O Tratado de Westfália Uma comunidade de Estados anti-hegemônica Séc. XVI Hegemonia dos Habsburgos França na liderança da coalizão anti-Habsburgo Importância do Cardeal Richelieu => raison d’Etat Para bem estar da França e seus súditos deveria ser eliminada qualquer ameaça Richelieu consolidou a autoridade do rei com o poder de concentração de um Estado A nova ordem de Westfália, 1648 Registro da conquista dos vencedores Desaparecimento de limitações feudais Reconhecimento mútuo da legitimidade dos Estados europeus Novos procedimentos para regular suas relações => construção de uma nova ordem internacional PORÉM: um equilíbrio de poder não foi estabelecido Surgimento de uma hierarquia de Estados constituídos Fronteira entre os Estados claramente desenhada Ruptura da igreja universal => estrutura laica da Europa Surgimento de uma nova instituição: direito internacional Luís XIV Retoma práticas hegemônicas => França aumentada dentro e fora da área de seu domínio Ordem francesa para a Europa Grã-Bretanha: queria uma ordem européia livre de hegemonias mas baseada no equilíbrio de poder Consequências dos Acordos Legitimidade da sociedade européia => na direção de independências múltiplas O líder da coalizão anti-hegemônica tornou-se a nova potência hegemônica Cada Estado toma, na sociedade internacional, o lugar que sua força e posição geográfica torna possível A hegemonia coletiva: O concerto da Europa no século XIX Adam Watson O império de Napoleão não se restringia apenas às suas conquistas, tinha influência por toda a Europa Para terminar com essa hegemonia, alguns Estados se juntaram em uma posição anti-francês, porém estes acabaram executando outra hegemonia na Europa Congresso de Viena em 1814-15, Europa entrou em um novo sistema depois da derrota de Napoleão na Rússia Áustria e Prússia são restauradas como potências Com o colapso de Napoleão, Grã-Bretanha, Rússia, Prússia, Áustria e a França Bourbon, se unem para administrar o novo sistema europeu Desde o Congresso de Viena, os estadistas sabiam que a paz, a ordem internacional e a tranqüilidade interna dos Estados estavam ameaçadas por um desequilíbrio no poder, mas essa aliança das cinco potências acabaram por instaurar um imperialismo => “Santa Liga de Príncipes Cristãos” => hegemonia difusa Os primeiros trinta anos (1815-48) Com o direito de intervenções coletivas nos Estados, as potências mantinham um domínio sobre a Europa Os desacordos de interesses entre as potências eram sobre a administração do sistema e os estadistas temiam apenas o que ameaçava a Europa e não uns aos outros, pensavam na Europa como um único país Os Países Baixos austríacos ganharam independência da Holanda e as grandes potências intervieram para instalar governos mais liberais na Espanha e Portugal Grã-Bretanha e a Rússia: suportes da Europa Guerras e conflitos não interromperam o progresso da civilização O período médio: revolução e ajuste (1848-71) Ocorreu uma revitalização do nacionalismo popular, de revoluções contra a ordem política e guerras de ajustes entre as potências 1848 a classe média se rebelou contra o sistema Metternich, fazendo uma revolução em comunidades européias, começou uma nova legitimidade na Europa, o direito dos povos de determinar a qual Estado queriam pertencer e como este deveria ser governado No Ocidente da Europa surgiram vários Estados-nações No Centro da Europa, a nacionalidade era uma questão lingüística e cultural, mas não tinham um Estado representativo que desse forma à nação. Todas as democracias alegavam que uma nação deveria ser soberana, tornando-os um único povo, com um caráter nacional A revolução de 1848 colocou no poder da França Napoleão III, tentou fazer novamente do país uma hegemonia, mas não conseguiu Por causa de guerras entre as cinco potências, a Prússia ganhou certo destaque e fez uma unificação parcial alemã sem a Áustria A Itália foi unificada com a liderança da Casa de Sabóia. A Itália e o novo Reich ficaram mais democráticas O sistema europeu foi afrouxado e continuou funcionando, mas a Europa não tinha tanto espaço para formações de muitos Estados-nações. O funcionamento foi exercido principalmente pela Rússia e GrãBretanha, mesmo com atritos como Império Otomano A ordem européia de Bismarck 1871 até o final do século foi um período de paz na Europa Novo Reich alemão era a potência mais forte, o que possibilitou que Bismarck tivesse grande controle sobre a ordem européia A pressão da Revolução Industrial e do nacionalismo popular crescia na Europa 1890 Bismarck sai do poder, próximos governantes foram mais nacionalistas Rússia começou uma aliança anti-hegemônica com a França O século XIX teve grande prosperidade na Europa nos padrões de vida com o concerto da Europa com os cinco maiores Estados, mas nenhum deles em situação de dominar os outros, combinavam hegemonia e equilíbrio.