Neuroplasticidade

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Neuroplasticidade
Por mais de quatro séculos foi comum pensar que
nossos cérebros se desenvolviam somente durante a
infância e depois se tornava inflexível ao longo da
vida adulta, dando uma falsa sustentação ao velho
ditado “não se pode ensinar truques novos a um
cachorro velho”. Porém, pesquisadores continuam a
provar que essa teoria defasada não está correta e
fornecem provas de que o cérebro humano pode se alterar através de
estímulo mental, ginástica cerebral e novos aprendizados.
Antes da ressonância magnética funcional, o cérebro só era estudado
morto. Com a RMF, podemos estudar o cérebro vivo. Ela permite
enxergar as áreas de funcionalidade e associação desse cérebro.
Por exemplo: Durante o exame pode ser solicitado ao paciente que fale,
gesticule um braço, medite e etc. Podemos ver as áreas de maior
circulação e também muitas vezes é possível ver em que áreas está
havendo substituição de função.
Então, faz todo sentido dizer que Neuroplasticidade, ou plasticidade
cerebral, é a capacidade de remapeamento das conexões das nossas
células nervosas, o processo que nos ajuda a continuamente aprender.
Ela se refere à maneira do nosso cérebro agir e reagir à medida que
experimentamos uma mudança em nosso ambiente, sofremos uma
lesão ou desenvolvemos uma nova habilidade.
No caso de lesões, é importante ressaltar que essa permanece, mas há
uma evolução clínica do paciente.
Estima-se que as características neuroplásticas do nosso cérebro
influenciam mais de 100 bilhões de nossas células nervosas ao longo da
vida. Quando nós usamos nosso cérebro de formas novas, nós criamos
novos caminhos para comunicação neural. Mesmo quando adultos, o
que nós aprendemos e ao que nos adaptamos ao longo da vida
reorganiza nossos neurônios existentes. Portanto, a neuroplasticidade é
o que nos permite aprender, memorizar e adaptar através da nossa
experiência com o mundo a nossa volta.
Descobertas recentes em neuroplasticidade estão abrindo caminho para
tratamentos
de
lesões
e
doenças
neurológicas,
algo
que
até
recentemente era inexplorado por causa da falta de evidência sobre
neuroplasticidade.
É importante a visão de que nada no nosso organismo funciona de
forma isolada, ao contrário do que vemos hoje na área de saúde onde o
que se vê é um “loteamento” do organismo.
Nossa medicina tradicional é baseada em sintomas e esquece a função
(causa).
Segundo a própria OMS saúde é o estado de completo bem estar físico,
mental e social, portanto não é falta de doença.
E doença é alteração ou desvio do estado de equilíbrio.
Entendendo
esse
conceito,
entendemos
que
tudo
que
é
feito
terapeuticamente é com o objetivo de voltar ao estado de equilíbrio, que
não é estático e sim dinâmico, interage com a mente e com seu
ambiente.
Por isso, temos que pensar num contexto.
O que desencadeia a doença?
Quando falamos em Terapia Vibracional, estamos falando de informação
e regeneração.
A Terapia Vibracional estuda a quantidade da resposta de defesa do
organismo quando submetido a agressões físicas, psíquicas, tópicas,
ocupacionais ou infecciosas, ou seja, a capacidade de adaptação frente a
diversos fatores.
A toda modificação do meio externo, corresponde uma resposta da
estrutura viva no sentido de resgatar aquele estado de equilíbrio.
O organismo humano é composto de um complexo sistema de energias
que se mantém harmonizado enquanto equilibrados entre si.
Quando desorganizamos esse sistema de energia desencadeamos a
doença.
Sem energia perdemos a harmonia, sem energia ocorre uma leitura
incorreta das informações.
Fisiopatologicamente a doença acontece quando uma célula recebe um
estímulo que “machuca” (seja estímulo físico, químico, radiação, etc)
acontece uma lesão, uma injuria, seguida de uma alteração bioquímica,
depois de uma alteração da fisiologia daquela célula, depois deve
acontecer uma alteração na estrutura daquela célula, uma alteração
funcional e se esse estímulo persistir teremos a morte da célula ou uma
lesão irreversível.
Usamos as freqüências, para que as informações que estão ali contidas
nessa essência, sejam levadas as células pelos receptores e esta célula
se prepare para tirar do alimento aquele elemento que nós adicionamos
através da freqüência, no caso dos moduladores. No caso dos indutores
(biofactores) o objetivo da informação é melhorar tanto a função como
resgatar a memória estrutural dos tecidos e órgãos. Pois todos
replicamos nossas células, mas o fazemos sem modificarmos a nutrição
das mesmas, fazemos uma cópia da última cópia e não do original.
Por exemplo: Uma célula óssea que está em desordem pode ter perdido
a informação de como captar cálcio da alimentação. Então não adianta
apenas suplementarmos esse indivíduo de cálcio, porque esse não será
absorvido pelo osso, ficando concentrado na parte externa calcificando e
“endurecendo” esse osso, somente quando reordenamos esse processo,
promovemos a melhora do quadro clínico.
Atualmente, existe uma técnica chamada Constraint-Induced Movement
Therapy (CI-therapy) ou uso-forçado, usada no período seguinte em
pacientes que sofreram AVC. Nesses pacientes é observada uma
diminuição nas áreas de representação cortical dos músculos afetados,
pois como estes não estão trabalhando, sua área correspondente no
cérebro não é estimulada. Para tentar superar ou diminuir os efeitos do
não-uso aprendido, a Constraint-Induced Movement Therapy (CItherapy) ou uso-forçado, que tem demonstrado aumentar as mudanças
plásticas favoráveis à recuperação.
A técnica consiste no uso forçado do braço afetado pela restrição do
uso do braço não afetado (veja a figura abaixo). Durante um período de
10 a 15 dias, o paciente fica com o braço não afetado imobilizado,
assim, as diversas atividades como comer, vestir-se, escrever, cozinhar
são realizadas pelo braço afetado, havendo novamente estimulação do
córtex danificado. O paciente faz nesse período treinamento fisioterápico
por seis horas diárias, praticando tarefas repetitivas com o braço
afetado. Por causa desse uso aumentado do braço afetado, a área do
cérebro relacionada a este volta a ser estimulada, ocorre uma intensa
reorganização cortical que aumenta a área de representação deste
membro no córtex e melhora o funcionamento motor. Assim, a CItherapy pode ser considerada efetiva no combate ao não-uso aprendido.
Porém, essa técnica não poderá ser utilizada em todos tipos de lesões.
Para usar a terapia CI, os pacientes precisam ser capazes de estender
seus pulsos e mover seu braço e dedos.
Porém a partir daí e pensando na Terapia Frequencial ,que é uma via de
mão dupla, eu mando uma informação e recebo uma informação,
devemos pensar na importância de trabalharmos com o lado não lesado
do paciente.
Isso é importante,pois se começo a trabalhar pelo lado lesado, estou
contrariando o princípio da neuroplasticidade. Já existe no córtex
cerebral um registro de como deveria funcionar de forma correta, assim,
começando pelo lado não lesado, eu envio a informação correta para o
cérebro e este devolve uma informação correta, eu crio uma expectativa
desse hemisfério normal de assumir o controle e então quando se
manipula o membro lesado, a resposta fica mais próxima da
normalidade.
Não podemos esquecer de que o organismo precisa de nutrição: uma
dieta bem equilibrada e um organismo livre de metais pesados
favorecem a melhor absorção.
Quando a fisiologia é otimizada, o corpo desencadeia um processo de
autocura.
Se você cortar as árvores da Floresta Amazônica, mudar o ecossistema,
não precisa convidar os animais da floresta para irem embora, eles irão.
Também não precisa convidar nenhum animal do deserto para mudar
para lá, eles mudarão naturalmente.
Se você mudar o ecossistema de um lugar, os animais mudam. Animais
de floresta vão embora, animais de deserto chegam e vice-versa.
Se você mudar o seu ecossistema corporal, as doenças vão embora,
elas não conseguirão permanecer num corpo ecologicamente saudável.
PENSE NISSO!
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