Diversidade, abundância e riqueza de insetos em fragmentos de mata nativa e exótica do norte do estado do Rio Grande do Sul, Brasil Eliane R. da Silva1, Maurício Busatto2, Diana C. Lazarotto3, Camila da S. Goldas1, Rúbia G. B. Wolf, Ivanir J. Coldebella4; Georgina G. Mansur 1 Departamento de Ecologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Caixa Postal 15007, CEP 91540-000, Porto Alegre, RS, [email protected] 2 Departamento de Genética, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Caixa Postal 15053, CEP 91540-000, Porto Alegre, RS, [email protected] 3 Departamento de Botânica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, CEP 91540-000, Porto Alegre, RS, [email protected] 4 Curso de Aquicultura, Universidade Federal do Pampa, CEP 97510-470, Uruguaiana, RS, [email protected] A Mata Atlântica concentra grande biodiversidade, porém, a implantação de monoculturas aliada ao processo de fragmentação das matas é um fator que causa alterações na diversidade deste bioma. O presente estudo em um fragmento de mata nativa (Mata Atlântica) e em uma cultura da espécie exótica Eucalyptus grandis (Hill ex Maiden, 1903) na região norte do Rio Grande do Sul, foi desenvolvido a fim de analisar a diversidade, riqueza e abundância da macroentomofauna destes locais. As coletas de insetos foram realizadas mensalmente, no período de julho de 2009 a junho de 2010. Para cada área, dez pontos foram amostrados, utilizando guarda-chuva entomológico e rede de varredura. Foram coletados 2789 espécimes de insetos, pertencentes a 16 ordens. As ordens mais abundantes e que apresentaram maiores índices faunísticos de frequência, constância e dominância, em ambas as matas, foram Hymenoptera, Hemiptera, Diptera e Coleoptera. Houve maior abundância da macroentomofauna na área de E. grandis do que na mata nativa, o que pode estar relacionado à maior temperatura e luminosidade na mata exótica e à vegetação presente no sub-bosque local. A riqueza e diversidade tiveram valores semelhantes nas áreas em estudo, mas a diferença na abundância de insetos indica que há grupos específicos para cada área. Palavras-chave: Eucalyptus grandis; macroentomofauna; mata nativa.