Balanço sagital orienta diagnóstico de doenças degenerativas da coluna Neurocirurgião explica qual é análise médica, relativamente nova, que vem se mostrando importante na identificação e tratamento de doenças da coluna vertebral Quando pensamos em diagnóstico para distúrbios da coluna, logo associamos a obrigatoriedade de exames de imagem, certo? Embora eles sejam realmente importantes para a confirmação de algumas doenças, um exame clínico em especial tem ganhando destaque para a identificação de desvios importantes da coluna vertebral. Trata-se do Balanço Sagital, parâmetro relativamente novo, que vem se mostrado importante, principalmente na programação e indicação de tratamento operatório. Através dele, o médico consegue englobar melhor o diagnóstico e proporcionar correções mais efetivas ao paciente. Segundo o neurocirurgião especialista em coluna Dr. Alexandre Reis Elias, o balanço sagital se baseia no alinhamento da coluna vertebral, a partir da sustentação do quadril até a cabeça e é capaz de ajudar o médico a diagnosticar disfunções lombares, especialmente as geradas pelo envelhecimento. “Considerando diversos fatores do biotipo individual do paciente, é possível analisar o equilíbrio estrutural do corpo e suas possíveis disfunções, sendo comum a comprovação de problemas pelo deslocamento da cabeça para frente”, esclarece o médico. Dr. Alexandre Elias lista que as disfunções mais comumente identificadas são a alteração da lordose lombar e/ou o aumento da cifose torácica, que contribuem para o deslocamento da cabeça para frente e, consequentemente o desequilíbrio do balanço sagital. “A disfunção causa incômodo, levando o paciente a corrigir a postura pela contração da musculatura, contribuindo para o surgimento de dor na coluna lombar”, complementa. O diagnóstico da alteração no balanço sagital é feita inicialmente pelo exame visual do paciente em pé, confirmando o nível de disfunção por meio de raios-X panorâmico da coluna vertebral, nos quais o médico consegue visualizar toda a coluna, desde a base do crânio até o fêmur. O tratamento da dor não é o mesmo que para as demais disfunções da coluna, entre elas, a opção de procedimentos minimamente invasivos, que permitem ao paciente o retornar mais rapidamente as suas atividades cotidianas. Fonte para entrevista: Dr. Alexandre Elias é chefe do setor de cirurgia da coluna vertebral no Departamento de Neurocirurgia da Unifesp, desde 2007, membro do Centro de Dor e Coluna do Hospital 9 de Julho. Especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), pela Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral (SBC), mestre pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e research fellow em cirurgia da coluna vertebral na University of Arkansas for Medical Sciences (EUA). Dr. Alexandre na web Site: alexandreelias.com.br Youtube: www.youtube.com.br/dralexandrelias Facebook: https://www.facebook.com/dr.alexandrereiselias?ref=ts&fref=ts Twitter: www.twitter.com/dralexandrelias Informações para a Imprensa: Baruco Comunicação Estratégica Aline Aprileo 11 96986.6278 – [email protected] Erika Baruco 11 99900.7448 – [email protected]