X SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA

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X SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA
AVALIAÇÃO AMBIENTAL DO PROJETO MUTIRÃO REFLORESTAMENTO, NAS
COMUNIDADES DOS MORROS SÃO COSME E SÃO DAMIÃO, MACIÇO DA PEDRA
BRANCA, RIO DE JANEIRO, RJ.
Luis Felipe Umbelino, Mestrando em Geografia, UFF. [email protected]
Flávio S. da Silva, Geógrafo. [email protected]
Claudio B. de A. Bohrer, Prof. Adjunto, Depto. de Geografia, UFF, [email protected]
Palavras–chave: reflorestamento, comunidade participativa, serviços ambientais.
Eixo: 2- Aplicação da Geografia Física à Extensão
Sub- eixo: 2.1- Projetos e Ações Junto à Comunidade
Introdução
O objetivo deste trabalho é analisar as principais transformações socioambientais nas
comunidades São Cosme e São Damião, zona oeste da cidade, vertente norte do maciço da
Pedra Branca, a partir da implantação do Projeto Mutirão Reflorestamento, desenvolvido pela
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
Estas transformações sócioambientais têm sua gênese numa política pública que busca uma
aproximação com a comunidade local, onde o beneficio se torna mútuo, tanto para a esfera
pública, que tem resultados efetivos de suas ações ambientais, quanto para a população
através da melhoria na qualidade de vida das áreas de risco, degradadas e de poucas
amenidades em seu espaço urbano.
O projeto mutirão de reflorestamento se materializa na paisagem da Zona Oeste, na
configuração de mosaicos de floresta em diversos estágios sucessionais e áreas a espera de
plantio, que surge na forma de barreiras ao avanço da forte pressão populacional em morros e
encosta, em sua maioria de baixa renda tendo por uso a moradia e pastoreio em encostas.
A recomposição da cobertura vegetal e de seus serviços ambientais, o controle do crescimento
desordenado das favelas, a integração e o apoio das comunidades através da mão-de-obra e a
participação nos projetos de educação ambiental são os principais objetivos do projeto mutirão
de reflorestamento.
Para uma avaliação ambiental desta intervenção pública, foram realizados levantamento
bibliográfico da temática em tela, caracterização do meio biofísico e dos dados sócioeconômicos da área de estudo, e dados sobre as espécies arbóreas plantadas e nativas
sobreviventes quanto à sua dinâmica ecológica atual e procedência. A estrutura deste trabalho
está composta na primeira parte pelas características gerais do meio biofísico da área de
estudo; os principais problemas sócioambientais na comunidade; o surgimento do Projeto
Mutirão de reflorestamento e as espécies utilizadas no reflorestamento.
1. Características gerais do meio biofísico da área de estudo.
As comunidades dos Morros São Cosme e São Damião estão localizadas na Serra do Barata,
divisor ocidental da bacia do Rio Caranguejo, vertente norte do maciço da Pedra Branca. Esta
área localiza-se no Bairro de Realengo (XVII RA - Área de Planejamento - 5).
A Serra do Barata possui forma de crista com direção SW – NE, alto estágio de ação erosiva,
em função de sua posição favorável aos centros de maior densidade demográfica,
desenvolvidos ao longo dos eixos ferroviários e rodoviários. A planície de Realengo é
constituída por uma estreita depressão alongada entre a montanha e os esporões cristalinos,
de direção geral W – L. Sua disposição linear, como vale de fundo chato, foi colmatada por
sedimentos cenozóicos, provenientes das ações de dissecação das vertentes setentrionais do
maciço. A bacia do Rio Caranguejo apresenta estágio recente, expresso pela presença de
curtos canais adaptados às estruturas, sem penetração profunda no maciço. Após reduzido
percurso nos granitos, ele atinge a área dos gnaisses, drenando imediatamente para a baixada
de granulação grosseira, onde a capacidade de infiltração é muito maior do que o escoamento
superficial. A alta temperatura e a baixa umidade do ar não favorece a permanência dos cursos
de água e alongamento de seus eixos. (Maio, 1978)
Os processos dominantemente mecânicos são próprios das vertentes ao norte do maciço. Um
dos elementos que proporcionou o desencadeamento de intensos processos erosivos e
movimentos de massa foi à ocupação por lavradores que dominavam as planícies alveolares
ou galgavam as encostas em demanda aos níveis superiores do maciço, de mais difícil acesso,
devido aos escarpados que se limitam a 1000 metros de altitude com a superfície de cimeira.
As atividades agrícolas antigas retiraram a cobertura vegetal e utilizaram intensivamente o solo
e, em alguns trechos, foi substituída pela exploração inadequada dos matacões situados à
jusante, descalçando o manto de decomposição. Ao longo das vertentes uma série de
matacões chegam às vezes á base da planície, e impõe obstáculo físico ao homem pela sua
instabilidade. De outro modo, eles serviram como atração para a exploração de materiais de
pedreiras. (Maio, 1978; Oliveira, 1991)
Os solos Podzólicos recobrem a maior parte das áreas e se restringem a menores altitudes
associados a solos Litólicos com textura média a argilosa, tendendo em alguns casos a fase
pedregosa derivando dos gnaisses e granitos que formam o substrato dessa região. Alguns
trechos se encontram bem compactados devido à ação do pisoteio do gado e das queimadas
constantes. Algumas áreas apresentam alto estágio de ação erosiva que incide sobre os solos
rasos e de granulação mais grosseira. (Costa, 2001; Santos, 2001; Maio, 1978)
Os meses mais chuvosos são Dezembro e Janeiro com média em torno de 160 mm/ mês,
seguindo os de Fevereiro e Março em torno de 140mm. Apresentam valores de média mensal
de temperatura no verão variando entre 30 e 32 °C, podendo alcançar valores absolutos
próximos aos de 40 °C. As encostas da vertente norte (Sotavento) quando comparado com as
encostas da vertente sul (barlavento) evidenciam a maior insolação e menor umidade. Quanto
à umidade, as áreas de Bangu e Realengo classificam-se como subúmido úmido, com pouco
déficit de água durante o ano. Quanto à temperatura classificam-se como megatérmico. (Costa
et al., 2001; Maio, 1978; Ramalho, 2000)
A vegetação destas áreas encontra-se em distintas fases sucessionais principalmente pioneira
e secundária inicial. A paisagem é formada por plantas herbáceas, pequenos arbustos e áreas
em regeneração de floresta nativa ou plantada. Estas formações vegetais possuem tolerância
ecológica a passagem periódica do fogo, a baixa disponibilidade de água e de nutrientes. Os
componentes da flora pertencem principalmente às famílias Aricaceae, Poaceae, Cyperaceae,
Cecropiaceae, Compositae e Mimosaidade. (Maio, 1978, Santos & Oliveira, 2001)
2. Os Principais problemas sócioambientais das comunidades dos morros São Cosme e São
Damião.
O desmatamento, a cafeicultura e as sucessivas práticas agropastoris sem o devido manejo
resultaram em degradação ambiental, a partir do aumento de susceptibilidade a processos
erosivos, compactação dos solos, distúrbios na estrutura das comunidades biológicas e nos
mecanismos de regulação hidrológica dos ambientes de encosta.
Após o período destas práticas, séculos XIX e XX, as alterações na paisagem sob a
perspectiva ambiental, ocorrem na forma de queimadas periódicas provenientes da queda de
balões e do uso para pastagem que prescinde da limpeza de terreno, retirada da cobertura
arbórea para passagem do gado e estabelecimento de plantas forrageiras. Os pequenos
fragmentos de floresta que resistem a estas condições adversas vem sofrendo modificações na
estrutura e funcionalidade de seus ecossistemas.
O crescimento desordenado das formas de habitação em áreas de encosta surge a partir do
mercado de terras, áreas invadidas que sofrem especulação de terras para serem vendidas a
famílias de baixa renda sem valor legal. As poucas amenidades deste incipiente espaço
urbano, as florestas, são apenas áreas de reserva de valor que em pouco tempo serão
substituídas. As vertentes norte e oeste do maciço da Pedra Branca são as áreas mais
degradadas e densamente ocupadas por favelas, concentradas nas encostas limítrofes ao
parque, próximo à cota 100m.
As comunidades São Cosme e São Damião, assim como as demais comunidades situadas em
favelas da Zona Oeste surgiram em período recente a partir da invasão organizada de terras
sem nenhuma infra-estrutura e distantes do mercado de trabalho. O início da ocupação surgiu
no ano de 1978 e atualmente já consta de 12.000 habitantes. A ocupação se faz próxima aos
canais de drenagem, e nas encostas. Precárias são as condições de acesso e serviços básicos
(saneamento básico, telefone, luz....). O acúmulo de lixo e a degradação dos solos sob os
efeitos das chuvas contribuíram para os deslizamentos de terra e sedimentação e obstrução
dos canais de drenagem.
3. O surgimento do Projeto Mutirão de reflorestamento.
O Projeto Mutirão Reflorestamento se apresenta como uma experiência de sucesso no
reflorestamento urbano e na inibição da expansão das comunidades sobre áreas de risco da
cidade, que envolve o Poder Público e as comunidades carentes beneficiadas em uma parceria
com o objetivo de preservar e recuperar o meio ambiente da cidade. Além dos serviços
ambientais proporcionados pela floresta, o Projeto Mutirão Reflorestamento tem por objetivo a
ampliação da oferta de trabalho em áreas favelizadas.
No caso da Comunidade do Morro São Cosme e São Damião, os principais objetivos foram
conter a expansão da favela nas encosta, limitar a sua área em direção ao Parque Estadual do
Maciço da Pedra Branca e recuperar a cobertura vegetal de entorno.
O Projeto Mutirão Reflorestamento teve inicio na Comunidade a partir do ano de 1987, onde a
Secretaria Municipal de Meio Ambiente através da Associação de Moradores recrutou uma
equipe de trabalho na comunidade para executar as obras. A equipe de trabalho foi formada
por doze funcionários para executar o projeto, sendo um encarregado, um Engenheiro Florestal
da Prefeitura e dez serventes que se revezam no plantio das mudas. O Projeto ao longo
desses quinze anos de execução na Comunidade São Cosme e São Damião trouxe os
benefícios diretos como o emprego para cerca de 60 trabalhadores.
A fase de manutenção e posterior término da obra, foi seguido da diminuição do número de
trabalhadores. Em 2002, a Prefeitura dispensou os oito serventes que faziam o trabalho de
manutenção do reflorestamento: Limpeza de aceiros, poda, vigia e combate as queimadas etc.
Apenas um funcionário percorre toda a extensão do plantio diariamente a procura de balões,
focos de incêndio, pragas, animais domésticos (bois e cavalos) que podem levar a destruição
do reflorestamento. Na medida que a floresta possa recuperar parte de seus processos
funcionais, a manutenção deve ser constante e com maior número de trabalhadores.
Segundo o presidente da associação de moradores, a comunidade reconhece os resultados
positivos do reflorestamento a partir da contenção de deslizamentos de encostas, mudança de
temperatura e diminuição das invasões. O plantio forma um bloqueio ao crescimento da favela,
tornado a expansão vertical e não mais horizontal da mesma.
Por outro lado, problemas como os resíduos sólidos das residências, como lixos e entulho
ainda persistem nas comunidades. Os projetos de educação ambiental são restritos a uma
escola, num total de 8 escolas públicas. Estes deveriam estar a serviço de um público maior,
pois não somente contribuiria no reflorestamento, como também na sua própria qualidade de
vida.
Além dos serviços ambientais proporcionados pela floresta, o projeto Mutirão fornece a
comunidade outras intervenções públicas, obras de melhoramento urbano, tais como a
canalização de rios, construção da rede de esgoto e de escadarias.
5. Ecologia e comportamento das espécies usados no reflorestamento.
Nos projetos de reflorestamento foram utilizadas 150 espécies arbóreas selecionadas dentro
do conceito de sucessão secundária, entre pioneiras, secundárias iniciais e tardias, e clímax.
Destas foram selecionadas as 36 mais importantes para o plantio intensivo. As sementes
utilizadas na produção de mudas são coletadas a partir de 450 árvores matrizes localizadas,
selecionadas e cadastradas dentro dos critérios de manutenção da diversidade biológica dos
reflorestamentos. (SMMA –RJ, 1999)
As espécies usadas no reflorestamento foram selecionadas segundo o grau de rusticidade,
elevado índice de sobrevivência, rápido crescimento e sombreamento, eficiência na utilização
de nutrientes e favorecimento ao solo. Espécies nativas e exóticas foram utilizadas no plantio
(ver Quadro 1).
As indicações das espécies nativas para reflorestamento se defrontam com vários obstáculos
relacionados com a escassez de conhecimentos sobre suas necessidades ecológicas a nível
de microambientes. (Golfari & Moosmayer, 1980) Existem poucas informações silviculturais a
respeito de árvores nativas e as espécies que conhecemos relativamente bem embora aptas
para atender à produção industrial, geralmente não são as mais adequadas para objetivos
como produção de pequena escala ou proteção ambiental. Faltam conhecimentos básicos de
auto-ecologia da maioria das espécies nativas, assim como os níveis de interação que cada
espécie representa, para poder ser retirada de seu ambiente e levada para uma área
degradada. (Kageyama & Castro, 1989; Kageyama et al. 1992)
As espécies nativas possuem maior probabilidade de êxito quanto mais semelhante das
condições naturais for à plantação de suas espécies. O manejo das plantações deve
considerar a forma com que as espécies ocorrem naturalmente. As espécies podem ocorrer ou
mais agrupadas ou mais dispersas na mata, com maior ou menor densidade de plantas em
diferentes estágios de desenvolvimento. (Kageyama & Castro, 1989)
O uso de espécies arbóreas exóticas tem mostrado maior probabilidade de êxito em relação à
resistência natural a insetos e microorganismos do que as espécies nativas. Diversas espécies
exóticas utilizados nos plantios não completam o ciclo reprodutivo nas áreas introduzidas. Os
efeitos das espécies exóticas são geralmente maiores em locais que já sofreram perturbações
decorrentes da ação do homem. (Primack e Rodrigues, 2001)
Na área de estudo, pode-se verificar o baixo índice de sobrevivência de espécies nativas,
quando comparado com as espécies exóticas. O sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), leguminosa
de rápido crescimento apresenta alta dominância e possui distribuição agregada na forma de
povoamentos homogêneos. A alta sobrevivência perante as demais espécies torna-a mais
resistente às adversidades do ambiente, principalmente a passagem periódica do fogo, um dos
principais mecanismos de seleção de espécies na área. Além disso, esta espécie possui
estruturas morfológicas e ecofisiológicas como presença de acúleos para evitar perda de água,
raízes de grande comprimento sub-superficiais e/ ou profundas para sustentação e absorção
de nutrientes. A dispersão de propágulos é anemocórica. A maior vantagem em relação às
outras espécies é a presença de troncos múltiplos e a fácil rebrota a partir da base dos troncos.
Embora, o uso de espécies exóticas facilite a implantação e a manutenção da área revegetada,
essa prática requer planejamento cuidadoso quanto aos riscos de invasão indesejável em
áreas contíguas.
Para reverter a formação monoespecífica do sabiá, a SMMA- RJ vem implantando há três
anos, obras e experimentos de enriquecimento. Este consiste de identificar a deficiência
estrutural da comunidade vegetal e recuperá-la a um nível desejável. (Hosakawa et al. 1998)
Portanto, foram retiradas espécimes de sabiá e replantados outras espécies de valor ecológico
necessário a dinâmica ecológica do ambiente atual, pois o solo já sofreu algum beneficio após
o uso de leguminosas como o sabiá. Outras 13 leguminosas têm sido utilizadas no plantio.
Apesar da gama de espécies adequadas à recuperação das áreas perturbadas, existe a
necessidade de mais estudos de enriquecimento e mais informações acerca de outras
espécies nativas.
Apenas algumas espécies exóticas deveriam ser plantadas, ou seja, somente aquelas
indispensáveis ao recobrimento do solo am áreas muito perturbadas ou degradadas. As
leguminosas arbóreas (Acácia sp.; Mimosa sp.; Senna sp...) possuem características
favoráveis na recuperação de áreas degradadas. A jaqueira (Artocarpus integrifólia) apesar de
ser um frutífera, recomenda-se o uso controlado e não para fins ecológicos. Apresenta grande
quantidade de propágulos e possui distribuição agregada, tornado-se também dominante.
Considerações Finais:
O projeto mutirão é uma intervenção pública que tem buscado uma maior participação da
comunidade na resolução dos problemas sócio-ambientais. Apesar de bem conceituada
enquanto ação governamental, muitos desafios estão presentes. A continuidade de suas
ações, com investimentos em educação ambiental, acompanhamento e manutenção das áreas
e avaliações dos procedimentos técnicos são tarefas indispensáveis à continuidade do
trabalho.
Enquanto resolução técnica, projeto mutirão prescinde de maior investimento em pesquisa no
sentido de compreender a dinâmica ecológica do ambiente atual, o comportamento das
espécies nativas e o papel dos moradores, da universidade e dos órgãos de pesquisa neste
processo.
Quadro 1. Espécies utilizadas no reflorestamento.
Família
Mimosoideae
Mimosoideae
Papilionoideae
Caesalpinioideae
Euphorbiaceae
Caricaceae
Bignoniaceae
Tiliaceae
Verbenaceae
Cecropiaceae
Compositae
Caesalpinioideae
Papilionoideae
Verbenaceae
Mimosoideae
Mimosoideae
Bignoniaceae
Melastomatáceae
Caesalpinioideae
Caesalpinioideae
Anacardiaceae
Caesalpinioideae
Ulmaceae
Caesalpinioideae
Bombacaceae
Boraginaceae
Caesalpinioideae
Bignoniaceae
Mimosoideae
Bombacaceae
Anacardiaceae
Moraceae
Anacardiaceae
Myrtáceae
Caesalpinioideae
Espécies
Nome Vulgar
Acácia mangium
acácia
Mimosa caesalpiniaefolia
sabiá
Clitoria fairchildiana
sombreiro
Senna siamea
cássia - siamea
Croton floribundus
capixingui
Jacaratia spinosa
mamão-do-mato
Joannesia princeps
boleira
Luehea grandiflora
açoita-cavalo
Aegyphylla sellowianna
tamanqueira
Cecropia sp.
embaúba
Gochnatia polymorpha
cambará
Senna multijuga
aleluia
Centrolobium
araribá
tomentosum
Cytharexyllum
tarumã
mirianthum
Enterolobium
orelha-de-negro
contortisiliquum
Mimosa bimucronata
maricá
Sparattosperma
ipê-cinco-folhas
leucanthum
Tibouchina granulosa
quaresmeira
Peltophorum dubium
tamboril
Pterogyne nitens
amendoim-bravo
Schinus therebentifolius
aroeira
Schizolobium parahyba
guapuruvu
Trema micrantha
crindiúva
Caesalpinia
sibipiruna
peltophoroides
Chorisia speciosa
paineira
Cordia superba
babosa-branca
Hymenaea courbaril
jatobá
Tabebuia heptaphylla
Ipe-roxo
Ingá-quatroIngá uruguensis
quinas
Pseudobombax
embiruçu
grandiflorum
Spondias lutea
Cajá-mirim
Artocarpus integrifolia
jaqueira
Psidium guajava
goiaba
Syzygyum cuminii
jamelão
Tamarindus indica
tamarindo
Origem
exótica
exótica
exótica
exótica
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
exótica
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
nativa
exótica
exótica
nativa
exótica
exótica
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_________ Projeto executivo do mutirão de Reflorestamento no morro Vilar Carioca.
SANTOS, L. F. U.; OLIVEIRA, R. R. caracterização Estrutural e Abiótica da Vegetação
Secundária na vertente Norte do maciço da Pedra Branca, RJ. XIX Simpósio Nacional de
Geografia Física Aplicada. Recife, Novembro/ 2001.
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