Doenças Orovalvares Insuficiência Mitral Causas: FR, PVM, calcificação do anel mitral, congênita, IAM com ruptura do m. papilar (dor, edema agudo de pulmão), mixoma atrial, EI, CMHO, CMD. Características: sopro de regurgitação holossistólico melhor audível no FM, podendo irradiar para axila. Fisiopatologia: ↑ de volume residual no AE ↑ de pressão no AE ↑ de pressão nos capilares pulmonares hipertensão pulmonar ↑ de pressão na a. pulmonar ↑ de VD. Baixa fração de ejeção hipertrofia concêntrica de VE para tentar suprir o débito (é raro!) Achados: B1 hipofonética P2 > A2 (hipertensão pulmonar) B3 por hiperfluxo B4 quando VE estiver hipertrofiado Ictus de VD Ictus deslocado lateralmente Sopro circular de Miguel Couto – dá a volta no dorso ↑ com handgrip e ↓ com valsalva Estenose Mitral Causas: FR, calcificação do anel mitral, LES, AR, EI. Características: sopro de ejeção diastólico crescente com acentuação pré-sistólica (contração atrial), melhor auscultado no FM sem irradiação, de timbre baixo (campânula!). Fisiopatologia: ↑ de volume residual no AE ↑ de pressão no AE ↑ de pressão nos capilares pulmonares hipertensão pulmonar (> que na IM) ↑ de pressão na a. pulmonar ↑ de VD. Baixa fração de ejeção hipertrofia concêntrica de VE para tentar suprir o débito (é raro!) Achados: B1 hiperfonética Estalido de abertura Ictus de VD na BEE inferior P2 > A2 B4 quando VE estiver hipertrofiado Hemoptise (fístula entre circulação pulmonar e brônquica) ↑ com expiração e exercício isotônico e ↓ com Riveiro Carvalho e valsalva Sopro de Carey Coombs – estenose mitral funcional causada por inflamação e edema na válvula na FR ativa. Síndrome de Lutembacher - estenose mitral + CIA = AE não aumenta de pressão Insuficiência Aórtica Causas: primárias – FR, congênita, EI, sífilis, espondilite anquilosante; secundárias – dilatação aorta (dilatação do anel com separação das cúspides), síndrome de Marfan, HAS. Características: sopro de regurgitação diastólico decrescente melhor audível nos focos Ao e Ao acessório, com irradiação para ápice e BED. refluxo Fisiopatologia: ↑ de volume residual no VE (dilatação e hipertrofia excêntrica) hipertrofia concêntrica do VE + vasodilatação perférica ↓ do DC pelo aumento do Achados: B2 hipofonética B3 e B4 Sopro sistólico de ejeção por hiperfluxo no FAo Ictus globoso, deslocado lateral e inferiormente ↑ com handgrip, com modificação postural ereta p/ cócoras e em apnéia expiratória sentado inclinado para frente; ↓ com valsalva PA divergente Pulso em martelo d’água (expansão sistólica rápida e súbita) Sinal de Corrigan – “dança das artérias” (braquial, carótida e subclávia) Sinal de Musset – cabeça balança para frente pela oscilação das carótidas Sinal de Fallet – cabeça balança para trás Sinal de Muller – pulsação da úvula Sinal de Minervini – pulsação da língua Sinal de Huchard – pulsação amígdalo-carotídea Sinal de Traube – som de pistola na a. femoral (pistol-shot) Sinal de Duroziez – duplo sopro crural (vai e vem na a. femoral) Sinal de Quincke – pulso capilar no leito ungueal Sinal de Hill – diferença de 20mmHg entre pressão sistólica dos membros inferior e superior Sinal de Becker – pulsação das artérias retinianas (fundo de olho) Sinal de Lighthouse – alternância entre palidez e rubor na face (pulso célere magno) Sinal de Lincoln – pulsação da a. poplítea com joelho sobre joelho Sinal de Shellen – pulsação do colo do útero Sopro de Austin Flint – sopro diastólico no foco mitral causado por uma estenose parcial da valva mitral pelo aumento da coluna de sangue que regurgita, impedindo a abertura do folheto anterior. Indica gravidade da IAo. Estenose aórtica Causas: calcificação da valva por FR ou congênita e inflamação da FR. Características: sopro sistólico de ejeção em diamante melhor auscultado no FAo, com irradiação para pescoço e demais focos (ápice). Fisiopatologia: