Resumo BVD- Diarréia Viral Bovina

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Resumo BVD- Diarréia Viral Bovina
Ruminantes e suínos ( Peste Suína Clássica);
Gênero Pestivírus;
Envelopado ( menos resistência no ambiente: sensíveis à detergentes- lavar
com água e sabão reduz em 70% a infecção)
RNA ( mais susceptível a mutações: alta variabilidade antigênica);
Amostras são classificadas por sequenciamento e anticorpos monoclonais;
BVD tipo1: de A a F; biótipos não citopatogênico e citopatogênico( lise celular);
BVD tipo 2: A e B; biótipos não citopatogênico e citopatogênico; infecção
hipervirulenta ( todas as idades. Alta mortalidade; trombocitopenia; febre alta;
hemorragia);
Patogenia:
Infecção pós- natal ( dos imunocompetentes)/ aguda:
1)
2)
3)
4)
5)
6)
Infecção oronasal com cepa não citop.
Multiplicação no trato respiratório superior e tecido linfóide
Viremia após 2 a 15 dias
Anticorpos após 2 semanas ( permanecem ao longo da vida)
Infecções agudas ou assintomáticas
Leucopenia; imunossupressão e infecção secundária OU infecção aguda
severa( trombocitopenia; hemorragia e morte> BVD tipo 2)
PS: Hoje no campo ocorre muito abortamento.
Infecção fetal:
1) Infecção de vaca prenhe soro + ( vacinação)
2) Vírus NÂO ultrapassa placenta.
OU
1) Infecção de vaca prenhe soro –
2) Vírus passa a placenta
3) Infecção sem morte fetal OU morte fetal ( mumificação e aborto)
PS: SOMENTE ocorre feto mumificado quando há infecção viral SEM infecção
bacteriana. Ocorre, pois, calcificação dos ossos fetais; reabsorção dos líquidos
fetais e a vaca fica em anestro.
PS: Quando há infecção bacteriana ocorre maceração/ feto úmido.
Na maioria dos casos não ocorre mumificação, somente aborto.
Caso não ocorra morte fetal, ocorrem teratogenias.
Gestação é de 0 a 280 dias, sendo do D0 ao D180 o desenvolvimento de órgão
e sistemas e do D80 ao D280 ocorre desenvolvimento da função imune.
Infecção aos 40 dias: perda embrionária e repetição de cio.
Infecção dos 45 aos 125 dias: fase de auto-reconhecimento dos anticorpos
próprios. O feto passa a reconhecer como próprios as proteínas virais. Ocorre
infecção persistente ( PI) e este animal será, pois, imunotolerante e fonte de
infecção do rebanho. Nascerá um bezerro fraco e o diagnóstico só será obtido
por isolamento do RNA ou proteínas virais. ANIMAL AC – E VÌRUS +.
Infecção dos 120 aos 140 dias: teratogenias( microencefalias; hipoplasia
cerebelar; hipotricose; alopecia; catarata; bragnatismo)
Infecção após os 125 dias: Diagnóstico a partir do fluido abdominal fetal.
ANIMAL AC + E VÌRUS- .
Quanto mais próximo do parto for a infecção, menor será o dano ao feto.
Má formação de aprumos é característico de BVD e Neospora.
Infecção Persistente ( Doença das Mucosas):
1) Fetos PI ( infectados com biótipos não citopatogênicos)
2) Com ou sem anomalias congênitas; com ou sem morte perinatal; maioria
vive até dois anos
3) MUTAÇÂO
4) Superinfecção com biótipo citopatogênico antigenicamente similar
5) Doença das mucosas ( terminal)
6) Hemorragias e ulcerações no I. delgado; esôfago e omaso
Quando o BVD citopatogênico é antigenicamente diferente do BVD causador
do PI, ocorre resposta imune parcial insuficiente para impedir os sintomas e
confere curso crônico à doença.
Deve-se identificar os PI ( sangue e biópsia da ponta da orelha + soro) e
descarta-los
Transmissão:
Aerossol; sêmen; fômites; vertical; sexual; secreções; placenta; feto abortado.
Diagnóstico direto:
PCR; Ac monoclonais; Isolamento.
Qdo PI: sangue; biópsia da ponta da orelha
Qdo feto abortado: órgãos( baço, fígado, pulmão), soro da vaca e do feto,
envoltórioso fetais
Qdo caso clínico: urina, sangue e swabs
Diagnóstico indireto:
Soroneutralização + ELISA *
Diluição 1:2 ( um aparte do soluto- soro- e uma parte do solvente)
Título de 32 a 64: vacinação eficiente
Título < 32: animais não protegidos pela vacina; infecção inicial ou antiga
Título > 200: animais vacinados e infectados
Título > 400: infecção alta.
Sorologia repetida após 20 dias: caso o título esteja 4X maior a infecção está
ocorrendo; caso tenha diminuído a infecção está diminuindo.
Diagnóstico diferencial:
Febre catarral maligna;
Febre Aftosa;
IBR;
Salmonelose;
Lingua Azul;
Enterite por parasitas;
Herpesvírus;
Doenças abortivas: Brucelose; Leptospirose; NEosporose; IBR: micotoxinas
Suspeitar quando:
1) Diarréias com ou sem sangue;
2) Doença respiratória;
3) Hemorragia no TGI
4) Imunossupressão crônica;
5) Crescimento retardado de bezerros;
6) Repetição de cio;
7) Aborto e mumificações;
8) Malformações congênitas;
9) Natimortos;
10) Bezerros fracos e inviáveis.
Controle:
Identificar e descartar os PI’s
Impedir que o vírus atinja o feto
Sem vacinação: quando não há histórico reprodutivo ou clinico; sorologia – ou
residual ( título de 4 a 16); propriedade fechada; controle de entrada; areas de
baixo risco IDEAL POIS DÀ MENOS CUSTO/ EXIGE MAIS BIOSSEGURANÇA
Com Vacinação:quando há histórico clínico; sorologia alta; desmame e
terminaçã ode novilhas; rebanhos de alta rotatividade.
Vacina: inativada ou morta ( menos eficiente que ea atenuada. Esta última é
espécie específica)
2 doses inicias com intervalo de 30 dias;
Reforços semestrais ou anuais;
Bezerros para terminação ou novilhas antes do serviço
Devido à grande variedade antigênica, há possibilidade de falhas no
diagnóstico clínico e laboratorial e possíveis falhas na imunização.
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