DOENÇA RENAL CRÔNICA: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO

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DOENÇA RENAL CRÔNICA: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DIANTE DOS
FATORES DE RISCO
Jurema Oliveira Prado
RESUMO
Os rins são órgãos vitais do nosso organismo, responsáveis por funções importantes
como a excreção de toxinas, produção hormonal, controle do equilíbrio
hidroeletrolítico, do metabolismo ácido-básico e da pressão arterial.No Brasil, a
incidência e prevalência da DRC está aumentando, o prognóstico é ruim, os custos
da doença são altos, a mesma é subdiagnosticada e tratada inadequadamente,
resultando na perda de oportunidade para a implementação de medidas preventivas
para sua evolução. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de
literatura para identificar os fatores de risco de maior prevalência e descrever
estratégias de prevenção para a DRC. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica,
utilizando uma abordagem de natureza básica, descritiva, com o objetivo de
identificar os fatores determinantes do assunto estudado.O enfermeiro tem um papel
fundamental, pois ele está à frente da clientela, conhece melhor o perfil da
população e tem o dever de desenvolver atividades educacionais nos grupos de
risco.
Palavras-Chaves: Nefrologia. Insuficiência Renal Crônica. Enfermagem em
Nefrologia.Nefropatia

Bacharel em Enfermagem, Sanitarista, Especialista em Saúde da Família pela UNASUS. E-mail:
[email protected].
Artigo apresentado a Atualiza Cursos, como requisito parcial para obtenção do título de especialista
em Enfermagem em Nefrologia, sob a orientação da professora Msc. Maria de Lourdes de F. Gomes.
Salvador, 2014
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1 INTRODUÇÃO
Os rins são órgãos vitais do nosso organismo, responsáveis por funções importantes
como a excreção de toxinas, produção hormonal, controle do equilíbrio
hidroeletrolítico, do metabolismo ácido-básico e da pressão arterial. A Doença Renal
Crônica (DRC) basicamente constitui pela perda progressiva e irreversível da função
renal. (BRASIL 2014, 2006)
As doenças do rim e do trato urinário contribuem com aproximadamente 850 mil
mortes a cada ano e corresponde a 12ª causa de óbito e 17ª causa de incapacidade.
Com a transição demográfica e a mudança do perfil epidemiológico, o perfil de
morbimortalidade que antes se dava por doenças infectocontagiosas e parasitárias,
hoje se dá por aumento da prevalência das doenças crônicas, entre elas a DRC,
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM). (CHERCHIGLIA et
al, 2010)
Em escala mundial, a DRC está se tornando cada vez mais incidente. No Brasil,
desde que foi feita uma pesquisa pelo censo de diálise da Sociedade Brasileira de
Nefrologia (SBN), em 2006, o número de pacientes acometidos pela enfermidade
tem crescido 9,9% ao ano. (SZUSTER et al., 2012)
Devido ao aumento da incidência da DRC, a mesma é considerada um grave
problema de Saúde Pública, no Brasil e no Mundo, e a cada ano leva ao
aparecimento de novos casos. Dados mais recentes do censo de diálise de 2012,
mostram que o número de pessoas com DRC duplicou na última década, passando
de 42.695 em 2010 para 91.314 em 2011, com mais de 28.000 novos pacientes ao
ano iniciando a Terapia Renal Substitutiva (TRS). (BRASIL, 2014)
No Brasil, a incidência e prevalência da DRC estão aumentando, o prognóstico é
ruim, os custos da doença são altos, a mesma é subdiagnosticada e tratada
inadequadamente, resultando na perda de oportunidade para a implementação de
medidas preventivas para sua evolução. (BASTOS; KIRSZTAJN, 2011)
Crestani Filho e Rodrigues (2013), corroborando com os estudos de, Szuster et al
(2012), Pereira et al (2012) mostram que vários fatores vêm sendo relacionados com
a progressão da DRC, tendo a HAS e DM como os mais prevalentes.
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O controle das doenças de base citadas acima, tornam-se relevantes para a
prevenção do aparecimento da DRC, por isso, é de sumária importância a
elaboração de medidas preventivas para a busca da população vulnerável e
vigilância da população acometida por essas doenças (HAS e DM).
Como o profissional enfermeiro cria estratégias de cuidado diante da identificação
dos fatores de risco desencadeantes da doença renal crônica?
Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura para identificar os
fatores de risco de maior prevalência e descrever estratégias de prevenção para a
DRC.
O tema foi escolhido, pois explorando a literatura, percebe-se que poucas ações são
desenvolvidas para a identificação precoce e controle dos fatores de risco
associados à DRC.
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, utilizando uma abordagem de natureza
básica, descritiva, com o objetivo de identificar os fatores determinantes do assunto
estudado.
As fontes bibliográficas foram selecionadas mediante aproximação com o tema
proposto, considerando-se publicações em Português (Brasil), no período de 2000 a
2014. As mesmas resumiram-se em artigos científicos selecionados através dos
bancos de dados eletrônicos: Birema, BVS, Lilacs, SciELO e sites oficiais como o do
Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Os descritores
utilizados na pesquisa foram: Nefrologia, Insuficiência Renal Crônica, Enfermagem e
Nefrologia, Nefrologia e Nefropatias.
Foram encontrados 132 artigos que se aproximaram ao tema. Em função do material
pesquisado foi feita uma leitura exploratória e seletiva, a fim de se obter uma
diversidade de abordagem do tema a ser estudado, sendo escolhidos 20 artigos
para fundamentação do trabalho, pois foram os que continham informações
inerentes ao tema e também os que abordam medidas de prevenção da DRC.
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2 DESENVOLVIMENTO
A DRC vem aumentando a sua incidência a cada ano. A identificação dos principais
fatores de risco para o seu acometimento torna-se imprescindível para a elaboração
de medidas para a sua prevenção.
A doença renal é dividida em 6 estágios (0 a 6), avaliadas pela medida da Taxa de
Filtração Glomerular (TFG). A fase “0” é aquela que a função renal ainda está
normal (TFG >90 ml/min/1,73m³) e nela estão incluídas as pessoas dos grupos de
risco para o desenvolvimento da DRC (hipertensos, diabéticos, parentes de
hipertensos, diabéticos e de portadores de DRC) que ainda não desenvolveram
lesão renal. A fase “1” estão incluídos aqueles que estão com lesão renal, mas a
função renal ainda está normal (TFG >90 ml/min/1,73m³). Na fase “2” é, na qual temse uma insuficiência renal leve, ocorre no início da perda da função dos rins, a uréia
e creatinina ainda são normais aos exames (TFG 60-89 ml/min/1,73m³). A fase “3”
existe uma insuficiência renal laboratorial (aumento de uréia e creatinina), poucos
sinais da uremia, os sintomas confundem-se com os sintomas da dá doença de base
(ex.: HAS, DM); TFG (30 – 59 ml/min/1,73m³). A fase “4” da doença já é mais
severa, com sintomas clínicos clássicos da uremia (TFG 15 – 29 ml/min/1,73m³). A
última fase, a “5” é a fase terminal da DR, paciente com muitos sintomas, perda da
função renal, fase de cronicidade e onde é iniciada a Terapia Renal Substitutiva
(TFG <15 ml/min/1,73m³). (ROMÃO JÚNIOR, 2004)
Para que o doente renal tenha uma melhor sobrevida é imprescindível que três
pilares sejam sustentados: diagnóstico precoce, encaminhamento imediato ao
serviço de nefrologia e implementação de medidas para preservar a função renal.
(BASTOS; KIRSZTAJN, 2011)
Como a DR é progressiva, silenciosa, lenta e pode ser confundida com outras
paologias, torna-se necessário o diagnóstico precoce da doença de base, fazendo
captação dos grupos susceptíveis, para que ocorra um controle dos fatores de risco.
Gomes e Kirsztajn (2011) mostram em seu estudo que os gastos com aqueles
pacientes com encaminhamento precoce são bem menores àqueles encaminhados
tardiamente. Isso enfatiza a importância de alertara aos profissionais de saúde,
especialmente os clínicos gerais, cardiologistas, urologistas e geriatras a
encaminhar os pacientes, já que são os que têm o primeiro contato com os mesmos,
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para a equipe especializada em nefrologia. Esta seria uma boa estratégia de
prevenção, visando a captação dos pacientes o mais precoce possível.
De acordo com o autor supracitado acima, os benefícios do encaminhamento
precoce incluem a identificação e o tratamento das causas reversíveis da
insuficiência renal. Com a estabilização das causas reversíveis e se o controle for
mantido, a função renal será preservada e tornará mais tardia a evolução mais
severa da doença, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Diversos autores em seus estudos, mostram que a HAS e DM são os fatores de
risco mais prevalentes para o desenvolvimento da DRC, juntamente com história de
pessoas com DRC na família, obesidade, tabagismo, glomerulopatias, como fatores
desencadeantes. (PEREIRA et al, 2012, ROMÃO JÚNIOR, 2004, BRASIL, 2006,
2014, ORSOLIN et al, 2005, TRAVAGIN, 2010, BARTOLOTTO, 2008, SESSO,
2014, CRESTANE FILHO, 2013, BASTOS, BREGMAN e KIRSZTAJN, 2010,
BASTOS e KIRSZTAJN, 2011, MOREIRA et al, 2008, CHERCHIGLIA et al, 2010,
OLIVEIRA et al, 2009)
A detecção precoce da Insuficiência Renal Crônica (IRC) é muito importante, visto
que, na maioria dos casos os sintomas clínicos só vão começar a aparecer quando a
perda da função renal for superior a 70%. No Brasil, a deficiência no diagnóstico leva
um grande número de pacientes a não receber o tratamento em tempo oportuno, em
consequência confirma-se o crescente número dos mesmos em diálise. (ORSOLIN
et al, 2005)
A identificação dos fatores de risco como a hipertensão e o diabetes e o
encaminhamento precoce ao nefrologista possibilita que o paciente possa preservar
sua função renal o máximo possível. Segue abaixo a descrição dos principais fatores
de risco (HAS e DM) para a DRC e como os enfermeiros da atenção básica podem
agir para que seja feito o rastreamento para esta doença.
A prevenção da DRC é realizada a partir do tratamento e controle dos fatores de
risco modificáveis: diabetes, hipertensão, obesidade, doença cardiovascular e
tabagismo, de acordo com as normas do Ministério da Saúde. Tendo como os
principais fatores de risco modificáveis a hipertensão e o diabetes.
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A HAS é uma doença crônica, silenciosa, gerando alto custo devido suas
complicações, tais como: insuficiência cardíaca e renal como suas principais. Em
2003, a HAS foi responsável por 40% dos óbitos por Acidente Vascular Cerebral e
25%
das doenças coronarianas.
desenvolvimento
da HAS
são:
Os principais fatores de
idade avançada,
obesidade,
risco
para o
sedentarismo,
alcoolismo, tabagismo, alimentação rica em sal. (OLIVEIRA et al, 2009)
Como a HAS é reconhecidamente um fator de risco mais importante sobre o
aparecimento e progressão da DRC, quanto antes ser diagnosticada e feito o
controle, a função renal será preservada. A mudança no estilo de vida, tendo em
vista, a eliminação dos fatores de risco modificáveis (obesidade, sedentarismo,
tabagismo, alcoolismo, dieta hipersódica), são imprescindíveis para o controle da
hipertensão e a preservação da função renal.
O DM assim como a HAS e DRC é considerada como uma epidemia mundial e uma
grande preocupação para os sistemas de saúde de todo o mundo. Assim como os
fatores de risco para o desenvolvimento da HAS, o envelhecimento da população,
sedentarismo, dieta inadequada, e obesidade, também são para o DM os grandes
responsáveis pela sua incidência e prevalência. As consequências dessa doença
são desastrosas, são mais de 4 milhões de mortes por ano relativas ao diabetes e
suas complicações. Há um grande custo aos sistemas públicos de saúde voltadas
as complicações do DM, sobretudo com as doenças cardiovasculares, a diálise por
insuficiência renal crônica e cirurgias para amputações de membros. A nefropatia
diabética é uma complicação comum nos diabéticos e de grande prejuízo ao
paciente. (BRASIL, 2006)
Moreira et al (2008) traz em seu estudo dados que mostram que a nefropatia
diabética acomete de 30 a 40% dom indivíduos com DM tipo 1 e 10 a 40% daqueles
com DM tipo 2, representando a principal complicação do diabetes e a maior causa
de insuficiência renal em todo o mundo.
De acordo com Pereira et al (2012), o atendimento interdisciplinar é a premissa
básica para assistência aos pacientes com doenças complexas como a DRC e a
partir daí, sejam identificados os problemas médicos, psicossociais e funcionais.
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Travagim et al (2010) mostra em seu estudo que os enfermeiros sabem que a
hipertensão arterial e o diabetes podem levar a complicações maiores como a DRC,
porém reclamam da falta de adesão dos pacientes ao tratamento medicamentoso,
as mudanças dos hábitos alimentares e mudanças no estilo de vida. São feitos os
grupos, onde são dadas orientações básicas das doenças.
Os enfermeiros, juntamente com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), devem
fazer o rastreamento dos grupos de riscos para hipertensão, diabetes e insuficiência
renal crônica. A detecção precoce desse grupo deve ser feita através da verificação
mensal da PA pelos ACS nos domicílios, pelas consultas de rotina nas unidades de
saúde (pela equipe multiprofissional), nos grupos do programa HIPERDIA, nos
grupos de idosos.
Pacheco e Santos (2005), relatam que os enfermeiros na equipe multidisciplinar,
desenvolve o principal papel frente aos portadores de uma doença crônica, que é o
de educar. Educação sobre o autocuidado, compreensão da doença e complicações
das mesmas.
Segundo Munari, Lucchese e Medeiros (2009), a falta de adesão dos hipertensos,
diabéticos, renais crônicos e outros nos grupos dos serviços de saúde da tenção
básica se dá pelo equívoco da coordenação dos mesmos. A aplicação de simples
técnicas e jogos coletivos de forma descontextualizada do movimento do grupo
mostram-se didáticas falidas, pois nem sempre respeitam o interesse/necessidade
do grupo, nem fazem sentido, pois não despertam interesse nos membros, com isso,
na maioria das vezes explica-se a baixa adesão dos pacientes aos tratamentos e na
mudança do estilo de vida.
Sugere-se que as atividades grupais sejam programadas de modo que envolvam os
participantes, orientando sobre a doença, os riscos, as mudanças no estilo de vida,
incentivando as pessoas procurarem saber sobre suas doenças e como prevenir as
complicações, encorajá-las a falar, a trocar experiências, pois é a partir daí que o
interesse é despertado.
Dentro das atribuições dos enfermeiros em relação às medidas preventivas
primárias está a de realizar a consulta de enfermagem abordando os fatores de
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risco, solicitando exames de rotina, observar alterações nos resultados e
encaminhar precocemente ao nefrologista. Todo enfermeiro que atua na atenção
básica deve estar ciente que portadores de hipertensão e diabetes têm que
frequentar o nefrologista ao menos uma vez ao ano, afim de, preservar a função
renal o máximo que puder.
3 CONCLUSÃO
A doença renal é um grave e importante problema de saúde pública no Brasil e no
mundo. No entanto, se fossem abordadas estratégias de promoção da saúde e
prevenção de complicações, a incidência dessa doença na população seria reduzida
e em consequência, reduziriam os gastos com tratamentos de altos custos, a
exemplo da diálise.
Os enfermeiros têm que empenhar-se em desenvolver seu real papel e não ficar
inerte frente a situações que possam agravar a vida do paciente portador de
doenças, como HAS e DM, que podem levar a complicação grave e irreversível
como a DRC. Os grupos, as estratégias de adesão devem ser dinâmicas para que
chamem a atenção das pessoas para a gravidade da doença de base e as
complicações que elas podem trazer. Tais profissionais têm que capacitar-se, ter
embasamento científico para esclarecerem as dúvidas que surgirão e falar de forma
sucinta e clara para a melhor compreensão de quem está questionando. Têm-se a
necessidade de mudanças, pois de acordo com a pesquisa realizada, fica
constatado que os profissionais enfermeiros realizam as atividades apenas para
cumprirem o cronograma e não insistem nem mudam de estratégias para
convencerem os pacientes de risco aderirem ao programa de prevenção de
complicações e controle das doenças de base.
O profissional enfermeiro tem um papel fundamental na prevenção das
complicações, no controle das doenças de base, na adesão, pois ele está à frente
da clientela, conhece melhor o perfil da população e tem o dever de desenvolver
atividades educacionais nos grupos de risco, buscando de uma forma interativa a
maior participação das pessoas. Para isso, deve ser realizadas palestras rápidas e
interativas nas salas de espera , busca ativa dos hipertensos e diabéticos
cadastrados no HIPERDIA, rastreamento de novos hipertensos e diabéticos nas
9
consultas de enfermagem, visitas domiciliares dos ACS, nas consultas de rotina,
buscar desenvolver estratégias que permitam uma adesão maior das pessoas nos
grupos, nos programas, ao tratamento medicamentoso; incentivar a prática de
atividade física, redução da obesidade e estilo de vida saudável, alimentação
saudável, incentivar e orientar sobre a importância da adesão aos programas e
tratamentos. Também, trabalhar em equipe, junto com o médico, ACS e os demais
profissionais que atuam na atenção primária, para a detecção precoce dos casos,
encaminhamento ao nefrologista em tempo oportuno, visando a preservação da
função renal e impedir a evolução da doença. Procurar sempre buscar novos meios
de interação do profissional e cliente, fazendo com que o mesmo sinta-se à vontade
para relatar o que está sentindo, dando sempre atenção, ouvir ativamente e estar
preparado para esclarecer de maneira clara as possíveis dúvidas a respeito do
problema.
Para que melhore o atendimento aos pacientes dos grupos de risco para a DRC é
importante da parte da gestão, oferecer subsídios que possam servir para capacitar
os enfermeiros e demais profissionais, a fim de melhorar a qualidade do atendimento
prestado. Profissionais capacitados terão uma visão diferenciada com um melhor
embasamento sobre a DRC, podendo atuar com maior domínio desenvolvendo
estratégias para a captação precoce dos indivíduos que estão em risco,
encaminhamento rápido e manutenção da função renal.
CHRONIC KIDNEY DISEASE: PREVENTION STRATEGIES BEFORE THE RISK
FACTORS
ABSTRACT
The kidneys are vital organs of our body , responsible for important functions such as
excretion of toxins, hormone production , control of fluid and electrolyte balance,
acid-base metabolism and pressure arterial.No Brazil , the incidence and prevalence
of CKD are increasing, prognosis is poor , disease costs are high , it is
underdiagnosed and inadequately treated , resulting in the loss of opportunity for the
implementation of preventive measures for its development . This paper aims to
conduct a literature review to identify the most prevalent risk factors and describe
prevention strategies for CKD . This is a literature search , using an approach of
basic , descriptive , in order to identify the determinants of nurse estudado.O subject
has a key role as it is in front of the customer , know better the profile of the
population and has the duty to develop educational activities in risk groups .
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Key Words : Nephrology. Chronic renal failure. Nursing Nephrology. Nephrology
and nephropathy
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