Edição 2 -2015 AUSCULTANDO: Dr. Sérgio Ramos fala sobre a importância de se fazer um diagnóstico seguro (Pag. 3) SALA DOS MÉDICOS: o que acontece nos bastidores do Grupo Perinatal (Pag. 7) GRUPO PERINATAL: RECONHECIDO COMO O MAIOR CENTRO DE CIRURGIA CARDÍACA NEONATAL PEDIÁTRICA DO RIO DE JANEIRO O hospital conta com um serviço de referência em casos de extrema gravidade (Pags. 4 e 5) Divulgação Palavra de Especialista Dra. Sandra Pereira explica como a equipe de Cirurgia Cardíaca Neonatal Pediátrica se tornou referência em complexidade em todo o estado do Rio de Janeiro 02 Auscultando Ecocardiograma fetal: exame de extrema importância no combate à cardiopatias congênitas 03 Matéria Principal A equipe de Cirurgia Cardíaca Neonatal Pediátrica já operou mais de 2.300 crianças, com índice de sobrevida de 93%. Saiba mais a respeito do serviço 04 e 05 Casos de Sucesso Carinho, profissionalismo e confiança. Estas palavras ganharam um significado ainda maior para o Dr. Jaime Liberman e sua paciente Marcela de Abreu 06 Sala dos Médicos Novidades sobre o Grupo Perinatal e sua equipe 07 Dra. Sandra Pereira, gerente do serviço de Cirurgia Cardíaca Neonatal Pediátrica, assina o editorial deste número PALAVRA DE ESPECIALISTA F az algum tempo que o Rio de Janeiro precisava de uma instituição dedicada ao bebê cardiopata. Há 13 anos, quando iniciamos nossos passos em direção a essa especialidade tão complexa, como é a cardiologia pediátrica e Cirurgia Cardíaca Neonatal Pediátrica, tínhamos pouca experiência, mas muita vontade. Lutamos para dar certo. Trouxemos um mestre da Cirurgia Cardíaca Pediátrica para nos ensinar e saímos para treinar em outros países. Tínhamos o foco de sermos os melhores e atender essa população carioca que, naquela época, só podia colocar o paciente em um avião-UTI e enviá-los para serem operados em São Paulo. Vimos nosso serviço nascer e fomos alimentando seu crescimento com o foco no melhor. Nossas mentes brilhantes e mãos habilidosas foram se multiplicando e aperfeiçoando. A cada ano, operávamos mais e melhor com a nossa medicina fetal nos ajudando a fazer os diagnósticos ainda intra-uterino. Entramos no desafio de operar pacientes com Hipoplasia de Cavidades Esquerdas, que tinham poucas chances nos melhores hospitais do Brasil. E vencemos também essa batalha. Hoje somos um dos poucos hospitais do Brasil que realiza a cirurgia de Norwood e o único do Rio. Crescemos, ficamos grandes e fortes, tais quais os bebês que atendemos. A alegria ainda não era completa, pois, muitos de nós trabalhávamos em serviços públicos e víamos morrer bebês que, com facilidade, seriam salvos na nossa instituição. Com o apoio dos diretores da Perinatal, foi feito um convênio com o Estado e, então, todos os bebês cardiopatas passaram a ter o direito que todo cidadão deveria ter neste país: o direito ao tratamento digno. Hoje, nos orgulhamos de resolver grande parte desse problema que é um dos maiores em pediatria, pois quase 1% dos nascidos vivos nascem com cardiopatia congênita. Destes, 350 são operados na Perinatal todo ano, com 93% de sobrevida. Ainda há muito o que fazer, mas com a certeza de que nos últimos seis anos estamos fazendo história no Rio de Janeiro. Dra. Sandra J. Pereira Gerente do Serviço de Cirurgia Cardíaca Pediátrica PERINATOLOGIA EM ALTA O AUSCULTANDO 3 ECOCARDIOGRAMA FETAL: EXAME ESSENCIAL NO COMBATE À CARDIOPATIAS CONGÊNITAS diagnóstico obtido através do ecocardiograma fetal complementa a avaliação do ultrassom morfológico, em caso de cardiopatias fetais, por isso é tão importante que o profissional à frente desse serviço seja um especialista. Neste caso, o Grupo Perinatal tem como cardiopediatra, desde 1993, o ginecologista e obstetra Dr. Sérgio Ramos, que soma à equipe sua experiência de mais de 26 anos em cardiologia pediátrica e fetal. Ele explica que um diagnóstico preciso é essencial para dar início ao bom tratamento das cardiopatias – desde pequenas arritmias até uma dupla via de saída do VD –, principalmente, daquelas que já podem ser tratadas in utero. Quais as indicações para a realização do estudo ecocardiográfico fetal? Atualmente, as principais indicações são os fatores de risco maternos (história familiar de cardiopatia congênita, diabetes, doença do colágeno, infecções maternas e o uso de teratogênicos); os fatores de risco fetais (hidropsia, cromossomopatias, malformações extracardíacas e arritmias); e, ainda, fetos que não apresentam qualquer tipo de fatores de risco prévio, nos quais uma alteração cardíaca é detectada em uma ultrassonografia obstétrica de rotina. Na maioria dos recém-nascidos com cardiopatias congênitas não se identifica fatores de risco maternos ou fetais, portanto é fundamental fazer uma avaliação rotineira do coração fetal em todas as gestantes. Qual a idade gestacional ideal para a realização da ecocardiografia fetal? O exame através do abdômen pode ser realizado a partir da 18ª semana. Porém as melhores imagens são obtidas entre a 20ª e a 28ª semana, embora o exame possa ser realizado até o termo. Quais as malformações cardíacas que podem ser diagnosticadas? A maioria das cardiopatias congênitas pode ser diagnosticadas no ecocardiograma fetal, excetuandose as cardiopatias pós-natais, como a comunicação interatrial e a persistência do canal arterial. No entanto, o intuito do exame é o diagnóstico das cardiopatias congênitas mais complexas que podem, de alguma maneira, afetar o recém-nascido logo após o nascimento e, caso existam, o diagnóstico pré-natal é fundamental para o melhor prognóstico da patologia. As cardiopatias, para as quais o diagnóstico intra-uterino é importante, são a Transposição dos Grandes Vasos, a Tetralogia de Fallot, as cardiopatias com fluxo pulmonar Ductus-dependente (como as atresias pulmonares) e as cardiopatias com fluxo sistêmico Ductus-dependente (como a Hipoplasia de Cavidades Esquerdas, interrupção do arco aórtico e a estenose aórtica crítica). Qual é o procedimento em relação a casos de doenças que exigem correção cirúrgica imediatamente após o nascimento e como é essa parceria entre o Grupo Perinatal e o médico assistente, envolvendo casos de cardiopatas fetais? Quando uma gestante tem diagnóstico fetal de uma cardiopatia congênita, cujo tratamento é cirúrgico, esta paciente deverá fazer um seguimento com ecocardiografia fetal desta patologia até próximo ao termo. Ao final da gestação, ela é encaminhada para uma unidade que tenha condição de receber este recém-nascido para a realização de todos os procedimentos clínicos e cirúrgicos necessários. O Grupo Perinatal, na sua unidade da Barra, possui um serviço de Cirurgia Cardíaca Neonatal Pediátrica e uma UTI cardiológica para o pós-operatório onde são realizados todos os tipos de cirurgias para o tratamento das cardiopatias congênitas, incluindo as mais complexas. Os médicos assistentes, que tenham gestantes com fetos com o diagnóstico de uma doença cardíaca congênita, podem encaminhá-las para acompanhamento cardiológico dessa gestação, como ecocardiogramas fetais de seguimento, orientação do casal sobre o prognóstico da cardiopatia e o tratamento proposto e, posteriormente, realizar o parto desta gestante na Divulgação Qual a importância da realização do ecocardiograma fetal? As cardiopatias congênitas estão entre as malformações mais comuns nos fetos. Algumas cardiopatias pelo seu mau proagnóstico contribuem significativamente para a mortalidade infantil, especialmente a neonatal. Dr. Sergio Ramos é especialista em cardiologia pediátrica fetal unidade. Após o parto, o recémnascido será encaminhado para UTI Neonatal-cardiológica para os primeiros cuidados, realização de ecocardiograma para a confirmação diagnóstica e, dentro dos primeiros dias de vida, será encaminhado para a cirurgia cardíaca. PERINATOLOGIA EM ALTA 4 Rodrigo Lopes Parte da equipe de Cirurgia Cardíaca Neonatal Pediátrica: treinamento específico intenso e dedicação ao paciente e sua família GRUPO PERINATAL: RECONHECIDO COMO O MAIOR CENTRO DE CIRURGIA CARDÍACA NEONATAL PEDIÁTRICA DO RIO DE JANEIRO O HOSPITAL CONTA COM UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM CASOS DE EXTREMA GRAVIDADE E m 13 anos, 2.300 cirurgias foram realizadas com índice de sobrevida de 93%. É por conquistar esse resultado que o Grupo Perinatal se tornou o maior centro em Cirurgia Cardíaca Neonatal Pediátrica do Rio de Janeiro. Desde 2002, o hospital investe em estrutura e na capacitação da equipe, que conta com 80 profissionais, entre técnicos, enfermeiros e médicos, trabalhando em 16 leitos na UTI Neonatal. Atualmente, o Grupo é referência quando o assunto é cardiopatia congênita, tanto que é o único do estado e um dos poucos do Brasil a fazer com sucesso a cirurgia de Hipoplasia de Cavidades Esquerdas, que reconstrói a principal metade do coração. “Podemos dizer que o nosso serviço de cirurgia cardíaca pediátrica é o melhor do Rio de Janeiro. E, para isso, o Grupo Perinatal faz, constantemente, um investimento grande não só em tecnologia, como em pessoal. Isso impacta nos bons resultados apresentados e na crescente procura por parte dos obstetras, pediatras e cardiologistas pediátricos, que contam com o nosso serviço para que seus pacientes sejam operados”, destaca a Dra. Sandra Pereira, gerente do setor de Cirurgia Cardíaca Neonatal Pediátrica. Sabe-se que a especialização nesse serviço exige do profissional um treinamento intenso e específico para Os bebês diagnosticados durante a gestação devem ser encaminhados para um centro de referência e, no Rio de Janeiro, a Perinatal é a única instituição que oferece o atendimento completo à gestante e ao recém-nascido cardiopata. lidar com o paciente com cardiopatia congênita, principalmente, no pósoperatório, quando os cuidados devem ser ainda mais intensos. Além do alto nível de capacitação de toda a equipe, os profissionais contam com o suporte do Dr. José Pedro da Silva, reconhecido mundialmente como o maior cirurgião de cardiopatias congênitas do Brasil. “Foi ele quem treinou nossos cirurgiões, que criaram técnicas cirúrgicas próprias”, explica a Dra. Sandra Pereira. Os pacientes mais complexos são atendidos pelo Dr. Jefferson Magalhães, chefe da equipe de Cardíaca Neonatal Pediátrica, que apresenta resultados cirúrgicos impressionantes. Com uma média de 300 cirurgias ao ano, a Dra. Sandra aponta a evidente necessidade de aumentar a oferta da intervenção cirúrgica no Rio. “As pessoas acham que cardiopatia congênita é uma doença rara, mas não é, ela atinge 1% dos nascidos vivos, o que significa que um grande número de bebês está sendo subdiagnosticado. Dos 12 mil nascimentos feitos no Rio, por ano, estima-se 1.200 cardiopatas”, comenta. A experiência mostra que pacientes que nascem no hospital onde será feita a cirurgia têm menos complicações do que os recémnascidos que precisam ser removidos. Os bebês diagnosticados durante a PERINATOLOGIA EM ALTA gestação devem ser encaminhados para um centro de referência e, no Rio de Janeiro, a Perinatal é a única instituição que oferece o atendimento completo à gestante e ao recémnascido cardiopata, sobretudo os de menor peso e idade. O objetivo é evitar a remoção do bebê devido à complexidade do quadro, uma vez que o manuseio aumenta a morbidade e as infecções. Para reduzir ainda mais o risco, os obstetras preferem encaminhá-lo para o serviço fetal, que alerta o CTI Neonatal sobre o paciente com problemas de cardiopatia. “Algumas famílias encaminhas pelos médicos nos procuram antes do parto para esclarecer o diagnóstico, o que vai ser feito, qual o procedimento e A como vai ser todo o processo a partir do momento em que o bebê nasce”, lembra Dra. Sandra. Como o Rio de Janeiro tem uma enorme carência de cirurgia cardíaca pediátrica, a Perinatal se reuniu, em 2009, com representantes do Governo do Estado em busca de uma parceria que beneficiasse os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje em dia, 25% a 30% desses pacientes que precisam urgentemente de cirurgia são recebidos na unidade Barra. “Essa é uma parceria muito bonita, que nos dá a oportunidade de oferecer a esses pacientes o mesmo atendimento e tratamento que proporcionamos àqueles que vêm para a Perinatal através de convênio ou como particular”, descreve a Dra. Sandra. Divulgação 5 O ideal é que os bebês nasçam onde farão a cirurgia A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO tualmente, como o diagnóstico é feito através do ecocardiograma fetal, o recém-nascido já pode ser encaminhado para a equipe de Cirurgia Cardíaca Neonatal Pediátrica da Perinatal. Caso não haja a confirmação da cardiopatia no pré-natal, o Teste do Coraçãozinho, obrigatório no pós-parto, poderá atestar a cardiopatia e o bebê será encaminhado para o Grupo. “Esse teste fez com que muitas crianças não diagnosticadas no ultrassom durante o pré-natal fossem devidamente tratadas. Com ele, o número de diagnósticos aumentou, já que diante Divulgação E Dr. Jefferson Magalhães Chefe da equipe de Cardíaca Pediátrica do Grupo Perinatal da suspeita, o paciente só receberá alta do hospital após a análise do resultado de um ecocardiograma”, explica a Dra. Sandra Pereira. O procedimento pode detectar desde uma simples arritmia, que não possui risco cirúrgico, até os mais de 40 tipos de má formação do coração. OPINIÃO m Cirurgia Cardíaca Neonatal Pediátrica é inaceitável errar, essas crianças não admitem um pequeno erro, pois pode ser fatal. É por envolver todo o sistema de uma criança cardiopata, desde o diagnóstico até o pós-operatório, que essa é uma especialidade que demanda muito tempo de treinamento e estudo. Trabalhamos com a prevenção de problemas e temos que contar com um pessoal extremamente bem treinado em todos os níveis, antes da criança entrar na sala de operação. Dependemos de um bom pré-operatório, de um ótimo método de diagnóstico e de uma excelente equipe cirúrgica, desde o anestesista, passando pelo perfusionista, até o cirurgião. E a equipe da Perinatal é a melhor em todos os sentidos. Prova disso é a taxa de sobrevida de 93% referente aos vários tipos de cardiopatias, desde a menos complexa até a mais rara. A cada 100 exames, um apontará uma malformação, então, é importante que o profissional tenha experiência para detectar algumas cardiopatias que podem estar mascaradas mesmo ao fazer o ecocardiograma fetal. Ter a expertise de entender todo o processo não é apenas uma questão de estudar dois anos ao lado do maior cirurgião cardíaco pediátrico do mundo. São mais de 40 tipos diferentes de patologia e existem várias técnicas que devem ser adaptadas em um determinado momento. A experiência é o que nos aprimora a cada dia. PERINATOLOGIA EM ALTA CASOS DE SUCESSO 6 CARINHO, PROFISSIONALISMO E CONFIANÇA. ESTAS PALAVRAS GANHARAM UM SIGNIFICADO AINDA MAIOR PARA O DR. JAIME LIBERMAN E SUA PACIENTE MARCELA DE ABREU D r. Jaime Liberman é ginecologista e obstetra há 34 anos e 99% de suas pacientes vão para a Perinatal Barra da Tijuca fazer o parto. E com Marcela não foi diferente. Assim que Theo foi diagnosticado no exame de ecocardiografia fetal com cardiopatia complexa, ainda no pré-natal, o médico não teve dúvidas. Divulgação Divulgação “Foram momentos difíceis para a família e para mim. Conversamos muito e a orientei que ficasse tranquila até o nascimento do Theo. Expliquei que a Perinatal tem uma equipe especializada para acompanhamento dessa patologia cardíaca e pedi para o casal procurar a responsável pela cardiologia, que explicaria tudo sobre os procedimentos futuros. Assim que o Theo nasceu, foi confirmada a cardiopatia complexa. A primeira cirurgia foi feita com o Dr. Jefferson e sua equipe, e foi um sucesso, mas disseram que, provavelmente, necessitaria de um novo procedimento cirúrgico assim que o Theo tivesse melhores condições clínicas, como aumento de peso. Um ano depois, ou seja, há alguns dias, ele foi operado outra vez, desta vez também pelo Dr. José Pedro da Silva, além do Dr. Jeferson e equipe. Segundo os pais do Theo, essa cirurgia duraria em torno de doze horas. Para a surpresa dos pais, durou cinco. Outro sucesso. Theo se recuperou Dr. Jaime Liberman - Ginecologista e obstetra muito bem e já teve alta. A Perinatal nos dá toda a tranquilidade e segurança sempre que precisamos, por isso podemos confiar. Sou grato por tudo. E quem mais ganha com isso são as pacientes e seus bebês. Conheci Dr. José Pedro da Silva há 29 anos, na Beneficência Portuguesa de São Paulo, quando ele também operou a minha filha, Bruna Liberman, com apenas 10 meses de idade, também com cardiopatia complexa. Não preciso dizer que essa cirurgia também foi um sucesso. Hoje, a Bruna tem 29 anos e leva uma vida totalmente normal. Com esses casos de sucesso não me restam dúvidas quanto à escolha deste hospital. Eu e minhas pacientes só temos a agradecer a todos pelo suporte e atenção.” “Conheci meu obstetra Dr. Jaime Libermam através do meu marido que é representante farmacêutico. O pré-natal do Enzo, meu filho mais velho, foi super tranquilo, sem nenhuma intercorrência. O Dr. Jaime é um médico que cobra muito de suas pacientes uma vida saudável, pois, em sua concepção, “mãe saudável gera criança saudável” e ele briga mesmo para controlarmos peso e alimentação. O parto do Enzo foi direcionado para Perinatal, pois meu médico confia muito na estrutura fornecida pelo hospital. Foi um sucesso. Anos mais tarde voltei a conversar com o Dr Jaime, já que planejava ter outro filho. No sétimo mês de gestação tudo corria muito bem quando, ao realizar o exame ecocardiografia fetal, foi detectada uma cardiopatia congênita, má formação no coração do Theo. Eu, sem chão, procurei o Dr Jaime em seu consultório imediatamente e aos prantos. Ele me acalmou, comentando que sua filha teve o mesmo problema e que hoje está super bem e pediu para repetir o tal exame. Theo no colo da mãe, Marcela de Abreu Assim eu fiz. O diagnóstico foi o mesmo, mas ele me passou tranquilidade dizendo que o Theo ficaria bem dentro da barriga até o final da gestação e que na hora do parto alguns cuidados seriam tomados, inclusive sendo realizado em um hospital maternidade que tem recursos para pacientes cardiopatas, a Perinatal. No dia do parto do Theo tivemos todo respaldo do hospital. Ele nasceu um pouco pequeno e abaixo do peso, mas recebeu todo o acompanhamento em sua evolução na UTI Neonatal, onde realizou todos os exames necessários para uma cirurgia paliativa, que para lhe deu uma melhor qualidade de vida para poder ganhar peso até a próxima cirurgia que seria a reparadora. O Theo teve acompanhamento dos médicos da Perinatal desde que nasceu e onze meses e meio depois retornamos para a realização da segunda cirurgia, onde tivemos uma excelente resposta pós-operatória, poucos dias de UTI e uma imensa gratidão a todos os funcionários do hospital. Ao Dr. Jaime, meu muito obrigada, principalmente, por ser um excelente profissional e por ter me apoiado no momento mais difícil da minha vida.” EXPEDIENTE SUGESTÕES DE PAUTA? Coordenadoria de Comunicação: Marketing Grupo Perinatal Redação e edição: FGuaraná Comunicação Estratégica Contato: (21) 2102-2344 Gostaria de colaborar com o Jornal Perinatologia em Alta? Envie sua ideia, dúvida ou observação para o e-mail [email protected]. @ [email protected] perinatal.com.br maternidadesperinatal company/grupo-perinatal GrupoPerinatal PERINATOLOGIA EM ALTA SALA DOS MÉDICOS 7 Um novo projeto será colocado em prática no mês de outubro: um ambiente digital, hospedado no site da Perinatal (www.perinatal.com.br), que funcionará como uma cartilha para pais ou profissionais que desejam saber mais a respeito das principais patologias atendidas com excelência pelo Grupo. A ideia é que essa verdadeira rede de conteúdo se torne uma referência no que concerne a informações sobre Medicina Fetal e Neonatal, Cirurgia Cardíaca Neonatal Pediátrica e Alta Vigilância para a Gestante e Puérpera de risco. PERINATAL MARCA PRESENÇA NO 37º CONGRESSO BRASILEIRO DE PEDIATRIA REFORMA EM LARANJEIRAS A Perinatal Laranjeiras está sendo repaginada. Para oferecer maior conforto à família e ao paciente, a UTI Neonatal passa por uma reforma dentro da área de atendimento intensivo. O projeto deve ficar pronto em novembro deste ano. O cuidado neonatal dispõe de exames de radiologia e oftalmológicos, para identificação de alteração na retina, material de reanimação, tratamento para cardiopatias congênitas, oxigenação diferenciada, banco de leite, entre outros serviços. 1º EVENTO NASCER DE IDEIAS O Grupo Perinatal convida para o “I Evento Nascer de Ideias”, que acontece a partir de uma parceria com o Laboratório de Engenharia de Software da PUC-Rio. O evento, realizado em 29 de outubro, no Auditório RDC, na Gávea, tem como objetivo incentivar o uso de tecnologias de comunicação e informação para a saúde, aplicada à perinatologia. Das propostas inscritas, a Perinatal selecionará dez que serão apresentadas no evento; os três primeiros colocados receberão R$ 5 mil. HOMENAGEM NA ESPANHA Dr. Renato Sá, chefe do setor de Obstetrícia e Medicina Fetal da Perinatal, foi nomeado, recentemente, membro associado do Conselho de Administração da Academia Internacional de Medicina Perinatal (IAPM). A entrega do diploma será feita durante uma cerimônia, no dia 7 de novembro, em Madrid, na Espanha, no Salão da Associação dos Médicos Cirurgiões de Madrid. Dr. Renato Sá é obstetra; pós-doutor em Medicina Fetal pela Universidade de Paris V; doutor em Medicina na área de Ginecologia e Obstetrícia pela UFMG; e professor-adjunto de obstetrícia da UFF. Parabéns! “Saúde, educação e esporte” é o tema central do 37º Congresso Brasileiro de Pediatria, que ocorrerá no Riocentro, entre os dias 12 e 16 de outubro, e o Grupo Perinatal estará presente. A programação científica será abrangente, contando com palestras e mesasredondas sobre as mais recentes descobertas da medicina baseadas em evidências, com aplicação na prática diária do pediatra. Serão discutidos temas como “genética nos distúrbios comportamentais”, “novos anti-histamínicos”, “quando pensar em imunodeficiências primárias” e “o que há de novo no tratamento da insuficiência cardíaca na criança e no adolescente”. Fotos de Divulgação REDE DE CONTEÚDO PERINATAL jc comunicação