A PREVALÊNCIA DE SOFRIMENTO MENTAL EM MULHERES

Propaganda
1
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A
Universidade e suas práticas no Contexto Regional: construindo
diálogos V. 1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
A PREVALÊNCIA DE SOFRIMENTO MENTAL EM MULHERES
DURANTE A GESTAÇÃO, PARTO E PUERPÉRIO
Djamara Souza da Silva
RESUMO: Os transtornos de humor são muito comuns durante a gravidez
principalmente porque o período gestacional é marcado por muitas mudanças
psicológicas, bioquímicas e socioeconômicas que podem refletir diretamente na saúde
mental da mulher. A presente revisão tem como objetivo identificar quais os principais
causas dos transtornos mentais que acometem as mulheres na gestação parto e puerpério
e como o enfermeiro pode identificar e orientar ,precocemente, mulheres portadoras de
transtornos do humor durante a gestação. Para esse estudo oram utilizadas bases de dados,
a saber: Scielo (Revista de Saúde Pública), Revista Eletrônica de enfermagem, Revista
da Escola de Enfermagem da USP, foram selecionados artigos publicados em português
no período compreendido entre 1998–2008. Observou-se com o presente estudo que
grande parte dos transtornos em mulheres gestantes ou puéperas são ocasionados por
fatores externos, entre a gestante e o meio em que vive. A falta de um diagnóstico preciso
pode prejudicar a atuação do profissional de enfermagem no que diz respeito as
orientações e acompanhamento no pré natal e conseqüentemente a um agravamento do
estado patológico da mulher.Seria de grande ajuda que os profissionais de saúde
possuíssem mais informações sobre os transtornos mentais ,de forma que pudessem
estabelecer tratamentos e acompanhamento específicos para essas mulheres ,visando
dessa forma identificar tais patologias precocemente evitando assim conseqüências mais
graves para mãe e recém nato.
Palavras – chave: Transtornos mentais, enfermagem, gravidez, parto, puerpério
INTRODUÇÃO
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A Universidade e suas práticas no Contexto
Regional: construindo diálogos v.1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
2
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A
Universidade e suas práticas no Contexto Regional: construindo
diálogos V. 1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
Os distúrbios psiquiátricos podem acometer os indivíduos em diversas etapas da
vida uma vez que a vulnerabilidade é agravada por eventos naturais somados a
predisposição psicossocial, orgânica e hereditária.(CRAUSS;MARCOS,2008)
A gestação é um período de transição que faz parte do processo normal do
desenvolvimento humano. Há grandes transformações, não só no organismo da mulher,
mas no seu bem-estar, alterando seu psiquismo e o seu papel sócio-familiar. .(FALCONE;
MÄDER;NASCIMENTO;SANTOS;NÓBREGA,2005)
A literatura indica que o período gravídico-puerperal é a fase de maior incidência
de transtornos psíquicos na mulher, necessitando de atenção especial para manter ou
recuperar o bem-estar, e prevenir dificuldades futuras para o filho. A intensidade das
alterações psicológicas dependerá de fatores familiares, conjugais, sociais, culturais e da
personalidade
da
gestante.(FALCONE;
MÄDER;NASCIMENTO;SANTOS;NÓBREGA,2005)
As síndromes psiquiátricas pós-parto constituem uma área pouco conhecida e
conseqüentemente pouco pesquisada, cuja razão encontra-se ligada ao não
reconhecimento do transtorno, visto a dificuldade de distinção dos sintomas.
Antigamente, associavam-se os transtornos puerperais como distúrbios específicos desta
fase, mas hoje é sabido que o parto e todos os eventos que o sucedem funcionam como
fatores desencadeantes dos processo mórbido.(SILVA;BOTTI,2005)
Os fatores de risco, relacionados com os transtornos psiquiátricos na gestação são:
antecedentes psiquiátricos, dificuldades financeiras, baixa escolaridade, gestação na
adolescência, falta de suporte social, eventos estressores e história de violência doméstica.
Evidências demonstram que, além de a depressão pré-natal ser mais freqüente, ela é o
principal fator de risco para depressão pós-natal, sendo esta, muitas vezes, uma
continuação da depressão iniciada na gestação.(PEREIRA;LOVISI,2008)
A mulher deprimida no período gestacional, em razão dos sintomas depressivos,
apresenta menor preocupação com seu estado de saúde, ocasionando, muitas vezes, nãoadesão ao pré-natal, além de maior consumo de álcool, tabaco e outras drogas,
pessimismo, insônia, falta de apetite, acarretando diminuição da quantidade e qualidade
da ingesta. .(PEREIRA;LOVISI,2008)
O atendimento pré-natal, principalmente, de adolescentes grávidas confirma-se
como uma excelente oportunidade de se conjugar esforços de diferentes profissionais, a
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A Universidade e suas práticas no Contexto
Regional: construindo diálogos v.1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
3
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A
Universidade e suas práticas no Contexto Regional: construindo
diálogos V. 1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
fim de melhorar a detecção e a condição psicossocial dessas gestantes e,
conseqüentemente, de seus futuros bebês.(FREITAS ;BOTEGA,2002)
Os profissionais que atuam com gestantes devem vê-las com uma "concepção de
pessoa humana", procurar estabelecer mecanismos de interação que desvelem as
verdadeiras necessidades e seus significados. Não devem assumir uma posição superior,
vendo as gestantes como pessoas indefesas, fracas e submissas. Se o serviço e os
profissionais assumirem essa posição de igualdade, respeito e confiança em relação às
suas experiências e aprendizagens adquiridas, a relação será de desenvolvimento
emocional e de crescimento mútuo. Portanto, o aspecto fundamental da assistência prénatal eficiente, deve incluir o cuidar da mulher grávida considerando as suas necessidades
biopsicossociais e culturais.(CAMACHO;CANTINELLI;RIBEIRO ;CANTILINO;
GONSALES; BRAGUITTONI; JUNIOR,2002)
O profissional enfermeiro precisa ater-se na importância, também, dos três
primeiros meses após o parto onde a mulher apresenta a maior taxa de risco, em relação
a qualquer outra etapa de sua vida, de vir a sofrer uma internação decorrente de um
transtorno psiquiátrico. Sendo que, cerca de 70% das mulheres com tais distúrbios, não
possuem história prévia de doença mental. (CRAUSS;MARCOS,2008)
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
Para a elaboração da presente revisão integrativa as seguintes etapas foram
percorridas: estabelecimento da hipótese e objetivos da revisão integrativa;
estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão de artigos (seleção da amostra);
definição das informações a serem extraídas dos artigos selecionados; análise dos
resultados; discussão e apresentação dos resultados e a última etapa consistiu na
apresentação da revisão. Para guiar a revisão integrativa, formulou-se a seguinte questão:
Quais os principais transtornos mentais que acometem as mulheres na gestação parto e
puerpério e como o enfermeiro pode identificar e orientar ,precocemente, mulheres
portadoras de transtornos do humor durante a gestação?
Para a seleção dos artigos foram utilizadas bases de dados, a saber: Scielo(Revista
de Saúde Pública),Revista Eletrônica de enfermagem,Revista da Escola de Enfermagem
da USP. Dessa forma, procurou-se ampliar o âmbito da pesquisa, minimizando possíveis
vieses nessa etapa do processo de elaboração da revisão integrativa.
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A Universidade e suas práticas no Contexto
Regional: construindo diálogos v.1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
4
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A
Universidade e suas práticas no Contexto Regional: construindo
diálogos V. 1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
Os critérios de inclusão dos artigos definidos, inicialmente, para a presente revisão
integrativa foram: artigos publicados em português disponíveis nas bases de dados
selecionadas, no período compreendido entre 1998–2008;
As palavras-chave utilizadas foram gestação, gravidez, transtornos mentais e
enfermagem psiquiátrica. A busca foi realizada pelo acesso on-line e, utilizando os
critérios de inclusão, a amostra final desta revisão integrativa foi constituída de 6 artigos.
Tabela 1 - Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão integrativa
Nome do artigo
TRANSTORNOS MENTAIS
NA GESTAÇÃO E
PUERPÉRIO:
CLASSIFICAÇÃO
DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
Autores
RENATA
CAMACHO,FÁBIO
CANTINELLI
CARMEN RIBEIRO
AMAUR Y CANTILINO
BÁRBARA GONSALES
ÉRIKA BRAGUITTONI
JOEL RENNÓ JR
Intervenção estudada
Saúde mental das mulheres em
período de gestação e
puerpério
Resultados
33% das mulheres com
transtorno de pânico pioram
com a gravidez, das portadoras
de TOC 46% piora durante a
primeira gestação e 13% esta
relacionado ao aparecimento
de TOC durante a gravidez
Recomendações/conclusões
Mulheres com diagnóstico de
esquizofrenia ou depressão
maior apresentaram elevado
risco
para
complicações na gravidez,
trabalho de parto e período
neonatal.
Entre
essas
complicações,
há
anormalidades
placentárias,
hemorragias e sofrimento fetal
E
importante
que
os
profissionais
de
saúde
desenvolvam ações preventivas
na rede pública não só voltadas
para a gestante, mas para a
mulher em geral. Além disso,
estimular a compreensão do
parceiro e da mulher ás fases
críticas do puerpério
DEPRESSÃO PUERPERAL:
UMA REVISÃO DA
LITERATURA
ELDA TEREZINHA DA
SILVA E NADJA C.L.
BOTTI
Distúrbios
Puerperais
Psiquiátricos
50 a 80% das gestantes são
acometidas
de
tristeza
puerperal, 10 a 15% tem
depressão puerperal e 0,1 a 0,2
% tem psicose puerperal
TRANSTORNOS MENTAIS
NA GRAVIDEZ, PARTO E
PUERPÉRIO, NA REGIÃO
DE RIBEIRÃO PRETO-SPBRASIL
MARGARITA A. VILLAR
LUIS
ELIENE REIS DE
OLIVEIRA
O número de pacientes
atendidas no
Setor de
Urgências Psiquiátricas
(SUP) e Clínica Obstétrica do
Hospital das Clínicas (COHC)
da FMRP-USP, com o
diagnóstico
648.4
(Transtornos
Mentais
na
Gravidez, Parto e Puerpério),
conforme CID-9, no período
de 1988 a 1993.
Agrupando
os
quadros
psíquicos de toda a população
de mulheres incluídas no
estudo, verifica se que 48
(35,5%)
evidenciaram
transtorno psiquiátrico sem
qualquer especificação; 27
(20%) tiveram quadros ou
reações psicóticas; em 13
(9,6%) a ansiedade foi ou pode
ser identificada como base do
distúrbio; 11 (8,1%) eram
oligofrênicas, metade das
quais com outros problemas de
saúde; 11 (8,1%) eram
pacientes com esquizofrenia;
11
(8,1%)
manifestaram
reações depressivas, a maioria
com tentativa de suicídio; 10
(7,4%)
apresentaram
transtorno não especificado
em associação com patologias
clínicas e/ou obstétricas;
finalmente, 4 (2,9%) tiveram
transtorno psiquiátrico em
associação com doenças do
sistema
nervoso
central(
principalmente epilepsia).
É imprescindível, manter um
esquema
de
observação
compartilhado com elementos
da família principalmente no
puerpério, a fim de identificar a
presença de sintomas ou a
verbalização de intenções
indicativas de tentativa de
suicídio ou ameaça de filicídio.
GRAVIDEZ
NA
ADOLESCÊNCIA:
PREVALÊNCIA DE
DEPRESSÃO, ANSIEDADE
E IDEAÇÃO SUICIDA
GISLEINE VAZ
SCAVACINI DE FREITAS E
NEURY JOSÉ BOTEGA
A prevalência de depressão,
ansiedade e ideação suicida em
adolescentes
grávidas
e
verificar associações entre
ideação suicida e variáveis
psicossociais
À época deste estudo, 20
(16,7%)
adolescentes
relataram ideação suicida, oito
(40%) também apresentavam
ansiedade e depressão, cinco
(25%) apresentavam apenas
depressão,
duas
(10%)
apresentavam
apenas
ansiedade. Cinco (25%) já
haviam
tentado
suicídio
anteriormente. Apenas cinco
(25%) dessas 20 adolescentes
não
foram
consideradas
"casos" de ansiedade ou de
depressão
Tendo em vista os objetivos
deste estudo, pudemos concluir
que as prevalências de
depressão, ansiedade e ideação
suicida
apresentaram-se
aproximadamente iguais nos
diferentes
trimestres
gestacionais (Depressão: 27,5;
17,5; 17,5, respectivamente;
média = 20,8. Ansiedade: 22,5;
15; 32,5, respectivamente;
média = 23,3. Ideação suicida:
20; 15; 15, respectivamente;
média = 16,7). A ideação
suicida
associou-se
estatisticamente
com
a
presença
de
depressão,
ansiedade, pouco apoio social e
estado civil solteira.
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A Universidade e suas práticas no Contexto
Regional: construindo diálogos v.1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
5
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A
Universidade e suas práticas no Contexto Regional: construindo
diálogos V. 1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
PREVALÊNCIA DA
DEPRESSÃO
GESTACIONAL E
FATORES ASSOCIADOS
PRISCILA KRAUSS
PEREIRA E GIOVANNI
MARCOS LOVISI
Depressão é um transtorno
mental comum durante a
gravidez,
associado
com
diversos fatores de risco.
Estudos revelaram relação
entre depressão gestacional e
efeitos
deletérios
no
desenvolvimento do bebê
A prevalência de depressão
gestacional encontrada nas
pesquisas provenientes de
países desenvolvidos variou
bastante, oscilando de 5% a
30%. Poucos encontraram
prevalências abaixo de 10%,
sendo mais freqüentes taxas
em torno de 10% e 15%. Entre
os fatores de risco levantados,
estão
precedentes
psiquiátricos,
uso
de
substâncias, atitude negativa
ante a gravidez, falta de
suporte social, eventos de vida
estressantes
e
conflitos
conjugais.
No Brasil, o número de estudos
publicados sobre o assunto
ainda é ínfimo, sendo a
prevalência também em torno
de 20% e os fatores associados,
semelhantes aos encontrados
nos demais estudos de países
em
desenvolvimento.
Considerando a realidade de
saúde pública nacional, o
cuidado pré-natal pode ser o
único contato que uma mulher
em idade reprodutiva tenha
com os serviços de saúde,
tornando-se
crucial
para
intervenções direcionadas à
promoção da saúde da mulher
como um todo
GRAVIDEZ
NA
ADOLESCÊNCIA:
PREVALÊNCIA
DE
DEPRESSÃO, ANSIEDADE
E IDEAÇÃO SUICIDA
GISLEINE VAZ
SCAVACINI DE FREITAS E
NEURY JOSÉ BOTEGA
A prevalência de depressão,
ansiedade e ideação suicida em
adolescentes
grávidas
e
verificar associações entre
ideação suicida e variáveis
psicossociais
À época deste estudo, 20
(16,7%)
adolescentes
relataram ideação suicida, oito
(40%) também apresentavam
ansiedade e depressão, cinco
(25%) apresentavam apenas
depressão,
duas
(10%)
apresentavam
apenas
ansiedade. Cinco (25%) já
haviam
tentado
suicídio
anteriormente. Apenas cinco
(25%) dessas 20 adolescentes
não
foram
consideradas
"casos" de ansiedade ou de
depressão
Tendo em vista os objetivos
deste estudo, pudemos concluir
que as prevalências de
depressão, ansiedade e ideação
suicida
apresentaram-se
aproximadamente iguais nos
diferentes
trimestres
gestacionais (Depressão: 27,5;
17,5; 17,5, respectivamente;
média = 20,8. Ansiedade: 22,5;
15; 32,5, respectivamente;
média = 23,3. Ideação suicida:
20; 15; 15, respectivamente;
média = 16,7). A ideação
suicida
associou-se
estatisticamente
com
a
presença
de
depressão,
ansiedade, pouco apoio social e
estado civil solteira.
RESULTADOS
De acordo com os objetivos dessa revisão, os transtornos que mais acometem
gestantes nos períodos pré natal, parto e puerpério ainda não tem um diagnóstico ou não
foram identificados, observou-se que grande parte dos transtornos que se apresentam no
período gestacional são causados por fatores externos, entre a gestante e o meio em que
vive. Dessa forma a atuação do profissional de saúde pode ficar prejudicada e restrita a
orientações superficiais, pois seria necessário um diagnóstico mais específico para que
sejam tomadas as orientações e cuidados pertinentes a cada transtorno.
Diante da escassez de artigos que informassem sobre o tema estudado, percebeuse que os transtornos presentes na fase gestacional não são muito estudados e tão pouco
conhecidos, boa parte dos sintomas desses transtornos são ignoradas durante a consulta
pré-natal ou de puerpério pela equipe de saúde, seja por desconhecerem seus sintomas ou
por não saberem como diagnosticá-los, dessa forma as desordens mentais passam sem
diagnósticos e muito menos tratamentos adequados.
A prática da enfermagem, desde a antiguidade, relaciona-se ao cuidado e alívio
do sofrimento humano. E sabido que qualquer forma patológica que venha a acometer o
homem desencadeia uma série de transtornos, além de envolver paralelamente
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A Universidade e suas práticas no Contexto
Regional: construindo diálogos v.1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
6
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A
Universidade e suas práticas no Contexto Regional: construindo
diálogos V. 1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
sentimentos de angústia, medo, ansiedade, preconceitos, descrença, pessimismo,
entre outros.
CONCLUSÃO
Concluindo a presente revisão interativa notou-se que seria necessário que as
equipes de saúde possuíssem mais informações a respeito dos transtornos mentais que
acometem as gestantes no período gravídico e pós gravídico. De posse do conhecimento
necessário os profissionais poderiam identificar a presença de sofrimento psíquico nas
gestantes, que não raras vezes passam despercebidos. Teriam também a oportunidade de
acalmar e esclarecer a gestante quanto aos ricos para o feto e para si mesma. Um
conhecimento mais profundo dos fatores desencadeantes e sintomáticos poderia também
favorecer ao diagnóstico de alterações psíquicas mais precocemente e assim o enfermeiro
seria capaz de, se necessário, encaminhar a paciente para um atendimento mais específico,
proporcionando uma gravidez mais segura para mãe e concepto.
REFERENCIAS
1-Oliveira,E.Reis e Luis, Margarita A. Villar. Transtornos Mentais Na Gravidez,
Parto E Puerpério, Na Região De Ribeirão Preto-Sp-Brasil .Disponível em<
http://www. ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/448.pd f>
2-Silva,E.Terezinha e Botti,N.C.Lappan.Depressão Puerperal:Uma Revisão De
Literatura. Disponível
em<http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen/article/viewArticle/880>
3-Freitas,G.V.Escavacine e Botega, N.José. Gravidez Na Adolescência: Prevalência
De Depressão, Ansiedade e Ideação Suicida. Disponível em<
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104...script>
4-Pereira,P.Crauss e Lovisi,G.Marcos. Prevalência Da Depressão Gestacional e
Fatores Associados. Disponível em< http://www.scielo.br/pdf/rpc/v35n4/04.pdf>
5-Falcone, Vanda Mafra; Mäder, Custódia Virginia de Nóbrega; Nascimento,
Christianne Freitas Lima; Santos, Joacira Mota Matos; Nóbrega,
Fernando José. Atuação Multiprofissional e a Saúde Mental De Gestantes.
Disponível em< http:// www.scielo.br/pdf/rsp/v39n4/25534.pdf >
6-Camacho,Renata Sciorilli ; Cantinelli,Fábio Scaramboni ; Ribeiro,Carmen Sylvia ;
Cantilino, Amaury; Gonsales ,Bárbara Karina; Braguittoni, Érika; Jr.Joel Rennó.
Transtornos Psiquiátricos Na Gestação e no Puerpério: Classificação, Diagnóstico
e Tratamento. Disponível em< http:// bases.bireme.br/.../online/?... >
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A Universidade e suas práticas no Contexto
Regional: construindo diálogos v.1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
7
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A
Universidade e suas práticas no Contexto Regional: construindo
diálogos V. 1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
Anais da XV Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – A Universidade e suas práticas no Contexto
Regional: construindo diálogos v.1, nº. 1, 2010. ISSN – 2448-1319
Download