diarréia viral bovina - Laboratório de Epidemiologia e Bioestatística

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DIARRÉIA VIRAL BOVINA/
DOENÇA DAS MUCOSAS
PROF. DR. PAULO EDUARDO BRANDÃO
VPS/FMVZ/USP
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
1. DEFINIÇÃO
UM MESMO VÍRUS: 2 DOENÇAS DIFERENTES:
DIARRÉIA VIRAL BOVINA = BOVINE VIRAL DIARRHEA = BVD
DOENÇA DAS MUCOSAS = MUCOSAL DISEASE = MD
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
1. DEFINIÇÃO
BVD/ MD: SÍNDROMES INFECTO-CONTAGIOSAS DOS
SISTEMAS
DIGESTÓRIO
RUMINANTES,
ÍNDICES
LEVANDO
E
REPRODUTIVO
A DIARRÉIA,
REPRODUTIVOS,
DE
QUEDA DE
ABORTAMENTOS
E
MALFORMAÇÕES FETAIS, CAUSADAS POR UM VÍRUS
DO GÊNERO PESTIVIRUS
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
1. DEFINIÇÃO
DIARRÉIA VIRAL BOVINA
(BVD)
≠
DIARRÉIA BOVINA VIRAL
1. ETIOLOGIA
2. PATOGENIA
3. EPIDEMIOLOGIA
4. SINTOMAS
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
1. DEFINIÇÃO
IMPORTÂNCIA :
?
!
√ FALHAS REPRODUTIVAS
√ MORTALIDADE
PERINATAL
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
-DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL
-60 a 90% DE ANIMAIS SOROPOSITIVOS
-1 A 2% DE PERSISTENTEMENTE
INFECTADOS
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
3. ETIOLOGIA
FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE
GÊNERO HEPACIVIRUS GÊNERO FLAVIVIRUS
GÊNERO PESTIVIRUS
VÍRUS DA HEPATITE C
VÍRUS DA DENGUE
VÍRUS DA FEBRE AMARELA
VÍRUS DA ENCEFALITE JAPOSESA
PESTE SUÍNA CLÁSSICA
BORDER DISEASE VIRUS
VÍRUS DA DIARRÉIA VIRAL BOVINA
(BVDV)
ENVELOPE**
RNA SIMPLES-, FITA, NÃO
SEGMENTADO, 12,5 kb
POLARIDADE POSITIVA
45-60nm
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
3. ETIOLOGIA
GENOMA E PROTEÍNAS DO BVDV
5’ UTR
Npro C
3’ UTR
E0
E1
E2
NS2/3
NS4A NS4B
NS5A
NS5B
PROTEÍNAS ESTRUTURAIS***
GLICOPROTEÍNAS DE ENVELOPE:
ALVOS PARA ANTICORPOS NEUTRALIZANTES
PROTEÍNAS NÃO-ESTRUTURAIS ***
NS3 : RNA HELICASE, SERINA-PROTEASE
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
3. ETIOLOGIA
DOIS BIOTIPOS DE BVDV:
BVDV CITOPATOGÊNICOS E BVDV NÃO-CITOPATOGÊNICOS
O QUE É
“CITOPATOGÊNICO”
?
CITOPATOGÊNICOS
NÃO-CITOPATOGÊNICOS
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
3. ETIOLOGIA
BIOTIPOS:
BVDV CITOPATOGÊNICOS E BVDV NÃO-CITOPATOGÊNICOS
1. NÃO CAUSAM EFEITO CITOPÁTICO
EM CULTURAS CELULARES
√ BVDV NÃO-CITOPATOGÊNICOS
2. INFECTAM E CAUSAM DOENÇAS
EM BOVINOS
3. NÃO EXPRESSAM NS3
1. CAUSAM EFEITO CITOPÁTICO
EM CULTURAS CELULARES
√ BVDV CITOPATOGÊNICOS
2. INFECTAM E CAUSAM DOENÇAS
EM BOVINOS
3. EXPRESSAM NS3
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
3. ETIOLOGIA
BIOTIPOS DO VÍRUS DA DIARRÉIA VIRAL BOVINA (BVDV):
BVDV CITOPATOGÊNICOS E BVDV NÃO-CITOPATOGÊNICOS
BVDV Ñ-CP
BVDV CP
5’ UTR
Npro C
3’ UTR
E0
E1
E2
NS2/3
NS4A NS4B
NS5A
BVDV CITOPATOGÊNCIOS TÊM UMA SEQÜÊNCIA
“EXTRA” DE NUCLEOTÍDEOS/ AMINOÁCIDOS QUE
TORNAM A PROTEÍNA NS2/3 CLIVÁVEL EM NS2 E
NS3
NS5B
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3. ETIOLOGIA
PORQUE, ENTÃO, O BIOTIPO CITOPATOGÊNICO CAUSA
EFEITO CITOPÁTICO?
BVDV CITOPATOGÊNICO
NS3 (PROTEASE)
-MAIOR CAPACIDADE DE CAUSAR LESÃO CELULAR
-MAIOR VIRULÊNCIA
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3. ETIOLOGIA
DE ONDE VEM ESTA SEQÜÊNCIA EXTRA QUE ORIGINA VÍRUS
CITOPATOGÊNICOS A PARTIR DE VÍRUS NÃO-CITOPATOGÊNICOS?
-REARRANJOS NO GENOMA DE BVDV NÃO-CITOPATOGÊNICOS:
DUPLICAÇÕES, INSERÇÕES, DELEÇÕES
-RECOMBINAÇÕES BVDV CP x NÃO-CP
-INSERÇÕES DE SEQÜÊNCIAS DERIVADAS DO HOSPEDEIRO
!
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
3. ETIOLOGIA
HÁ MAIS DE UM SOROTIPO DE
BVDV CITOPATOGÊNICO E
MAIS DE UM SOROTIPO DE
BVDV NÃO-CITOPATOGÊNICO
?
NÃO HÁ PROTEÇÃO
CRUZADA ENTRE
SOROTIPOS DIFERENTES
!
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
3. ETIOLOGIA
RESUMO
√ BIOTIPOS: CITOPATOGÊNICO E NÃO-CITOPATOGÊNICO
√ INFECTAM E CAUSAM DOENÇA
√ CITOPATOGÊNICO: MAIOR VIRULÊNCIA
√ CITOPATOGÊICOS PODEM TER TAMBÉM DIFERENTES
VIRULÊNCIAS
√ BIOTIPOS PODEM SER CLASSIFICADOS EM DIFERENTES
SOROTIPOS SEM REAÇÃO CRUZADA
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
4. FISIOPATOLOGIA
INFECÇÃO PÓS-NATAL AGUDA
INFECÇÃO PRÉ-NATAL AGUDA
-DIARRÉIA VIRAL BOVINA
-DOENÇA DAS
MUCOSAS
-ABORTAMENTO
-MALFORMAÇÕES
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
4. FISIOPATOLOGIA
4.1 INFECÇÃO PÓS-NATAL AGUDA:
DIARRÉIA VIRAL BOVINA
INFECÇÃO EM LEUCÓCITOS
-↓
↓ RESPOSTA DE LΦ A MITÓGENOS
-↓
↓ QUIMIOTAXIA EM MONÓCITOS
TROMBOCITOPENIA
DIARRÉIA HEMORRÁGICA
EPISTAXE
PETÉQUIAS, EQUIMOSES EM MUCOSAS
IMUNOSSUPRESSÃO
PROCESSOS PATOLÓGICOS
RESPIRATÓRIOS
(Pasteurella haemolytica, IBR)
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
4. FISIOPATOLOGIA
4.2 INFECÇÃO PRÉ-NATAL AGUDA: DOENÇA DAS
MUCOSAS, ABORTAMENTO E MALFORMAÇÕES
IDADE FETAL DA INFECÇÃO PELO BVDV (DIAS)
Concepção
0
45
125
20 40 60 80 100 120 140
Nascimento
160 180 190 200 220 240 260 280
DESENVOLVIMENTO DOS PRINCIPAIS
ÓRGÃOS E SISTEMAS
DESENVOLVIMENTO DE RESPOSTA IMUNE
MORTE DO
FETOS COM INFECÇÃO
EMBRIÃO
PERSISTENTE/
(VIRULÊNCIA)
VIREMIA
-POSITIVOS PARA VÍRUS
-NEGATIVOS PARA AC
MALFORMAÇÕES
POSSIVEL PERSISTÊNCIA
NASCIMENTO: CLINICAMENTE NORMAIS; ↓ TAMANHO
POSITIVOS PARA AC E SEM INFECÇÃO PERSISTENTE
ABORTAMENTO
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4. FISIOPATOLOGIA
4.2.1 INFECÇÃO PRÉ-NATAL AGUDA: ABORTAMENTOS
-REPLICAÇÃO VIRAL EM TECIDOS
FETAIS,
INCLUINDO PLACENTA
-RESPOSTAS IMUNO-MEDIADAS
AO TECIDOS FETAIS INFECTADOS
AUTÓLISE FETAL
ABORTAMENTO (5-6 SEMANAS PÓS-INFECÇÃO)
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
4. FISIOPATOLOGIA
4.2.2 INFECÇÃO PRÉ-NATAL AGUDA: ABORTAMENTOS
INFECÇÃO FETAL TARDIA
↑ CORTICOESTERÓIDES FETAIS***
ABORTAMENTO
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4. FISIOPATOLOGIA
4.2.3 INFECÇÃO PRÉ-NATAL AGUDA: MALFORMAÇÕES
INFECÇÃO ENTRE 100 E 150 DIAS DE GESTAÇÃO
RESPOSTAS IMUNE-MEDIADAS
AO TECIDOS FETAIS INFECTADOS
ABORTAMENTO
MORTALIDADE PERINATAL
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
4. FISIOPATOLOGIA
4.2.4 INFECÇÃO PRÉ-NATAL AGUDA: DOENÇA DAS MUCOSAS
O SURGIMENTO DA DOENÇA DAS MUCOSAS É
DEPENDENTE DA INFECÇÃO PELOS 2 BIOTIPOS
DE BVDV E DA ORDEM E DO MOMENTO EM QUE
ESTAS OCORREM
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
4. FISIOPATOLOGIA
4.2.4 INFECÇÃO PRÉ-NATAL AGUDA: DOENÇA DAS MUCOSAS
1º INFECÇÃO FETAL POR BVDV NÃO-CITOPATOGÊNICO
ANTES DE 90 DIAS DE GESTAÇÃO
INFECÇÃO PERSISTENTE
SEM RESPOSTA IMUNE A
QUALQUER BIOTIPO DE BVDV
(TANTO CP QUANTO NÃO-CP)
DO MESMO SOROTIPO
√ IMUNOTOLERÂNCIA AO BVDV
√ LESÕES TECIDUAIS
(DOENÇA DAS MUCOSAS)
2º INFECÇÃO PÓS-NATAL
POR BVDV CITOPATOGÊNICO
ANTIGENICAMENTE
HOMÓLOGO AO BVDV NÃOCITOPATOGÊNICO EM
QUESTÃO
EXPRESSÃO DA NS3
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4. FISIOPATOLOGIA
INFECÇÃO PRÉ-NATAL AGUDA: SÍTIOS DE PERSISTÊNCIA
DO BVDV
LEUCÓCITOS
CÉLULAS DAS CRIPTAS INTESTINAIS
NEURÔNIOS DO SNC (CÓRTEX CEREBRAL, HIPOCAMPO E MEDULA)
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
5. SINAIS E SINTOMAS
DIARRÉIA VIRAL BOVINA
BOVINOS ADULTOS
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 5-7 DIAS
FEBRE
INAPETÊNCIA
LEUCOPENIA
DIARRÉIA
DESCARGA ÓCULO-NASAL, EROSÕES/ ÚÍLCERAS EM MUCOSA ORAL
QUEDA NA PRODUÇÃO DE LEITE
FASE SINTOMÁTICA: POUCOS DIAS
RECUPERAÇÃO COMPLETA
70-90% DAS INFECÇÕES: CLINICAMENTE INAPARENTES OU BRANDAS
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5. SINAIS E SINTOMAS
DOENÇA DAS MUCOSAS-FORMA AGUDA
JOVENS
FEBRE, DEPRESSÃO, ANOREXIA
TAQUICARDIA, POLIPNÉIA
DESCARGA NASAL MUCO-PURULENTA
EDEMA DE CÓRNEA
DIARRÉIA AQUOSA PROFUSA, TENESMO
LESÕES EM CAVIDAE ORAL, SALIVAÇÃO PROFUSA
LEUCOPENIA SEVERA
TROMBOCITOPENIA
INFERTILIDADE
NORMALMENTE FATAL
MORTE EM 2 A 10 DIAS APÓS O INÍCIO DOS SINTOMAS
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5. SINAIS E SINTOMAS
DOENÇA DAS MUCOSAS-FORMA CRÔNICA
JOVENS
DIARRÉIA CONTÍNUA OU INTERMITENTE
DEPRESSÃO, INAPETÊNCIA
EMACIAÇÃO PROGRESSIVA
INFERTILIDADE
EROSÕES EM MUCOSA ORAL E DO TRATO GÊNITO-URINÁRIO E PELE
SOBREVIVÊNCIA POR ATÉ 18 MESES
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5. SINAIS E SINTOMAS
ABORTAMENTOS
VACAS EM QQ FASE DA GESTAÇÃO
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5. SINAIS E SINTOMAS
MALFORMAÇÕES FETAIS
HIPOPLASIA CEREBELAR
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5. SINAIS E SINTOMAS
MALFORMAÇÕES FETAIS
MICROENCEFALIA
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5. SINAIS E SINTOMAS
MALFORMAÇÕES FETAIS
HIDRANENCEFALIA
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
5. SINAIS E SINTOMAS
MALFORMAÇÕES FETAIS
ATAXIA
TREMORES
PORENCEFALIA
MIELINIZAÇÃO DEFECTIVA EM MEDULA ESPINAL
DEGENERAÇÃO DE RETINA, MICROFTALMIA
HIPOPLASIA DE TIMO E PULMÔES
BRAQUIGNATISMO
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6. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
FONTES DE INFECÇÃO
-ANIMAIS COM INFECÇÃO
PERSISTENTE (VIREMIA
PROLONGADA),
SINTOMÁTICOS OU NÃO
-ANIMAIS COM FORMA PÓSNATAL
VIAS DE ELIMINAÇÃO
EXSUDATOS ÓCULONASAIS, SALIVA, URINA,
FEZES, ABORTOS
VIAS DE TRASMISSÃO
AEROSSÓIS, ÁGUA,
ALIMENTOS
FÔMITES
-TRANSPLANTES DE EMBRIÕES
-VIA TRANSPLACENTÁRIA
SUSCEPTÍVEIS
PORTAS DE ENTRADA
MUCOSA REPRODUTIVA,
RESPIRATÓRIA E DIGESTIVA
-DM: ANIMAIS COM INFECÇÃO
PRÉ–NATAL COM BVDV Ñ-CP
-DIARRÉIA: ADULTOS (VACAS)
BEZERROS (?)
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7. DIAGNÓSTICO
7.1 CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO
NASCIMENTO DE BEZERROS COM ANOMALIAS CONGÊNITAS
ABORTAMENTOS
ANIMAIS DE UMA MESMA IDADE APRESENTANDO SINTOMAS
COMPATÍVEIS COM DOENÇA DAS MUCOSAS
↓ INDICADORES REPRODUTIVOS DO REBANHO
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7. DIAGNÓSTICO
7.2 ANATOMIA PATOLÓGICA
-ÚLCERAS E EROSÕES:-MUCOSA NASAL E ORAL
-TERÇO SUPERIOR DO ESÔFAGO
- RETÍCULO
-PILARES DO RÚMEN
-MARGENS DAS DOBRAS OMASAIS
-ABOMASO
-CONGESTÃO, EDEMA E HEMORRAGIAS EM ABOMASO
-ENTERITE CATARRAL
PLACAS DE PEYER HIPERPLÁSICAS COM MEMBRANA DIFTÉRICA E ÚLCERAS
-ENCEFALITE, GLOMERULONEFRITE
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7. DIAGNÓSTICO
7.3 HISTOPATOLOGIA
*CRIPTAS DE LIEBERKÜHN: -NECROSE DE CÉLULAS EPITELIAIS
-DILATAÇÃO
-ACÚMULO DE MUCO, DEBRIS CELULARES E
-CÉLULAS INFLAMATÓRIAS
*LAMINA PROPRIA DAS PLACAS DE PEYER: COLAPSADA, COM NECROSE
CELULAR DE LINFÓCITOS
*ARTERÍOLAS DA SUBMUCOSA ENTÉRICA: VASCULITE NECROTIZANTE E
ACÚMULO INTRAMURAL E
PERIVASCULAR DE CÉLULAS
MONONUCLEARES
*LINFONODOS MESENTÉRICOS E BAÇO: NECROSE E DEPLEÇÃO DE
LINFÓCITOS
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
7. DIAGNÓSTICO
7.3 DIAGNÓSTICO DIRETO – DETECÇÃO DO BVDV
AMOSTRAS:
PARA DETECÇÃO DE VIREMIA
?
= SANGUE (FASE BRANCA)
- POST-MORTEM: TECIDOS (ENTÉRICO, REPRODUTIVO)
- POST-MORTEM: ABORTOS
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7. DIAGNÓSTICO
7.3 DIAGNÓSTICO DIRETO – DETECÇÃO DO BVDV
ISOLAMENTO EM CULTIVO CELULAR
(CÉLULAS DE LINHAGEM RENAL BOVINA –MDBK)
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7. DIAGNÓSTICO
7.3 DIAGNÓSTICO DIRETO – DETECÇÃO DO BVDV
REAÇÃO EM CADEIA PELA POLIMERASE
DIFERENCIAÇÃO ENTRE
CITOPATOGÊNICOS E NÃOCITOPATOGÊNICOS
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
7. DIAGNÓSTICO
7.3 DIAGNÓSTICO DIRETO – DETECÇÃO DO BVDV
DIAGNÓSTICO DE DOENÇA DAS MUCOSAS:
DIAGNÓSTICO DE ANIMAL COM
INFECÇÃO PERSISTENTE:
ANIMAL
IMUNOCOMPETENTE P/
BVDV QUE VENHA A SE
INFECTAR POR BVDV
CITOPATOGÊNICO
IDENTIFICAÇÃO DE BVDV
CITOPATOGÊNICO
IDENTIFICAÇÃO DE BVDV
NÃO CITOPATOGÊNICO
NÃO SOFRERÁ INFECÇÃO
PESISTENTE
NÃO SOFRERÁ DOENÇA
DOENÇA DAS MUCOSAS
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7. DIAGNÓSTICO
7.4 DIAGNÓSTICO INDIRETO – DETECÇÃO DE
ANTICORPOS ANTI-BVDV
ELISA
SORONEUTRALIZAÇÃO
OU
(CAPACIDADE DO SORO SUSPEITO
EM INIBIR O EFEITO CITOPÁTICO DE
UM VÍRUS BVDV DE LABORATÓRIO)
FREQÜÊNCIA ESPERADA DE ANTICORPOS: 60-90%
POSSIBILIDADE DE REAÇÃO CRUZADA COM OUTROS Pestivirus
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7. DIAGNÓSTICO
7.5 DIAGNÓSTICO INDIRETO + DIAGNÓSTICO DIRETO
AUSÊNCIA DE
ANTICORPOS E
PRESENÇA DE BVDV
CITOPATOGÊNICO
-INFECÇÃO POR BVDV Ñ-CP
LEVOU À IMUNOTOLERÂNCIA
-INFECÇÃO POR BVDV CP
ANTIGENICAMENTE SIMILAR
LEVOU À DOENÇA
DIAGNÓSTICO
?
DOENÇA DAS MUCOSAS
AUSÊNCIA DE
ANTICORPOS E DE
SINTOMAS E
PRESENÇA DE BVDV
NÃO-CITOPATOGÊNICO
-INFECÇÃO POR BVDV Ñ-CP
LEVOU Á IMUNOTOLERÂNCIA
-AUSÊNCIA DE BVDV CP
DIAGNÓSTICO
?
INFECÇÃO PERSISTENTE
PRESENÇA DE
ANTICORPOS EM
ANIMAL COM
INFECÇÃO
PERSISTENTE
DIAGNÓSTICO
?
INFECÇÃO POR DUAS
AMOSTRAS DE BVDV
ANTIGENICAMENTE
DIFERENTES
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7. DIAGNÓSTICO
LABORATÓRIOS:
LABORATÓRIO DE DOENÇAS DE BOVÍDEOS, INSTITUTO
BIOLÓGICO DE SÃO PAULO
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
7. DIAGNÓSTICO
7.6 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
1. DISENTERIA DE INVERNO (CORONAVÍRUS BOVINO)
2. FEBRE AFTOSA
3. ESTOMATITE VESICULAR
4. FEBRE CATARAL MALIGNA
5. COCCIDIOSE, SALMONELOSE, HELMINTÍASES ENTÉRICAS
6. DOENÇA DE JOHNE
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8. PREVENÇÃO E CONTROLE
8.1 MEDIDAS RELATIVAS ÀS FONTES DE INFECÇÃO
1 . DETECÇÃO DE INFECÇÃO PERSISTENTE EM ANIMAIS COM
MAIS DE SEIS MESES DE IDADE
2. ELIMINAÇÃO DE ANIMAIS COM INFECÇÃO PERSISTENTE
PODE RESULTAR EM REBANHO
IMUNOLOGICAMENTE VULNERÁVEL
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8. PREVENÇÃO E CONTROLE
8.1 MEDIDAS RELATIVAS ÀS FONTES DE INFECÇÃO
3. REPRODUTORES SEM INFECÇÃO PERSISTENTE PARA REPRODUÇÃO
↓ TRANSMISSÃO TRANSPLACENTÁRIA
E POR TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÔES
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8. PREVENÇÃO E CONTROLE
8.2 MEDIDAS RELATIVAS ÀS VIAS DE TRANSMISSÃO
MEDIDAS INESPECÍFICAS : DESINFECÇÃO DE FÔMITES
DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS E MATERIAL MÉDICO
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8. PREVENÇÃO E CONTROLE
8.1 MEDIDAS RELATIVAS AOS SUSCEPTÍVEIS
VACINAÇÃO
-VACINAS INATIVADAS CONTENDO SIMULTANEAMENTE BDVD
CITOPATOGÊNICO E BVDV NÃO-CITOPATOGÊNICO
- ADULTOS, VACAS PRENHES E BEZERROS
-BEZERROS DE MÃES VACINADAS: VACINAR APÓS 6 MESES DE IDADE (↓
↓
ANTICORPOS MATERNOS)*
- REVACINAÇÃO ANUAL COM DOSE ÚNICA
ANIMAIS COM INFECÇÃO PERSISTENTE:
↓ RESPOSTA À VACINAÇÃO
DIARRÉIA VIRAL BOVINA/ DOENÇA DAS MUCOSAS
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEL FAVA, C.; ARCARO, J.R.P.; POZZI, C.R.; ARCARO JÚNIOR, I.;, FAGUNDES, H.;
PITUCO, E.M.; DE STEFANO, E.; OKUDA, L.H.;, VASCONCELLOS, S.A. Manejo
sanitário para o controle de doenças da reprodução em um sistema leiteiro de
produção semi-intensivo. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.70, n.1, p.25-33, 2003.
GOENS, S. D. The evolution of bovine viral diarrhea: a review. Can. Vet. J., v. 43,
p.946-954, 2002.
HARKNESS, J. W.; VAN DER LUGT, J. J. Bovine viral diarrhoea and mucosal
disease. In COETZER, J. A. W.; THOMSON, G. R.; TUSTIN, R. C. Infectious
Diseases of Livestock, p.643-650. Cape Town: Oxford University Press, 1994.
WWW.AGRICULTURA.GOV.BR
WWW.OIE.INT
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