Ciclo Vivo (Publicação Online) 18 de junho de 2012 Rio+20: ONU divulga “Índice Verde” e Brasil fica com a 5ª posição Redação CicloVivo O Índice de Riqueza Inclusiva é analisado a partir de três categorias: capital humano, capital produzido e capital natural. l Imagem: Christian Ferrari/SXC O Brasil ocupa a quinta posição no Índice de Riqueza Inclusiva, divulgado no último domingo (17) pela ONU. A nova medição tem como intuito substituir o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Produto Interno Bruto (PIB), pois ambos os registros não consideram o meio ambiente em suas análises. A China é o país que lidera o ranking, com percentual de crescimento em 2,1. Na sequência vêm Alemanha, França, Chile e Brasil. Os Estados Unidos ocupam apenas a décima posição, com crescimento em 0,7%. O IRI é fruto de uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), juntamente com o Programa Internacional de Dimensões Humanas da Universidade das Nações Unidas (UNU-IDHP). A proposta é medir a “economia verde” dos países, para mensurar o desenvolvimento sustentável. O material de divulgação do índice, disponibilizado na última semana, já falava sobre as falhas das duas medições mais tradicionais. “A principal falha dos atuais indicadores é a visão curta: em nenhum lugar do PIB ou do IDH estão incluídos padrões de sustentabilidade e crescimento de longo prazo”. O índice da “economia verde” é analisado a partir de três categorias: capital humano, capital produzido e capital natural. Diante da importância que a questão ambiental tem dentro desta proposta, chega a ser estranho perceber que a China, o país que mais polui no mundo, ocupa a primeira colocação no IRI. A explicação para o bom desempenho da nação oriental deve-se ao alto desenvolvimento humano e econômico, que supriram os baixos níveis identificados em capital natural. O diretor executivo do UNU-IHDP, Anatha Duraiappah, explicou que a primeira edição dos dados contou com a análise de 20 países. No entanto, a proposta é que este número suba das próximas edições e que os dados sejam divulgados a cada dois anos.Com informações do Globo Natureza e Uol. http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5047