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V Jornada AMI de Pediatria
Manejo da Crise de Asma no
Pronto Socorro
Dra. Cleia Teixeira do Amaral
Hospital de Pediatria Prof. Heriberto F
Bezerra - UFRN
Manejo da Crise de Asma no Pronto-Socorro
Manejo da Crise de Asma no Pronto-Socorro
Asma é uma doença
inflamatória crônica
hiper-responsividade das
vias aéreas inferiores
obstrução ao fluxo aéreo
episódios recorrentes de
sibilos, dispneia, opressão
torácica e tosse
Diretrizes da Sociedade Brasileira de
Pneumologia e Tisiologia para o
Manejo da Asma - 2012
Manejo da Crise de Asma no Pronto-Socorro
Impacto da Asma
4ª causa de hospitalização pelo SUS
160.000 internações (DATASUS - 2011)
20 milhões de asmáticos no Brasil
Asma
Manejo da crise no pronto-socorro
Avaliação clínica objetiva
Gravidade
e duração dos sintomas
Limitação para o exercício
Perturbação do sono
Medicação em uso
Tempo de início e causa da exacerbação
Exame físico
Manejo da crise no pronto-socorro
Identificação de risco de evolução quase fatal ou fatal
em crianças com idade < 5 anos
Menores de 12 meses
Doses repetidas e não usuais de β2-agonista
nas primeiras horas após instalação da crise
Recidiva abrupta do quadro clínico apesar de
tratamento adequado
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo
da Asma - 2012
Identificação do paciente de risco
Figura 1. Gravidade das exacerbações da asma
Achado*
Muito grave
Grave
Mod/Leve
Cianose, sudorese,
exaustão
Sem alterações
Sem alterações
Agitação,
sonolência,
confusão
Normal
Normal
Grave
Moderada
Ausente/leve
Fala
Frases
curtas/monossil.
Lactente –
dificuldade para se
alimentar
Frases incompletas;
Lactentes: choro
curto, dificuldade
para se alimentar
Frases completas
Musculatura
acessória
Ret. acentuadas
ou em declínio
Ret. Subcostais
e/ou
esternocleidemast
acentuadas
Ret. Intercostal
leve ou ausente
Gerais
Estado Mental
Dispneia
Identificação do paciente de risco
Figura 1. Gravidade das exacerbações da asma
Sibilos
Ausentes
Local. ou
difusos
↑↑
MV nl ; sib.
local/dif
Nl ou ↑
FR (ipm)
↑↑
FC (bpm)
> 140 ou
brad
< 30%
> 110
≤ 110
30-50%
>50%
Sa O2 (21%)
< 90%
91-95%
>95%
PaO2 (21%)
< 60%
± 60%
Normal
PCO2 (21%)
>45 mmHg < 40 mmHg < 40 mmHg
PFE (%
melhor prev. )
Manejo da crise no pronto-socorro
Avaliação inicial: história, ex. físico, uso da musculatura acessória, FR,
FC, PFE, SaO2
Oxigênio SaO2 de 95% (6 - 8 L/min)
β2-agonista de ação curta de 20/20 min por 1 h
Salbutamol spray – 200 a 300µg de 20/20 min
Fenoterol – 0,1 mg/kg/dose (max 5 mg) + 2 a 3 ml de
soro fisiológico
Crises graves – associar brometo de ipatrópio - 125 a
250 µg/dose (10 a 20 gotas)
Iniciar corticosteroide se não apresentar boa resposta ou se o
paciente for corticodependente – prednisolona/prednisolona (1 a
2 mg/kg/dia)
Manejo da crise no pronto-socorro
Reavaliação em 1 h: FR, FC,PFE, ausculta,
dispneia, SaO2
Boa Resposta
Ausculta: sibilos raros ou ausentes
Musculatura acessória sem uso
Dispneia mínima ou ausente
PFE > 70%
SaO
SaO2>95%
> 95%
2
Manejo da crise no pronto-socorro
Boa
resposta
Manter
β2-agonista inalatório 1/1 h
Observar no mínimo por 1 h
Alta
domiciliar com orientação
Manter β2-agonista inalatório 4/4h
Considerar uso de corticoide oral na maioria
dos casos (3 a 10 dias)
Orientação do paciente
Plano de acompanhamento
Manejo da crise no pronto-socorro
Reavaliação da FR, FC, PFE, ausculta, dispneia, SpO2
Resposta incompleta
PFE entre 40 e 70% do basal
Aumento da FR e FC
Ausculta: sibilância leve/moderada
Musculatura acessória: uso moderado
Dispneia moderada
SpO2 = 91-95% em ar ambiente
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o
Manejo da Asma - 2012
Manejo da crise no pronto-socorro
Resposta incompleta
Adicionar prednisona oral ou similar (1-2 mg/kg,
máx. 40 mg) ou hidrocortisona/metilprednisolona
Nebulização cada 20 min com β2 (0,15 mg/kg)
ou nebulização contínua com β2 (0,3-0,5
mg/kg/h) ou
Spray dosimetrado com espaçador – 4 a 8 jatos,
20/20min
Reavaliar a gravidade em 1 h
Manejo da crise no pronto-socorro
Resposta incompleta
Boa resposta
Má resposta
PFE>70%
SpO2>95%
Outros parâmetros
melhorando
PFE<40%
SpO2<91%
Outros parâmetros sem
melhora
Alta domiciliar com
orientação
β2 20/20 min ou
contínuo
sulfato de magnésio iv
Manejo da crise no pronto-socorro
Resposta incompleta
PFE = 40-70%
SpO2 91- 95%
Melhorando outros parâmetros
INTERNAÇÃO
Manejo da crise no pronto-socorro
Má resposta
Considerar
iniciar
β2-agonista iv
com 15µg/kg (correr em 10-15 min)
infusão contínua 0,5 – 1,0µg/kg/min até 10-15
µg/kg/min.
Considerar xantina iv
UTI
Manejo da crise no pronto-socorro
Episódios severos
Indicações de transferência para UTI
Hipercapnia,
acidose (pH < 7,30)
Hipotensão arterial ou arritmias cardíacas
graves
Persistência dos sinais de gravidade
Necessidade de monitorização/β2- iv
Possível intubação e ventilação mecânica
Falência cardíaca ou respiratória
Manejo da crise no pronto-socorro
Equívocos mais comuns no tratamento
Avaliação incorreta da gravidade
História e exame físico inadequados
Falta de medidas funcionais (PFE, SpO2)
Não identificação da asma de risco
Orientação inadequada do tratamento inalatório
Técnica incorreta do aerossol
Subdoses de B2-agonista
Dose insuficiente ou demora na administração de
corticosteroide
Retardo no uso de O2 em pacientes graves
Manejo da crise no pronto-socorro
Equívocos no momento da alta
Falta
de orientação para tratamento de
manutenção
Não
orientar tratamento a longo prazo
Não orientar sobre retorno se piorar os sintomas
Não prescrever prednisona ou equivalente
Não encaminhar ao especialista os casos graves
Liberação precoce do pronto-socorro
FÁRMACOS USADOS NO TRATAMENTO
DA ASMA
Uso do
aerossol
dosimetrado
Manejo da crise no pronto-socorro
Recomendações
Oxigênio
para a maioria dos pacientes
β2-agonista de ação curta para todos os
pacientes (evidência A)
Inalador
dosimetrado com espaçador (SIM)
β2-agonista líquido oral (NÃO)
Formoterol ou salmeterol (NÃO)
Brometo de Ipatrópio
Na emergência (SIM) (evidência A)
Manejo da crise no pronto-socorro
Recomendações
Corticoide
oral para a maioria dos pacientes
(evidência A)
Via
oral é tão efetiva quanto a IV (evidência A)
Doses maiores não são mais efetivas (evidência A)
Sulfato
de magnésio IV em dose única
(evidência A)
Aminofilina IV – NÃO recomendada (evidência
A)
Manejo da crise no pronto-socorro
Tratamentos não recomendados na
emergência
Metilxantinas
(aminofilina, acebrofilina)
Antibióticos
Hidratação
excessiva
Tapotagem (só para atelectasia)
Mucolíticos
Sedação
Expert Panel Report 3 (EPR-3). J Allergy Clin Immunol 2007;120:S94 138. GINA 2011
Drogas utilizadas no manejo da asma aguda
Salbutamol spray
(100 µg/jato)
1 jato/2-3 kg, a cada 20
min, por 3 doses
Dose máxima: 10 jatos
Utilizar com espaçador
Dose controversa na
criança; pode ser
prescrita de maneira
independente do peso
Metilprednisolona
Solução injetável
0,5-1,0 mg/kg/dose a
cada 4-6 h; Dose
máxima: 60 mg
Administrar ainda na 1ª
hora
Sulfato de magnésio
50%
Solução injetável
25-75 mg/kg/dose
Dose máxima: 2 g
Diluir a uma
concentração de 60
mg/mL (Máximo: 200
mg/mL)
Salbutamol spray
(100 µg/jato) • Crianças: 1 jato/2-3 kg, a cada
20 min,
Prednisona
ou por 3 doses
1-2 mg/kg/dia
Administrar ainda na 1ª
prednisolona
Dose máxima: 60 mg
hora
Dose máxima: 10 jatos
Hidrocortisona
2-4 mg/kg/dose a cada
Administrar ainda na 1ª
Solução
Dose
controversa
naDose
crian
ça; 250
pode
ser prescrita
injetável
4-6 h;
máxima:
hora
mg
de maneira independente
do peso
OBRIGADA!!!!!
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