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Propaganda
MG Transplantes reforça conscientização no
Dia Nacional de Doação de Órgãos
Sex 25 setembro
No próximo domingo, 27 de setembro, será celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos. Em
Minas Gerais, o complexo MG Transplantes, responsável pela coordenação de doação de órgãos e
a sua destinação para transplantes, promove uma campanha de conscientização chamada “Brasil
Verde”, em que alguns monumentos e instituições foram iluminados na cor verde (que representa a
doação de órgãos) nas principais cidades mineiras para chamar a atenção da população para a
doação.
Atualmente, existem em Minas Gerais três mil pessoas na fila de espera para receber algum órgão.
Há uma lista única de pacientes aguardando para a realização do transplante. A ordem é definida
pelos seguintes critérios: urgência, compatibilidade de grupo sanguíneo, compatibilidade
anatômica (tamanho do órgão e do paciente), compatibilidade imunológica, idade do paciente e
tempo de espera, dentre outros.
Para ser um doador, o passo principal é informar o desejo à família. Não é necessário deixar
nenhum documento por escrito. A família é que deve autorizar a doação após o falecimento do
interessado.
De janeiro a agosto de 2015, foram feitos 1.463 transplantes (córneas, rins, fígado, coração e
rim/pâncreas) no estado. Com uma avaliação médica da história clínica da pessoa, é possível que
ela doe órgãos mesmo viva. Para isso, é necessário que essa doação não represente problema de
saúde para o doador e também que preencha os seguintes requisitos:
- Ser um cidadão juridicamente capaz, maior de idade;
- Estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
- Apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade
de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
- Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador
continuar funcionando;
- Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante;
- Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita
com liberação pelo comitê de ética da instituição onde será realizado o procedimento, além da
autorização judicial.
Os órgãos que podem ser doados em vida são rim, medula óssea, fígado e pulmão (apenas parte
dele, em situações excepcionais). Já do doador falecido, em morte encefálica (morte do cérebro)
podem ser transplantados todos os órgãos e tecidos: córneas, coração, pulmões, rins, fígado,
pâncreas, intestino, ossos, pele e tecidos musculares (o MG Transplantes ainda não faz captação
de tecidos músculo-esqueléticos e pele).
Se o caso for de morte com o coração parado, podem ser doados apenas tecidos oculares e pele
até seis horas após a parada cardíaca..
“Sobre o doador que está em morte encefálica, o principal desafio é fazer os familiares entenderem
que a morte encefálica não é coma, ela não tem volta. A doação é uma atitude de solidariedade e
fraternidade, mas infelizmente muitas pessoas ainda não entendem a sua importância”, diz o diretor
do MG Transplantes, Omar Lopes.
Sobre o MG Transplantes
O Complexo de MG Transplantes é composto por centros de notificação, captação e distribuição de
órgãos na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata, Sul, Oeste, Norte/Nordeste e
Leste do estado. É responsável por coordenar a política de transplantes de órgãos e tecidos,
regulando o processo de notificação, doação, distribuição e logística, avaliando resultados e
capacitando hospitais e profissionais afins nas atividades relacionadas à doação de órgãos e
tecidos..
Mais informações:
Linha de orientação à população 08000-283-7183
E-mail: [email protected]
Endereço: Avenida Professor Alfredo Balena 400/1º andar, bairro Santa Efigênia, Belo Horizonte
Telefone: (31) 3219-9200 e 3219-9211
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