Postura correta ajuda a prevenir a escoliose

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Postura correta ajuda a prevenir a escoliose
Neurocirurgião especialista em coluna alerta para maus hábitos que podem contribuir ou
agravar o problema
A escoliose é considerada um desvio anormal da coluna vertebral (para o lado
esquerdo ou direito do corpo) e pode ter diversas causas: congênita, neuromuscular ou
idiopática (sem causa definida). No entanto, independente da origem, maus hábitos de
postura podem favorecer ou agravar o problema.
Como explica Dr. Alexandre Elias, neurocirurgião especialista em coluna pela Unifesp,
o sedentarismo em geral; as muitas horas em frente à televisão, computador ou videogames; a
sobrecarga da coluna com excesso de peso, como mochilas escolares, malas ou carregando
caixas; o uso excessivo de salto alto e a realização de atividades físicas sem os cuidados de
postura são alguns dos fatores que contribuem para causar ou intensificar dor na coluna
lombar que pode agravar sintomas da escoliose, principalmente em paciente acima de 18
anos.
Em casos congênitos, ocorre de o paciente nascer com uma vértebra mal formada –
parcialmente inclinada, em casos cuja etiologia é neuromuscular relacionado à doença do
sistema nervoso, que acarreta fraqueza na musculatura da coluna vertebral.
Embora, na maioria dos casos não gere desconforto ou dor, podendo ser controlada
com a reeducação postural e uso de coletes, a doença pode se apresentar de forma mais
grave, necessitando inclusive de cirurgia. “Os casos em que o grau da curva é acima de 40
graus, há grande probabilidade de progressão, principalmente em pacientes que ainda irão
crescer. Outro fator importante, principalmente para pacientes do sexo feminino, é o aspecto
estético, pois a inclinação pode ser muito visível acarretando interferências estéticas e
emocionais ao adolescente”.
Pacientes adultos jovens, que já tinham a escoliose desde a adolescência, podem
cursar com quadro de dor na coluna leve ou mesmo muito intensa, neste caso, as vezes
precisando de cirurgia.
Dr. Alexandre conta que existem vários tipos de cirurgias, que são indicadas de acordo
com a idade do paciente. “A mais comum é a artrodese, com as vértebras sendo fusionadas
com o uso de parafusos para reduzir o desvio e o obter o melhor alinhamento possível da
coluna. Pode ser necessária antes ou depois do término da fase de crescimento”.
O neurocirurgião orienta que o diagnóstico da escoliose é inicialmente clínico, em que
o médico pede para o paciente inclinar o corpo para frente até que o tórax esteja paralelo ao
chão, e assim visualiza as diferenças laterais. Outras alterações vistas no exame é a assimetria
dos ombros e a distância do braço para o corpo e/ou dos quadris. Após o diagnóstico clínico, é
pedido um exame de imagem, para confirmação do grau do desvio.
Em casos não congênitos, a doença pode ser contida e ou prevenida com o
fortalecimento muscular e a atividade física. Mas, o médico adverte que estas atividades não
são suficientes frente a continuidade dos hábitos ruins, que devem ser corrigidos. “Em todos
os casos, mesmo com curvaturas menores, é preciso sempre monitorar a evolução da doença”.
Fonte para entrevista:
Dr. Alexandre Elias foi chefe do setor de cirurgia da coluna vertebral no Departamento de
Neurocirurgia da Unifesp (2010 a 2015) e, desde 2007, atuou como preceptor de cirurgia de
coluna vertebral no Departamento de Neurocirurgia da Unifesp desde 2007. Membro do
Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho membro do Centro de Dor e
Coluna do Hospital 9 de Julho, desde 2001
Especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), pela Sociedade Brasileira de
Coluna Vertebral (SBC), mestre pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e research
fellow em cirurgia da coluna vertebral na University of Arkansas for Medical Sciences (EUA).
Dr. Alexandre na web
Site: alexandreelias.com.br
Youtube: www.youtube.com.br/dralexandrelias
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