CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA HIPOTERMIA TERAPÊUTICA PÓS PCR Nursing care in Therapeutic Hypothermia after cardiac arrest Ada Macedo Montenegro¹ RESUMO A Hipotermia Terapêutica é uma técnica que vem sendo utilizada para minimizar os efeitos danosos da isquemia durante a parada cardio-respiratória. Apesar de ser um método de fácil utilização e baixo custo, possui indicações específicas e cuidados intensivos durante sua realização. Este estudo teve como objetivos analisar o emprego da hipotermia terapêutica em pacientes após a reanimação cárdio-pulmonar nas UTIs e os cuidados de enfermagem necessários durante esta intervenção. Para isso, foi realizada pesquisa bibliográfica buscando identificar publicações nacionais sobre a temática entre 2006 a 2011. Foram encontrados 6 estudos, destes 5 são publicações médicas e 1 de enfermagem, sendo que, em nenhuma destas publicações, as ações de enfermagem são alvo de discussão. Porém, é unanime o reconhecimento da importância da hipotermia terapêutica e seus benefícios. Durante as pesquisas foi possível perceber a atuação direta dos profissionais de enfermagem, que são os executores do procedimento, e a necessidade de competência técnica e científica para identificação dos possíveis riscos que estes pacientes possuem e para as intervenções necessárias para o sucesso da terapia. É notório a necessidade de um maior número de publicações para capacitar e nortear todos os profissionais e serviços de saúde envolvidos no processo e para a construção de um protocolo, instrumento que ampara os profissionais e oferece segurança aos pacientes e familiares. PALAVRAS-CHAVE: Hipotermia Terapêutica. Parada cardíaca. Enfermagem. ______________________________ ¹Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); Pós Graduanda em Enfermagem em Cardiologia pela Atualiza Cursos. Email:[email protected] 1 INTRODUÇÃO A partir do instante em que a contratilidade miocárdica e a circulação sanguínea são interrompidos, o risco de dano cerebral irreversível e morte aumentam a cada minuto. Segundo Smeltzer e Bare (2005, p. 315), as células carecem do aporte sanguíneo adequado e são privadas de oxigênio e nutrientes, portanto, devem a partir de então, produzir energia através do metabolismo anaeróbico. Kumar, et al (2010, p. 17,18) acrescentam que a depleção de ATP e a redução de sua síntese são frequentemente, associadas às lesões isquêmicas, produzindo efeitos críticos em muitos sistemas celulares, tais como, o acúmulo de ácido lático, diminuição do pH intracelular, aumento da permeabilidade da membrana celular sobretudo ao cálcio, entrada do sódio e a saída do potássio causando tumefação celular, lesões mitocondriais e acúmulo dos radicais livres que danificam lipídios, proteínas e ácidos nucléicos. No entanto, a redução controlada e assistida da temperatura corporal do paciente contribui para a diminuição dos efeitos tóxicos e maléficos às células. O uso da hipotermia como estratégia de neuroproteção tem raízes antigas, porém o interesse clínico reapareceu por volta das décadas de 1930 e 1940, com a observação de que vítimas de afogamento que estavam hipotérmicas tinham ressuscitação bem sucedida, mesmo após períodos prolongados de asfixia (GUIMARÃES et al. 2008, p. 1030). Pazin Filho et al. (2003), citando um estudo americano, coloca que a hipotermia terapêutica (HT) visa o resfriamento dos pacientes para temperaturas entre 32° e 34° C durante 12 a 24 h. Segundo os autores supracitados, a hipertermia pode estar presente no período pós-ressuscitação e é extremamente deletéria para o sistema nervoso central, pois cada 1°C de aumento na temperatura implica em um aumento de 8% no metabolismo cerebral. A partir do ano de 2003, após dois ensaios clínicos, a International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) passou a recomendar que a HT deve ser utilizada em pacientes adultos, comatosos, que evoluíram para PCR por fibrilação ventricular em ambiente extra hospitalar ou por ritmos não desfibriláveis em meio hospitalar. A American Heart Association complementa que os cuidados organizados pós PCR que enfoquem a otimização da função hemodinâmica, neurológica e metabólica, entre os quais a hipotermia terapêutica, podem melhorar a sobrevivência à alta hospitalar (AHA, 2010). Segundo Feitosa-Filho e colaboradores (2009), estão entre os benefícios da hipotermia terapêutica: a redução do consumo de oxigênio pelo cérebro, das ações dos radicais livres e da liberação do cálcio intracelular, que se somam a supressão das reações químicas associadas às lesões de reperfusão, modulação da apoptose e da resposta inflamatória, além da proteção das membranas lipoproteicas. Para que o paciente atinja a temperatura ideal da terapia, são necessárias intervenções como a infusão de líquidos gelados por via endovenosa a 4° C, bolsas de gelo no pescoço, axilas e virilhas, uso de mantas térmicas ou ainda cateteres venosos especiais com cobertura de metal por onde circula água, com conexão a uma máquina que a refrigera (RECH e VIEIRA, 2010). As mesmas autoras ressaltam que a sedação e analgesia são aspectos fundamentais durante a indução da HT, já que o tremor é uma resposta fisiológica normal na tentativa de manter a temperatura corporal, retardando o processo de resfriamento, além de aumentar muito o consumo de oxigênio e a pressão intracraniana. Por isso, é necessário também acrescentar, em conjunto com os sedativos, os bloqueadores neuromusculares. O reaquecimento do paciente deve ser sempre lento e passivo, não superior a 0,5°C/h de forma a prevenir o re-agravamento da lesão, (PEREIRA, 2008). O reaquecimento não deve ser feito de maneira ativa para evitar o edema cerebral e a síndrome da resposta inflamatória sistêmica (GUIMARÃES et al. 2008, p. 1063). Neste contexto, assistência ao paciente antes, durante e após o procedimento é fundamental para evitar ou minimizar a ocorrência de efeitos contrários ao objetivo da técnica. Isto porque, durante a hipotermia poderão ocorrer eventos adversos como complicações infecciosas, alterações hormonais como a inibição da liberação de insulina, distúrbios hidroeletrolíticos, a diminuição da motilidade intestinal, arritmias, coagulopatias, lesões cutâneas e queimaduras (GUIMARÃES et al. 2008, p. 1031, 1063). Apesar de sua importância e eficácia, a hipotermia terapêutica é pouco explorada em nosso meio, embora com baixo custo e dos benefícios a ela atribuídos. A implantação de um protocolo operacional padrão para o tratamento de pacientes reanimados após um episódio de parada cardiorrespiratória é fundamental para a orientação e aprimoramento dos profissionais e para o manejo destes pacientes. Para nortear este estudo utilizou-se a seguinte pergunta: quais as ações dos profissionais de enfermagem durante o procedimento da hipotermia terapêutica? Diante do exposto, este estudo tem como objetivo geral analisar o emprego da Hipotermia Terapêutica em pacientes após RCP nas UTIs e os cuidados de enfermagem necessários nesta intervenção. Possui como objetivos específicos: identificar publicações nacionais sobre a temática entre 2006 a 2011; identificar as ações de enfermagem na assistência aos pacientes que recebem esta intervenção e discutir os procedimentos utilizados para a indução da HT nos pacientes na UTI e os cuidados necessários durante a terapêutica. Baseado nisso, este estudo apresenta como justificativas o interesse pessoal e profissional pelo tema devido sua relevância, embora pouco explorado pela literatura nacional, contribuição para a atualização dos profissionais de saúde e por possuir uma lacuna de conhecimentos na área de enfermagem. 2 METODOLOGIA E RESULTADOS Realizado uma revisão bibliográfica de caráter descritivo nas bases de dados Scielo, BDEnf, Medline e Lilacs utilizando como descritores hipotermia terapêutica, enfermagem, parada cardiorrespiratória. Entraram na seleção artigos que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: publicações nacionais entre 2006 a 2011 nas bases de dados citadas, em língua portuguesa, excluindo as publicações estrangeiras e/ou com foco pediátrico. Foram encontrados 06 artigos nacionais, sendo 02 originais e 04 de revisão. Destes, apenas 01 elaborado por enfermeiras e os demais por profissionais da área médica. Todos os estudos encontrados descreveram com detalhes a execução do procedimento, porém não citam a atuação direta dos profissionais de enfermagem. Em 04 publicações, seus respectivos autores propuseram ou utilizaram um modelo de protocolo assistencial para o uso da Hipotermia Terapêutica nas UTIs, norteando as equipes envolvidas. Quanto ao ano de publicação, 02 artigos são de 2008 e 2009 respectivamente, 01 de 2010 e outro de 2011. 3 DISCUSSÃO Em relação aos resultados obtidos nos estudos pes quisados sobre a eficácia da HT, é unanime o reconhecimento deste procedimento como mais um aliado para melhorar a sobrevida dos pacientes que retornaram de uma parada cardiorrespiratória intra ou extra hospitalar, em qualquer ritmo de parada. Embora as diretrizes da ILCOR recomendem a aplicação da terapia a todos os pacientes adultos que tenham sofrido uma Fibrilação Ventricular que evoluíram para PCR fora do hospital, não há evidencias até o momento que comprovem a não utilização da HT nos outros ritmos de PCR. Entre os artigos encontrados, Ravetti et al. (2009), colocam que a implementação de protocolos, bem como uma abordagem multidisciplinar demonstram benefícios no desfecho destes pacientes. Rech, Vieira (2010), complementam que é fundamental integrar as equipes da emergência e da UTI para que a transferência do paciente seja agilizada e iniciada a terapia o mais rápido possível, otimizando o processo. A articulação entre os membros da equipe multidisciplinar, com experiências diferenciadas, permite uma reflexão mais aprofundada, um plano terapêutico mais completo e previsão mais precisa da evolução do paciente desde a sua admissão até a alta hospitalar. Entre os profissionais mais atuantes neste processo estão os pertencentes a equipe de enfermagem, que participam a todo o momento, desde o início ao final, bem como, implementando cuidados primordiais para o sucesso do procedimento. Os cuidados de enfermagem iniciam-se desde o preparo adequado do leito, este podendo conter colchões térmicos, a monitorização contínua, realização de exames, passando pelo procedimento propriamente dito e o acompanhamento de todo o processo até o retorno da temperatura fisiológica do paciente (RAVETTI et al., 2009). A monitorização inicial do cliente deve incluir eletrocardiograma contínuo, balanço hídrico, medida invasiva da pressão arterial e medida da temperatura central através de cateter vesical, termômetro esofágico ou cateter de artéria pulmonar, caso exista uma indicação para o uso deste (RECH, VIEIRA, 2010). A temperatura axilar não deve, em hipótese alguma, ser usada como parâmetro para decisão de resfriamento ou aquecimento, sendo assim, as temperaturas vesical e esofágica são as modalidades mais utilizadas (FEITOSA FILHO et al., 2009). Entre os exames laboratoriais devem constar hemograma, coagulograma, eletrólitos, glicemia e gasometria arterial, a serem coletados antes de iniciada a técnica e a cada 6 ou 12 horas. Cabe a enfermeira assegurar a realização dos mesmos, bem como acompanhar seus resultados. Pequenas alterações da coagulação e da glicemia são observadas em condições de hipotermia. A oxigenação do sangue e os ajustes ventilatórios são mais bem avaliados através de gasometrias arteriais, pois a oximetria de pulso não é um parâmetro adequado durante a HT, em função da vasoconstrição cutânea induzida pela hipotermia (SPIEL et al., 2009 apud RECH, VIEIRA, 2010). O profissional de enfermagem deve estar atento a pressão arterial do paciente, pois hipotensão durante a HT é comum, assim como a hipovolemia, que demanda muitas vezes o uso de drogas vasoativas. A administração de drogas para sedação, analgesia e bloqueadores musculares fazem parte da indução da HT e a enfermeira deve estar atenta a prescrição médica, às respostas e a evolução do cliente. Com relação ao procedimento, a enfermeira deve assegurar a temperatura adequada dos líquidos que serão infundidos no paciente, via correta e a velocidade adequada, assim como dos outros mecanismos utilizados para o resfriamento. No estudo de Abreu et al. (2011), foi destacado que um dos métodos mais frequentemente usados é a perfusão de soros arrefecidos, geralmente soro fisiológico a 4ºC a 30mL/Kg, podendo-se utilizar também o ringer lactato, diminuindo em cerca de 1,5ºC a temperatura central. As mesmas autoras recomendam que o uso sacos contendo gelo, toalhas úmidas, almofadas ou cobertores de resfriamento, são úteis para induzir e manter a temperatura alvo de 32° a 34°C. A enfermeira nesta altura monitora a qualidade da via de acesso utilizada, seja ela central ou periférica, cuida para que o sacos de gelo estejam apenas no pescoço, axilas e virilhas, trocando-os a cada vez que estejam derretidos inspecionando e evitando possíveis lesões de pele causadas pelo frio. O reaquecimento do paciente preferencialmente deve ser iniciado em até 24h após o resfriamento, de forma gradual até que a temperatura atinja ente 35° a 37°C com o uso de mantas térmicas ou infusão de solução fisiológica levemente aquecida, por exemplo. Nesta fase, a síndrome de pós-reperfusão é muito comum à medida que a temperatura vai elevando (RECH, VIEIRA 2010). No estudo destas autoras, são expostos outros eventos indesejáveis como o aumento do potássio, instabilidade hemodinâmica, hipotensão, hipoglicemia. A enfermeira deve acompanhar as respostas do paciente durante o retorno da temperatura corpórea, suas reações com a suspensão da sedação e os possíveis desfechos da terapia. Deve estar atenta também aos riscos de infecção e coagulopatias, principalmente com a formação de trombos. O registro de enfermagem é parte fundamental. Este documento deve conter as anotações de toda a assistência que foi prestada, das medicações administradas, dos procedimentos implementados, das intercorrências que houveram, bem como, da evolução do paciente e dos resultados apresentados. Apesar desse tratamento apresentar boas perspectivas, algumas considerações necessitam ser feitas. Nos artigos brasileiros encontrados, a taxa de mortalidade chegou a 66%. Entre as justificativas, a idade avançada, tempo de PCR aumentado e co-morbidades associadas destes pacientes. Segundo Abreu et al. (2011), os pacientes mais jovens e com menos co-morbidades tiveram uma melhor recuperação neurológica. Porém, apesar dos riscos, a HT tem demonstrado em muitos outros estudos, ser um método de baixo custo e eficaz para a recuperação pós PCR, apenas há uma necessidade da criação de um protocolo para orientação e habilitação dos profissionais para seu uso e que permita também adaptar-se às especificidades dos pacientes e serviços de saúde. 4 CONCLUSÃO Apesar de ser um método recomendado pela American Heart Association (AHA) e pela a International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), a hipotermia terapêutica é um procedimento pouco divulgado e discutido na produção científica brasileira. Apesar dos benefícios, possui indicações específicas, deve ser utilizado com bastante cautela, conhecimento dos seus riscos e das consequências que poderão acarretar aos usuários das UTIs. Este estudo atendeu parcialmente aos objetivos, visto que foram evidentes as limitações com relação ao número de publicações, prejudicando a pluralidade de opiniões entre autores, bem como, de outros profissionais da equipe de saúde. Poucos estudos brasileiros foram encontrados nas bases de dados utilizadas, e dos acessíveis, a maioria são publicações médicas. Entretanto, ainda assim, foi possível identificar e discutir as etapas da terapia e a participação de outros profissionais. Embora com participação em tempo integral durante o procedimento, poucos são os enfermeiros que tem se interessado pela temática. A enfermagem tem papel soberano no cuidado do paciente submetido a HT, sendo a figura do enfermeiro o executor e avaliador da terapia. Possui participação vital na equipe multidisciplinar e neste caso, tem a responsabilidade de implementar todas as etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem no cuidado ao paciente pós PCR com indicação da HT. Por tudo isso, se faz necessário a difusão da temática, abrindo espaço para que todos os profissionais envolvidos no processo possam ter domínio da técnica. Estudos na área de enfermagem são imprescindíveis devido a sua atuação direta na execução e acompanhamento da técnica, o que exige maior conhecimento teórico e prático. A criação de um protocolo operacional padrão dentro dos serviços de UTI pode ser uma alternativa para oferecer uma maior segurança e um embasamento teórico, com base na literatura científica, às equipes intensivistas que estejam dispostas a pôr em prática o procedimento. NURSING CARE IN THERAPEUTIC HYPOTHERMIA AFTER CARDIAC ARREST Ada Macedo Montenegro ABSTRACT The Therapeutic Hypothermia is a technique that has been used to minimize the damaging effects of ischemia during cardio-respiratory arrest. Although it is a method easy to use and low cost, has specific indications and intensive care during its realization. This study aimed to analyze the use of therapeutic hypothermia in patients after cardiopulmonary resuscitation in Intensive Care Units and nursing care required during this intervention. For this, bibliographical research seeking to identify publications on the topic between 2006 and 2011. We found 6 studies, these 5 are medical journals and 1 nursing, and in none of these publications, nursing actions are debated. However, it is unanimous recognition of the importance of therapeutic hypothermia and its benefits. During the research it was possible to realize the direct performance of nursing professionals, who are the executors of the procedure, and the need for scientific and technical expertise to identify potential risks that these patients have and the interventions needed for successful therapy. It is clear the need for a greater number of publications to empower and guide all professionals and health services involved in the process and the construction of a protocol, which protects the instrument and offers security professionals to patients and families. KEYWORDS: Therapeutic Hypothermia. Cardiac arrest. Nursing. REFERÊNCIAS ABREU, Ana D., et al. Papel neuroprotector da hipotermia terapêutica pós paragem cardiorespiratória. Revista Brasileira de Tererapia Intensiva; vol. 23, n° 4, p. 455-461, 2011. AMERICAN HEART ASSOCIATION 2010. American Heart Association Guidelines for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care. Circulation 2010. FEITOSA-FILHO,Gilson S., et al. 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