tampa (nome do paciente, número do registro, data, hora, identificação do material e se o exame é para diagnóstico ou controle do tratamento); 9. Entregar o pote e o papel toalha/guardanapo para o paciente. 10. Reforçar que a coleta do exame deve ser realizada em local aberto, de preferência ao ar livre, onde o paciente disponha de privacidade; 11. Calçar as luvas de procedimento antes de manipular o pote com a amostra de escarro colhida. 12. Ao término da coleta, o pote deve ser colocado em um saco plástico transparente fechado com um nó. 13. Encaminhar a amostra imediatamente ao laboratório. Se isso não for possível, conservar na geladeira destinada à sala de coleta por no máximo 07 dias (2 a 8ºC). Na falta da geladeira, colocar em caixa térmica ou em temperatura ambiente por no máximo 24horas; 14. Retirar as luvas e higienizar as mãos; 15. Registrar o procedimento, anotando a data, o horário da execução e possíveis intercorrências no prontuário, em formulários próprios e no módulo enfermagem; 16. Assinar e carimbar as anotações. procedimentos de POP 35/14 – COLETA DE ESCARRO Observações: Dentro da unidade de saúde, durante todo o período de atendimento do sintomático respiratório (pessoa com tosse por 03 semanas ou mais) ou casos de tuberculose ainda com a baciloscopia do escarro positiva, o profissional deve usar a máscara de proteção respiratória (N95 ou PFF2). Para realização do exame de cultura do escarro com teste de sensibilidade, é necessário o preenchimento do formulário padronizado carimbado pelo profissional médico. Todas as amostras coletadas deverão ser enviadas ao laboratório, independente da qualidade (material salivar, por exemplo) e quantidade. Orientar o usuário sobre a data em que o resultado do exame estará disponível. Não está autorizada a realização de indução do escarro nos Centros de Saúde devido às questões de biossegurança. Utilizar sempre calçado fechado. Elaboração: Revisão: PCT/GEAS Adriana Cristina Camargos de Rezende Maíra de Assis Pena Veloso. Enfermeira Referência Técnica Maria das Graças R. de Oliveira. GEAS/SMSA Pedro Daibert de Navarro Programa de Controle da Tuberculose – GEAS Colaboração: Tatiane Felicia dos Santos Luciano Enfermeira Referência Técnica - GEAS/SMSA Agma Viana Enfermeira do Centro de Saúde Providência REFERÊNCIAS: Aprovação: Maria Luisa F.Tostes Gerente de Assistência à Saúde (GEAS) POP 35/14 – COLETA DE ESCARRO Instruções de Trabalho de Enfermagem. Belo Horizonte: Hospital das Clínicas da UFMG. 2011. Manual de Procedimentos de Enfermagem. Brasília: Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal. 2012 Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde. 2011. Diagnóstico laboratorial – Baciloscopia – Tuberculose. Brasília: Misnitério da Saúde. 2011. Guia de Orientações para Coleta de Escarro. Brasília: Ministério da Saúde. 2014.