Políticas Públicas Título: Ano: Autor: Resumo: Palavraschave: Cotidiano, trajetórias e políticas públicas: crianças e adolescentes em situação de rua em Vitória da Conquista, Bahia (1997-2007) 2008 – MESTRADO Fábio Santos de Andrade Esta dissertação teve por objetivo analisar o cotidiano e as trajetórias de crianças e adolescentes em situação de rua, bem como as políticas públicas municipais em Vitória da Conquista (Bahia). A pesquisa centrou-se no período de 1997 a 2007, que corresponde a dois mandatos do governo municipal e, um terceiro, em curso, todos sob o comando do PT – Partido dos Trabalhadores. Voltou-se para análise de programas e projetos dirigidos à população infanto-juvenil do município, destacando-se a Unidade de Educação de Rua, levando-se em conta alguns marcos históricos do país. Verificou-se que, mesmo com a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, desde os anos 1990, alguns dos programas e projetos implementados em Vitória da Conquista, embora objetos de premiações importantes, disputam significado com outros, desativados ou inoperantes. Isto leva à reflexão sobre as perspectivas focalizadas ou compensatórias, assim como aos conflitos de competências entre esferas governamentais. A análise procurou destacar uma tendência acirrada em tempos de política econômica orientada pela ideologia neoliberal, de que resultam políticas públicas e programas sociais voltados, principalmente, para a “administração da pobreza”. Crianças e adolescentes em situação de rua, pobreza, estratégias de sobrevivência, políticas públicas, violência, Vitória da Conquista (BA) Link de acesso http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6884 Título: O capital social dos refugiados: bagagem cultural versus políticas públicas 2008 - DOUTORADO Andrea Maria Calazans Pacheco Pacífico Esta tese resulta de um exaustivo trabalho de pesquisa acerca da importância da inserção do estudo do capital social na temática dos refugiados, aglutinando o papel da bagagem cultural trazida por estes indivíduos do país de origem com as políticas públicas adotadas lo local de acolhimento. Em seguida, há uma investigação teórica do capital social, constructo Ano: Autor: Resumo: Palavraschave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: utilizado, também, como ferramenta de políticas públicas. Sua importância reside nas relações que se formam entre locais e estrangeiros, mais precisamente entre refugiados e comunidade local, devido à irreversibilidade do fenômeno migratório, especialmente das migrações forçadas, que atualmente é parte da Agenda Internacional. Assim, há necessidade de melhor preparar a comunidade e o governo acolhedores para recebê-los, pois a integração entre os três poderá unir forças que enfraquecerão problemas conjunturais já enraizados no cerne da sociedade, como a falta de confiança na própria comunidade e nas instituições públicas, que culminam na ausência de participação cívica, de cooperação e de apoio ao desenvolvimento da sociedade acolhedora e dos próprios refugiados. Ab initio, trabalha-se o eixo refugiados, definido, juridicamente, no início da guerra fria, com causas e fins políticos, e baseado na sociedade então vigente. Assim é que urge adequá-lo ao novo sistema internacional. A posteriori, a pesquisa avalia as políticas direcionadas para estes indivíduos, no Brasil e no Canadá, não sem antes caracterizar estas sociedades, qualificadas a partir dos mitos de sociedade cordial (a brasileira) e de multiculturalismo (a canadense), mostrando que, em se tratando de refugiados, estes mitos se evaporam na teoria, não alcançando a prática, como desejado. A originalidade desta pesquisa consiste em avaliar o capital social dos refugiados em São Paulo e em Toronto, o papel das redes de apoio aos mesmos, a integração deles nestas cidades, o sentirse e ser visto como cidadão no novo lar e, enfim, a importância da bagagem cultural que eles trazem do país de origem e a influência das políticas públicas adotadas para eles nestas duas cidades. A comparação, comum em estudos migratórios, e a transdisciplinaridade são as abordagens utilizadas, pois não há ciência, singularmente, que solucione a problemática dos refugiados. Refugiado, capital social, bagagem cultural, políticas públicas http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7750 POLÍTICAS PÚBLICAS E PRÁTICAS SOCIAIS DIRECIONADAS A INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: RETRATO DA REALIDADE DO ESTADO DA BAHIA, INÍCIO DO SÉCULO XXI 2008 – DOUTORADO Nivaldo Vieira de Santana Essa tese é o resultado de uma pesquisa que teve por objetivo Palavraschave: identificar, analisar e compreender a práxis dos processos que direcionam a inserção/inclusão das pessoas com deficiência entendidas como aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, no Estado da Bahia, neste início do século XXI. Parte-se da hipótese de que o processo inclusão/inserção e/ou exclusão desse segmento da população é, enquanto fenômeno sociocultural, atravessado pelos processos políticos, de maneira que em virtude do sentido dado a determinados modos de pensamento, as perspectivas de convivência social podem reafirmar processos discriminativos e preconceituosos, influindo para que os modos institucionais de transmissão de valores culturais se tornem insuficientes para garantir o pertencimento político e social dos mesmos. Para comprová-la, se realiza um estudo interpretativo, crítico e histórico através de levantamentos teóricos, análise de documentos oficiais intercalados com pesquisa de campo em três municípios baianos: Salvador, enquanto capital e precursora das políticas do Estado; Serrinha, que passa por um estado de absoluta ausência de políticas compatíveis com o processo de inclusão; e Vitória da Conquista, que conta com políticas de atendimento razoáveis. Culmina com o diagnóstico circunstancial do fenômeno, cujos dados e interpretações serviram para entender o sentido dado à realidade das pessoas com deficiência quando submetidas à ordem jurídica e contratos sociais, o que levou a inventariar e analisar documentos a respeito de normas em relação às condições de vida e formas de convivência das pessoas nomeadas como deficientes. A tese é composta por três capítulos. O primeiro apresenta um arcabouço teórico conceitual, constituído por autores tais como Berger e Luckmann, Hannah Arendt, Norberto Bobbio e Pierre Bourdieu. O segundo apresenta um inventário e análise de documentos relacionados à ordem jurídica e contratos sociais com o objetivo de identificar e contextualizar os modos como se constrói o pensamento sociocultural que funda a “idéia” e o “ideal” inclusivista; e o último apresenta um diagnóstico circunstancial, fruto da pesquisa de campo fundada na observação participante e em entrevistas semi-estruturadas. Conclui-se que há modificações de sentidos quando as normas e determinações legais são submetidas à realidade que se expressa na prática social, o que leva a entender que os modos e as formas institucionais de construção e transmissão de concepções sobre o processo inclusivista, além de não assegurarem mudanças na realidade sociopolítica, econômica e material, são insuficientes para garantir o pertencimento social dos mesmos. Modos e formas, inclusão, discriminação, deficiência Link de acesso http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6780 Título: O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA: espaço público de exercício da democracia participativa 2009 – MESTRADO Carlos Alberto Maciel Públio Este trabalho tem por objetivo estudar o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), do Município de Vitória da Conquista-Bahia, a partir de sua instalação (1991) até os dias atuais. A pesquisa centrou-se na análise da capacidade do COMDICA em influenciar as políticas públicas para a infância e adolescência como lócus privilegiado do exercício da democracia participativa. Neste sentido, a pesquisa voltou-se para o entendimento da qualidade da interlocução do Conselho com o poder público municipal e com as instituições que atendem crianças e adolescentes e para conhecimento do nível técnico dos conselheiros municipais de direitos sobre suas funções como representantes da sociedade civil e a capacidade de efetivação das suas deliberações. No transcorrer da pesquisa, constatou-se que o COMDICA não alcançou o seu objetivo como instância que delibera sobre políticas públicas para a infância e adolescência. Por outro lado, o município durante as administrações do Partido dos Trabalhadores (PT), correspondentes a três mandatos e, um terceiro, em curso, tornou-se uma referência regional notadamente por implantar projetos e desenvolver ações (nas diversas áreas) com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais e, sobretudo, por assegurar os direitos da criança e do adolescente em situação de vulnerabilidade social. Crianças e adolescentes, conselhos dos direitos da criança e do adolescente, participação, cidadania, políticas públicas Ano: Autor: Resumo: Palavraschave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9409 A EFETIVAÇÃO DE DIREITOS DOS USUÁRIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL EM PEQUENOS MUNICÍPIOS: UTOPIA OU REALIDADE? 2009 - MESTRADO Marilene Ferreira Sant´Anna Este trabalho apresenta uma análise do processo de implantação do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) em um Município Palavraschave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: de Pequeno Porte I, cujo enfoque tradicional caracteriza ação assistencialista. Partindo do princípio de que a efetivação do SUAS no sistema de gestão municipal permite a passagem do modelo político de um “Estado Assistencialista” para um modelo de “Estado de Direito”, o estudo teve como foco o município de Nova Canaã Paulista, localizado na região noroeste do Estado de São Paulo. A pesquisa, de caráter qualitativo, foi realizada por meio de análises documentais, observação sistemática in locu, visitas domiciliares e entrevistas semi-estruturadas. Teve como público alvo a equipe técnica, gestores da política no município, representantes da sociedade civil e usuários do atendimento social. Os resultados demonstraram que, embora se evidenciem avanços estruturais impulsionados pela Política Nacional da Assistência Social, a assistência social ainda não se configura como política pública afiançadora de direitos e proteção social nesse pequeno Município. Assistência social, política pública, direitos sociais, assistencialismo http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8979 A dimensão subjetiva da vivência de jovens em um programa social – contribuições à análise das políticas públicas para a juventude 2009 – DOUTORADO Roberta Kafrouni Este trabalho tem por objetivo apresentar a análise da dimensão subjetiva da vivência de adolescentes em um programa social e, com isso, refletir sobre as políticas públicas sobre a juventude. Na perspectiva da Psicologia Sócio-histórica a subjetividade é configurada pelas condições sociais internalizadas pelo sujeito que ao se apropriar delas cria modos particulares de relacionarse com o mundo. Conhecer a dimensão subjetiva de uma dada realidade permite conhecer não apenas os modos do sujeito constituir-se num dado contexto, mas também conhecer as condições de produção de sua subjetividade. Neste caso, as condições de produção da subjetividade envolvem um programa de atendimento a jovens pobres mantido pelo governo do Estado do Paraná e a política pública que o rege. Para analisar a dimensão subjetiva da vivência de jovens no programa, investigou-se inicialmente a trajetória dos significados de juventude em nossa sociedade e os significados de juventude presentes nas políticas sociais. Em seguida, pesquisou-se um programa social que atende jovens pobres oferecendo cursos de capacitação profissional e encaminhando-os ao primeiro Palavraschave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: emprego. A pesquisa englobou a leitura de fontes escritas sobre o projeto e entrevistas com os técnicos. Realizaram-se entrevistas com quatro jovens atendidos pelo programa abordando sua experiência no programa, suas perspectivas de futuro e sua visão dos jovens. As entrevistas foram analisadas por meio dos núcleos de significação do discurso. A análise indicou que os adolescentes internalizaram os valores e idéias associados à juventude e suas expectativas futuras e à própria sociedade de modo geral. São os valores da sociedade liberal individualizantes, que responsabilizam o próprio sujeito por seu sucesso ou fracasso desconsiderando a estrutura social que determina em grande parte a trajetória dos indivíduos. Por fim, esta análise possibilitou refletir sobre as políticas públicas de juventude levando em consideração os significados transmitidos nelas e que subjetividade ela contribui por constituir. Juventude, subjetividade, políticas públicas http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9452 Entre o sonho do acesso e o território do fazer: um estudo sobre duas experiências nacionais de inclusão digital, na cidade de São Paulo 2009 - DOUTORADO Fátima Maria de Oliveira Esta pesquisa teve como objetivo estudar as relações e resultados das parcerias constituídas para a realização de dois programas de inclusão digital na cidade de São Paulo, os Telecentros, financiados por órgãos governamentais e os espaços comunitários de inclusão digital criados pela Organização Não Governamental Comitê para Democratização da Informática (CDI), ambos pioneiros na política de inclusão digital no país. Para a realização dos Programas, Governo e ONG constituem parceria com organizações sociais de pequeno porte, sediadas, geralmente, em bairros mais pobres da cidade, que vai dar à política de inclusão digital um caráter de inclusão social. Na pesquisa voltamos o nosso olhar às relações cotidianas entre os atores envolvidos com a experiência do fazer inclusão digital, considerando os arranjos formais e informais impostos pela prática e pelas parcerias estabelecidas. Com o recorte encontramos apoio em uma bibliografia voltada para os estudos do fazer cotidiano (CERTEAU), para os da comunicação como forma de resistência política (MARTIN-BARBERO e DOWNING), para as pesquisas que têm como referência os movimentos sociais e as demandas sociais atuais como desafios da democracia moderna (SANTOS e Palavraschave: Link de acesso Ano: Autor: Resumo: Palavraschave: BOBBIO) e para os estudos do acesso às novas tecnologias de informação e comunicação. Ao contrastamos as diretrizes dos Programas e os desejos dos formuladores da política de inclusão digital com as decisões práticas cotidianas dos gestores das organizações executoras, bem como a atenção dos usuários, percebemos que há um distanciamento entre o acesso pensado e o acesso realizado. Contudo, na busca para realização das metas planejadas, os atores envolvidos e usuários constroem formas de fazer a inclusão, dando repostas significativas à forma como a política pública de inclusão digital é tratada em nosso país Democracia, inclusão digital, política pública, gestão social http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10435 Políticas Públicas Saudáveis na Mídia Social: em tempos de promoção de saúde quem se arrisca ser “sedentário assumido”? 2010 – MESTRADO Ana Cristina Carneiro Fernandes Souto Dizer que existe uma relação entre a saúde física e a saúde mental não é algo novo. De certo modo, essa idéia já se fazia presente na antiguidade, na expressão “mens sana in corpore sano”, que sugeria que a saúde seria algo decorrente de um modo de vida equilibrado. Em nosso contexto social e histórico, num outro olhar, o modo de viver é uma questão relevante de Saúde Pública, particularmente, diante das evidências de que as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são causa principal de mortalidade e de incapacidade prematuras, na atualidade. Nessa perspectiva, políticas públicas neoliberais têm sustentado a afirmação de que o estilo de vida sedentário, como um produto não desejável da modernidade, é um estilo arriscado que deve ser evitado. Além de motivar a adesão individual e produzir movimentos pró-ativos em relação às prescrições saudáveis, ações promocionais têm gerado outros efeitos e movimentos paradoxais. Diante dessa realidade, essa dissertação da investigação realizada à distância, via internet, combina a exposição dos dados com discussões e reflexões realizadas em duas vertentes: identidade e saúde. Do ponto de vista da identidade, o presente estudo inicia-se enfocando o agrupamento de “sedentários assumidos” e, aprofunda-se num estudo de caso emblemático. Do ponto de vista da saúde, problematiza-se a ação voluntária de construção da identidade na internet, especificamente, a ação de tornar público um atributo pessoal de valor negativo, como a “face sedentária” da identidade. A partir dos dados levantados, e das reflexões realizadas, pode-se Palavraschave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: dizer que: o ativismo na rede social carrega “certa” possibilidade emancipatória; as ações comunicativas de “sedentários assumidos” têm a pretensão de validar suas práticas cotidianas, entre pares, e não constituem um movimento de resistência orientado contra as práticas prescritas como saudáveis; “sedentários assumidos” reproduzem o discurso teórico dominante do movimento promocional; e, finalmente, a partir do estudo de caso pode-se dizer que a identidade pós-convencional é determinante para que a ação comunicativa na rede possa vir a possibilitar a concretização de algumas dimensões do projeto de vida pessoal. Identidade, promoção da saúde, mídia social http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12105 Políticas Públicas e Descentralização O impacto da municipalização na prática docente 2010 - DOUTORADO José Luís Feijó Nunes Não se constituem em novidade política ou teórica as discussões acerca da descentralização do ensino brasileiro. A partir da década de 1980 e, principalmente, na década de 1990, a ofensiva ideológica do neoliberalismo sobre a educação ganhou proporções mundiais, culminando num conjunto de medidas que levaram às reformas educacionais em praticamente todos os países. No Brasil, um aspecto decisivo destas reformas é a instituição de várias medidas que aprofundaram ainda mais a descentralização da educação básica nacional. A municipalização do ensino fundamental é uma das características mais marcantes desta etapa. Longe de significar a democratização do ensino, a autonomia das escolas ou o estímulo à participação das comunidades locais, a municipalização contribui, de forma arrasadora, para uma maior fragmentação da educação pública nacional, gerando sistemas de ensino municipais conflitantes e concorrentes. A importância deste tema para o presente estudo reside no fato de que defendemos, ao longo do trabalho, que a descentralização da educação, apesar de ser uma característica mundial e comum em praticamente todos os países da América Latina, é também uma opção da burguesia nacional por manter intactas as desigualdades regionais no processo de formação e de escolarização da população brasileira. A pesquisa tem como campo os municípios de Francisco Morato e São Bernardo do Campo, ambos na região da Grande São Paulo. Neles, pudemos observar o impacto da municipalização do ensino num município pobre e noutro considerado rico. Municípios pertencentes ao maior Palavraschave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: centro econômico do país apresentam características frágeis de organização, de controle e gestão dos recursos destinados à educação. O impacto da pressão do mercado nos currículos, na formação e na estrutura da carreira dos professores e na gestão destes sistemas é outra consequência decisiva para a análise destas transformações no processo educacional. Veremos aí que não se trata somente da pressão para educar para as habilidades e competências necessárias ao capitalismo do século XXI, mas também da criação dos mercados educacionais, que movimentam quantias vultosas para a compra e venda de materiais que determinam até mesmo o currículo. Nas escolas, observamos a municipalização na prática e a prática das professoras neste universo municipalizado. A vida cotidiana das professoras e a relação destas com seus alunos são tão esclarecedoras do funcionamento das escolas quanto os currículos prescritos e as avaliações externas a que estão sujeitos todos os alunos. Para nós, educadores, está colocada a luta para que não tenhamos nestes frágeis sistemas municipais de ensino o caminho traçado para o desmantelamento da educação pública básica em todo o país. Descentralização, municipalização, sistemas de ensino, reformas educacionais http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11607 “Direito e gestão pública: política pública como forma de manifestação da função administrativa – aplicabilidade do regime jurídico administrativo ao ciclo de gestão de políticas públicas no Brasil” 2011 – MESTRADO Larissa Beltramim O presente trabalho investiga a possibilidade de reconhecer a política pública como forma de manifestação da função administrativa, no âmbito do Direito Administrativo, e a conseqüente aplicabilidade do regime jurídico administrativo ao ciclo de gestão de políticas públicas, à luz da Constituição Federal de 1988. Num país caracterizado pela diversidade e pelo pleno desenvolvimento econômico e social, o tema das políticas públicas merece destaque num contexto social que, cada vez mais, confere legitimidade ao Estado realizador de finalidades coletivas e, portanto, necessita aperfeiçoar a ordenação estratégica para o exercício de suas múltiplas funções. Da interpretação sistemática da Constituição é possível extrair o conjunto de normas que regulam as políticas públicas no âmbito da Administração Pública Federal, orientado para a realização dos objetivos do Estado Palavraschave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: brasileiro. Nosso objetivo é analisar, sob a ótica do direito positivo, mediante uma justificação principiológica, a relação entre os conceitos de política pública e de função administrativa, considerada salutar para a concepção de uma boa administração pública, que zele pela efetivação dos direitos fundamentais e que contemple nos mecanismos de gestão a justificação das escolhas públicas. Dessa análise, percebe-se a correspondência direta entre os elementos do conceito de política pública e aqueles da função administrativa, explicitando que os dois conceitos convergem para uma relação de gênero (função administrativa) e espécie (política pública). Daí a importância do reconhecimento da política pública no âmbito do Direito Administrativo e a necessidade de estabelecer uma metodologia de verificação da correspondência legal da política pública ao regime jurídico administrativo, por meio de sua aplicabilidade às etapas do ciclo de gestão de políticas públicas, propiciando o aperfeiçoamento dos instrumentos da ação governamental e, portanto, a efetivação dos direitos da população. Política pública, função administrativa, direito administrativo, ciclo de gestão das políticas públicas, administração pública http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12877 Reassentamento e integração local: as limitações institucionais e de políticas em relação aos refugiados palestinos em São Paulo 2015 – DOUTORADO Rodrigues, Viviane Mozine Divididos geograficamente em dois Estados, São Paulo e Rio Grande do Sul, em 2007 o Brasil recebeu 108 palestinos, provenientes do campo de refugiados de Rweished na Jordânia, através do programa de reassentamento solidário brasileiro. Para esta tese, o recorte espacial do objeto de estudo se concentra no grupo de refugiados reassentados em Mogi das Cruzes no interior paulista. Em linhas gerais, o trabalho busca apresentar o contexto brasileiro do reassentamento dos palestinos e sua integração local, revelando as limitações institucionais (órgãos governamentais, da sociedade civil e da comunidade internacional) e de políticas (legislação interna e internacionais e políticas públicas), tendo para isso utilizado uma abordagem transdisciplinar na Ciência Política, nas Relações Internacionais, na Sociologia, na História, na Geografia e no Direito. O reassentamento e a integração local são duas soluções duráveis para o ACNUR, dito de outra forma, elas são duas soluções para a Palavras-chave: Link de acesso questão do refúgio de modo mais duradouro e quiçá permanente em casos nos quais não é possível o regresso ao país de origem. A questão que se coloca quanto aos palestinos é que o reassentamento não foi acompanhado de uma integração local desse grupo e, por isso, sua estadia foi marcada por tensões e protestos que culminaram na diminuição da quota brasileira concedida ao programa de reassentamento e, pelo menos temporariamente, na negativa de recepção de refugiados palestinos pelo mesmo programa. Para investigar a resposta a essa questão, foram realizadas entrevistas que nos permitiram uma caracterização geral dos refugiados palestinos reassentados e também as opiniões das instituições que lidam diretamente com a temática do refúgio. O Brasil é um país que acolhe refugiados demonstrando grande solidariedade na questão, porém, a grande contradição é que essa solidariedade é incompleta ou restringida, porque esta não insere automaticamente estes grupos em suas políticas sociais, privando-os dos seus direitos econômicos, culturais e sociais. O que constatamos é que a ação do Estado brasileiro a favor dos refugiados ainda é insuficiente, estando a integração local muito dependente da atuação da sociedade civil. Entretanto, se, por um lado, o Governo brasileiro tem sido ineficaz na execução e elaboração de políticas públicas voltadas para a proteção dos refugiados, por outro, ele tem se revelado consciente das suas limitações, já que tem criado novos espaços institucionais. Por outro lado, ainda falta abandonar a visão paternalista que torna os refugiados beneficiários passivos para transforma-los em protagonistas, invertendo a lógica atual. Assim, o Estado comete um erro evidente, ao não intervir com mecanismos e instrumentos necessários para que os refugiados possam estudar, se qualificar e se integrar no mercado de trabalho. Da mesma forma, o ACNUR pode ter uma participação mais assertiva no âmbito da integração local. Assim, repensar o reassentamento e a integração local de refugiados no Brasil passa essencialmente por uma superação dos limites institucionais e de inclusão nas políticas públicas existentes Reassentamento, Integração local, Refugiados, Palestina, Políticas públicas https://tede2.pucsp.br/handle/handle/3638 Título: Ano: Autor: Resumo: Um olhar sobre o processo do envelhecimento: a percepção do idoso sobre a velhice em centros de convivência selecionados 2015 – MESTRADO Oliveira, Susete Maria Ramos Cortez Embora seja evidente o aumento acelerado do número de idosos no Brasil, ainda se conhece muito pouco sobre a pessoa idosa, e até o momento frequentemente autores têm falado pelos idosos, dando foco ao envelhecimento e à velhice como um processo negativo e homogeneizador. Percebendo-se a necessidade de desnaturalizar o fenômeno da velhice e considera-la uma categoria social e culturalmente construída, este estudo buscou conhecer como os idosos representam a velhice, através de sua percepção do processo de envelhecimento e da vivência pessoal da velhice ( idosidade ). A pesquisa foi de âmbito regional e utilizou uma abordagem metodológica qualitativa, evidenciando as imagens e representações dos idosos a respeito do envelhecimento. Os procedimentos técnicos utilizados foram pesquisas bibliográficas e pesquisa de campo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas realizadas com cento e vinte idosos, de idades entre 60 e 85 anos (independente do gênero, classe ou raça). Estes foram selecionados em grupos de centros-convivência, das cidades de São Caetano do Sul e Santo André - SP. O resgate das representações sociais foi efetivado por meio de questionários individuais, constando de quatro perguntas abertas e estruturadas: a) o significado de ser idoso; b) como avalia a aceitação social do idoso; c) como ele se percebe no convívio social; d) quais suas expectativas e desejos relacionados ao futuro. Na busca, pela visão êmica dirigimos boa parte das questões para a percepção que as pessoas idosas têm da velhice - uma dimensão subjetiva. As respostas foram tratadas quantitativamente e qualitativamente por meio da análise de um software, o DSC - Discurso do Sujeito Coletivo, um método de análise de discurso que permite chegar a uma dada representação social. De acordo com os resultados houve apreciação de opiniões em discursos significativos, agregados em especial à valorização de si mesmo e de sua imagem, ou melhor, às manifestações de resgate das caracterizações de identidade pelo viés de um envelhecimento saudável. As informações permitiram apontar que, diferentemente da visão negativa e homogeneizadora do outro em torno da velhice, os idosos entrevistados vivenciam o processo do envelhecimento de formas diferentes e relatam a velhice Palavras-chave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: como uma fase de prazer. Não se perceberam frustações, conflitos e dramaticidades na forma de vivenciarem a velhice. Também, não foram identificados sentimentos de inferioridade em face das mudanças e perdas. Quanto à promoção do envelhecimento ativo e saudável, essa é perceptível na fala, no olhar e nas atitudes das pessoas e se expressa quando os idosos entrevistados falam da motivação de sair de casa, da superação de estados depressivos, da melhora das condições físicas, ficando implícita, também, a alusão positiva quando apontam a condição de ser idoso como uma importante etapa da vida, mencionando as conquistas em relação às gerações passadas e a possibilidade da concretização do sonho de liberdade. Pode-se verificar que os programas centros de convivência apresentam respostas positivas necessitando, contudo, superar alguns entraves para viabilizar melhor as conquistas de participação, autonomia e integração. Os programas oferecem atividades físicas, artísticas, lúdicas, educativas e de lazer, dentre outras, todas de grande importância para experienciar o processo de envelhecimento de forma positiva. A questão da integração, entretanto, necessita maior atenção. De forma geral os centros de convivência são legitimados para idosos acima de sessenta anos e os novos idosos brasileiros vão muito além dos 60 anos. É importante estimular a solidariedade intergeracional sem preconceitos ou barreiras. Uma sociedade boa para os idosos é uma sociedade boa para todas as idades Longevidade, Envelhecimento, Velhice, Políticas públicas, Centros de convivência, Subjetividade https://tede2.pucsp.br/handle/handle/3629 O adolescente em conflito com a lei: que acesso tem ele às políticas públicas? Um recorte na cidade de São Paulo 2015 – MESTRADO Cividanes, Natália Lôbo Oliveira O presente trabalho trata do adolescente em conflito com a lei, quanto aos caminhos seguidos no decorrer da sua vida, e em relação à (im)possibilidade da política pública tornarse mediadora nessa vivência. Apontamos na história do Brasil crianças e adolescentes que foram adquirindo e mostrando visibilidade em um processo lento, que os colocava como sujeitos aos interesses da burguesia. Com a nova Constituição Federal, de 1988 e o Estatuto da Criança Palavras-chave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: e do Adolescente, muda-se a forma de enxergá-los, que passam a ser alvo prioritário na implantação de políticas, elaboradas no intuito de protegê-los, priorizando seus próprios interesses, em detrimento de quaisquer outros. Para o adolescente, a quem se atribui a prática de ato infracional é dado um novo olhar, na direção do educar, buscando sua reinserção na sociedade, através de uma política de inclusão e atendimento, que atuem para seu bem-estar, na intenção de que ele não volte a reincidir, bem como seja inserido na educação, formação e no mercado de trabalho. A pesquisa que apoia o trabalho mostra que o Estado não só deixa de atender esses jovens, como em alguns momentos até contribui para a perpetuação de uma vida marcada pela violência, seja ela compulsória, antes ou depois do cumprimento de medida socioeducativa. Esta pesquisa investiga os relatos de adolescentes que já passaram pela privação de liberdade e abre espaço para o que eles têm a dizer no tocante a sua compreensão de mundo e ao seu acesso a políticas públicas, principalmente nas áreas da educação, saúde, cursos, equipamentos da assistência e justiça. Os resultados trazem elementos importantes para a discussão sobre o ato de infracionar e a história dessa infração, a partir dos relatos de privações que esses adolescentes passaram no decorrer de suas vidas, tanto de bens materiais, como de imateriais. Finalizamos a pesquisa com a temática redução da maioridade penal, questão não só atual, como também representativa do maior retrocesso brasileiro quanto aos direitos não apenas de adolescentes, mas de toda uma nação Adolescente em conflito com a lei, Violência, Políticas públicas, Estado, Redução da maioridade penal https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17759 As políticas sociais atuais permitem a manutenção e apoio aos idosos no domicilio? complementaridade do apoio cotidiano de idosos no domicilio na França e a assistência multiprofissional ao idoso no Brasil 2015 – MESTRADO Chautard, Eva A idade das populações francesas e brasileiras e do número de pessoas idosas dependentes aumenta. Neste contexto, as políticas públicas devem centrar os seus esforços em dispositivos de cuidados em casa e torná-la uma prioridade para a gestão da dependência. Neste sentido, o Estado seria capaz de respeitar os desejos da Palavras-chave: Link de acesso maioria dos idosos, a permanecer o maior tempo possível em casa, e promove a inclusão social. Esta breve analisa as políticas públicas em França e no Brasil, com o apoio domiciliar publico, a nível nacional e local, e apresentar uma visão geral dos actuales dispositivos de ajuda domiciliar para os idosos. Este trabalho também contará com muitas experiências, viveu na França e no Brasil, que irá ilustrar o teórico sobre usado. Os limites franceses e brasileiros destaque para a compreensão das deficiências do Estado no que diz respeito aos cuidados do lar e explicar entre outras, a alta exposição dos idosos em situação de isolamento Idosos, Atendimento domiciliar, Políticas públicas https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17763 Título: Desigualdades sociais de saúde e acesso a mamografia na fronteira entre o Brasil e a França na região do Rio Oiapoque Ano: Autor: Resumo: 2015 – MESTRADO Py, Nathalie Jacinta Rodrigues de Oliveira Objetivos: Este trabalho tem como objetivo analisar a implementação das políticas públicas de saúde para o acesso à mamografia na região da fronteira fluvial do rio Oiapoque entre a França e o Brasil que apresenta várias situações de desigualdades sociais de saúde. Justificativa: O interesse por essa problemática teve duas influências: O trabalho realizado na coordenação da Rede regional do câncer da Guiana Francesa, em colaboração com os profissionais de saúde, uma assistente social e uma psicóloga no atendimento aos pacientes e familiares. O conhecimento de uma região de fronteira rica pela diversidade de sua população e dos desafios que enfrentam no seu quotidiano pelo distanciamento com as cidades principais. Duas questões foram contempladas para responder à problemática principal: Os determinantes sociais de saúde da população da região fronteiriça estão sendo contemplados na implementação das políticas de acesso à detecção do câncer de mama? Quais são as estratégias propostas pelos poderes públicos, os atores institucionais, os profissionais para facilitar o acesso à mamografia para a população da fronteira? Aspectos teórico-metodológicos: A análise da influência das desigualdades sociais de saúde no acesso a mamografia foi realizada com base na teoria do economista Amartya Palavras-chave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: Sen sobre a relação entre as desigualdades sociais e a liberdade dos indivíduos. Uma pesquisa documental e entrevistas com profissionais da fronteira foram realizadas para entender o contexto específico da região, os sistemas de saúde brasileiros e francês e a organização da detecção do câncer de mama para a população fronteiriça. Resultados obtidos: Pudemos concluir que as desigualdades territoriais são maior impacto na falta de participação ao exame de as que tem detecção do câncer de mama das mulheres de vivem na fronteira. Essas desigualdades requerem uma ação pública coordenada para realizar mudanças estruturais "e de organização dos serviços públicos, mais também ações localizadas, promovendo maior interação entre os profissionais e a população Desigualdades sociais de saúde, Desigualdades sociais, Políticas públicas de saúde, Acesso aos cuidados, Mamografia, Detecção do câncer de mama https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17769 O protagonismo judicial na efetivação de políticas públicas de promoção social de pessoas em situação de vulnerabilidade social 2015 – DOUTORADO Cedano, Sérgio A presente tese tem por objetivo promover a contribuição teórica acerca da nova relação entre o Poder Judiciário e a política pública judicializada de promoção social das famílias em situação de vulnerabilidade social e com participação do magistrado na sua efetiva implementação e, para tanto, são focalizadas três vertentes de construção doutrinárias favoráveis ao protagonismo pelo juiz: a) conceito de vulnerabilidade social e necessidade da institucionalização pelo Estado no curso de processo judicial; b) a omissão do Estado em assegurar as condições básicas de vida permite ao Poder Judiciário o controle de efetividade do direito prestacional pendente de implementação; c) a satisfação dos direitos fundamentais por meio da atividade administrativa do Estado depende da organização de um conjunto de bens jurídicos, promovendo o resgate dos indivíduos institucionalizados e de suas famílias de origem e cuja efetividade depende do convencimento do juiz competente para analisar o caso concreto e proferir a decisão final. O modelo de Estado Democrático de Direito adotado pela Constituição Federal Palavras-chave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: de 1988 exige um Poder Judiciário participativo e construtivo, e mesmo preventivo, de modo a abandonar a sua neutralidade para atuar socialmente, substituindo o processo judicial clássico e contraditório, de imposição unilateral ou de execução forçada, pela atuação multilateral e de responsabilidade compartilhada com os demais atores sociais. O amplo aspecto da proteção constitucional da família em situação de vulnerabilidade social revela um complexo de direitos de cunho positivo (prestacional) e, como tal, encontra-se presente em todas as atividades estatais. Para tanto, o Estado deve assegurar o mínimo existencial capaz de prover a existência com dignidade, englobando o direito a uma renda mínima, o direito à alimentação e o direito de moradia e eventual omissão do poder público enseja ao Poder Judiciário o dever de garantir a instalação das famílias em situação de desamparo social, atendendo ao preceito constitucional que assegura o direito de vida em condições mínimas de dignidade. A participação do Poder Judiciário na política pública judicializada é fundamental à própria efetividade de qualquer medida criada ou implementada pelo poder público, uma vez que será o próprio Poder Judiciário o responsável por proferir a decisão final na tutela do direito social lesado ou ameaçado de lesão. A participação do juiz por meio dos instrumentos de jurisdição voluntária (Plano Individual de Atendimento e Audiências Concentradas) ou demais instrumentos administrativos de proteção (Conselho Tutelar, Conselho da Comunidade e Centrais de Penas Alternativas) o aproxima das soluções apresentadas pelo Poder Público e conferem maior segurança na decisão Poder Judiciário, Política pública, Protagonismo, Efetividade https://tede2.pucsp.br/handle/handle/6677 Políticas públicas para minorias sexuais: características e perspectivas no direito brasileiro 2015 – MESTRADO Polezze, Rogério Volpatti A dissertação propõe-se a analisar a configuração das minorias sexuais, discutindo conceitos e as razões de entendê-las como grupos vulneráveis. A pesquisa traça uma análise geral acerca dos direitos humanos, destacando os fundamentais, sua evolução ao longo da história, em especial, após a Segunda Guerra Mundial. Põe em relevo a posição assumida pelos princípios, tão marcantes no estágio pós-positivista do direito. Observa que, embora haja Palavras-chave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: controvérsia, tanto a inclusão ampla de princípios nas Constituições mais recentes quanto o movimento do neoconstitucionalismo ou do pós-positivismo indicam a valorização da carga axiológica no direito, completando e enriquecendo a antiga visão positivista. O estudo procura traçar as características das políticas públicas, promovidas em benefício das minorias sexuais, realizando uma breve análise do perfil que se apresenta, suas dificuldades (limitações), além de traçar perspectivas para futuro próximo e alternativas para atender mais satisfatoriamente a população-alvo deste estudo. A pesquisa faz um comparativo com exemplos que sucederam em Estados europeus no que se refere à aparente maior amplitude do papel do Poder Judiciário brasileiro na definição e provocação (da iniciativa) das políticas públicas em estudo. Assim, realçando características próprias do Brasil, em especial, em função de sua Constituição demasiadamente analítica e rica em carga axiológica (e princípios), tentou-se explicar os motivos pelos quais o Brasil mostra sua função jurisdicional tão marcantemente pós-positivista, fazendo valer direitos fundamentais e conteúdo próprio de princípios adotados na Constituição; inclusive, próprios dos grupos componentes das minorias sexuais e na contramão da maioria estabelecida no Parlamento nacional Minorias sexuais, LGBT, Políticas públicas, Ativismo judicial Pós-positivismo, Princípios https://tede2.pucsp.br/handle/handle/6807 A experiência da participação em conselhos de políticas públicas: uma análise psicossocial 2015 – MESTRADO Santos, Jean Fernando dos A participação em conselhos municipais é uma conquista histórica de parte dos movimentos sociais e organizações que lutaram pela redemocratização do País. Com a sua previsão na Constituição Federal de 1988, buscava-se por meio da institucionalização destes espaços via políticas públicas, o envolvimento da população na construção de avanços democráticos ainda necessários para a universalização de direitos sociais e a socialização da política. Após 27 anos de sua previsão, apesar da ampliação significativa destes e das políticas públicas, há diversas críticas sobre a forma como efetivamente ocorre à participação nestes espaços. A partir da Psicologia SócioHistórica, este estudo teve como objetivo realizar uma Palavras-chave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: análise psicossocial na perspectiva de compreender a Dimensão Subjetiva da Participação em um Conselho Municipal. Para tanto se utilizou da observação participante nas reuniões ordinárias e extraordinárias do conselho com foco nas posições/significados/ações que servem como referência aos conselheiros no que tange a experiência participativa. Foi constatado que a referência para participação está alinhada com uma perspectiva de Estado gerencial, que a reduz a uma prática de gestão despolitizada e na contramão do processo de luta pela universalização de direitos. Em nossa análise, apontamos que esta compreensão oculta relações de poder e também sua própria gênese nas relações da estrutura/superestrutura dos processos de transformações capitalistas no Brasil. A desnaturalização do sujeito que participa, ao identificá-lo como sujeito histórico, possibilita identificar processos que ocultam o autoritarismo sob uma noção de democracia burguesa. Por fim, compreendendo as contradições no âmbito da sociedade civil, conclui-se que a noção da participação para universalização de direitos nos conselhos pode ser estrategicamente fomentada na medida em que se efetiva a socialização da política com efetiva promoção da participação de usuários dos serviços Psicologia sócio-histórica, Políticas públicas, Participação, Conselhos https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17105 A política de saúde para a pessoa idosa em São José do Rio Preto (SP): conquistas e desafios - um estudo a partir dos parâmetros internacionais 2015 – MESTRADO Pádua, Maria Augusta Carolino de O envelhecimento populacional é analisado como fenômeno mundial. No Brasil, iniciou-se na década de 60. Apesar de tardio, ocorreu de forma rápida, sistemática, consistente e modificou a pirâmide populacional. A presente pesquisa considera os fatores determinantes no envelhecimento, como classe social, gênero, doença crônica e redução do cuidado familiar. Com a transformação demográfica, o Brasil foi instado a acompanhar esse processo e a desenvolver políticas públicas voltadas às necessidades da população idosa. O objetivo geral desta pesquisa é analisar as políticas públicas de saúde direcionadas ao segmento de idosos, nos âmbitos nacional e municipal, tendo em vista os parâmetros internacionais. A metodologia utilizada envolveu pesquisas bibliográfica e documental. Na pesquisa bibliográfica, as referências foram as obras que, sob perspectiva crítica, analisam a transformação demográfica, a saúde das pessoas que envelhecem, bem como o processo de envelhecimento humano. A pesquisa documental privilegiou o referencial legal-normativo, por meio da revisão e análise de leis, portarias, decretos, políticas e programas relacionados ao segmento de idosos. A Política Nacional de Saúde do Idoso, o Envelhecimento Ativo: Uma Política de Saúde e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa foram profundamente analisadas. A Primeira Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento, a Política Nacional do Idoso, o Estatuto do Idoso e a Segunda Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento contribuíram para as reflexões contidas neste estudo. Na esfera municipal, foram destacados as ações e os serviços da política pública de saúde de São José do Rio Preto (SP) tendo como referência as políticas públicas de saúde direcionadas ao segmento de idosos que fundamentam esta pesquisa. Identificaram-se três tendências: iniciativas públicas para o segmento de idosos que privilegiam as metas econômicas em detrimento dos direitos sociais; dependência das políticas públicas em relação ao âmbito privado, sobretudo familiar, quanto à proteção da pessoa idosa; transferência da responsabilidade do Estado para o indivíduo, no que tange ao envelhecimento saudável. As proposições levantadas neste estudo estão relacionadas à execução, ampliação e criação de serviços públicos de atendimento à pessoa idosa. Dentre tais serviços, destacam-se: programas de acompanhantes de idosos, Centros Dia, Hospitais de Longa Permanência para Idosos, Instituições de Longa Permanência para Idosos e repúblicas para pessoas idosas. A pesquisa aponta que houve avanço da legislação direcionada à população idosa, porém a prática mostra-se ainda insatisfatória. No cenário brasileiro atual, com o crescente contingente de pessoas idosas, verifica-se que parcela significativa dessa população enfrenta a realidade de abandono e violação de direitos. São urgentes, portanto, a operacionalização das ações previstas nas políticas públicas vigentes e o estabelecimento de novos serviços, que se mostram hoje necessários, a fim de proporcionar de fato um envelhecimento digno para todas as pessoas Palavras-chave: Link de acesso Envelhecimento, Políticas públicas, Saúde https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17757 Título: Desafios à consolidação do Sistema Único de Assistência Social (Suas): um estudo sobre o Município de Barueri/SP 2015 – MESTRADO Leite, Mariana de Oliveira Esta pesquisa objetiva analisar os desafios para a consolidação da assistência social como política pública, direito do cidadão e dever do Estado. Tem por objeto de estudo o município de Barueri/SP, e foi baseada em pesquisa qualitativa, por meio de entrevista com exgestores e profissionais da gestão, e por levantamento documental. O avanço da política de assistência social com a implantação do Suas é inegável, mesmo considerada a cultura política no País que perpetua o assistencialismo e exerce resistência: a ampliação de serviços e de estrutura, o atendimento por nível de complexidade, o aumento quantitativo e qualitativo de recursos humanos, a definição de competências dos entes, os parâmetros de atuação e atendimento, e o controle social, ainda que incipiente, o exemplificam. No entanto, para pensar em termos de consolidação do sistema, há ainda longo caminho. Existem lacunas, como a implantação da vigilância socioassistencial, o controle social e a participação efetiva dos usuários em espaços democráticos; a capacidade de atendimento nos serviços socioassistenciais, ainda incompatível com a demanda; inexistem serviços considerados imprescindíveis; são necessárias a ampliação e capacitação de recursos humanos; a superação do assistencialismo; o trabalho em rede; dentre tantas outras providências. Os resultados apontam que, a despeito dos avanços, a superação do conservadorismo e a vontade política são os principais caminhos para a efetivação do Suas Política pública, Assistência social, Cultura política https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17761 Ano: Autor: Resumo: Palavras-chave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Programa Minha Casa Minha Vida: uma análise da política habitacional para a população de baixa renda no Brasil 2015 – MESTRADO Martins, Adriano Ribeiro Resumo: Palavras-chave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: Esta dissertação aborda a política habitacional para a população de baixa renda no Brasil, com ênfase no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). Para tanto, aborda as principais políticas e programas desde os Governos Fernando Collor de Mello e Itamar Franco até o governo Dilma Rousseff (1990 a 2014), no sentido de eliminar o déficit do setor, lembrando que para 2015, o Governo Federal estima construir cerca de 3 milhões de novas moradias populares nas zonas urbanas, com recursos do FGTS e taxa de juros diferenciada para famílias de baixa-renda Políticas públicas, Políticas de habitação, População de baixa renda, Programa Minha Casa Minha Vida https://tede2.pucsp.br/handle/handle/9254 A escuta ético-política na rua 2016 – MESTRADO Martins, Raonna Caroline Ronchi A partir de experiências diretas de intervenção com pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo, esse trabalho visa contribuir para o debate sobre novas práticas e estratégias para uma clínica que tem seu alcance nas ruas. Procura discutir, dentro do vasto campo das violências, algumas possibilidades de atuação e reflexão para o psicanalista, adentrando em debates como situações de violências policiais, intrafamiliares etc. Analisando as tensões e conflitos presentes neste campo e refletindo sobre as atuais políticas públicas e os limites impostos àqueles que tem a rua como um espaço de existência, buscamos promover a ressignificação da rua como um território complexo e das pessoas que nela estão, como sujeitos de fala. Dessa forma, mostramos as implicações éticas e políticas da escuta na formação e no reconhecimento do sujeito para além da marginalização. Pela posição que sustentamos com a psicanálise, acreditamos também que criar uma identidade para essa clínica não garante seu rigor. Nesse sentido decidimos privilegiar alguns avisos, enquanto condições, que favoreçam a configuração de uma situação clínica nesse contexto. Esses avisos apontam, ao invés de uma definição sobre uma clínica de rua, experiências que visam contribuir e tornar pública uma experiência clínica na rua. Entendemos que a função da escuta política é o campo de abertura para conhecer o outro, ter condições de elaborar intervenções com o outro e não para o outro Palavras-chave: Link de acesso Título: Ano: Autor: Resumo: Palavras-chave: Link de acesso Psicanálise, Políticas públicas, Escuta ético-política, Intervenção clínica https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17139 Tráfico de pessoas e trabalho escravo: ações afirmativas no processo penal 2016 – DOUTORADO Armede, Juliana Felicidade O presente estudo analisa como diretrizes das políticas públicas de enfrentamento ao tráfico de pessoas e trabalho escravo podem aprimorar os conceitos e bens jurídicos que a legislação penal brasileira atribui ao tráfico de pessoas e trabalho escravo. Orientada por dados e informações sobre o desempenho do sistema de justiça brasileiro, a pesquisa demonstra o quanto a complexidade social e econômica demandam que seja feita uma revisão comportamental desse sistema, de maneira a conciliar o combate ao crime organizado e os fundamentos constitucionais do Estado Democrático de Direito. A conclusão é de que ações afirmativas, somadas a uma inovação legislativa, geradora de um subsistema processual penal, podem garantir que a revisão comportamental imprima funcionalidade à atuação dos atores do sistema de justiça criminal frente às diretrizes de ação das políticas públicas de enfrentamento ao tráfico de pessoas e trabalho escravo no Brasil Ações afirmativas, Políticas públicas, Processo penal, Tráfico de pessoas, Trabalho escravo https://tede2.pucsp.br/handle/handle/6977