5/4/2011 Metabolismo Vias Metabólicas Séries de reações consecutivas catalisadas enzimaticamente, que produzem produtos específicos (metabólitos). 1 5/4/2011 Endergônico Exergônico Catabolismo Durante o catabolismo de carboidratos, lipídeos e aminoácidos, ELÉTRONS são transferidos para COENZIMAS. As COENZIMAS reduzidas (NADH e FADH2) transportam os elétrons até a cadeia transportadora de elétrons. Os elétrons são transferidos para o oxigênio que se reduz a água. A energia química gerado na transferência de elétrons é utilizada para a síntese do ATP. 2 5/4/2011 ATP • Moeda de energia celular. • Intermediário de “alta energia” que age como doador de energia livre para a maioria dos processos que requerem energia. Fritz Lipmann The Nobel Prize in Physiology or Medicine 1953 ATP Grupos Fosforila (-PO32-) Adenina Ribose 3 5/4/2011 A Hidrólise do ATP é altamente exergônica Mecanismo de Utilização do ATP • Hidrólise A hidrólise por si só libera a energia livre na forma de calor. Essa energia livre não pode ser aproveitada... Exceção: A hidrólise do ATP promove a contração muscular. • Transferência de grupos fosfato Na grande maioria das reações o ATP transfere a energia livre por meio de reações de transferência de grupo fosfato. Neste processo a hidrólise do ATP está acoplada a formação de compostos fosforilados. Ex. Fosforilação da glicose (Glicose Glicose-6-Fosfato) 4 5/4/2011 Glicólise Localização das vias na célula Glicólise Citossol Mitocôndria Ciclo de Krebs Cadeia de Transporte de elétrons 5 5/4/2011 Glicólise • glycos = açúcar • lysis = quebra • A molécula de glicose (6C) é convertido em 2 de piruvato (3 – C) • Ocorre em 10 etapas de reação catalisadas por 10 enzimas diferentes. • Durante essas etapas de reações a energia liberada a partir da glicose é conservada na forma de ATP e NADH. Classes de enzimas envolvidas • Quinases catalisam a transferência de grupos fosfato (fosforilação) • Isomerases catalisam o rearranjo de ligações • Desidrogenases são oxido-redutases. Catalisam a reação em que uma molécula é oxidada e outra é reduzida. 6 5/4/2011 Glicose Fase Preparatória -Fosforilação da glicose e conversão para gliceraldeído-3fosfato; -2ATP -Fase de investimento de energia!! 2 Gliceraldeído-3-fosfato + 4 ATP + 2 NADH 2 Fase de “Pagamento” - Conversão oxidativa de gliceraldeído-3-fosfato a piruvato acoplada a produção de ATP e NADH Piruvato Glicose -2ATP 2 Gliceraldeído-3-fosfato + 4 ATP + 2 NADH 2 Resultado Líquido 2 moléculas de piruvato 2 ATP e 2 NADH + H+ Piruvato 7 5/4/2011 Fase Preparatória Fase de “Pagamento” Sítios de Controle ou Regulação • 3 sítios importantes de regulação 1. Hexoquinase 2. Fosfofrutoquinase 1 3. Piruvato quinase 8 5/4/2011 Fase Preparatória 1 Hexoquinase Glicose 9 5/4/2011 1 Hexoquinase 1 Hexoquinase 6 5 1 4 3 2 10 5/4/2011 1 Hexoquinase A fosforilação da glicose é o primeiro sítio de controle •Na maioria dos tecidos a glicose 6-P é um potente inibidor alostérico da hexoquinase. •Desta forma o tecido ajusta a captação da glicose à sua utilização. 1 Hexoquinase vs Glicoquinase Músculos Fígado/Células -pancreas A hexoquinase está universalmente presente em todos os tipos de células No fígado e nas células -pancreáticas existe uma outra isoenzima a glicoquinase. Tem Km 100 vezes maior que da hexoquinase. Isso restringe a capitação de glicose pelo fígado em glicemia baixa. Em glicemia alta permite o armazenamento de glicogênio. 11 5/4/2011 Fase Preparatória 3 Fosfofrutoquinase 1 12 5/4/2011 Fosfofrutoquinase 1 regulatory site active site active site regulatory site 3 Fosfofrutoquinase 1 Moduladores Positivos: AMP, ADP e F2,6BP Moduladores Negativos: ATP e citrato 13 5/4/2011 Fase de Produção de Energia 10 Piruvato quinase 14 5/4/2011 10 Piruvato quinase Moduladores Positivos: F1,6BP Moduladores Negativos: ATP, acetil-CoA, ácidos graxos, alanina Quais são os destinos do Piruvato? 15 5/4/2011 Depende da presença ou não de Oxigênio Na ausência de Oxigênio ocorre a Fermentação 16 5/4/2011 Fermentação Láctica A disponibilidade de NAD+ ([NAD+] ~ 0,8 mmol/Kg de músculo) é limitante!! Glicólise Se o NADH não for reoxidado a glicólise não pode continuar Fermentação Alcóolica Glicose 2 NAD+ 2 NADH + H+ 2 2 2 2 2 17 5/4/2011 Na presença de Oxigênio Piruvato é convertido a Acetil-CoA Glicólise Ciclo de Krebs Cadeia de Transporte de elétrons 18 5/4/2011 Conversão do Piruvato a Acetil-CoA • Descarboxilação oxidativa catalisada pelo complexo enzimático Piruvato Desidrogenase Acetil-CoA segue pelo Ciclo de Krebs... 19