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Fluído peritoneal de equinos com diagnóstico clínico de
cólica realizados no LacVet-UFSM no período
de janeiro a novembro de 2009.
Alice Correa Santos¹, Raqueli Teresinha França², Márcio Machado Costa³, Marciélen
4
4
Pagnoncelli², Sonia Terezinha dos Anjos Lopes , Cíntia Melazzo Mazzanti ,
Flávio Dessessards de La Corte5 , Diego Rafael Palma da Silva²
INTRODUÇÃO
Na síndrome cólica, exames do fluido peritoneal são de
suma importância para discernir a necessidade de
intervenção cirúrgica, monitoramento e progressão da
doença, resposta à terapia e determinação do
prognóstico. Neste trabalho, objetivou-se avaliar
retrospectivamente as alterações encontradas na
análise de líquido peritoneal de equinos com
diagnóstico clínico de cólica, realizados no Laboratório
de Análises Clínicas do Hospital Veterinário
Universitário, da Universidade Federal de Santa Maria
(LacVet-UFSM).
As amostras de transudato modificado apresentaram as
seguintes contagens diferenciais: neutrófilos 41-87%,
linfócitos 10-49%, macrófagos 0-16%; os exsudatos
sépticos apresentaram 41-90% de neutrófilos, 6-21% de
linfócitos, 1-17% de macrófagos. A contagem celular dos
transudatos puros apresentou neutrófilos 63-81%,
linfócitos 15-23%, macrófagos 3-14%, nos exsudatos
assépticos foram encontrados 76% de neutrófilos, 16%
de linfócitos e 8% de macrófagos.
A
METODOLOGIA
Foram analisados 24 amostras de fluidos peritoneais
provenientes de equinos com idade entre 4 meses a 12
anos, no período de janeiro a novembro de 2009.
RESULTADOS
Entre os resultados, 33,3% foram classificados como
exsudato séptico e 4,2% (Figura 1AB) como exsudato
asséptico. Os laudos classificados como transudato
puro (12,50%) tiveram média protéica de 2,73g/dL; nos
transudatos modificados (50%) a média de proteínas foi
de 4,10g/dL; nos exsudatos assépticos a média
protéica foi de 4,4g/dL e nos exsudatos sépticos de
4,52g/dL. Foram encontradas, para contagens de
células nucleadas, nos transudatos puros de 300 a 700
células/µL, nos transudatos modificados de 400 a 6.700
células/µL, nos exsudatos sépticos 1.300 a 75.300
células/µL e nos exsudatos assépticos a média foi de
11.700células/µL.
B
Figura 1. Neutrófilos degenerados e bactérias fagocitadas
(seta)(A), Líquido peritoneal, exudato séptico (B)
CONCLUSÃO
Com estes resultados conclui-se que a maior incidência
na classificação dos líquidos peritoneais na síndrome
cólica é de transudato modificado. Nos exsudatos
sépticos a contagem de células nucleadas pode chegar
a números consideravelmente elevados.
1Acadêmica do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria, Av. Roraima s/n0, CEP 97105-900, Santa Maria, RS. E-mail:
[email protected]
² Residente do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria (HVU-UFSM). Av. Roraima s/nº, CEP 97105-900, Santa Maria,
RS.E-mail:[email protected] / [email protected] / [email protected]
³ Pós-graduando em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria, Av. Roraima s/n0, CEP 97105-900, Santa Maria, RS. E-mail:
[email protected]
4 Professora Associada do Dep. de Clínica de Pequenos Animais/Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria (HVUUFSM). Av. Roraima s/n0, CEP 97105-900Santa Maria, RS. E-mail:[email protected]; [email protected].
5 Professor Adjunto do Dep. de Clínica de Grandes Animais/Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria (HVU-UFSM). Email: [email protected]
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