Teresa Mariana Abreu dos Santos, Railson Pereira Souza, Victor Hugo Alves Mascarenhas, Rayran Walter Ramos de Sousa, Rafael Ribeiro Silva, Karina de Sousa Leite, Pedro Simão da Silva Azevedo, Thiago Oliveira Rodrigues, Fabiana de Moura Souza Introdução: O gênero Pilocarpus possui espécies que têm sido exploradas como única fonte do alcaloide imidazólico pilocarpina, fitofármaco usado na medicina com variadas propriedades terapêuticas, dentre elas: combate ao glaucoma e a xerostomia e um estímulo à musculatura lisa gastrointestinal. O jaborandi, nome popular dado às plantas do gênero Pilocarpus, apresenta outros alcaloides semelhantes à pilocarpina, substâncias que constituem fontes para testes farmacológicos. Após a descoberta da epiisopiloturina, composto abundante nas folhas do vegetal, comprovou-se que seu extrato apresenta atividades contra bactérias, vírus, protozoários e helmintos (MIURA, 2009). O trabalho tem como objetivo relacionar estudos acerca da eficácia do jaborandi com efeitos antibacterianos, antivirais e antiparasitários. Materiais e Métodos: Estudo de revisão bibliográfica, em que foram selecionados artigos em bases de dados secundárias: SCIELO, Lilacs e PubMed. Fizeram parte da triagem uma dissertação de mestrado e 15 artigos publicados na íntegra entre o período de 2006 a 2015, em idiomas português, inglês e espanhol. Os artigos foram escolhidos após a análise quanto à relevância e a forma de abordagem do conteúdo. Resultados e Discussão: Segundo Martiana (2006), através da extração da planta e isolamento de seus componentes permitiu-se a detecção de compostos com atividade antibacteriana e a identificação da substância bioativa piperovatina, com capacidade de controlar o crescimento dos microrganismos. De acordo com Miura (2009), o extrato apresentou atividade estatisticamente significativa contra o Schistosoma mansoni e a forma amastigota de Leishmania amazonense, porém não detectou atividade antibacteriana contra Escherichia coli e Staphylococcus aureus e nem antiviral para o vírus etiológico da dengue. Silva et al. (2014) isolaram e identificaram substâncias ativas com o intuito de avaliar a atividade antiparasitária dos extratos frente as formas epimastigotas do Trypanosoma cruzi, além de identificar nove substâncias, os extratos hexânico e metanólico, os quais foram testados e evidenciaram atividade tripanocida. Conclusão: Os estudos sobre a eficácia do jaborandi como agente antibacteriano, antiviral e/ou antiparasitário ainda são insuficientes. De fato, as pesquisas que buscaram a ação de seus extratos contra bactérias se mostraram ainda controversas, mas é evidente o potencial de utilização da planta contra outros patógenos (parasitas ou vírus). Por isso, maior enfoque sobre os alcaloides imidazólicos encontrados no extrato da planta podem contribuir para o _______________________________________________________________________________ desenvolvimento de tratamentos medicinais cada vez mais naturais e promotores de bem-estar Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=656" social. _______________________________________________________________________________ Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=656"