RESULTADOS DA QUIMIOTERAPIA PALIATIVA NOS PACIENTES

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RESULTADOS DA QUIMIOTERAPIA PALIATIVA NOS PACIENTES PORTADORES DE
METÁSTASE HEPÁTICA DE CARCINOMA COLORRETAL.
Aluno: MARCOS PAULO TRAVAGLIA
Colaboradores:
Orientador: MAURO MONTEIRO CORREA
Curso / Instituição de Ensino Superior: MEDICINA/UNIGRANRIO
Introdução / Objetivos / Material e Métodos / Conclusões / Resultados / Referências Bibliográficas
O câncer de colorretal (CCR) é um problema mundial, alguns estudos estimam que o CCR figura como o terceiro tipo
mais comum de câncer maligno. Até o momento, o único tratamento potencialmente curativo para esses pacientes é a
cirurgia. (1).
No entanto, apenas 10% a 20% são candidatos à ressecção. Caso sejam submetidos à ressecção completa, a sobrevida
em 5 anos pode variar de 37% a 58%, nas séries mais recentes. A quimioterapia de conversão consiste em esquemas
terapêuticos que visam obter altas respostas permitindo a adequada metastectomia (2,3).
O trabalho teve como objetivo analisar os resultados da literatura dos pacientes submetidos à quimioterapia paliativa
com vistas à conversão de metástases hepáticas de câncer colorretal.
Estudo de revisão bibliográfica (PUBMED, LILACS, SCIELO, NCI, guidelines e livros texto) para trabalhos que
incluam pacientes diagnosticados com metástase hepática, câncer colorretal com diagnostico histopatológico e
radiológico confirmatórios, inicialmente irressecáveis cirurgicamente que foram submetidos à quimioterapia paliativa.
Foram obtidos bons resultados de quimioterapia de conversão, embora sejam inferiores em comparação com os de
metástases hepáticas inicialmente ressecáveis. Assim, é essencial escolher os regimes que oferecem maiores taxas de
resposta para terapia de conversão.
Resultados de esquemas como FOLFOX e FOLRIRI que mostram taxas de quimioterapia de conversão próximos dos
10%, ficaram abaixo daqueles que empregam esquemas agressivos como FOLFIRINOX ou FOLFOXIRI, ou os mais
modernos como os agentes biológicos que apresentam taxas que variam até 60%. (4).
Porém, mais estudos são necessários para definir o melhor tratamento. Mas, não deve-se esquecer que cada paciente
possui um perfil diferente e assim a melhor estratégia tem que ser empregada de forma individualizada.
1 - Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2014: Incidência de câncer no Brasil. Rio de
Janeiro: INCA; 2014. Disponível em: <<http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/index.asp?ID=3>>
2 - Yamamoto J, Shimada K, Kosuge T, Yamasaki S, Sakamoto M, Fukuda H. Factors influencing survival of patients
undergoing hepatectomy for colorectal metastases. Br J Surg. 1999;86:332-7.
3 - Ercolani G, Grazi GL, Ravaioli M, Cescon M, Gardini A, Varotti G et al. Liver resection for multiple colorectal
metastases: influence of parenchymal involvement and total tumor volume, vs number or location, on long-term
survival. Arch Surg. 2002;137:1187-92.
4 - Adam R, Delvart V, Pascal G, Valeanu A, Castaing D, Azoulay D, et al. Rescue surgery for unresectable colorectal
liver metastases downstaged by chemotherapy: a model to predict long-term survival. Ann Surg. 2004;240(4):644-57.
Bolsa de Iniciação Científica (IC):
O resumo deverá conter obrigatoriamente apenas 1(uma) página.
PROPEP 2016
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