NB África - GNB Gestão de Ativos

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ESAF – ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.
Sede: Av. Alvares Cabral, 41 – 1250 Lisboa
Capital social: 3.000.000,00 Euro / N.C. 501 882 618
C.R.C. Lisboa nº 66775
ANÚNCIO
Nos termos da redação do artigo 171º do Regime Jurídico dos Fundos de Investimento
Mobiliário, vem a ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (adiante a
“ESAF”), na qualidade de entidade gestora do fundo Espírito Santo África – Fundo de
Investimento Mobiliário Alternativo Aberto (adiante o “Fundo”), informar V.Exas sobre os
factos relevantes e condicionantes com impacto na atividade do Fundo, evolução do risco e
rentabilidade no decorrer do ano de 2013, conforme se segue:
FACTOS RELEVANTES E CONDICIONANTES
O ano de 2013 foi marcado pelo bom comportamento dos mercados da África Subsaariana
contrastando com a situação registada na África do Sul que, devido aos receios quanto ao
efeito da redução de estímulos monetários por parte da Reserva Federal, tiveram um forte
impacto negativo no rand e no preço das matérias-primas. No Egito a crise política agravou-se
e o clima de elevada insatisfação popular veio a pressionar o exército a derrubar o governo de
Morsi, no poder apenas há um ano.
Esta diferença de sentimento no continente foi notória no comportamento dos vários
mercados, com Nigéria e Quénia a constarem nos melhores desempenhos a nível mundial com
valorizações perto superiores a 40%. Quanto ao Egito, assistiu-se a uma recuperação forte no
segundo semestre, a seguir à queda do regime da Irmandade Muçulmana, com uma subida do
índice de Cairo em 24%. No lado mais negativo tivemos o mercado sul-africano que, pese
embora o bom desempenho na moeda local (+19%), foi bastante prejudicado pela depreciação
acentuada do rand. Medido em euros, o desempenho foi de - 8%.
Globalmente, as expectativas quanto à diminuição do programa de compra de títulos pelo FED,
em conjugação com as dúvidas sobre a sustentabilidade do crescimento da economia chinesa,
acabaram por dominar as atenções dos mercados emergentes. Os receios de crise na Europa
atenuaram-se ao longo do ano, tendo o risco sido transferido para os mercados emergentes e
em particular para os países com maiores desequilíbrios externos. Estes aspetos conjugados
tiveram particular importância na queda dos preços dos metais industriais e nas obrigações
governamentais de países emergentes, muito suportadas pela política de taxas zero nos EUA.
Na África do Sul a situação foi ainda agravada pelas difíceis negociações salariais no setor
mineiro que prejudicaram a extração de minério, com um relevo ainda assinalável no produto
nacional.
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O mercado queniano teve novamente um dos melhores desempenhos do continente africano,
com os investidores animados pelos resultados das eleições presidenciais e pelo ambiente
pacífico à volta do sufrágio. Uhuru Kenyatta venceu na primeira volta com 50% dos votos. Na
Nigéria, apesar de algum abrandamento económico sentido nos setores de consumo, o
mercado continuou a beneficiar do clima de normalização do sistema financeiro após a grave
crise na banca local de 2009/2010, potenciado em 2013 pelos inflows de fundos de
investimento no país e pela queda de yields das obrigações locais.
EVOLUÇÃO DO RISCO E RENTABILIDADE DO FUNDO
O Fundo atingiu, a 31 de dezembro de 2013, um valor líquido global de 7.833.630,12 Euros.
A esta data o valor da unidade de participação era de 4,7758 Euros, a que corresponde uma
valorização anualizada desde o início do Fundo de -0,78%, líquida de impostos e comissões de
gestão e de depositário.
Para facilidade de referência, seguem gráfico e tabelas descritivas:
i.
Evolução da Cotação da Unidade de Participação (em Euros)
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ii.
Rendibilidade (1) e Risco Histórico (2)
(1) – As Rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura,
porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre
1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).
Estas rendibilidades apenas seriam obtidas se o investimento tivesse sido efetuado durante o período de referência
indicado e têm como base os valores das unidades de participação calculados no último dia do ano e/ou semestre,
conforme aplicável, tendo como base os valores das unidades de participação calculadas no último dia útil do ano
e/ou semestre.
As rendibilidades apresentadas não são líquidas de eventuais comissões de subscrição e resgate, aplicando-se as
comissões em vigor na altura da subscrição e/ou resgate.
(2) – O nível de risco varia consoante os seguintes intervalos de volatilidade: Classe de Risco 1 [0% - 0,5%], Classe de
Risco 2 [0,5% - 2%], Classe de Risco 3 [2% - 5%], Classe de Risco 4 [5% - 10%], Classe de Risco 5 [10% - 15%], Classe
de Risco 6 [15% - 25%] e Classe de Risco 7 [> 25%]. Para informação detalhada do perfil de risco e de remuneração
do FUNDO, deverá ser consultado o respetivo IFI e Prospeto.
Lisboa, 16 de setembro de 2014.
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