Tratamento Sistemico

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Tratamento Sistêmico
Câncer de Mama
Renata Cangussú
19/05/2012
Modalidades
• Quimioterapia
• Hormonioterapia
• Terapia Biológica
Modalidades
• Quimioterapia
• Hormonioterapia
• Terapia Biológica
BIOLOGIA DO CÂNCER
Crescimento Tumoral e Detecção
Número de
células cancerosas
1012
Limite
Diagnóstico
(1cm)
109
Tempo
Câncer
Indetectável
Detecção
do câncer
Limite de
detecção
clínica
Morte do
portador
BIOLOGIA DO CÂNCER
Processo de Duplicação
Transformação
Maligna
Divisão
Célula
Normal
4 células
Duplicação
Duplicação
2 células
cancerosas
8 células
1 milhão de células
(20 Duplicações)
indetectável
Duplicação
16 células
1 trilhão de células
(40 Duplicações –1kg)
1 bilhão de células
(30 Duplicações)
nódulo aparece
41 – 43
Duplicações
— Morte
BIOLOGIA DO CÂNCER
O câncer é heterogênio
Neoplasia Primária
TRANSFORMAÇÃO
EVOLUÇÃO E
PROGRESSÃO
Metástase
METÁSTASES
EVOLUÇÃO E
PROGRESSÃO
Células Neoplásicas vs Células Normais
Células Neoplásicas
Células Normais
Mitoses
Frequentes
Céls Normais
Núcleo
Poucas
mitoses
Vaso Sanguíneo
Céls Anormais
Heterogêneas
Perda da inibição por contato
da secreção de fatores de crescimento
na expressão de oncogenes
Perda de genes supressores de tumor
Inibição por contato
Controle da secreção dos fatores de
crescimento
Presença de genes supressores
Estabilidade genética
O Ciclo Celular
Morte
G0
DIFERENCIAÇÃO
Mitose
M
Conteúdo DNA =
4n
G2
G1
S
Síntese de DNA
Conteúdo DNA =
2n
Sítio de Ação dos Agentes
Citotóxicos
Síntese de DNA
Antimetabólitos
DNA
DNA transcription
Agentes Alquilantes
DNA duplication
Agentes
Intercalantes
Mitose
Inibidores dos
túbulos
Sítio de Ação dos Agentes
Citotóxicos ao Nível Celular
Antibióticos
Antimetabólitos
S
(2-6h)
G2
(2-32h)
M
(0.5-2h)
Alcalóides da
Vinca
Inibidores Mitóticos
Taxóides
Agentes alquilantes
G1
(2-h)
G0
QUIMIOTERAPIA
Classificação de Agentes Citotóxicos
AGENTES
ALQUILANTES
ANTIMETABÓLITOS
INIBIDORES
MITOSE
ANTIBIOTICOS
OUTROS
BUSULFAN
METOTREXATO
ETOPOSIDO
BLEOMICINA
L-ASPARAGINASE
CARMUSTINA
ARABINOSIDA
TENIPOSIDO
DACTINOMICINA
HYDROXYUREA
CLORAMBUCIL
FLOXURIDINA
VINBLASTINA
DAUNORUBICINA
PROCARBAZINA
CISPLATINA
FLUOROURACIL
VINCRISTINA
DOXORUBICINA
CICLOFOSFAMIDA
MERCAPTOPURINA
VINDESINA
MITOMYCINA-C
IFOSFAMIDA
CITOSINA
TAXOIDES
MITOXANTRONA
MELFALANO
PLICAMICINA
Polimeralização da Tubulina
13 protofilamentos
Tubulina
GTP - 37ºC


Ca++ - 4ºC
Microtubulos
Agentes Alquilantes
Mecanismo de Ação
Fita de DNA
Pt
Ex: Cisplatina
Doxorrubicina
Pt
Inibição da
Replication
ANTIMETABÓLIT0S
Mecanismos de Acão
Methotrexate and 5-Fluorouracil
METOTREXATO
Dihydrofluororeductase
FH2
Nucleotídeos
Purina
FH4
Thymidylate Synthetase
dTMP
dUMP + N5-10 methylene FH4
5-FLUOROURACIL
F dUMP
ININIDORES DOS MICROTÚBULOS
Inibição da Polimerização:
Colchicina
Alcalóides da Vinca
Tubulina
Microtúbulos


Inibição da Polimerização:
Taxóides
20nm
INIBIDORES DOS MICROTÚBULOS
Mitose: Prometáfase
Polo do fuso mitótico
Dímeros solúveis de
tubulina
Fragmentos de
membrana nuclear
Taxóides
promove a montagem
previne a desmontagem
Alcalóide da Vinca
previne a formação do fuso
METABOLISMO DOS AGENTES
CITOTÓXICOS
Ciclofosfamida
CYCLOPHOSPHAMIDE
HEPATIC
CYTOCHROMES
P 450
ACTIVAÇÃO
INACTIVAÇÃO
4-KETOCYCLOPHOSPHAMIDE
CARBOXYPHOSPHAMIDE
ACROLEIN
TOXICIDADE
ALDEHYDE
4-OH CYCLOPHOSPHAMIDE
DEHYDROGENASE
ALDOPHOSPHAMIDE
PHOSPHORAMIDE
MUSTARD
CITOTOXICIDADE
Efeitos Colaterais de Quimioterapia
Mucosite
Alopecia
Fibrose Pulmonar
Náusea/vômito
Diarréia
Cistite
Esterilidade
Mialgia
Cardiotoxidade
Reação Local
Insuficiência renal
Mielosupressão
Neuropatia
Flebite
Combinação de Drogas
• Uma droga sozinha não elimina todas as células do
tumor
• A ação combinada de drogas pode eliminar as células
resistentes
• As células do tumor não estão ao mesmo tempo na
mesma fase do ciclo celular
• A dose de cada droga deve ser a maior possível
Conceito de “Cura” pela Quimioterapia
• Droga A elimina 90% das células tumorais (um log de
células: 104 para 103)
• Droga B elimina 90% das células
• Droga B administrada após droga A: elimina 90% dos 10%
restantes, portanto elimina 99% das células (dois logs de
células)
• Se adicionamos droga C: eliminação de 99,9% das células
Objetivo da Combinação de
Quimioterapia
Aumento da Eficácia
ATIVIDADE
Mecanismos de ação diferentes
Mecanismos de resistência diferentes
SEGURANÇA
Efeitos colaterais compatíveis
Critérios para Combinação
• Atividade individual dos agentes
• Perfis de toxicidade que permitam a combinação
• A combinação deve ser mais efetiva que os fármacos
isoladamente (efeito aditivo ou sinérgico)
• Mecanismos de ação diferentes
Esquemas, Regimes e Protocolos
Sopa de letrinha ou segredo militar?
CHOP, CMF, FAC, TAC, ESHAP.....
Convencionou-se o uso de siglas para designar os
protocolos, apenas para facilitar a memorização!
Por quê Ciclos?
• Os ciclos de quimioterapia existem por causa da
toxicidade dos medicamentos
• O intervalo entre as aplicações é o período de
recuperação do organismo
• Os intervalos são padronizados nos protocolos, mas
devemos respeitar o ritmo de recuperação dos
pacientes
Como escolhemos a dosagem das drogas
para os nossos pacientes?
• Determinação da dose para um paciente “usual”
• Ajuste de uma dose “usual” para um determinado
paciente
Por quê a dose varia entre os paciente?
1. Tamanho: pessoas maiores necessitam de doses maiores
2. Fatores que predizem demora na eliminação das drogas:
. Função renal
. Função hepática
. Função metabólica
3. Órgãos mais sensíveis às drogas:
. Radioterapia ou quimioterapia prévias (mielossupressão)
. Lesão de órgão alvo
4. Pacientes idosos ou frágeis
Normograma: Superfície Corpórea
Altura
cm in
180
175
170
165
160
155
150
145
140
135
130
125
71
70
69
68
67
66
65
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
52
51
50
Superfície
Corpórea
m2
Peso
kg
lb
115
2.30
110
2.20
105
2.10
100
2.00
1.95
1.90
1.85
1.80
1.75
1.70
1.65
1.60
1.55
1.50
1.45
1.40
1.35
1.30
260
250
240
230
220
95
210
90
200
85
190
80
180
75
170
160
70
65
60
55
150
140
130
120
50
DiSaia and Creasman. Clin Gynecol Onc. Mosby, 1992.
Exceção à Regra: Dosagem da Carboplatina
• Mielotoxicidade da carboplatina é dose dependente e
relacionada à exposição do indivíduo dentro de uma
unidade de tempo
• Desenvolvimento da fórmula de Calvert a área sob a curva
(AUC): Dose (mg)= AUC desejado x (GFR* + 25)
* Fórmula de Cockcroft-Gault
Mudanças Fisiológicas com a Idade:
•
Diminuição da acidez gástrica: esvaziamento gástrico mais
lento
• diminuição da absorção de drogas orais
•
•
Aumento da gordura na composição corporal
Queda no nível de albumina
• aumento da droga livre, aumento da toxicidade
•
Tamanho e fluxo sanguíneo do fígado diminuem
• aumento da toxicidade de drogas metabolizadas no fígado
•
Queda do “clearance”renal
• aumento da toxicidade de drogas excretadas pelos rins
•
Queda da reserva medular
• aumento da mielossupressão para determinado AUC
Tratamento Quimioterápico
1012 = 1 kg
Morte
Detecção
clínica
Recidiva
Cura
Doença metastática
109 = 1 g
100
Tratamento adjuvante
O Futuro
1. Estudar o perfil de expressão
gênica dos tumores humanos
2. Tecnologia informatizada para
estabelecer agentes mais
importantes
3. Desenhar combinações
terapêuticas apropriadas
Tratamento Sistêmico no Câncer de Mama
• Quimioterapia
• Hormonioterapia
• Terapia Biológica
Tratamento Sistêmico no Câncer de Mama
• Quimioterapia
• Hormonioterapia
• Terapia Biológica
Quimioterapia e Câncer de Mama
• Tipos:
– Venosa
– Oral
• Indicação:
– Adjuvante
– Neoadjuvante
– Paliativa
Quimioterapia adjuvante
• Iniciada após cirurgia para a prevenção de metástases no futuro,
para todos os casos em que o tumor apresente dimensão maior do
que 1 cm e/ou pelo menos um linfonodo axilar comprometido.
• Na paciente N0, T< 1 cm, RE e/ou RP + pode-se dispensar
quimioterapia diante de fraca ou moderada agressividade tumoral,
avaliada por baixo grau nuclear e assinaturas genéticas favoráveis.
O tratamento sistêmico adjuvante, quando bem indicado, reduz o
risco de morte pelo câncer de mama em 20 - 30%.
Quimioterapia adjuvante
• A combinação de drogas é mais eficiente do que a
monoterapia na adjuvância.
• No passado os esquemas CMF (ciclofosfamida, metotrexate
e 5-fluoracil) e FAC (fluorouracil, adriamicina e
ciclofosfamida), eram considerados padrão para a maioria
dos casos.
• No entanto, estes esquemas foram substituídos com
vantagem por tratamentos que contenham taxanos
(docetaxel ou paclitaxel).
Evolução da Eficácia dos Quimioterápicos
Fatores Prognósticos
Tamanho do tumor
Comprometimento linfonodal
Grau histológico
Idade (pior prognóstico se idade < 35 anos e > 75 anos)
Perfil hormonal
Tipo histológico (carcinoma tubular e carcinoma medular
aqueles que apresentam o melhor prognóstico)
• Invasão vascular
• Superexpressão HER 2
•
•
•
•
•
•
Avaliação de Risco
Avaliação de Risco
Outros Fatores Preditores de
Resposta
Disease-free survival of patients with stage II or III breast cancer who received adjuvant
chemotherapy according to the presence or absence of obesity (>20% over ideal weight)
when therapy was initiated.
Obesidade
Bastarrachea J et al. Ann Intern Med 1994;120:18-25
©1994 by American College of Physicians
Critérios de Avaliação
Avaliação de Risco
• Risco baixo (sem necessidade de QT adjuvante; risco de
morte < 10%)
– 1. T ≤ 0,5 cm (incluindo microinvasivo), RH positivos e HER-2
negativo.
– 2. T entre 0,6 e 1 cm na ausência de todos os seguintes fatores
de prognóstico adverso: grau 3, invasão vascular ou linfática,
idade < 35 anos, RH negativos e HER-2 positivo.
– 3. T entre 1 e 2 cm, grau histológico e nuclear 1 na ausência de
todos os seguintes fatores de prognóstico adverso: invasão
vascular ou linfática, idade < 35 anos, RH negativos e HER-2
positivo.
– 4. Pacientes com LN negativo, receptor hormonal positivo e
Oncotype DX com RS < 18.
Avaliação de Risco
• Risco intermediário (risco de morte entre 10 e 20%)
– 1. T entre 0,6 e 1 cm e qualquer um dos seguintes fatores
de prognóstico adverso: grau 3, invasão vascular ou
linfática, idade < 35 anos ou RH negativos.
– 2. T entre 1 e 2 cm, HER-2 negativo e qualquer um dos
seguintes fatores de prognóstico adverso: grau ≥ 2, invasão
vascular ou linfática, idade < 35 anos ou RH negativos.
– 3. Pacientes com LN negativo, receptor hormonal positivo e
Oncotype DX com RS entre 18 e 31.
Avaliação de Risco
• Risco alto (risco de morte > 20%)
– 1. T > 1 cm e HER-2 positivo.*
– 2. LN positivo.
– 3. LN negativo se T > 2 cm e particularmente se triplonegativo (ER, PR e HER-2 negativos).
– 4. Pacientes com LN negativo, receptor hormonal
positivo e Oncotype DX com RS > 31.
Quimioterapia Neoadjuvante
• Empregada antes do tratamento definitivo
• Vantagens:
– Avaliar resposta in vivo e comportamento do tumor
– Possibilitar cirurgia conservadora
– Tratar possíveis micrometástases
• É um fator preditivo de SLD e SG
• QT neoadjuvante pode reduzir o volume tumoral em
até 80% dos casos. Isto torna mais fácil a execução da
cirurgia e, em certos casos, pode levar até a mudança
da indicação da cirurgia, de radical para conservadora.
Quimioterapia Neoadjuvante
• O esquema de quimioterapia mais empregado com
esta finalidade é a combinação dos antracíclicos com
taxanos.
• Não há proteção de sobrevida global com a
quimioterapia neoadjuvante
Quimioterapia Paliativa
• É aquela empregada com o intuito primário de
conter a evolução e controlar os sintomas
provocados pela doença, mantendo ou melhorando
a qualidade de vida do paciente, enquanto melhora
também sua sobrevida.
• Em geral prefere-se usar droga isolada
Tratamento Sistêmico no Câncer de Mama
• Quimioterapia
• Hormonioterapia
• Terapia Biológica
HORMONIOTERAPIA
• Cerca de 70% dos tumores de mama expressam o receptor de
estrogênio (RE) e/ou o receptor de progesterona (RP) tornando
estas células o alvo ideal para o tratamento hormonal.
• Esta expressão varia de acordo com a idade, sendo mais freqüente
nas mulheres com câncer de mama após a menopausa.
• A presença do receptor hormonal deve ser avaliada por
imunoistoquímica na peça fixada em parafina e posteriormente
quantificada por patologistas treinados
HORMONIOTERAPIA
• É uma das principais armas na terapêutica integrada
do câncer de mama e, também, pode ter finalidade:
– Neoadjuvante
– Adjuvante
– Paliativa
• Tem maior atuação na paciente pós-menopausa, que
apresenta, em geral, tumores com elevadas
concentrações de proteínas receptoras de estrogênio e
progesterona.
• Pode ser usada na pré-menopausa, desde que os
tumores exibam receptores hormonais positivos.
HORMONIOTERAPIA
• Estratégias:
– Ablativas (ooforectomia bilateral)
– Competitivas (tamoxifeno)
– Supressivas (inibidores de aromatase e análogos de
GnRH).
Moduladores Seletivos Receptores
Estrogênicos - Tamoxifeno
Tamoxifeno
• O uso do tamoxifeno por cinco anos, naquelas pacientes
com receptor hormonal positivo ou desconhecido, mostra
dados impressionantes, com diminuição de recorrência
local e contralateral de 47% e redução de 26% na
mortalidade, quando comparado a placebo.
• Posteriormente observou-se que somente é efetivo nos
tumores com receptores hormonais positivos, sendo
ineficaz nos casos com receptores negativos.
Tamoxifeno
HORMONIOTERAPIA
• Na pré-menopausa, nos casos em que os receptores
hormonais são positivos, o tratamento hormonal adjuvante
é realizado com a administração de tamoxifeno na dose de
20mg/dia por 5 anos.
• Nos casos em que a paciente apresente muitos linfonodos
axilares comprometidos, é possível uma opção de bloqueio
hormonal mais completo com ablação ovariana (cirúrgica
ou química com análogos de GnRH) associada ao uso do
tamoxifeno, para bloqueio hormonal total.
HORMONIOTERAPIA
• Na pós-menopausa, em casos de receptores hormonais positivos,
indica-se tamoxifeno e/ou inibidores de aromatase (anastrozole,
exemestano ou letrozol) por pelo menos 5 anos.
• O substrato teórico para a ação dos inibidores de aromatase reside
no fato que 90% da produção estrogênica na pós-menopausa
decorre da aromatização de androstenediona em estrona nos
tecidos periféricos.
•
O tamoxifeno, por sua vez, tem fórmula química com avidez pelos
receptores de estrogênio, e as ocupa, em lugar do estradiol.
HORMONIOTERAPIA
 A escolha entre tamoxifeno e/ou inibidor de aromatase é
individual, considerando-se o acesso aos medicamentos e as
co-morbidades.
 De modo geral os inibidores de aromatase apresentam perfil de
tolerabilidade melhor e parecem ser um pouco mais eficientes
quando só os receptores de estrogênio são positivos
(receptores de progesterona negativos) ou o oncogene HER-2
estiver superexpresso.
 Não existem até hoje estudos comparando os diversos
inibidores de aromatase e, teoricamente, os 3 devem ser
equivalentes.
HORMONIOTERAPIA
 Falam contra o uso de tamoxifeno história de
tromboembolismo, varizes intensas e cataratas oculares;
contra inibidores de aromatase merecem citação osteoporose
acentuada e dores osteoarticulares.
Se for indicada a quimioterapia adjuvante e qualquer forma
de hormonioterapia, elas não devem ser concomitantes, e,
sim, ser sequenciais, primeiro quimioterapia e ulteriormente
hormonioterapia.
Terapia Biológica
Terapia Biológica
•
No tumor é possível se pesquisar a expressão de uma proteína
codificada pelo oncogene HER-2. Quando esta proteína estiver
bastante presente (+++), os tumores tornam-se mais agressivos e
menos sensíveis à quimioterapia.
• No entanto, foi desenvolvida uma forma de terapia biológica, um
anticorpo contra esta proteína, para reverter à situação.
• Para pacientes com tumores HER-2 positivos, uma droga muito
eficiente é o anticorpo monoclonal contra o oncogene HER-2, a
herceptina (trastuzumabe).
Diminui a freqüência das recorrências em 50%,
esta droga é usada de 1 a 2 anos, na dose de 4 a
6mg/kg, aplicação a cada 21 dias.
Terapia Biológica
 Indica-se o trastuzumabe apenas se a reação
imunohistoquímica para o HER-2 for +++, ou se for menos
intensa, mas com teste de FISH (fluorescent in situ
hibridization) positivo.
 Seu uso pode ser concomitante com hormonioterapia ou
radioterapia.
 A combinação trastuzumabe e antracíclicos potencializa a
cardiotoxicidade
Mecanismo de Ação
Trastuzumabe
Conclusão
• A indicação de tratamento sistêmico deve ser
sempre individualizada com intuito de alcançar
melhores respostas com menor toxicidade possível.
Obrigada!
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