Maconha Escrito por Dr. Lisias Castilho "Erva", "baseado", "fumo", maconha. Você com certeza já ouviu falar nisso. Hoje a maconha ainda é muito usada, mas tem outros concorrentes mais sofisticados como o "crack", a cocaína e a heroína. A maconha é produzida a partir das folhas de uma planta chamada Cannabis sativa ou cânhamo-da-índia, que é conhecida há pelo menos 3500 anos. É na forma de cigarro ou "baseado" que ela é mais popular em nosso meio, mas a maconha pode ser preparada de outras formas para ser mastigada e engolida. O princípio ativo da maconha é uma substância química chamada THC ou tetrahidrocanabiol. Esse THC provoca depois de alguns minutos alterações no pensamento e nas sensações. Podem ser alterações agradáveis que fazem a pessoa rir à-toa e se sentir bem, ou alterações extremamente desagradáveis, que provocam mal-estar e pânico. Depende da constituição de quem usa e também do ambiente em que a pessoa se encontra. Além dessas alterações nos sentidos e nos pensamentos, a maconha provoca diminuição dos reflexos, aceleração dos batimentos do coração e uma vermelhidão característica nos olhos. Depois de umas 2 horas os efeitos de um cigarro de maconha passam e a pessoa volta ao normal. Dificilmente a maconha mata, mesmo usada em excesso. No entanto ela pode causar dano permanente a certos órgãos, especialmente o cérebro, levando a pessoa eventualmente até à loucura. A maconha não vicia, ao contrário do que muita gente diz. Por isso é possível deixar a maconha de uma só vez. Basta querer. Não é mais difícil largar a maconha do que o cigarro comum. É só deixar e pronto. O organismo não pede esse tipo de droga, o que acontece no caso do álcool, este sim causador de vício. Usar maconha alguma vez na vida faz parte da história de uma porção de gente de bem, inclusive de presidentes americanos. Agora, usar maconha com regularidade depois da adolescência é sinal de imaturidade emocional. 1/1