1 Dulce Campos 4/28/2013 2 Energia em movimentos 2.2 A energia de sistemas em movimento de translação 3 2.2 A energia de sistemas em movimento de translação 2.2.1 Energia potencial 2.2.2 Energia cinética 2.2.3 Teorema da Energia Cinética 2.2.4 Trabalho realizado pelo peso 2.2.5 Peso como força conservativa 2.2.6 Conservação da energia mecânica 2.2.7 Ação de forças não conservativas Dulce Campos 2.2.8 Dissipação de energia. Rendimento 4/28/2013 4 2.2 A energia de sistemas em movimento de translação • No estudo do movimento de translação de um sistema mecânico, interessa realçar o papel de duas formas de energia mecânica - a energia potencial e a energia cinética • O Teorema da Energia Cinética permite determinar as variações de energia cinética sofridas pelo corpo (ou sistema de corpos) em movimento através do cálculo do trabalho realizado pela resultante das forças constantes que atuam no sistema Dulce Campos 4/28/2013 5 2.2 A energia de sistemas em movimento de translação • No caso particular de um sistema isolado em que as forças que atuam no sistema são forças conservativas, a energia mecânica do sistema mantém-se constante. Este é o enunciado da Lei da Conservação da Energia Mecânica • O trabalho realizado por forças dissipativas (ou não conservativas) permite determinar a variação da energia mecânica do sistema e o rendimento do processo de transferência de energia ocorrida. Dulce Campos 4/28/2013 6 2.2.1 Energia Potencial • A energia potencial de um sistema de partículas (ou energia de configuração do sistema) é uma energia de interação entre as partículas cujo valor depende das posições relativas das mesmas. É uma energia que está armazenada em condições de poder ser utilizada. • A energia potencial tem designações diferentes consoante a natureza das forças de interação entre os corpos: energia potencial elástica (por exemplo, numa mola elástica), energia potencial química (por exemplo, nos alimentos, nos combustíveis, numa pilha...), energia potencial gravítica (por exemplo, na queda livre de corpos à superfície da Terra), energia 4/28/2013 Dulce Campos potencial elétrica (como na interação ente o protão 7 2.2.1 Energia Potencial Considerar o caso particular da energia potencial gravítica Bolas com massas Dulce Campos diferentes que caem da mesma Bolas com massas iguais que caem de alturas diferentes (B). 4/28/2013 8 2.2.1 Energia Potencial Considerar o caso particular da energia potencial gravítica Expliquem o que observaram. Dulce Campos 4/28/2013 9 2.2.1 Energia Potencial A energia potencial gravítica é uma propriedade do sistema corpo-Terra, e não apenas do corpo, pois resulta da interação entre o corpo e a Terra, dependendo das suas posições relativas. A energia potencial gravítica é uma grandeza escalar e o seu valor está associado à posição do corpo no espaço. Isto é, Dulcedepende Campos da altura a que se encontra o corpo No cimo de uma cascata, a energia potencial gravítica da água é mais elevada do que ao nível do solo 4/28/2013 (sendo este o nível de 10 2.2.1 Energia Potencial • É muito importante mencionar o nível relativamente ao qual se considera a energia potencial gravítica, o chamado nível de referência. • Em geral, convenciona-se como nível de Dulce referência Campos a superfície da Terra ou o solo, e 4/28/2013 atribui-se à energia potencial gravítica, nesse 11 2.2.1 Energia Potencial No entanto, deve ter-se sempre em conta as especificidades de cada caso em estudo e escolher a alternativa de resolução do problema que conduza a uma maior simplicidade. Exemplo: Dulce Campos 4/28/2013 12 2.2.1 Energia Potencial Dulce Campos 4/28/2013 13 2.2.1 Energia Potencial Resolução Dulce Campos 4/28/2013 14 2.2.1 Energia Potencial Resolução Dulce Campos 4/28/2013 15 2.2.1 Energia Potencial Dulce Campos Gráfico Ep = f (h), onde se mostra a relação linear entre as duas grandezas, sendo o declive da curva igual a m g. 4/28/2013 16 2.2.2 Energia Cinética • A energia cinética é a energia que um sistema possui quando se encontra em movimento relativamente a um dado sistema de referência • É uma grandeza física escalar e apresenta sempre valores positivos Dulce Campos • A expressão mostra que a energia cinética aumenta com o quadrado da 4/28/2013 velocidade e aumenta 17 2.2.2 Energia Cinética De um modo geral, nas interações entre sistemas mecânicos, é mais importante a influência da velocidade do que a da massa Dulce Campos 4/28/2013 18 2.2.2 Energia Cinética Dulce Campos 4/28/2013 19 2.2.2 Energia Cinética Dulce Campos 4/28/2013 20 2.2.2 Energia Cinética Dulce Campos 4/28/2013 21 2.2.3 Teorema da Energia Cinética Um cavalo, ao puxar uma carroça de massa m que parte do repouso, Dulce Campos adquire, após um intervalo de tempo, Δt, uma velocidade vf 4/28/2013 22 2.2.3 Teorema da Energia Cinética Podemos representar o sistema por: Variação da velocidade devido à atuação da força, F Para medir a energia transferida entre sistemas, definiu-se a grandeza física denominada trabalho, que pode ser calculada pela expressão Dulce Campos 4/28/2013 23 2.2.3 Teorema da Energia Cinética • O módulo da variação da velocidade sofrida pela carroça durante a atuação da força nela aplicada (igual à força resultante) é dado por: onde a é aceleração adquirida pela carroça devido à atuação da força, F. • a expressão (2) também pode ser escrita com Dulce Campos 4/28/2013 24 2.2.3 Teorema da Energia Cinética Como ti=0s e vi = 0 ms-1temos De acordo com a Lei Fundamental da Dinâmica (em termos escalares) e sabendo que o deslocamento, Δx, sofrido actuação da força, F, é dado por: Dulce Campos 4/28/2013 25 2.2.3 Teorema da Energia Cinética A partir das expressões (1), (5), (6) e (2) chega-se à expressão matemática do trabalho realizado pelo cavalo quando desloca a carroça: Dulce Campos 4/28/2013 26 2.2.3 Teorema da Energia Cinética O trabalho realizado sobre a carroça para a retirar do repouso e a animar de uma vf é igual à energia cinética adquirida pela carroça Se a carroça não partir do repouso, considera-se a existência de uma energia cinética inÍcial, diferente de zero, dada por: Dulce Campos 4/28/2013 27 2.2.3 Teorema da Energia Cinética A expressão (7) pode então ser escrita da seguinte forma: Ou seja Que é o mesmo que Dulce Campos 4/28/2013 28 2.2.3 Teorema da Energia Cinética Ou, se sobre a partícula atuar mais do que uma força constante, pode também afirmar-se que: Dulce Campos 4/28/2013 29 2.2.3 Teorema da Energia OCinética trabalho realuado pela resultante das forças que atuam numa partÍcula pode ser positivo, negativo ou nulo' pois do ponto de vista energético: • quando a vaiação da energia cinética é positiva isto é quando ocorre um aumento da energia cinética o trabalho realizado pela força resultante é positivo - trabalho motor ou potente Dulce Campos 4/28/2013 30 2.2.3 Teorema da Energia Cinética • quando a vaiação da energia cinética é negativa isto é quando ocorre uma diminuição da energia cinética o trabalho realizado pela força resultante é negativo - trabalho resistente Dulce Campos 4/28/2013 31 2.2.3 Teorema da Energia Cinética • quando a vaiação da energia cinética é nula isto é quando a energia cinética se mantém constante o trabalho realizado pela força resultante é nulo. Dulce Campos 4/28/2013 32 2.2.3 Teorema da Energia Cinética Dulce Campos 4/28/2013 33 2.2.3 Teorema da Energia Cinética Dulce Campos 4/28/2013 34 2.2.3 Teorema da Energia Cinética Dulce Campos 4/28/2013 35 2.2.3 Teorema da Energia Cinética Dulce Campos 4/28/2013 36 2.2.3 Teorema da Energia Cinética Dulce Campos 4/28/2013 37 2.2.3 Teorema da Energia Cinética Dulce Campos 4/28/2013