CCR S.A. (Companhia aberta) Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Referentes ao Exercício Findo em 31 de dezembro de 2015 e Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes CCR S.A. (Companhia aberta) Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 Conteúdo Relatório da Administração 3 - 13 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 14 - 15 Balanços patrimoniais 16 - 17 Demonstrações do resultado 18 Demonstrações do resultado abrangente 19 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 20 - 21 Demonstrações dos fluxos de caixa – método indireto 22 Demonstrações do valor adicionado 23 Notas explicativas às demonstrações financeiras 24 - 144 Relatório da Administração 1. Sobre a Companhia 1.1. Aos acionistas É com grande satisfação que submetemos à apreciação de V. Sas. o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas da CCR S.A., relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, acompanhados do Relatório dos Auditores Independentes. 1.2. Apresentação A CCR S.A. (CCR ou Companhia) é a holding do Grupo CCR que, com base em seu objeto social, está apta a atuar no setor de concessões de rodovias, vias urbanas, pontes e túneis, além do setor de infraestrutura metroviária, aeroportuária e outras atividades que estejam ligadas a essas, bem como a participar em outras sociedades. Diante disso, além da atuação em concessões rodoviárias, a CCR busca investimentos em outros negócios correlatos. A criação da CCR foi o resultado de uma decisão estratégica dos seus acionistas fundadores, para concentrar seus esforços em uma só empresa, aumentando o desempenho de cada concessionária e agregando maior valor aos negócios. As empresas nas quais a CCR atualmente detém, direta e/ou indiretamente, 100% do capital social ou controle compartilhado com terceiros estão listadas na nota explicativa nº 1 das Demonstrações Financeiras – Contexto Operacional. Com o objetivo de expandir sua área de atuação, a CCR pretende concorrer em novas concessões rodoviárias, por meio de licitações e Parcerias Público-Privadas (PPP) dos Governos Federal, Estaduais e Municipais, assim como em aquisições de outras concessionárias existentes. É também parte integrante de sua estratégia buscar novas oportunidades no mercado internacional, assim como concessões metroviárias, relacionadas à mobilidade e conveniência urbanas e aeroportuárias. 1.3. Destaques do ano de 2015 • Em 20 de outubro: aumento da participação na ViaQuatro, de 58% para 60%. • Em 13 de novembro: conclusão da aquisição de 70% da Total Airport Services (TAS), no valor de US$ 21,7 milhões. • Em 10 de dezembro: conclusão da aquisição de participação adicional no Aeroporto Internacional de Quito. A CCR passou a deter direta e indiretamente 50% do projeto. Na mesma data foi concluída também a aquisição de 50% da operadora do referido aeroporto. 1.4. Dividendos Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 16 de abril de 2015, foi aprovada pelos acionistas da Companhia a distribuição complementar de dividendos, de R$ 100,8 milhões, relativos ao exercício de 2014, correspondentes a aproximadamente R$ 0,06 por ação. A distribuição teve início em 30 de abril de 2015. Em 30 de outubro de 2015, iniciou-se o pagamento de dividendos intermediários de 2015, com base em parte do saldo da Reserva de Retenção de Lucros do exercício de 2014, no valor de 3 aproximadamente R$ 0,49 por ação, totalizando R$ 860,8 milhões. A distribuição foi aprovada em Reunião do Conselho de Administração de 2 de outubro de 2015. Em reunião do Conselho de Administração de 17 de dezembro de 2015, foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários de 2015, com base em lucros apurados no 1º semestre do referido exercício, no valor de R$ 89,0 milhões, representando aproximadamente R$ 0,05 por ação. Considerando-se os dividendos intermediários supramencionados, o montante pago em 2015 totaliza R$ 949,8 milhões ou aproximadamente R$ 0,54 por ação. Tais distribuições deverão ser ratificadas na próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, conforme previsto em seu Estatuto Social. 1.5. Perspectivas A CCR continua atuando na captura de sinergias por meio da otimização administrativa do conjunto de seus negócios e com consequentes reflexos positivos em suas margens operacionais. Observa-se, historicamente, uma correlação entre a dinâmica de tráfego nas rodovias em que a Companhia opera e o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Adicionalmente, a Administração continua em busca de novas oportunidades de negócios nos mercados nacional e internacional, primário e secundário, de concessões rodoviárias, metroviárias, aeroportuárias e negócios correlatos, em consonância com seu objeto social. O Governo Federal, conforme noticiado pela Secretaria de Acompanhamento Econômico, estima que somente em 2014 foram investidos R$ 90,8 bilhões em concessões de rodovias, aeroportos, terminais portuários de uso privado, blocos de petróleo e gás natural e geração e transmissão de energia elétrica. Em junho de 2015, o Governo Federal anunciou uma nova etapa do Plano de Investimento em Infraestrutura (PIL), com previsão de investimentos de R$ 69,2 bilhões entre 2015 e 2018. Os recursos deverão ser despendidos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos pela iniciativa privada, por meio de contratos de concessões. O Governo Estadual de São Paulo anunciou em novembro de 2015, que pretende realizar leilões para novas concessões de rodovias, com investimentos previstos de R$ 8,9 bilhões, além de outros projetos de mobilidade urbana. 2. Estratégia e Gestão 2.1. Governança corporativa Primeira empresa a ingressar no Novo Mercado, o segmento mais exigente da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), a Governança Corporativa sempre é um dos grandes diferenciais da CCR e uma das razões que explicam o sucesso da empresa perante os investidores e o mercado internacional. Em 2015, o volume financeiro médio diário de ações da CCR negociado na BM&FBovespa foi de R$ 78,6 milhões. O pioneirismo que marcou o ingresso da Companhia no mais alto nível de governança da BM&FBovespa, também é praticado internamente. A CCR foi a primeira empresa brasileira a instituir um Comitê de Governança, cuja principal função é avaliar periodicamente o desempenho do Conselho de Administração e do Presidente (CEO) da Companhia. Isso demonstra o comprometimento da Companhia e de seus administradores com a transparência e as melhores práticas. 4 A administração é profissional e desvinculada das empresas controladoras. Os acionistas controladores têm participações equilibradas, não havendo qualquer veto ou aprovação singular por qualquer dos controladores (quorum especial de 51% em AGO/AGE para determinadas matérias). Além disso, a Companhia, atendendo às Instruções Normativas da CVM, informa anualmente ao mercado em maio, por meio de seu Formulário de Referência, disponível no site da própria Companhia e da CVM, todos os contratos celebrados entre as empresas do Grupo CCR e suas partes relacionadas, vigentes em 31 de dezembro do exercício anterior e/ou celebrados nos últimos três exercícios sociais. Para que isso ocorra de forma transparente e eficiente, o plano de investimentos do Grupo CCR é previamente aprovado para cada um dos negócios e a aplicação dos recursos é, em parte relevante, financiada por terceiros que, constantemente, fiscalizam os preços e a execução, com apoio de profissionais e empresas especializadas. O Grupo CCR possui ainda um Programa de Integridade e Conformidade, que visa assegurar a prática de atos de seus colaboradores ou terceiros agindo em nome do Grupo CCR, em conformidade com o Código de Conduta Ética, com os normativos internos e dispositivos legais, ratificando a sua atuação ética e transparente. O Programa é composto por um conjunto de ações institucionais, com foco em treinamento, campanhas de conscientização e monitoramento dos temas relacionados aos documentos normativos. A CCR mantém em suas unidades de negócio uma estrutura de controles internos, que atua fortemente na prevenção de desvios e atos ilícitos, bem como um programa de auditoria interna com consultoria externa independente abrangendo os processos de arrecadação, contratos de conservação e manutenção, gestão do atendimento (inclui operação), relação com Poder Concedente, gestão de suprimentos, ativo fixo, frotas, segurança da informação, contratos de investimentos, recursos humanos e folha de pagamento, tesouraria, seguros, relatórios contábeis e gerenciais, gestão de processos jurídicos, gestão de meio ambiente, saúde e segurança. A auditoria, conduzida sob as diretrizes do Comitê de Auditoria, reporta-se periodicamente ao Conselho de Administração da Companhia. Maiores informações e detalhes sobre a atuação da CCR no âmbito da governança corporativa podem ser encontrados no site, por meio do endereço www.ccr.com.br/ri. 2.2. Gestão de pessoas A CCR acredita na capacidade criativa, realizadora e transformadora do ser humano, o que motiva a realização de um trabalho em equipe, levando a organização a superar desafios e limites. Fundamentada nesta crença, a empresa desenvolveu uma política de gestão de pessoas com foco na excelência da seleção, retenção e desenvolvimento dos colaboradores, oferecendo subsídios para promover o crescimento de seus profissionais, de maneira sólida e responsável. Destaca-se ainda no incremento de um bem sucedido Programa de Trainees, com mais de 150 profissionais contratados e índice de retenção de 70% nos últimos anos. Os resultados desse conjunto de iniciativas demonstram o aumento de satisfação dos colaboradores, que, em 31 de dezembro de 2015, já somavam 11.325 pessoas, alocadas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, em Curaçao e nos Estados Unidos. 5 3. Desempenho Econômico-Financeiro 3.1. Mercado Em março de 2015, o Governo Federal promoveu o leilão da Ponte Rio-Niterói (rodovia BR-101/RJ) com o objetivo de conceder à iniciativa privada a exploração da infraestrutura do trecho entre a Ponte Rio-Niterói e o entroncamento com a RJ-071 (Linha Vermelha). Este foi o único leilão de rodovias realizado em 2015. Segundo últimos dados publicados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o Brasil conta com aproximadamente 1.714.103 km de rodovias, sendo 204.078 km pavimentados, e 19.463 km atualmente operados pela iniciativa privada. 3.2. Desempenho CCR (R$ milhares) Receita Bruta (excluída a Receita de Construção) - Receita de Pedágio - Outras Receitas Deduções da Receita Bruta Receita Líquida (+) Receita de Construção Custos e Despesas (a) - Depreciação e Amortização - Serviços de Terceiros - Custo da Outorga - Custo com Pessoal - Custo de Construção - Provisão de Manutenção - Outros - Apropriação de Despesas Antecipadas da Outorga EBIT ajustado Margem EBIT ajustada (b) (+) Resultado de Equivalência Patrimonial (+/-) Participação dos minoritários EBIT (c) Margem EBIT (+) Depreciação e amortização EBITDA (c) Margem EBITDA (+) Provisão de manutenção (d) 2014 6.199.582 5.701.388 498.194 -546.059 5.653.523 1.743.671 -4.731.702 -694.494 -737.055 -261.740 -709.413 -1.735.535 -206.943 -304.490 -82.032 2015 6.671.239 5.869.842 801.397 -564.389 6.106.850 2.372.015 -5.925.781 -822.555 -847.133 -282.762 -788.471 -2.380.151 -199.878 -522.799 -82.032 Var % 7,6% 3,0% 60,9% 3,4% 8,0% 36,0% 25,2% 18,4% 14,9% 8,0% 11,1% 37,1% -3,4% 71,7% - 2.665.492 47,1% 2.553.084 41,8% -4,2% -5,3 p.p. 197.658 176.353 -10,8% -852 87.497 n.m. 2.862.298 38,7% 2.816.934 33,2% -1,6% -5,5 p.p. 694.494 822.555 18,4% 3.556.792 48,1% 3.639.489 42,9% 2,3% -5,2 p.p. 206.943 199.878 -3,4% 6 (R$ milhares) (+) Apropriação de depesas antecipadas (e) (+/-) Resultado de Equivalência Patrimonial (+/-) Participação dos minoritários 2014 82.032 -197.658 852 2015 82.032 -176.353 -87.497 Var % -10,8% n.m. EBITDA ajustado Margem EBITDA ajustada (f) 3.648.961 64,5% 3.657.549 59,9% 0,2% -4,6 p.p. Resultado Financeiro Líquido -895.474 -1.513.094 69,0% 197.658 176.353 -10,8% Lucro (Prejuízo) Antes do IR & CS 1.967.676 1.216.343 -38,2% Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro antes da participação dos minoritários -617.983 1.349.693 -429.472 786.871 -30,5% -41,7% -852 87.497 n.m. 1.348.841 874.368 -35,2% 10.450.761 2.097.380 1.054.202 14.135.107 2.918.609 1.005.145 35,3% 39,2% -4,7% Resultado de Equivalência Patrimonial Participação dos minoritários Lucro Líquido do exercício Dívida bruta Investimentos (caixa) (g) Veículos equivalentes (em milhares) (a) Custos totais: custos dos serviços prestados + despesas gerais e administrativas + outras receitas e despesas operacionais. (b) A margem EBIT ajustada foi calculada por meio da divisão do EBIT pelas receitas líquidas, excluindo-se a receita líquida de construção, dado que esta é um requerimento do IFRS, cuja contrapartida afeta os custos totais. (c) Calculados de acordo com a Instrução CVM 527/12. (d) A provisão de manutenção refere-se à estimativa de gastos futuros com manutenção periódica nas investidas da CCR e é ajustada, pois se refere a item não-caixa relevante das demonstrações financeiras. (e) Refere-se a apropriação ao resultado de pagamentos antecipados relacionados à concessão e é ajustada, pois se refere a item não-caixa relevante das demonstrações financeiras. (f) A margem EBITDA ajustada foi calculada por meio da divisão do EBITDA ajustado pelas receitas líquidas, excluindo-se a receita líquida de construção, dado que esta é um requerimento do IFRS, cuja contrapartida afeta os custos totais. (g) Os valores incluem os investimentos registrados como ativo financeiro. Receita operacional consolidada A receita de pedágio em 2015, totalizou R$ 5.869.842 mil (+3,0% sobre 2014) e representou 88,0% do total da receita bruta (excluindo-se a receita de construção). O incremento das receitas de pedágio é consequência do reajuste da tarifa média, que apresentou crescimento de 7,9% na mesma comparação, apesar da variação do tráfego que, medido em termos de veículos equivalentes, teve decréscimo de 4,7% em relação a 2014. Custos totais Os custos totais apresentaram um aumento de 25,2% em relação a 2014, totalizando R$ 5.925.781 mil em 2015. Os principais motivos dessa variação estão indicados abaixo: 7 • Os custos de construção atingiram R$ 2.380.151 mil. O aumento de 37,1% decorreu, principalmente, do maior investimento em melhorias (upgrades) realizados nas concessionárias Metrô Bahia, MSVia, BH Airport, NovaDutra e RodoNorte. Informações adicionais sobre esses investimentos estão disponíveis na seção de investimentos. • A provisão de manutenção atingiu R$ 199.878 mil, redução de 3,4%. Em 2015, as provisões realizadas consideraram a periodicidade das obras de manutenção e sua conexão com os atuais contratos de concessão, estimando-se os custos a serem provisionados e a correspondente apuração do seu valor presente. • As despesas de depreciação e amortização somaram R$ 822.555 mil em 2015. O crescimento de 18,4% decorre dos investimentos adicionais que entraram em operação, descritos na seção de investimentos. • O custo da outorga atingiu R$ 282.762 mil. A variação de 8,0% deveu-se, principalmente, ao reajuste da parcela fixa pelos índices de reajuste das tarifas, além do início da contabilização da outorga variável da BH Airport em agosto de 2014. • O custo de serviços de terceiros totalizou R$ 847.133 mil em 2015, aumento de 14,9%. Esse resultado decorre, principalmente, da consolidação dos resultados da BH Airport a partir de agosto de 2014, além de custos relacionados à aquisição de participação na TAS e início da operação comercial na MSVia. • O custo com pessoal atingiu R$ 788.471 mil em 2015, registrando aumento de 11,1%. Esse aumento deveu-se, principalmente, à adição da BH Airport, MSVia, Metrô Bahia e da TAS e ao dissídio ocorrido em abril de 2015. • Os outros custos (seguros, aluguéis, marketing, viagens, meios eletrônicos de pagamentos e outros) apresentaram aumento de 71,7% e atingiram R$ 522.799 mil em 2015. A variação ocorreu, principalmente, devido à: (i) contribuição de custos dos novos negócios que ainda não estavam operacionais ou encontravam-se em operação assistida durante pelo menos um dos períodos comparados (Metrô Bahia, MSVia e BH Airport); e (ii) por outro lado, no 4T14 houve uma receita decorrente da baixa do saldo de retenções de pagamentos aos ex-acionistas da SPVias, na CPC, no montante de R$ 100.331 mil, em cumprimento a itens contingentes do contrato de compra e venda desta concessionária. Resultado financeiro Em 2015, o resultado financeiro líquido foi de - R$ 1.513.094 mil, comparado a um resultado de R$ 895.474 mil em 2014. Houve aumento de 127,4% nas despesas financeiras devido ao: (i) aumento de 35,8% do saldo total da dívida, acompanhado do incremento do CDI médio de 10,8% para 13,4% em 2014 e 2015, respectivamente; e (ii) aumento de despesas com variações monetárias, em virtude do aumento do IPCA de 6,4% em 2014 para 10,7% em 2015. Compensando parcialmente esses efeitos, houve aumento de 249,0% das receitas financeiras. 8 Lucro líquido Em 2015, o lucro líquido atingiu R$ 874.368 mil, apresentando uma redução de 35,2% em relação a 2014. Na comparação, houve decréscimo do tráfego em 4,7%, acompanhado de aumento da tarifa média em 7,9%. Ademais, os novos negócios (ViaRio, VLT, Metrô Bahia, MSVia, BH Airport), ainda não operacionais, em operação assistida ou período inicial de operação, geraram resultados líquidos negativos em 2015. Houve também, impacto do resultado financeiro no lucro, conforme detalhado no tópico anterior. Dívida Em 2015, a dívida bruta consolidada alcançou R$ 14,1 bilhões em comparação a R$ 10,5 bilhões em 2014. As dívidas em dólar representavam 13,2% do total, com 100% do fluxo protegido, exceto as dívidas dos negócios que possuem receitas em dólares (Aeroporto Internacional de Curaçao e TAS). O montante da dívida com vencimento em longo prazo representava 58,6% do total. O crescimento da dívida deveu-se, principalmente, às emissões realizadas ao longo de 2015, detalhadas nas notas explicativas nº 16 e 17 das Demonstrações Financeiras, principalmente nos negócios em período de implementação (MSVia e Metrô Bahia) ou maturação operacional. Investimentos (Caixa) Em 2015, os investimentos, incluindo R$ 602,7 milhões de ativo financeiro do Metrô Bahia, somaram R$ 2,9 bilhões. As concessionárias que mais investiram foram: Metrô Bahia, MSVia, BH Airport, RodoNorte e NovaDutra, representando, respectivamente, 47,6%, 21,9%, 6,8%, 5,3% e 4,7% do total. O Metrô Bahia investiu, principalmente, em obras civis, desapropriações e sistemas. A MSVia investiu em obras de duplicações e nas instalações de praças de pedágio. Os investimentos da BH Airport foram focados nos terminais 3 e 2. Os investimentos da RodoNorte concentraram-se em duplicações da BR-376, nas regiões de Ponta Grossa, Apucarana e Jaguariaíva. Os investimentos da NovaDutra destinaram-se, principalmente, à construção de marginais na região de São José dos Campos e ao alargamento de pontes e viadutos. Eventos relevantes ao mercado No dia 18 de novembro de 2015, a CCR realizou o 11º CCR Day. 4. Sustentabilidade Consciente da importância que a prestação de contas e a transparência têm para a reputação e a prosperidade do negócio, o Grupo CCR vem, desde sua estruturação em 1998, adotando boas práticas de governança, que asseguram a geração de valor para toda a sociedade. O Grupo CCR adota princípios como transparência e equidade, sendo considerado uma referência no mercado. Dentre os comitês de gestão que assessoram o Conselho de Administração da Companhia, o Comitê de Estratégia e Sustentabilidade tem a responsabilidade de garantir a inclusão de aspectos socioambientais na gestão de riscos e estratégia de crescimento do Grupo. A estratégia do Grupo, em 2015, esteve voltada para a consolidação dos negócios conquistados, principalmente dos novos ativos integrados ao portfólio nos últimos anos, e na construção das melhorias necessárias para aprimorar o atendimento e aumentar a satisfação dos usuários. O Grupo CCR trabalha sempre para o cumprimento das obrigações assumidas e a melhoria contínua dos processos em busca do aumento da eficiência e da redução dos custos. 9 A responsabilidade corporativa do Grupo CCR está expressa nas suas práticas de governança corporativa em diversas iniciativas e compromissos voluntários, tais como Pacto Global, Carbon Disclosure Project (CDP), Índice de Carbono Eficiente da BM&FBovespa (ICO2), Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa, Benchmarking do Investimento Social Corporativo (BISC) e GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), além da parceria com a Childhood, contra o abuso e exploração sexual infantil. Em 2015, o Grupo CCR foi reconhecido, pelo terceiro ano consecutivo, pelo Guia EXAME de Sustentabilidade como a empresa modelo do setor de infraestrutura. Seguindo tendência mundial, pelo terceiro ano, o Grupo CCR elabora seu Relatório Anual e de Sustentabilidade baseado nas diretrizes do IIRC – International Integrated Reporting Council, o qual tem por objetivo comunicar de forma concisa a estratégia, a governança, a performance e as perspectivas de uma organização, levando em consideração o contexto externo e a criação de valor no curto, médio e longo prazos. O Grupo CCR trabalha suas estratégias de negócio por meio de um processo de gestão integrada, buscando gerar valor nos seguintes capitais: • • • • • • Capital financeiro Capital social e de relacionamento Capital humano Capital manufaturado Capital natural Capital intelectual 4.1 Desempenho Social No que diz respeito ao desempenho social, o Grupo CCR desenvolve e apoia diversos projetos junto a seus públicos de relacionamento, gerando desenvolvimento local. Em 2015, o Grupo apoiou 95 ações culturais, sociais ou esportivas que beneficiaram comunidades em mais de 100 municípios, por meio de incentivos fiscais oferecidos pela Lei Rouanet, Lei de Incentivo ao Esporte, por fundos específicos e também por incentivos diretos. Criado em 2014, o Instituto CCR busca qualificar e estruturar a gestão dos projetos apoiados pelo Grupo CCR a fim de ampliar a transparência do uso dos recursos aplicados nos projetos diretos e incentivados. O Instituto também objetiva fomentar e democratizar o acesso à cultura, promovendo ainda ações sociais relacionadas à saúde, qualidade de vida, educação, cidadania, cultura, segurança viária, e ao esporte e meio ambiente. 4.1.1 Capital Social e de Relacionamento – Stakeholders Exemplo de geração de Capital Social e de Relacionamento é o programa Estrada para a Saúde, que tem por objetivo melhorar a qualidade de vida e saúde dos motoristas de caminhão que cruzam as rodovias sob concessão do Grupo CCR, contribuindo para redução de acidentes. Os serviços são oferecidos em unidades móveis, postos de serviços e em centros de atendimento localizados nas áreas de descanso dos caminhoneiros. Deste programa, participam as concessionárias CCR AutoBAn, CCR MSVia, CCR NovaDutra, CCR ViaOeste, CCR RodoNorte e CCR SPVias. Juntas, as concessionárias atenderam, em 2015, cerca de 27 mil usuários. Conheça mais detalhes deste e de outros projetos do Grupo CCR no link: http://www.institutoccr.com.br Outro exemplo é o Programa Caminhos para a Cidadania (antigo Estrada para a Cidadania), que envolve as rodovias sob concessão do Grupo CCR e tem como finalidade gerar capital humano e intelectual através da disseminação de informações sobre segurança viária, meio ambiente e 10 cidadania entre professores e alunos dos 4° e 5° anos das redes públicas de ensino fundamental. Realizado por todas as concessionárias de rodovias do Grupo CCR, com investimentos da ordem de R$ 5 milhões ao ano, o programa foi criado em 2002 e já levou conceitos de educação de trânsito, cidadania e meio ambiente a cerca de 2 milhões de alunos, com o apoio de cerca de 90 mil educadores nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Para saber mais sobre o programa acesse www.caminhosparacidadania.com.br 4.1.2 Capital Humano e Intelectual O desenvolvimento e a administração dos negócios do Grupo CCR, são assegurados pela atuação ética e transparente dos cerca de 11 mil colaboradores que fazem parte de suas empresas. O investimento do capital humano se dá de diversas formas, como: atração e retenção de talentos, oferta de salários e benefícios competitivos e processos que garantam a saúde e segurança em todas as operações, além do investimento de R$ 7.243 mil em diversos treinamentos e programas de desenvolvimento de lideranças. Em 2015, foi realizada a atualização do Código de Conduta Ética e a elaboração da Política de Empresa Limpa. Para difundir esses documentos, foi elaborado um plano de comunicação e de treinamento, que já capacitou cerca de 8.800 colaboradores. Para operar suas concessões em diferentes segmentos, o Grupo CCR depende da geração contínua de seu capital intelectual, que consiste nas diversas competências de gestão e nas tecnologias eficientes empregadas na administração de todos os ativos. 4.2 Desempenho Ambiental 4.2.1 Capital Natural Na busca do desenvolvimento sustentável, o Grupo CCR reconhece a importância do capital natural em seu modelo de negócio. Para firmar este compromisso frente aos seus stakeholders, o Grupo dispõe desde 2013 de uma Política de Meio Ambiente que serve como norteadora para o estabelecimento de estratégias e objetivos da empresa ao planejar, construir e operar suas controladas, em conformidade com leis e regulamentos ambientais nacionais e internacionais e a desenvolver projetos visando à preservação do meio ambiente. Uma das iniciativas do Grupo CCR para minimizar os impactos adversos que podem ser causados ao meio ambiente nas atividades executadas por veículos nas rodovias, foi à implantação do Programa Frota Sustentável em 2015, tendo como base os pilares da Gestão de Frotas (manutenção, segurança, direção consciente, viabilidade econômica, tecnologia, eficiência energética e emissão de gases de efeito estufa - GEE). O Capital Natural no Grupo CCR é tratado por meio de metas e planos de ação específicos para redução de emissões de gases de efeito estufa, consumo de água, consumo de energia e gerenciamento de resíduos. Assim, o Grupo CCR comprometeu-se, em 2015, a manter ou reduzir o consumo de energia e água de suas operações em relação a 2014 contribuindo também para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Para maiores detalhes, acesse www.ccr.com.br/sustentabilidade/relatorio-sustentabilidade 4.2.2 Capital Manufaturado A geração de capital manufaturado ocorre através de melhorias na infraestrutura das concessionárias do Grupo CCR, melhorando a funcionalidade e eficiência de edificações, pavimentos e equipamentos. 11 No Grupo CCR, um exemplo desse capital, dá-se através da utilização do chamado asfalto morno, que permite a produção de misturas asfálticas com redução de temperaturas em até 40ºC. Esse processo inovador, desenvolvido no Centro de Pesquisas Rodoviárias (CPR), criado no âmbito da concessão da NovaDutra, gera benefícios ambientais, tais como a redução das emissões de poluentes, do consumo de combustíveis e melhora as condições de trabalho durante o processo de pavimentação, gerando também Capital Intelectual, Natural e Humano, respectivamente. 4.3 Reconhecimentos e Prêmios • • • • • • • • • • • As melhores da Dinheiro – IstoÉ Dinheiro: Grupo CCR eleito o melhor na categoria rodovias; Valor 1000 – Jornal Valor Econômico: A CCR foi a vencedora na categoria Transporte e Logística; Guia EXAME Sustentabilidade: 3º ano consecutivo como destaque no setor de infraestrutura; Guia Época Negócios 360º – Revista Época Negócios: Grupo CCR ficou em segundo lugar na categoria Infraestrutura; Prêmio Estadão Empresas Mais: Grupo CCR vencedor na categoria Transporte e Logística; Pesquisa CNT de Rodovias: CCR AutoBAn em 1º Lugar e CCR ViaOeste, CCR SPVias e Renovias entre as 15 melhores colocadas; Reputation Dividend – Melhores reputações corporativas: CCR foi a única companhia de infraestrutura presente no ranking das 20 empresas com melhor reputação corporativa; Executivo de Valor – Valor Econômico: Renato Vale, CEO do Grupo CCR, premiado no setor de Logística e Transporte como o melhor CEO; Forbes – Os 10 melhores CEOs do Brasil: Renato Vale, CEO do Grupo CCR, foi eleito um dos dez melhores; Harvard Business Review – Os 100 CEOs com melhor desempenho do mundo: Renato Vale obteve a 50ª posição na lista dos presidentes-executivos com melhor desempenho do mundo; Institutional Investor Magazine (setor de Transportes na América Latina) – melhor equipe de Relações com Investidores (RI), eleita pelos analistas sell side e segunda pelos analistas buy side; Arthur Piotto Filho: melhor CFO eleito pelos analistas sell side e segundo pelos analistas buy side; Renato Vale: segundo melhor CEO eleito pelos analistas buy side e sell side; Marcus Macedo: segundo melhor profissional de RI eleito pelos analistas sell side; Flávia Godoy: terceira melhor profissional de RI eleita pelos analistas sell side; Arthur Piotto Filho: segundo melhor profissional de RI eleito pelos analistas buy side. Todas as informações relacionadas à proteção e geração de valor dos diversos capitais do Grupo CCR também estão disponibilizadas no site da Companhia www.grupoccr.com.br/sustentabilidade/investimento-social 5. Considerações finais 5.1. Agradecimentos Gostaríamos de expressar os nossos agradecimentos aos usuários, acionistas, instituições governamentais, financiadores, prestadores de serviços, a todos os colaboradores do Grupo CCR e demais stakeholders. 12 5.2. Auditores Independentes Em atendimento à determinação da Instrução CVM 381/2003, informamos que, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, não contratamos nossos Auditores Independentes para trabalhos diversos daqueles correlatos à auditoria externa. Em nosso relacionamento com o Auditor Independente, buscamos avaliar o conflito de interesses com trabalhos de não-auditoria com base no princípio de que o auditor não deve auditar seu próprio trabalho, exercer funções gerenciais e promover nossos interesses. As demonstrações financeiras aqui apresentadas estão de acordo com os critérios da legislação societária brasileira, e foram elaboradas a partir de informações financeiras auditadas. As informações não financeiras, assim como outras informações operacionais, não foram objeto de auditoria por parte dos auditores independentes. 5.3. Cláusula Compromissória A CCR está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante em seu Estatuto Social. 5.4. Declaração da diretoria Em observância às disposições constantes no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, de 07 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com o Relatório da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, emitido nesta data, e com as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015. São Paulo, 22 de fevereiro de 2016. A Administração. 13 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da CCR S.A. São Paulo - SP Introdução Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, da CCR S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A administração da companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. demonstrações financeiras com brasileiras e internacionais de éticas pelos auditores e que a segurança razoável de que as Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CCR S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 14 Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da CCR S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações, individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 22 de fevereiro de 2016 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC nº 2 SP 011609/O-8 Maurício Pires A. Resende Contador CRC nº 1 MG 049699/O-2 15 CCR S.A. (Companhia aberta) Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de Reais) Controladora Nota Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Contas a receber - partes relacionadas Dividendos e juros sobre o capital próprio Impostos a recuperar Pagamentos antecipados relacionados à concessão Contas a receber - operações com derivativos Despesas antecipadas e outras 8 9 12 2015 Consolidado 2014 2015 2014 948.546 7.007 105.235 49.830 2.431 266.003 10.288 46.993 55.653 1.981 2.296.420 565.146 344.028 53.241 108.023 82.032 165.577 90.156 1.588.647 321.783 323.481 14.739 107.942 82.032 27.623 64.799 1.113.049 380.918 3.704.623 2.531.046 757.197 153.752 153.448 1.724 640 698.316 123.018 21.196 1.724 139 233 371.985 10.659 262.519 162.589 496.278 2.772.409 421.595 2.873 22.736 736 118.111 196.384 128.985 320.744 2.684.917 73.024 498 21.854 1.066.761 844.393 4.523.876 3.545.253 3.619.638 21.022 24.781 3.136.714 19.178 23.036 1.327.206 774.587 11.353.202 790.591 649.180 9.707.106 Total do ativo não circulante 4.732.202 4.023.321 17.978.871 14.692.130 Total do ativo 5.845.251 4.404.239 21.683.494 17.223.176 11 24 Total do ativo circulante Não circulante Realizável a longo prazo Conta reserva Contas a receber Contas a receber - partes relacionadas Mútuos - partes relacionadas Impostos a recuperar Impostos diferidos Pagamentos antecipados relacionados à concessão Contas a receber - operações com derivativos Adiantamento para aumento de capital - partes relacionadas Despesas antecipadas e outras Investimentos Imobilizado Intangível 9 12 12 10b 11 24 12 13 14 15 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 16 CCR S.A. (Companhia aberta) Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de Reais) Controladora 2015 Consolidado 2014 2015 2014 Nota Passivo Circulante Empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis Debêntures e notas promissórias Contas a pagar - operações com derivativos Fornecedores Imposto de renda e contribuição social Impostos e contribuições a recolher Impostos e contribuições parcelados Obrigações sociais e trabalhistas Fornecedores e contas a pagar - partes relacionadas Plano de incentivo - partes relacionadas Dividendos e juros sobre o capital próprio Provisão de manutenção Obrigações com o poder concedente Outras contas a pagar 16 17 24 12 12 e 18 20 25 (c) e (d) Total do passivo circulante Não circulante Empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis Debêntures e notas promissórias Contas a pagar - operações com derivativos Impostos e contribuições a recolher Impostos e contribuições parcelados Impostos diferidos Fornecedores e contas a pagar - partes relacionadas Provisão para riscos cíveis, trabalhistas, previdenciários e tributários Provisão de manutenção Provisão para passivo a descoberto Obrigações com o poder concedente Adiantamento para aumento de capital - partes relacionadas Mútuos - partes relacionadas Plano de incentivo - partes relacionadas Outras contas a pagar 16 17 24 10b 12 19 20 13 25 (c) e (d) 12 12 12 e 18 Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Ajuste de avaliação patrimonial Reservas de lucros Ágio em transação de capital Dividendo adicional proposto Patrimônio líquido dos acionistas da controladora Participações de acionistas não controladores Total do passivo e patrimônio líquido 21a 21e 21 (b) e (c) 21g 21d 12.173 638.139 68.278 2.243 11.213 33.657 156 4.480 589 632 115.346 5.729 677 4.507 31.424 587 6.020 514 413 1.114.668 4.983.261 269.445 280.296 174.521 98.744 6.981 196.582 72.263 4.480 589 125.384 86.296 53.949 261.172 3.175.101 60.891 275.420 246.469 79.237 2.322 157.579 40.270 6.020 514 85.822 72.739 50.475 771.560 165.217 7.467.459 4.514.031 661.202 397.711 6.835 49 192.293 1.916 12.502 900 619.894 94.083 1.916 26.099 900 2.492.110 5.545.068 587 75.103 2.518 252.120 44.076 87.878 368.989 607 1.218.630 1.916 72.983 12.502 136.636 458.785 6.555.703 1.796 67.454 1.349 253.511 30.035 64.574 329.545 7.756 1.059.155 1.916 64.847 26.099 116.407 1.273.408 742.892 10.311.723 9.038.932 2.025.342 654.115 1.146.795 (25.969) - 2.025.342 163.985 1.230.883 (24.855) 100.775 2.025.342 654.115 1.128.340 (25.969) - 2.025.342 163.985 1.203.756 (24.855) 100.775 3.800.283 - 3.496.130 - 3.781.828 122.484 3.469.003 201.210 3.800.283 3.496.130 3.904.312 3.670.213 5.845.251 4.404.239 21.683.494 17.223.176 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 17 CCR S.A. (Companhia aberta) Demonstrações de resultados para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora Nota Receita operacional líquida Custos dos serviços prestados Custo de construção Serviços Custo da outorga Depreciação e amortização Custo com pessoal Provisão de manutenção Materiais, equipamentos e veículos Outros 22 20 Lucro bruto Despesas operacionais Despesas gerais e administrativas Despesas com pessoal Serviços Materiais, equipamentos e veículos Depreciação e amortização Campanhas publicitárias e eventos, feiras e informativos Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e previdenciários Lei Rouanet, Incentivos audiovisuais, esportivos e outros Provisão para créditos de liquidação duvidosa Água, luz, telefone, internet e gás Contribuições a sindicatos e associações de classe Aluguéis de imóveis e condomínios Gastos com viagens e estadias Outros Resultado de equivalência patrimonial 13 Outros resultados operacionais Resultado antes do resultado financeiro Resultado financeiro 23 Lucro operacional e antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos 10a 2015 Consolidado 2014 2015 2014 124.422 111.379 8.478.865 7.397.194 (13.085) (1.093) (24.678) (1.966) (965) (13.534) (1.743) (21.526) (2.518) (688) (2.380.151) (679.716) (364.794) (772.019) (519.750) (199.878) (120.581) (213.041) (1.735.535) (567.738) (343.772) (656.472) (422.464) (206.943) (104.630) (142.163) (41.787) (40.009) (5.249.930) (4.179.717) 82.635 71.370 3.228.935 3.217.477 (94.810) (22.282) (967) (10.663) (2.626) (49) (4) (1.564) (1.643) (5.735) (2.950) (5.183) (111.018) (27.914) (1.335) (7.898) (2.494) (1.258) (2.067) (5.709) (3.465) (6.590) (268.721) (167.417) (11.112) (50.536) (30.650) (23.304) (18.620) (4.276) (12.472) (12.010) (8.014) (8.585) (63.479) (286.949) (169.317) (13.034) (38.022) (16.633) (512) (20.605) (676) (9.328) (9.765) (9.294) (11.056) (54.313) (148.476) (169.748) (679.196) (639.504) 197.658 913.107 1.400.022 176.353 867 497 3.345 87.519 848.133 1.302.141 2.729.437 2.863.150 45.605 31.139 893.738 1.333.280 (28.042) (1.513.094) 1.216.343 3.259 (429.472) (895.474) 1.967.676 (617.983) Lucro líquido do exercício 865.696 1.336.539 786.871 1.349.693 Atribuível a: Acionistas da controladora Acionistas não controladores 865.696 - 1.336.539 - 874.368 (87.497) 1.348.841 852 Lucro líquido por ação - básico e diluído (em reais - R$) 21f 0,49032 0,75699 0,49523 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 18 0,76396 CCR S.A. (Companhia aberta) Demonstrações dos resultados abrangentes para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de Reais) Controladora Nota Consolidado 2015 2014 2015 2014 865.696 1.336.539 786.871 1.349.693 (1.066) (923) (1.066) (923) (1.066) (923) (1.066) (923) 333.839 174.822 (30.370) (48.854) 61.759 - 74.481 (386) 181 12.783 - 333.839 174.822 (30.370) (48.854) 61.759 7.142 74.481 (386) 181 12.783 2.335 491.196 87.059 498.338 89.394 Total do resultado abrangente do exercício 1.355.826 1.422.675 1.284.143 1.438.164 Atribuível a: Acionistas da controladora Acionistas não controladores 1.355.826 - 1.422.675 - 1.364.498 (80.355) 1.434.977 3.187 Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes Itens que não serão reclassificados subsequentemente para a demonstração do resultado Ajuste Patrimonial - Plano de pensão 21e Itens que serão reclassificados subsequentemente para a demonstração do resultado Ajustes na conversão de demonstrações contábeis de controladas no exterior Resultado de hedge de fluxo de caixa Ativação de hedge de fluxo de caixa Imposto de renda e contribuição social Resultado de hedge de fluxo de caixa - controladas em conjunto Ajustes na conversão de demonstrações contábeis de controladas no exterior - acionistas não controladores As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 19 21e 21e 21e 21e CCR S.A. (Companhia aberta) Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Controladora para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de Reais) Reserva de Lucros Capital social Saldos em 1º de janeiro de 2014 2.055.495 Custos de captação Ágio em transação de capital (30.153) (22.934) Distribuição de dividendos em 30 de abril de 2014 - - Aumento de participação na controlada RodoAnel Oeste - - Lucro líquido do exercício - - Ajustes de avaliação patrimonial - Destinações: Reserva legal Distribuição de dividendos intermediários em 30 de outubro de 2014 Dividendo adicional proposto Reserva de retenção de lucros - Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.055.495 Legal 270.266 1.024.149 100.775 1.223 - 3.475.447 - - - - - (100.775) - - - - - (1.921) - - - - - - - 1.336.539 1.336.539 - - - - - 74.481 12.578 - 86.136 - - 66.827 - (739.296) 608.937 100.775 - - - - 337.093 893.790 100.775 10.474 139.710 13.801 - - - - - - - (100.775) - - - - - - - (1.114) (24.855) - - Aumento de participação na controlada RodoAnel Oeste - - Lucro líquido do exercício - - - - - - Ajustes de avaliação patrimonial - - - - - - Destinações: Reserva legal Distribuição de dividendos intermediários em 30 de outubro de 2015 Distribuição de dividendos intermediários em 30 de dezembro de 2015 Reserva de retenção de lucros - - - 43.285 - (860.784) 733.411 - 380.378 766.417 - 2.055.495 65.229 Total - Distribuição de dividendos em 30 de abril de 2015 Saldos em 31 de dezembro de 2015 11.397 Lucros acumulados - (1.921) (30.153) - (100.775) Ajuste de avaliação patrimonial Ajuste Plano acumulado Hedge de pensão de conversão accounting - (30.153) - Retenção de lucros Dividendo adicional proposto (1.114) (25.969) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 20 (100.775) (923) - (66.827) (560.000) (100.775) (608.937) (1.299.296) 3.496.130 - - 865.696 865.696 333.839 157.357 - 490.130 - - - 9.408 473.549 171.158 (1.066) (43.285) (89.000) (733.411) - (860.784) (89.000) 3.800.283 CCR S.A. (Companhia aberta) Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Consolidado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de Reais) Reserva de Lucros Capital social Saldos em 1º de janeiro de 2014 2.055.495 Custos de captação Ágio em transação de capital (30.153) (22.934) Legal 270.266 984.720 - - Dividendo adicional proposto 100.775 1.223 - - - - (100.775) - - - - - - (1.921) - - - - - - Aumento de participação na controlada RodoAnel Oeste - - - Aumento de capital na controlada em conjunto BH Airport Aumento de capital na controlada Spac Aumento de capital na controlada Barcas - - - - - Lucro líquido do exercício - - - - - - Ajustes de avaliação patrimonial - - - - - - Destinações: Reserva legal Distribuição de dividendos intermediários em 30 de outubro de 2014 Dividendo adicional proposto Reserva de retenção de lucros - - - 66.827 - (739.296) 621.239 337.093 866.663 - - 2.055.495 (30.153) (24.855) (100.775) - (923) 3.436.018 852 1.349.693 86.136 2.335 88.471 - - (66.827) (560.000) (100.775) (621.239) (1.299.296) - 100.775 10.474 139.710 13.801 - - - - - (100.775) (1.114) 3.469.003 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Lucro líquido do exercício - - - - - - Ajustes de avaliação patrimonial - - - - - - Destinações: Reserva legal Distribuição de dividendos intermediários em 30 de outubro de 2015 Distribuição de dividendos intermediários em 30 de dezembro de 2015 Reserva de retenção de lucros - - - 43.285 - (860.784) 742.083 - 380.378 747.962 - As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 21 129.082 36.092 13.200 1.348.841 Aquisição de participação minoritários Aumento de capital na controlada Spac Aumento de capital na controlada Barcas (25.969) 1.921 129.082 36.092 13.200 - Aumento de participação na controlada RodoAnel Oeste (30.153) (100.775) (30.457) (1.338) 1.348.841 - 2.055.495 3.485.541 - - - (30.457) (1.338) 12.578 - (1.114) 49.523 Patrimônio líquido consolidado - 100.775 - (100.775) - Participação dos acionistas não controladores 74.481 Distribuição de dividendos em 30 de abril de 2015 Juros sobre o capital próprio a minoritários da RodoNorte Distribuição de dividendos de minoritários da RodoNorte Saldos em 31 de dezembro de 2015 - - Patrimônio líquido acionistas da controladora 65.229 - - Lucros acumulados - - (1.921) Ajuste de avaliação patrimonial Ajuste acumulado Hedge de conversão accounting Plano de pensão 11.397 Distribuição de dividendos em 30 de abril de 2014 Distribuição de dividendos de minoritários da RodoNorte Distribuição de dividendos de minoritários da CAI Saldos em 31 de dezembro de 2014 - Retenção de lucros 201.210 (1.496) (28.413) (1.299.296) 3.670.213 (100.775) (1.496) (28.413) 1.114 - 7.152 72 23.200 7.152 72 23.200 - - 874.368 874.368 (87.497) 786.871 333.839 157.357 - 490.130 7.142 497.272 - - - 9.408 473.549 171.158 (1.066) (43.285) (89.000) (742.083) - (860.784) (89.000) 3.781.828 122.484 (860.784) (89.000) 3.904.312 CCR S.A. (Companhia aberta) Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de Reais) Controladora 2015 Consolidado 2014 2015 2014 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício Ajustes por: Imposto de renda e contribuição social diferidos Apropriação de despesas antecipadas relacionadas à concessão Depreciação e amortização Baixa do ativo imobilizado e intangível Pis e Cofins Diferidos Amortização do direito da concessão gerado em aquisições Variação cambial sobre empréstimos, financiamentos e derivativos Variação monetária das obrigações com o poder concedente Juros e variação monetária sobre debêntures, notas promissórias, empréstimos, financiamentos e arrendamento mercantil Capitalização de custo de empréstimos Resultado de operações com derivativos (fair value option e hedge accounting) Constituição da provisão de manutenção Ajuste a valor presente da provisão de manutenção Constituição e reversão da provisão para riscos cíveis, trabalhistas, tributários e previdenciários Provisão para créditos de liquidação duvidosa Juros e variação monetária sobre mútuo com partes relacionadas Juros sobre impostos parcelados Ajuste a valor presente de obrigações com poder concedente Ajuste a valor presente do ativo financeiro Equivalência patrimonial Variação nos ativos e passivos (Aumento) redução dos ativos Contas a receber Contas a receber - partes relacionadas Impostos a recuperar Dividendos e juros s/ capital próprio a receber Dividendos e juros s/ capital próprio recebidos Pagamentos antecipados relacionados a concessão Despesas antecipadas e outras Recebimento de ativo financeiro Aumento (redução) dos passivos Fornecedores Fornecedores - partes relacionadas Obrigações sociais e trabalhistas Impostos e contribuições a recolher e parcelados e provisão para imposto de renda e contribuição social Pagamentos com imposto de renda e contribuição social Realização da provisão de manutenção Obrigações com o poder concedente Pagamento de provisão para riscos cíveis, trabalhistas, tributários e previdenciários Outras contas a pagar Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 865.696 1.336.539 786.871 1.349.693 28.031 11.756 71 116.973 102.329 (65.058) 49 (103.188) (913.107) (3.523) 9.641 401 86.438 8.984 (77.631) (1.400.022) (225.779) 82.032 746.550 8.855 (8.599) 76.005 309.844 199.681 1.518.673 (148.029) (250.578) 199.878 46.721 69.952 4.276 (739) 109 45.255 (75.192) (176.353) (123.545) 82.032 624.951 11.589 69.543 18.490 33.938 1.032.390 (95.706) (6.704) 206.943 44.942 16.451 676 (4.333) 28.183 17.903 (197.658) (822.144) (1.375.712) 2.422.562 1.760.085 18.491 (24.911) (58.242) 1.079.820 (951) - 5.525 (33.041) (40.868) 1.620.131 (68) - (675.162) (19.925) (33.685) (38.502) 122.471 (169.524) (26.160) 248.841 (372.457) (67.447) (71.093) (8.635) 132.172 (155.121) (9.125) - (3.486) (15.568) 2.233 6.029 219 413 5.193 (1.261) 6.185 (2.346) (883) 1.769 28.202 27.986 674.208 (704.682) (167.593) (63.056) (46.648) (18.148) 85.479 (19.820) 28.947 607.056 (768.467) (222.396) 591 (15.939) (65.837) 1.047.186 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Mútuos com partes relacionadas: Liberação Recebimentos Liquidação de operações com derivativos Contratações de operações com derivativos Aquisição de ativo imobilizado Adições ao ativo intangível Outros de ativo intangível Aumento de capital em investidas e outros movimentos de investimentos Redução de capital em investidas Pagamento pela compra de 70% da TAS, líquido do caixa adquirido Pagamento pela compra de 50% da ADC BVI, líquido do caixa adquirido Pagamento pela compra de 4,5% da Quiport Holdings, líquido do caixa adquirido Caixa líquido usado nas atividades de investimentos Fluxo de caixa das atividades de financiamento Resgates / aplicações (conta reserva) Liquidação de operações com derivativos Contratações de operações com derivativos Mútuos com partes relacionadas: Pagamentos Empréstimos, financiamentos, debêntures, notas promissórias e arrendamento mercantil Captações Pagamentos de principal Pagamentos de juros Dividendos pagos a acionistas da controladora Dividendos a pagar / (pagos) a acionistas não controladores Participação dos acionistas não controladores Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes de caixa (4.602) 46.676 120.511 (268.854) (2.047.034) 12.802 (86.752) (81.596) (93.412) (75.044) 33.304 6.336 (11.289) (219.382) (1.539.701) 25.969 - (48.731) (117.967) (2.477.305) (1.704.763) (39.400) - 19.242 (16.529) 503 (41.022) - (38) (23.011) (16.529) - 971.237 (100.000) (97.265) (1.050.484) - (66.698) (82.415) (1.399.979) - (315.912) (1.546.379) - Aumento/redução do caixa e equivalentes de caixa 682.543 (144.539) Demonstração do aumento/redução do caixa e equivalentes de caixa No início do exercício No final do exercício 266.003 948.546 410.542 266.003 682.543 (144.539) 22 2.187.686 (20.000) (16.822) (81.145) - - As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 2.349.825 20.371 (15.148) (268) (182.386) 128.700 - - Caixa líquido usado nas atividades de financiamento 1.519.807 7.178.246 (4.144.015) (1.135.347) (1.050.484) (29.909) 38.680 816.652 18.601 (5.888) 4.568.560 (2.635.760) (793.772) (1.399.979) (31.795) 182.630 (155.582) (4.369) 707.773 322.972 1.588.647 2.296.420 1.265.675 1.588.647 707.773 322.972 CCR S.A. (Companhia aberta) Demonstrações do valor adicionado para o exercícios findo em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de Reais) Controladora Nota Receitas Receitas de pedágio Receitas de construção Outras receitas 22 22 Insumos adquiridos de terceiros Custos de construção Provisão de manutenção Custos dos serviços prestados Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 20 2015 Valor adicionado bruto Depreciação e amortização Valor adicionado líquido gerado pela Companhia Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial Receitas financeiras 13 23 Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Empregados Remuneração direta Benefícios FGTS Outros Tributos Federais Estaduais Municipais Remuneração de capitais de terceiros Juros Aluguéis Outorga Remuneração de capitais próprios Dividendos Lucros retidos do exercício Participação dos não controladores 21d As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 23 Consolidado 2014 2015 2014 148.214 127.222 5.869.842 2.372.015 949.426 5.701.388 1.743.671 593.900 (14.901) (36.975) (15.784) (45.018) (2.380.151) (199.878) (987.743) (361.888) (1.735.535) (206.943) (708.322) (318.734) 96.338 66.420 5.261.623 5.069.425 (11.756) (9.641) 84.582 56.779 4.439.068 4.374.931 913.107 609.146 1.400.022 145.179 176.353 1.502.359 197.658 430.466 1.606.835 1.601.980 6.117.780 5.003.055 93.160 8.647 3.670 330 107.184 7.711 3.398 1.137 524.480 126.602 27.709 9.240 488.287 104.833 23.487 9.516 63.434 49 4.959 22.316 22 4.384 786.183 12.494 309.344 940.975 9.262 298.077 560.976 5.914 - 113.270 6.019 - 3.099.921 24.887 410.049 1.395.333 21.917 361.675 89.000 776.696 - 560.000 776.539 - 1.606.835 1.601.980 (822.555) 89.000 785.368 (87.497) 6.117.780 (694.494) 560.000 788.841 852 5.003.055 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Contexto operacional Viabilizar soluções de investimentos e serviços em infraestrutura. Essa é a principal contribuição da CCR para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental das regiões onde atua. A CCR é um dos maiores grupos privados de concessões de infraestrutura da América Latina. O objeto social da CCR permite à Companhia atuar no setor de concessões de rodovias, aeroportos, vias urbanas, pontes e túneis, além do setor de infraestrutura metroviária e outras atividades que estejam ligadas a essas, bem como participações em outras sociedades. A CCR é uma sociedade anônima de capital aberto, com sede em São Paulo, Capital, constituída de acordo com as leis brasileiras e com ações negociadas na BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa) sob a sigla “CCRO3”. O exercício social da Companhia e de suas investidas inicia-se em 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro de cada ano. Atualmente, o Grupo CCR é responsável por 3.262,18 quilômetros de rodovias da malha concedida nacional nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul, sendo que em 3.171,60 quilômetros é responsável pela administração e em 90,58 quilômetros apenas pela conservação e manutenção. As rodovias do Grupo CCR estão sob a gestão das concessionárias CCR NovaDutra, CCR ViaLagos, CCR RodoNorte, CCR AutoBAn, CCR ViaOeste, CCR RodoAnel Oeste, CCR SPVias, CCR MSVia, Renovias e ViaRio. Além da atuação em concessões rodoviárias, buscamos investimentos em outros negócios. Exemplo disso são as nossas participações, diretas ou indiretas, nas empresas ViaQuatro (Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo), Metrô Bahia (Metrô de Salvador – Lauro de Freitas), STP (Serviços de pagamento automático de pedágios e estacionamentos Sem Parar, Via Fácil e Onda Livre), Samm (transmissão de dados em alta capacidade por meio de fibras óticas implantadas ao longo de rodovias e linha 4 do metrô), Barcas (transporte aquaviário de passageiros), VLT Carioca (transporte de passageiros através de veículos leves sobre trilhos), BH Airport (Aeroporto Internacional Tancredo Neves) e Quiport, Aeris e CAP (operadoras dos Aeroportos Internacionais de Quito, San Jose e Curaçao, respectivamente). Fazem parte do Grupo CCR as seguintes empresas: Participações diretas da CCR • • • • • • • • • • • • Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A. (CCR NovaDutra) Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A. (CCR AutoBAn) Concessionária da Rodovia dos Lagos S.A. (CCR ViaLagos) Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A. (CCR Ponte) RodoNorte – Concessionária de Rodovias Integradas S.A. (CCR RodoNorte) Concessionária de Rodovias do Oeste de São Paulo – ViaOeste S.A. (CCR ViaOeste) Concessionária do RodoAnel Oeste S.A. (CCR RodoAnel Oeste) Companhia de Participações em Concessões (CPC) Parques Serviços Ltda. (Parques) CIIS – Companhia de Investimentos em Infraestrutura e Serviços. (CIIS) Samm – Sociedade de Atividades em Multimídia Ltda. (Samm) Sociedade de Participação em Concessões Públicas S.A. (SPCP) 24 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) • Companhia de Concessões Rodoviárias México S. de R.L de C.V. (CCR México) • Concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo S.A. (ViaQuatro) • Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A. (STP) e suas controladas, Centro de Gestão de Meios de Pagamento S.A. (CGMP) e Sociedade de Gestão de Meios de Pagamento Ltda. (SGMP) • Concessionária ViaRio S.A. (ViaRio) Participações indiretas da CCR por meio de sua controlada CPC • • • • • • • • • • • • • • • • • Renovias Concessionária S.A. (Renovias) Rodovias Integradas do Oeste S.A. (CCR SPVias) Controlar S.A. (Controlar) (em fase de liquidação) Inovap 5 Administração e Participações Ltda. (Inovap 5) CCR España - Concesiones y Participaciones S.L. (CCR España) CCR España Emprendimientos S.L.U. (CCR España Emprendimientos) Alba Concessions Inc. (Alba Concessions) Alba Participations Inc. (Alba Participations) FTZ Development S.A. (FTZ) Barcas S.A. – Transportes Marítimos (CCR Barcas) e sua controlada ATP – Around The Pier Administração e Participações Ltda. (ATP) Green Airports Inc. (Green Airports), sua controlada em conjunto, Inversiones Bancnat S.A. (IBSA BVI) e a controlada desta, IBSA Finance (Barbados) Inc. (IBSA Finance) Companhia do Metrô da Bahia (CCR Metrô Bahia) Concessionária de Rodovia Sul-Matogrossense S.A. (CCR MSVia) Instituto CCR SCCV – Sociedade de Comercialização de Créditos de Viagem S.A. (SCCV) Concessionária do Aeroporto Internacional de Confins S.A. (BH Airport) Sociedade de Participação no Aeroporto de Confins S.A. (Spac) Participações indiretas da CCR por meio de sua controlada indireta CCR España Emprendimientos • Quiport Holdings S.A. (Quiport Holdings) e suas controladas, Ícaros Development Corporation S.A. (Ícaros) e Corporación Quiport S.A. (Quiport). • ADC&HAS Management Ltd. (ADC&HAS) e sua controlada ADC&HAS Management Ecuador Ltd. (ADC Ecuador). • CCR USA Management Inc. (CCR USA) e sua controlada Total Airport Services Inc. (TAS). Participações indiretas da CCR por meio de sua controlada indireta CCR España • MTH Houdster En Maritien Transport B.V. (MTH) • Companhia de Participações Aeroportuárias (CPA), sua controlada em conjunto Curaçao Airport Investments N.V. (CAI) e as controladas desta, Curaçao Airport Real Estate Enterprise N.V. (CARE) e Curaçao Airport Partners N.V. (CAP) • CCR Costa Rica Emprendimientos S.A. (CCR Costa Rica), suas controladas em conjunto, Grupo de Aeropuertos Internacional AAH SRL (Aeropuertos), Desarrollos de Aeropuertos AAH SRL (Desarrollos) e Terminal Aérea General AAH SRL (Terminal) e a controlada destas, Aeris Holding Costa Rica S.A. (Aeris) 25 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Participações indiretas da CCR por meio de sua controlada CIIS • Concessionária do VLT Carioca S.A. (VLT Carioca) Concessões do Grupo CCR Veja a seguir mais detalhes das concessões do Grupo CCR: CCR NovaDutra (NovaDutra): Rodovia BR-116/RJ/SP (Via Dutra) entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, num total de 402,2 quilômetros. O prazo do contrato de concessão vai até 1º de março de 2021; CCR AutoBAn (AutoBAn): Sistema Anhanguera-Bandeirantes, composto pelas rodovias SP-330 e SP-348, entre São Paulo e Limeira, sendo responsável pela administração (operação, conservação e manutenção) de 316,8 quilômetros, e manutenção e conservação de outros 5,9 quilômetros. O prazo do contrato de concessão vai até 31 de dezembro de 2026; CCR ViaLagos (ViaLagos): Ligação viária entre os municípios de Rio Bonito, Araruama e São Pedro da Aldeia, abrangendo as rodovias RJ-124 e RJ-106, totalizando 56 quilômetros. Em 13 de dezembro de 2011, foi formalizada a extensão do prazo de concessão em 15 anos, sendo que a partir de janeiro de 2012, o prazo do contrato de concessão passou a ser até 12 de janeiro de 2037; CCR RodoNorte (RodoNorte): Rodovia BR-376, de Apucarana a São Luís do Purunã; Rodovia BR-277, entre São Luís do Purunã e Curitiba; PR-151, de Jaguariaíva a Ponta Grossa; e BR-373, entre Ponta Grossa e o Trevo do Caetano. A concessionária é responsável pela administração (operação, conservação e manutenção) de 487,5 quilômetros e pela manutenção e conservação de outros 80,28 quilômetros. O prazo do contrato de concessão vai até 27 de novembro de 2021. A CCR tem 85,92% do capital social dessa concessionária; CCR ViaOeste (ViaOeste): Rodovias Castello Branco (SP-280), Raposo Tavares (SP-270), Senador Jose Ermírio de Moraes (SP-075) e Dr. Celso Charuri (SP-091), ligando a capital paulista ao oeste do Estado. A concessionária é responsável pela administração de 168,62 quilômetros e pela manutenção e conservação de outros 4,4 quilômetros. O contrato de concessão vai até 30 de dezembro de 2022; CCR RodoAnel Oeste (RodoAnel Oeste): Trecho oeste do Rodoanel Mário Covas, numa extensão total de 32 quilômetros, interligando os corredores de acesso à cidade de São Paulo (SP-348, SP330, SP-280, SP-270 e BR-116) e os conectando ao trecho sul em direção ao Porto de Santos. O prazo do contrato de concessão vai até 1º de junho de 2038. A CCR detém, atualmente, 98,9103% do capital social da concessionária. CCR SPVias (SPVias): Rodovias Castello Branco (SP-280), Raposo Tavares (SP-270), Francisco da Silva Pontes e Antonio Romano Schincariol (ambas SP-127), Francisco Alves Negrão (SP-258) e João Mellão (SP-255), num total de 515,68 quilômetros de extensão. O prazo da concessão vai até 10 de outubro de 2027. Renovias: Rodovias SP-215, SP-340, SP-342, SP-344 e SP-350, entre Campinas e o sul de Minas Gerais, com extensão de 345,6 quilômetros. O prazo de concessão vai até 14 de junho de 2022. A CPC detém 40% do capital social da concessionária. 26 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) ViaQuatro: Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, totalizando 12,8 quilômetros sobre trilhos e 11 estações, sendo 9 quilômetros (6 Estações) na fase I e os 3,8 restantes com a inclusão de mais cinco estações na fase II, que prevê ainda 3,5 quilômetros a serem operados por meio de ônibus entre a estação Vila Sônia e Taboão da Serra. A primeira fase do projeto já está concluída com a abertura das estações Luz, República, Butantã, Pinheiros, Faria Lima e Paulista. A vigência do contrato de concessão vai até novembro de 2038, podendo ser prorrogado até 2041, para completar 30 anos de operação. A CCR detém, atualmente, 60% do capital social dessa concessionária. A concessão é feita no regime de Parceria Público-Privada (PPP) pela qual há o pagamento, pelo Poder Concedente, de contraprestações pecuniárias, assim como há a tarifação ao usuário pelo serviço de transporte. A concessionária é responsável pelo fornecimento dos trens, sistemas (sinalização, comunicação e controle) e pela operação e manutenção e o Poder Concedente pela infraestrutura metroviária. CCR Barcas (Barcas) e ATP: A concessão foi realizada por meio de licitação pública, em 1998, pela Companhia de Navegação do Estado do Rio de Janeiro e é a única concessionária de serviços públicos dedicada à operação de transporte de massa no modal aquaviário, com direito de atuação no Estado do Rio de Janeiro. O contrato de concessão tem prazo de 25 anos, com possibilidade de extensão por outros 25 anos. A concessão vai até 12 de fevereiro de 2023. Em 2 de julho de 2012, a CPC passou a deter 80% do capital social dessa concessionária. A Barcas detém 99,99% do capital da ATP, empresa cujo principal objeto social é a administração de receitas acessórias da Barcas. Aeroporto Internacional de Quito, no Equador: Em 25 de maio de 2012, a controlada CPC passou a deter indiretamente, aproximadamente 45,49% das ações da Quiport, com a aquisição de 100% do capital social da CCR España Emprendimientos. Conforme detalhado na nota explicativa nº 3, a partir de 13 de dezembro de 2015, a CCR España Emprendimientos adquiriu 4,5% de participação adicional no capital social da Quiport Holdings, o que confere à CPC participação indireta de aproximadamente 50% no capital social da Quiport. A CCR España Emprendimientos é uma empresa com sede em Guipuzkoa – San Sebastian, na Espanha, que têm por objeto social a gestão e administração de outras sociedades. Atualmente a empresa detém participação direta de 50% no capital social da Quiport Holdings e indireta de 99,95623% no capital social da Ícaros, sendo que estas detêm 75% e 25% do capital social da Quiport, respectivamente. A Quiport Holdings e a Ícaros são empresas localizadas no Uruguai, que têm por objeto social a participação em outras sociedades. A Quiport é responsável pela construção e operação do Novo Aeroporto Internacional de Quito (NQIA), localizado a aproximadamente 25 quilômetros da capital equatoriana e era responsável pela operação do antigo Aeroporto Internacional Mariscal Sucre (MSIA), em Quito. O prazo de concessão é de 35 anos, encerrando-se em janeiro de 2041. O início das operações no NQIA ocorreu em fevereiro de 2013. Além das empresas acima, a CPC detém 100% da Alba Concessions, empresa localizada nas Ilhas Virgens Britânicas, que tem como objeto social a participação em outras sociedades, 45,5% da FTZ e 100% da Alba Participations, sendo que as duas últimas não possuem operações. A participação 27 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) acionária nas referidas empresas faz parte do projeto referente ao Aeroporto Internacional de Quito (Projeto Quito), no Equador. Em 13 de dezembro de 2015, a CPC, por meio da CCR España Emprendimientos, adquiriu 50% das ações da ADC&HAS Management Ltd. (ADC&HAS), empresa localizada nas Ilhas Virgens Britânicas, que por sua vez detém 100% da ADC&HAS Management Ecuador Ltd. (ADC&HAS Ecuador), empresa operadora do Aeroporto Internacional de Quito. Aeroporto Internacional de San Jose, na Costa Rica: Em 10 de setembro de 2012, a controlada da CPC, através da CCR España, passou a deter indiretamente, aproximadamente 48,75% das ações da Aeris, com a aquisição da AGC Holdings (atualmente CCR Costa Rica). A CCR Costa Rica detém participação direta de 48,767% na Aeropuertos, de 51% na Desarrollos e de 50% na Terminal, sendo que estas detêm 42,5%, 52,4% e 2,6%, respectivamente, do capital social da Aeris. A CCR Costa Rica, a Aeropuertos, a Desarrollos e a Terminal, são empresas localizadas na Costa Rica, que têm por objeto social a participação em outras sociedades. A Aeris é responsável pela operação do Aeroporto Internacional de San Jose (Aeroporto Internacional Juan Santa Maria). O prazo de concessão vai até maio de 2026. Além das empresas acima, a CPC detém 100% da Green Airports, a qual detém participação de 50% na IBSA BVI, ambas localizadas nas Ilhas Virgens Britânicas, sendo que a IBSA BVI detém participação de 100% na IBSA Finance, localizada em Barbados. As empresas têm como objeto social a participação em outras sociedades. A participação acionária nas referidas empresas faz parte do projeto referente ao Aeroporto Internacional de San Jose (Projeto Costa Rica). Aeroporto Internacional de Curaçao: Em 22 de outubro de 2012, a controlada CPC, por meio da CCR España, passou a deter indiretamente, aproximadamente 40,8% das ações da CAP, com a aquisição de 80% do capital social da CPA. A CPA detém participação direta de 51% na CAI, sendo que esta detém 100% do capital social da CARE e CAP. Em 12 de junho de 2013, a CCR España adquiriu diretamente, participação adicional de 39% do capital social da CAI, passando a deter, direta e indiretamente (através da CPA), 79,8% do Aeroporto Internacional de Curaçao. A CPA é uma empresa localizada no Brasil, que tem por objeto social a participação em outras sociedades. A CAI e a CARE, são empresas localizadas em Curaçao. A CARE não possui operações atualmente e a CAI tem por objeto social a participação em outras sociedades. A CAP é responsável pela operação do Aeroporto Internacional de Curaçao (Aeroporto Internacional Hato). O prazo de concessão vai até abril de 2033. ViaRio: Em 26 de abril de 2012, a ViaRio assinou o contrato de concessão para a outorga, mediante concessão, dos serviços de implantação, operação, manutenção, monitoração, conservação e realização de melhorias da Ligação Transolímpica. A construção da ligação faz parte do pacote de investimentos para a Olimpíada de 2016, que será realizada no Rio de Janeiro. A concessão tem prazo de 35 anos e a via concedida terá extensão de 13 quilômetros, ligando o bairro de Deodoro à Barra da Tijuca, na Cidade do Rio de Janeiro. A via terá início na Avenida Brasil, estendendo-se até a Estrada dos Bandeirantes, em Jacarepaguá. A concessão tem prazo estimado de 4 anos para construção da via. A CCR detém 33,33% do capital social dessa concessionária. 28 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Metrô Bahia: Em 15 de outubro de 2013, o Metrô Bahia assinou contrato para a exploração de concessão em regime de Parceria Público-Privada, na modalidade de concessão patrocinada, para implantação e operação do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas. O contrato de concessão que tem prazo de 30 anos, até 15 de outubro de 2043 e a CCR detém, diretamente e indiretamente, 100% do capital social dessa Concessionária. Em 11 de junho de 2014, a Companhia iniciou a Operação Assistida na Linha 1, sem cobrança de tarifa e em horário reduzido, abrangendo as Estações Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte. Em 22 de Agosto de 2014 foi inaugurada a Estação Retiro, que passou a integrar a rede em Operação Assistida. Em 21 de dezembro de 2015, iniciou-se a cobrança de tarifa das estações Retiro, Lapa, Brotas, Campo da Pólvora, Acesso Norte, Bom Juá e Bonocô. VLT Carioca: Em 14 de junho de 2013, a concessionária VLT Carioca assinou o contrato de concessão em regime de Parceria Público-Privada, na modalidade de concessão patrocinada dos serviços, fornecimentos e obras de implantação, operação e manutenção de sistema de transporte de passageiros através de Veículo Leve sobre Trilhos (“VLT”), na região portuária e central do Rio de Janeiro. A concessão tem prazo de 25 anos, contados a partir da emissão da ordem de início e contará com 42 estações e cerca de 28 quilômetros de vias. A CIIS detém 24,875% do capital social dessa concessionária. MSVia: Em 20 de dezembro de 2013, a CPC foi declarada vencedora do processo de licitação da BR-163 (lote 6). Com essa conquista, a empresa é responsável por mais 847,2 quilômetros de rodovia ligando Mundo Novo (cidade em Mato Grosso do Sul, próximo à divisa com o estado do Paraná e a fronteira com o Paraguai) até Sonora/Pedro Gomes, na divisa com o Estado do Mato Grosso. O prazo de concessão é de 30 anos a partir da data da assinatura do Termo de Arrolamento e Transferência de Bens, que ocorreu em 11 de abril de 2014. Em 14 de setembro de 2015, iniciou-se a cobrança de tarifa de pedágio. BH Airport: Em 22 de janeiro de 2014, foi constituída a Concessionária do Aeroporto Internacional de Confins S.A. (BH Airport), companhia responsável pela ampliação, manutenção e exploração do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, situado nos municípios de Confins e Lagoa Santa, no Estado de Minas Gerais. O contrato de concessão foi assinado em 7 de abril de 2014 e a concessão tem prazo de 30 anos. Em 12 de agosto de 2014, a Concessionária iniciou a operação assistida no Aeroporto pelo período de 3 meses, conforme previsto no contrato de concessão e, em 12 de janeiro de 2015, iniciou-se a operação plena do aeroporto. A CPC detém 38,25% da concessionária, indiretamente, por meio da Spac, na qual detém 75% do capital social. Outras empresas do Grupo CCR CPC: Tem por objetivo avaliar as oportunidades de novos negócios, em processos de licitação, bem como realizar a administração direta de novos negócios. A CPC ainda conta com a Divisão Engelog e a Divisão Engelogtec, ambas com autonomia de gestão e foco nos resultados em suas áreas de atuação. A CCR e a CIIS detém 99% e 1% do capital da CPC, respectivamente. STP e suas controladas: A STP opera os serviços de pagamento automático de pedágios e estacionamentos Sem Parar, utilizados atualmente por cerca de 5,3 milhões de usuários. Responsável 29 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) pela implementação do sistema de identificação automática de veículos (IAV) no Brasil, a STP está presente em 64 concessionárias de rodovias e em 247 estacionamentos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Espírito Santo, Goiás e no Distrito Federal. A CCR detém 34,2372% do capital social da empresa. Em 2014, a investida consolidou o produto “Abastece” e passou a atuar em postos de combustíveis com o sistema de pagamento automático do serviço “Sem Parar”. Atualmente, existem 494 postos disponibilizando o serviço, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. CIIS, Parques e Inovap 5: Estas empresas têm por objetivo a prestação de serviços às empresas controladas da CCR, de acordo com os respectivos objetos sociais. A CIIS detém ainda participação minoritária em algumas das empresas pertencentes ao Grupo CCR, tais como a Ponte, ViaLagos, CPC, Samm e SPCP, além da participação de 24,875% no VLT Carioca. CCR México: Tem como objetivo principal prospectar, no México e nos Estados Unidos da América, os mercados de concessões rodoviárias e de infraestrutura de trens metropolitanos (metrô). Atualmente esta controlada não detém nenhum contrato de concessão. A CCR detém, direta e indiretamente, por meio da CPC, 100% do capital social da empresa. Samm: Tem como objeto social a exploração e prestação, por conta própria ou de terceiros, de serviços de telecomunicações, seja por meio de concessão, permissão ou autorização, bem como atividades correlatas e participação no capital social de outras sociedades. A empresa tem como negócio prestar serviços de transmissão de dados em alta capacidade por meio de fibras óticas instaladas ao longo de rodovias e linha 4 do metrô de São Paulo. SPCP: Tem como objeto social a participação no capital de outras sociedades. CCR España Concesiones (CCR España) e CCR España Emprendimientos: As empresas têm sede em Guipuzkoa – San Sebastian, na Espanha e têm por objeto social a gestão, administração e participação em outras sociedades, bem como a exploração, na Espanha ou no exterior, diretamente, indiretamente ou por meio de consórcios, de negócios relacionados a concessões de obras e serviços públicos. A CPC detém 100% do capital social das empresas. A CCR España foi constituída em 24 de fevereiro de 2012 e a CCR España Emprendimientos foi adquirida em 2012, juntamente com o Aeroporto Internacional de Quito, no qual detém participação indireta. MTH: A empresa, com sede em Amsterdã, na Holanda, tem como principal objeto social a aquisição, a alienação, a importação, a exportação e o arrendamento mercantil de embarcações para o transporte marítimo regular de passageiros, equipamentos e outros ativos. A CCR España detém 100% do capital social da MTH, a qual foi constituída em 6 de setembro de 2012. CCR USA: A empresa, constituída em 30 de setembro de 2015 e com sede na cidade de Dover (Delaware), nos Estados Unidos da América, tem como principal objeto social a gestão, administração e participação em outras sociedades. TAS: A empresa, com sede na cidade de Phoenix (Arizona), nos Estados Unidos da América, tem como principal objeto social a prestação de serviços de gerenciamento e administração relacionados a atividades em aeroportos. 30 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Instituto CCR: Em 19 de agosto de 2014, foi constituído o Instituto, com o objetivo de incentivar e promover atividades, programas e projetos nas áreas de cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, sem finalidade lucrativa. A CCR e algumas de suas controladas participam do Instituto. SCCV: Em 30 de setembro de 2014, foi constituída a SCCV – Sociedade de Comercialização de Créditos de Viagem S/A (SCCV), com o objetivo de explorar a atividade de bilhetagem do Metrô Bahia. A CPC detém 100% do capital social da empresa de maneira direta e indireta. Controlar: Em 31 de janeiro de 2014, a concessionária encerrou suas atividades e atualmente se encontra em fase de liquidação (vide nota explicativa 13c). CCR Ponte (Ponte): Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói), totalizando 23,3 quilômetros. O prazo do contrato de concessão foi até 31 de maio de 2015. Outras informações As concessões do Grupo CCR consistem na exploração de projetos de infraestrutura mediante arrecadação de tarifas e receitas provenientes da exploração dos bens concedidos, tais como as das faixas de domínio e de áreas comerciais. As concessionárias são responsáveis por construir, reparar, ampliar, conservar, manter e operar a infraestrutura concedida, na forma dos respectivos contratos de concessão. Os poderes concedentes transferiram às concessionárias os imóveis e demais bens que estavam em seu poder na assinatura dos contratos de concessão, sendo responsabilidade destas zelar pela integridade dos bens que lhes foram concedidos, além de fazer novos investimentos na construção ou melhorias da infraestrutura. Apesar de os contratos de concessão não incluírem cláusulas de renovação, com exceção da ViaLagos e Barcas, a extensão do prazo de concessão pode ocorrer em caso de necessidade de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato pactuado entre as partes. Os contratos de concessão determinam reajustes anuais das tarifas básicas de acordo com fórmulas específicas neles descritas, que em geral são baseadas em índices de inflação também especificados nos contratos. Bens reversíveis No final do período de concessão, retornam ao Poder Concedente todos os direitos, privilégios e bens adquiridos, construídos ou transferidos no âmbito do contrato de concessão, sem direito a indenizações, com exceção de parte dos bens da Barcas. Entretanto, há previsão em alguns contratos de concessão rodoviária de direito ao ressarcimento relativo aos investimentos necessários para garantir a continuidade e atualidade dos serviços abrangidos pelo contrato de concessão, desde que ainda não tenham sido depreciados/amortizados e cuja implementação, devidamente autorizada pelo Poder Concedente, tenha ocorrido nos últimos cinco anos do prazo de concessão. 2. Principais práticas contábeis 31 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) As políticas e práticas contábeis descritas abaixo têm sido aplicadas consistentemente para todos os exercícios apresentados nas demonstrações financeiras individuais da controladora e nas consolidadas. a) Base de consolidação • Combinações de negócios A Companhia mensura o ágio como sendo o valor justo da contraprestação transferida (incluindo o valor reconhecido de qualquer participação não controladora na companhia adquirida), deduzido do valor justo dos ativos e passivos assumidos identificáveis, todos mensurados na data da aquisição. Se o excedente é negativo, um ganho decorrente do acordo da compra é reconhecido imediatamente no resultado do exercício. No caso de aquisições de controle em negócios relacionados às atividades de concessão com prazos definidos, os ágios ou valores residuais são geralmente alocados ao direito de exploração da concessão e amortizados com base na expectativa de benefícios econômicos de cada negócio adquirido. Os custos de transação, que não sejam aqueles associados com a emissão de títulos de dívida ou de participação acionária, incorridos em uma combinação de negócios, são reconhecidos como despesas à medida que são incorridos. Se a contabilização inicial de uma combinação de negócios estiver incompleta no encerramento do exercício no qual essa combinação ocorreu, são registrados os valores justos provisórios conhecidos até então. Esses valores provisórios são ajustados durante o período de mensuração (1 ano), ou ativos e passivos adicionais são reconhecidos para refletir as novas informações obtidas relacionadas a fatos e circunstâncias existentes na data de aquisição que, se conhecidos, teriam afetado os valores reconhecidos naquela data. • Controladas e controladas em conjunto As demonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que ele deixa de existir. As demonstrações financeiras de controladas em conjunto (empreendimentos que a Companhia controla, direta ou indiretamente, em conjunto com outro(s) investidor(es), por meio de acordo contratual) são reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas através do método de equivalência patrimonial. Nas demonstrações financeiras consolidadas, as informações financeiras de controladas são consolidadas de forma integral com destaque da participação de não controladores, caso a participação nas controladas não seja integral. Nas demonstrações financeiras da controladora, as informações financeiras de controladas e controladas em conjunto são reconhecidas pelo método de equivalência patrimonial. • Descrição dos principais procedimentos de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as informações financeiras da Companhia e de suas controladas diretas e indiretas mencionadas na nota explicativa nº 13 (Investimentos). 32 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) O Consórcio Operador Rodovias Integradas (CORI) foi considerado como uma extensão das atividades da Companhia e está sendo apresentado na proporção de 87% (99% no consolidado), de seus ativos, passivos e resultados integrados às demonstrações financeiras da Companhia (controladora). O consórcio foi encerrado em 31 de outubro de 2015. Os principais procedimentos para consolidação são os seguintes: − Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; − Eliminação das participações no capital, nas reservas e nos prejuízos acumulados das investidas; − Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de transações entre as empresas que fazem parte da consolidação; − Eliminação dos encargos de tributos sobre a parcela de lucro não realizado apresentados como tributos diferidos no balanço patrimonial consolidado; − Eliminação dos gastos pré-operacionais e suas respectivas amortizações; e − As participações dos acionistas não controladores da RodoNorte, da Parques, do RodoAnel Oeste, da Barcas, da CAI, da CPA, da BH Airport, da Spac e TAS, no patrimônio líquido e no resultado do exercício, foram destacadas na rubrica “Participação de acionistas não controladores”. b) Moeda estrangeira • Transações com moeda estrangeira Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional da Companhia pela taxa de câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os passivos monetários são reconhecidos na demonstração de resultados. Ativos e passivos não monetários adquiridos ou contratados em moeda estrangeira, são convertidos com base nas taxas de câmbio das datas das transações ou nas datas de avaliação ao valor justo, quando este é utilizado, e passam a compor os valores dos registros contábeis em reais destas transações, não se sujeitando a variações cambiais posteriores. Os ganhos e as perdas, decorrentes de variações de investimentos no exterior, são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido, na conta de ajustes acumulados de conversão, e reconhecidos na demonstração de resultado quando esses investimentos forem alienados total ou parcialmente. • Operações no exterior As demonstrações financeiras das controladas e controladas em conjunto no exterior são ajustadas às práticas contábeis do Brasil e às internacionais e posteriormente convertidas para reais, sendo que os ativos e passivos são convertidos para Real às taxas de câmbio apuradas na data de apresentação e as receitas e as despesas de operações no exterior são convertidas em Real às taxas de câmbio apuradas nas datas das transações. 33 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) As diferenças de moedas estrangeiras são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas no patrimônio líquido. c) Apuração do resultado Os resultados das operações são apurados em conformidade com o regime contábil de competência do exercício. d) Receitas de serviços As receitas de pedágio, metroviárias, aeroportuárias e de transporte aquaviário são reconhecidas quando da utilização pelos usuários/clientes das rodovias, ponte, metrô, aeroportos e barcas. As receitas acessórias são reconhecidas quando da prestação dos serviços. A receita de aluguel oriunda de arrendamento operacional é reconhecida pelo método linear durante o período de vigência do arrendamento. As receitas de multimídia (telecomunicações) são reconhecidas à medida da realização da prestação de serviços. Receitas de construção: Segundo a ICPC 01 (R1), quando a concessionária presta serviços de construção ou melhorias na infraestrutura, contabiliza receitas e custos relativos a estes serviços de acordo com o CPC 17 – Contratos de construção. O estágio de conclusão é avaliado pela referência do levantamento dos trabalhos realizados. Uma receita não é reconhecida se há incerteza significativa na sua realização. e) Instrumentos financeiros • Ativos financeiros não derivativos A Companhia reconhece inicialmente os empréstimos e recebíveis na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. • Ativos e passivos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo ou passivo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação ou tenha sido designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos de transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Ativos e passivos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo e mudanças no seu valor justo são reconhecidas no resultado do exercício. 34 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) • Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. • Passivos financeiros não derivativos A Companhia reconhece inicialmente títulos de dívida emitidos na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo aqueles passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou liquidadas. A Companhia utiliza a data de liquidação como critério de contabilização. • Instrumentos financeiros derivativos São reconhecidos inicialmente pelo valor justo. Os custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as variações no valor justo são registradas no resultado do exercício, exceto quando da aplicação do hedge de fluxo de caixa. • Contabilidade de hedge (hedge accounting) A Companhia designa certos instrumentos de hedge relacionados a risco com moeda estrangeira e juros, como hedge de valor justo ou hedge de fluxo de caixa. No início da relação de hedge, a Companhia documenta a relação entre o instrumento de hedge e o item objeto de hedge com seus objetivos na gestão de riscos e sua estratégia para assumir variadas operações de hedge. Adicionalmente, no início do hedge e de maneira continuada, a Companhia documenta se o instrumento de hedge usado em uma relação de hedge é altamente efetivo na compensação das mudanças de valor justo ou fluxo de caixa do item objeto de hedge, atribuível ao risco sujeito a hedge. A nota explicativa nº 24 traz mais detalhes sobre o valor justo dos instrumentos derivativos utilizados para fins de hedge. Hedge de valor justo: hedge de exposição às alterações no valor justo de ativo ou passivo reconhecido ou de compromisso firme não reconhecido, ou de parte identificada de tal ativo, passivo ou compromisso firme, que seja atribuível a um risco particular e possa afetar o resultado. Mudanças no valor justo dos derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são registradas no resultado juntamente com quaisquer mudanças no valor justo dos itens objetos de hedge atribuíveis ao risco protegido. A contabilização do hedge é descontinuada prospectivamente quando a Companhia cancela a relação de hedge, o instrumento de hedge vence ou é vendido, rescindido ou executado, ou quando não se qualifica mais como 35 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) contabilização de hedge. O ajuste ao valor justo do item objeto de hedge, oriundo do risco de hedge, é registrado no resultado a partir dessa data. Hedge de fluxo de caixa: hedge de exposição à variabilidade nos fluxos de caixa que (i) seja atribuível a um risco particular associado a um ativo ou passivo reconhecido (tal como todos ou alguns dos futuros pagamentos de juros sobre uma dívida de taxa variável) ou a uma transação prevista altamente provável e que (ii) possa afetar o resultado. A parte efetiva das mudanças no valor justo dos derivativos que for designada e qualificada como hedge de fluxo de caixa é reconhecida em outros resultados abrangentes e acumulada na rubrica “Reserva de hedge de fluxo de caixa”. Os ganhos ou as perdas relacionados à parte inefetiva são reconhecidos imediatamente no resultado. Os valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio são reclassificados para o resultado no período em que o item objeto de hedge é reconhecido no resultado, na mesma rubrica da demonstração do resultado em que tal item é reconhecido. A contabilização de hedge é descontinuada quando a Companhia cancela a relação de hedge, o instrumento de hedge vence ou é vendido, rescindido ou executado, ou não se qualifica mais como contabilização de hedge. Quaisquer ganhos ou perdas reconhecidos em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio naquela data permanecem no patrimônio e são reconhecidos quando a transação prevista for reconhecida no resultado. Quando não se espera mais que a transação prevista ocorra, os ganhos ou as perdas acumulados e diferidos no patrimônio são reconhecidos imediatamente no resultado. • Capital social - ações ordinárias Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. f) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração de valor. g) Custo de transação na emissão de títulos de dívida Os custos incorridos na captação de recursos junto a terceiros são apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, com base no método do custo amortizado, que considera a Taxa Interna de Retorno (TIR) da operação para a apropriação dos encargos financeiros durante a vigência da operação. A taxa interna de retorno considera todos os fluxos de caixa, desde o valor líquido recebido pela concretização da transação até todos os pagamentos efetuados ou a efetuar para a liquidação dessa transação. 36 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) h) Ativo imobilizado • Reconhecimento e mensuração O ativo imobilizado é mensurado ao custo histórico de aquisição ou construção de bens, deduzido das depreciações acumuladas e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando necessário. Os custos dos ativos imobilizados são compostos pelos gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição/construção dos ativos, incluindo custos dos materiais, de mão de obra direta e quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e em condição necessários para que esses possam operar. Além disso, para os ativos qualificáveis, os custos de empréstimos são capitalizados. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos do item do imobilizado a que se referem, caso contrário, são reconhecidos no resultado como despesas. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado apurados pela comparação entre os recursos advindos de alienação com o valor contábil do mesmo, são reconhecidos no resultado em outras receitas/despesas operacionais. O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido como tal, caso seja provável que sejam incorporados benefícios econômicos a ele e que o seu custo possa ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção são reconhecidos no resultado quando incorridos. • Depreciação A depreciação é computada pelo método linear, às taxas consideradas compatíveis com a vida útil econômica e/ou o prazo de concessão, dos dois o menor. As principais taxas de depreciação estão demonstradas na nota explicativa nº 14. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício social e eventuais ajustes são reconhecidos como mudanças de estimativas contábeis. i) Ativos intangíveis A Companhia possui os seguintes ativos intangíveis: • Direito de uso e custos de desenvolvimento de sistemas informatizados São demonstrados ao custo de aquisição, deduzidos da amortização, calculada de acordo com o tempo esperado de geração de benefício econômico estimado. • Direito de concessão gerado na aquisição de negócios e ágios. 37 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Os direitos de concessão, gerados na aquisição total ou parcial das ações, refletem o custo de aquisição do direito de operar as concessões. Estes direitos estão fundamentados na expectativa de rentabilidade futura, sendo amortizados ao longo do prazo da concessão, linearmente ou pela curva de benefício econômico. Os ativos intangíveis com vida útil definida são monitorados sobre a existência de qualquer indicativo sobre a perda de valor recuperável. Caso tais indicativos existam, a Companhia efetua o teste de valor recuperável. Os ágios gerados nas aquisições das participações acionárias nas empresas STP, Siga Livre (incorporada) e TAS, estão fundamentados na expectativa de rentabilidade futura dessas empresas. Os ativos intangíveis possuem vida útil indefinida e têm seu valor recuperável testado no mínimo anualmente, ou em períodos menores, caso haja indicadores de perda de valor. Para maiores detalhes vide nota explicativa nº 15. • Direito de exploração de infraestrutura - vide item “t”. j) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment) • Ativos financeiros Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas e suas reversões são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. • Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável e, caso seja constatado que o ativo está impaired, um novo valor do ativo é determinado. A Companhia determina o valor em uso do ativo tendo como referência o valor presente das projeções dos fluxos de caixa esperados, com base nos orçamentos aprovados pela Administração, na data da avaliação até a data final do prazo de concessão, considerando taxas de descontos que reflitam os riscos específicos relacionados a cada unidade geradora de caixa. Durante a projeção, as premissas chaves consideradas estão relacionadas à estimativa de tráfego/usuários dos projetos de infraestrutura detidos, aos índices que reajustam as tarifas, ao 38 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e à respectiva elasticidade ao PIB de cada negócio, custos operacionais, inflação, investimento de capital e taxas de descontos. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida no resultado caso o valor contábil de um ativo exceda seu valor recuperável estimado. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto aos demais ativos, as perdas de valor recuperável reconhecidas em períodos anteriores são avaliadas a cada data de apresentação para quaisquer indicações de que a perda tenha aumentado, diminuído ou não mais exista. Uma perda de valor é revertida caso tenha havido uma mudança nas estimativas usadas para determinar o valor recuperável, somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. k) Provisões Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou não formalizada constituída como resultado de um evento passado, que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os custos financeiros incorridos são registrados no resultado. l) Provisão de manutenção - contratos de concessão As obrigações contratuais para manter a infraestrutura concedida com um nível específico de operacionalidade ou de recuperar a infraestrutura na condição especificada antes de devolvê-la ao Poder Concedente ao final do contrato de concessão, são registradas e avaliadas pela melhor estimativa de gastos necessários para liquidar a obrigação presente na data do balanço. A política da Companhia define que estão enquadradas no escopo da provisão de manutenção as intervenções físicas de caráter periódico, claramente identificado, destinadas a recompor a infraestrutura concedida às condições técnicas e operacionais exigidas pelo contrato, ao longo de todo o período da concessão. Considera-se uma obrigação presente de manutenção somente a próxima intervenção a ser realizada. Obrigações reincidentes ao longo do contrato de concessão passam a ser provisionadas à medida que a obrigação anterior tenha sido concluída e o item restaurado colocado novamente à disposição dos usuários. A provisão de manutenção é contabilizada com base nos fluxos de caixa previstos de cada objeto de provisão trazidos a valor presente levando-se em conta o custo dos recursos econômicos no tempo e os riscos do negócio. Para fins de cálculo do valor presente, a taxa de desconto praticada para cada intervenção futura é mantida por todo o período de provisionamento. 39 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) m) Receitas e despesas financeiras Receitas financeiras compreendem basicamente os juros provenientes de aplicações financeiras, mudanças no valor justo de ativos financeiros, os quais são registrados através do resultado do exercício e variações monetárias e cambiais positivas sobre passivos financeiros. As despesas financeiras compreendem basicamente os juros, variações monetárias e cambiais sobre passivos financeiros, recomposições dos ajustes a valor presente sobre provisões e mudanças no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado. Custos de empréstimos que não sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis são reconhecidos no resultado do exercício com base no método da taxa efetiva de juros. n) Capitalização dos custos dos empréstimos Os custos dos empréstimos são capitalizados durante a fase de construção. o) Benefícios a empregados • Planos de contribuição definida Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (fundo de previdência) e não terá nenhuma obrigação de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são reconhecidas como despesas de benefícios a empregados no resultado nos períodos durante os quais serviços são prestados pelos empregados. Contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o ressarcimento de caixa ou a redução em futuros pagamentos. • Plano de benefício definido O passivo reconhecido no balanço relativo aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação na data do balanço, menos o valor justo dos ativos do plano. O valor presente da obrigação é determinado utilizando-se premissas atuariais. • Benefícios de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. p) Pagamentos baseados em ações Os efeitos de pagamentos baseados em ações são calculados pelo valor justo e reconhecidos no balanço patrimonial e na demonstração do resultado, à medida que as condições contratuais sejam atendidas. 40 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 (base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, considerando a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, às taxas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera aplicar às diferenças temporárias quando revertidas, baseando-se nas leis que foram promulgadas ou substantivamente promulgadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Companhia leva em consideração o impacto de incertezas relativas às posições fiscais tomadas e se o pagamento adicional de imposto de renda e juros deve ser realizado. A Companhia acredita que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada em relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas, o que levariam a Companhia a mudar o seu julgamento quanto à adequação da provisão existente, tais alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, relacionados a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estejam disponíveis e contra os quais serão utilizados, limitando-se a utilização, a 30% dos lucros tributáveis futuros anuais. Os impostos ativos diferidos decorrentes de diferenças temporárias consideram a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, fundamentados em estudo técnico de viabilidade aprovado pela administração. r) Resultado por ação O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado líquido atribuível aos controladores da Companhia e a média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o exercício. A Companhia não possui instrumentos que poderiam potencialmente diluir o resultado básico por ação. 41 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) s) Direito da concessão BH Airport Em consideração à orientação contida nos itens 12 (b) e 14 da OCPC 05 - Contratos de concessão, a Companhia adota a prática contábil de ativar o preço da delegação do serviço público, reconhecendo os valores futuros a pagar ao Poder Concedente (divulgado na nota explicativa nº 25d), baseado nos termos contratuais. Neste tipo de contrato, o concessionário adquire um direito de exploração, uma licença para operar por prazo determinado e, consequentemente, a obrigação irrevogável de (a) efetuar pagamentos em caixa ao poder concedente e (b) realizar melhorias e expansões da infraestrutura. O passivo está apresentado pelo valor presente da obrigação. AutoBAn, ViaOeste e RodoAnel Oeste Em consideração à orientação contida nos itens 12 (a) e 13 da OCPC 05 - Contratos de concessão, a Companhia adota a prática contábil de não ativar o preço da delegação do serviço público, não reconhecendo os valores futuros a pagar ao Poder Concedente (divulgado na nota explicativa nº 25) com base nos termos contratuais, sob o entendimento dos contratos de concessão destas investidas serem contratos executórios. A Administração da Companhia avalia que estes contratos de concessão podem ser encerrados sem custos relevantes que não sejam indenizados. t) Contratos de concessão de serviços - Direito de exploração de infraestrutura - ICPC 01 (R1) A infraestrutura, dentro do alcance da Interpretação Técnica ICPC 01- Contratos de Concessão, não é registrada como ativo imobilizado do concessionário porque o contrato de concessão prevê apenas a cessão de posse desses bens para a prestação de serviços públicos, sendo eles revertidos ao Poder Concedente após o encerramento do respectivo contrato. O concessionário tem acesso para construir e/ou operar a infraestrutura para a prestação dos serviços públicos em nome do concedente, nas condições previstas no contrato. Nos termos dos contratos de concessão dentro do alcance desta Interpretação, o concessionário atua como prestador de serviço, construindo ou melhorando a infraestrutura (serviços de construção ou melhoria) usada para prestar um serviço público, além de operar e manter essa infraestrutura (serviços de operação) durante determinado prazo. Se o concessionário presta serviços de construção ou melhoria, a remuneração recebida ou a receber pelo concessionário é registrada pelo valor justo. Essa remuneração pode corresponder a direito sobre um ativo intangível, um ativo financeiro ou ambos. O concessionário reconhece um ativo intangível à medida que recebe o direito (autorização) de cobrar os usuários pela prestação dos serviços públicos. O concessionário reconhece um ativo financeiro na medida em que tem o direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro do concedente pelos serviços de construção. Tais ativos financeiros são mensurados pelo valor justo no reconhecimento inicial e após são mensurados pelo custo amortizado. 42 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Caso a Companhia seja remunerada pelos serviços de construção parcialmente através de um ativo financeiro e parcialmente por um ativo intangível, então cada componente da remuneração recebida ou a receber é registrado individualmente e é reconhecido inicialmente pelo valor justo da remuneração recebida ou a receber. O direito de exploração de infraestrutura é oriundo dos dispêndios realizados na construção de obras de melhoria em troca do direito de cobrar os usuários das rodovias pela utilização da infraestrutura. Este direito é composto pelo custo da construção somado à margem de lucro e aos custos dos empréstimos atribuíveis a esse ativo. A Companhia estimou que eventual margem, líquida de impostos, é irrelevante, considerando-a zero. A amortização do direito de exploração da infraestrutura é reconhecida no resultado do exercício de acordo com a curva de benefício econômico esperado ao longo do prazo de concessão da rodovia, tendo sido adotada a curva de tráfego estimada como base para a amortização. u) Informação por segmento Um segmento operacional é um componente da Companhia que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com outros componentes do Grupo CCR. Todos os resultados operacionais são revistos frequentemente pela Administração para decisões sobre os recursos a serem alocados ao segmento, avaliação de seu desempenho e para o qual informações financeiras individualizadas estão disponíveis. Os resultados de segmentos incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. v) Gastos pré-operacionais A partir de 1º de janeiro de 2009, os gastos pré-operacionais não podem mais ser capitalizados e, consequentemente, passaram a ser registrados como despesas operacionais, com exceção daqueles que se qualificam como composição do custo dos ativos, a exemplo de custos de pessoal diretamente vinculados ao processo de aquisição e preparação dos ativos para funcionamento, bem como custos de empréstimos relacionados à aquisição dos ativos enquanto estes estiverem em construção. Os saldos existentes no ativo diferido em 31 de dezembro de 2008 estão sendo mantidos nesta conta até a sua completa amortização conforme opção descrita no item 20 do CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, posteriormente convertida para a Lei nº 11.941/09. Entretanto, para fins das demonstrações consolidadas, estes saldos e suas respectivas amortizações estão sendo eliminados conforme descrito no item “a” desta nota explicativa. w) Demonstrações de valor adicionado Foram elaboradas demonstrações do valor adicionado (DVA) da controladora e do consolidado, nos termos do CPC 09 - Demonstração do valor adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras. 43 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) x) Novos pronunciamentos e interpretações Os pronunciamentos e as interpretações contábeis abaixo, emitidos até 31 de dezembro de 2015 pelo International Accounting Standards Board – IASB, não foram aplicados antecipadamente pela Companhia e suas investidas nas demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Os mesmos serão implementados à medida que sua aplicação ser torne obrigatória. A Companhia ainda não estimou a extensão dos possíveis impactos destes novos pronunciamentos e interpretações em suas demonstrações financeiras. Pronunciamento Descrição Vigência Fornecem orientações sobre como contabilizar a aquisição de participação em uma operação conjunta na qual as atividades constituem um negócio conforme definido na IFRS 3 Combinações de Negócios. (a) As alterações à IAS 16 proíbem as entidades de utilizarem um método de Alterações à IAS 16 e IAS 38 - Esclarecimento sobre os depreciação com base em receitas para itens do imobilizado. As alterações à IAS métodos aceitáveis de depreciação e amortização 38 introduzem uma presunção refutável de que as receitas não constituem base adequada para fins de amortização de um intangível (a) Alterações à IFRS 10 e IAS 28 - Vendas ou contribuição em ativos entre investidor e associada ou joint venture (a) Alterações à IFRS 11 - Contablização para aquisições de participações em operações em conjunto. As alterações lidam com situações em que ocorre uma venda ou contribuição de ativos entre um investidor e sua coligada ou joint venture. As alterações esclarecem que a isenção de preparar demonstrações financeiras Alterações à IFRS 10, IFRS 12 e IAS 28 entidades de investimento: aplicação da exceção para consolidação consolidadas vale para uma entidade controladora que seja a controlada de uma entidade de investimento, mesmo que a entidade de investimento avalie todas as (a) suas controladas ao valor justo de acordo com a IFRS 10. IFRS 9 - Instrumentos financeiros Revisão em 2014, contém exigências para: (a) classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros; (b) metodologia de redução ao valor recuperável; (c) contabilização geral de hedge (b) IFRS 15 - Receita de contratos com clientes Estabelece um único modelo abrangente a ser utilizado pelas entidades na contabilização das receitas resultantes de contratos com clientes. (b) (a) Aplicação em períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016; e (b) Aplicação em períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. Adicionalmente, o pronunciamento e a interpretação emitidos pelo IASB, listado a seguir, entraram em vigor no presente exercício e, portanto foi adotado pela Companhia em suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015. Pronunciamento Alterações à IAS 19 - Planos de benefícios definidos contribuições dos empregados 3. Descrição Esclarece como uma entidade deve contabilizar as contribuições feitas por empregados ou terceiros que estejam relacionadas aos serviços prestados aos planos de benefícios definidos, levando em consideração se essas contribuições dependem da quantidade de anos de serviços prestados pelo empregado Aquisição de controlada e controlada em conjunto Conforme detalhado na nota explicativa nº 1, em 2015, a Companhia passou a deter o controle da TAS, por meio da CCR USA, mediante a aquisição de 70% daquela empresa. Além disso, adquiriu 50% das ações da ADC&HAS e aumentou sua participação na Quiport para aproximadamente 50%, mediante a aquisição adicional de 4,5% das ações da Quiport Holdings. A seguir estão demonstrados os tipos de contraprestações transferidas e os valores justos iniciais reconhecidos de ativos adquiridos e passivos assumidos na data de aquisição das operações acima descritas: 44 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) TAS 100% 2015 ADC&HAS 50% 2015 Quiport Holdings 4,5% 2015 1.306 27.220 32.579 658 (4.439) (15.737) (17.745) 16.989 3 585 (487) (27) - 52.290 (12) - 23.842 17.063 52.278 82.510 7.152 (23.841) 93.412 (17.063) 75.044 (52.278) 65.821 76.349 22.766 (914) - - 81.596 93.412 75.044 Ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de partes relacionadas Despesas antecipadas e outros Imobilizado Intangível Investimentos Contas a pagar de partes relacionadas Fornecedores e outras contas a pagar Obrigações sociais e trabalhistas Outras obrigações Total de ativos líquidos identificáveis Valor total da contraprestação transferida Participação de minoritários Menos valor total líquido de ativos identificados Ágio Caixa da investida (70%) Fluxo de caixa da aquisição menos caixa da investida Considerando que as informações acima referem-se à estimativa preliminar do valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos, podem ocorrer alterações em relação ao cálculo final. 4. Apresentação das demonstrações financeiras Em 14 de maio de 2014, foi publicada a Lei Federal nº 12.973, em conversão à MP nº 627/2013, que alterou a legislação tributária federal para adequá-la à legislação societária e às novas normas contábeis, entre outras providências, a qual foi adotada a partir de 1º de janeiro de 2015. A Administração não optou pela adoção de forma antecipada desta lei em 2014. Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC) As presentes demonstrações financeiras incluem: • As demonstrações financeiras consolidadas preparadas conforme as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP); e • As demonstrações financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP). Entre as demonstrações consolidadas preparadas de acordo com as IFRS e o BRGAAP e as demonstrações da controladora preparadas de acordo com o BRGAAP, há diferença no patrimônio líquido e no resultado do exercício, em decorrência da manutenção nas demonstrações financeiras 45 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) individuais de saldos de ativo diferido oriundo de despesas pré-operacionais de suas controladas e controladas em conjunto, nos termos do Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07, enquanto que nas demonstrações financeiras consolidadas não é permitida a manutenção de tal saldo, conforme item 5 do Pronunciamento Técnico CPC 43 (R1) – Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 41. Os montantes das divergências geradas pelas diferenças de práticas contábeis estão demonstrados abaixo: Ajustes no patrimônio líquido Patrimônio líquido da controladora Baixa do ativo diferido Reversão da amortização do ativo diferido Patrimônio líquido dos acionistas da controladora - consolidado 2015 2014 3.800.283 3.496.130 (137.618) 119.163 (155.442) 128.315 3.781.828 3.469.003 2015 2014 865.696 1.336.539 8.672 12.302 874.368 1.348.841 Ajustes no resultado do exercício Resultado do exercício da controladora Reversão da amortização do ativo diferido Resultado do exercício consolidado (atribuível aos acionistas da controladora) Em 22 de fevereiro de 2016, foi autorizada pela Administração da Companhia a conclusão das demonstrações financeiras individuais da controladora e as consolidadas. Base de mensuração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: • • • Instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo através do resultado. Instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo através do resultado. Passivos para pagamentos com base em ações, liquidados em dinheiro, mensurados ao valor justo. Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras da controladora e as consolidadas são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos apresentados em Reais nestas demonstrações foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais da controladora e as consolidadas, preparadas de acordo com as normas IFRS e as normas do CPC, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. 46 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) As estimativas e premissas são revisadas periodicamente pela Administração da Companhia, sendo as alterações reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas e/ou incertezas sobre as premissas e estimativas relevantes, estão incluídas nas seguintes notas explicativas: Nota 2 9 10b 14 15 18 19 20 24 5. Classificação de obras de melhorias incorporadas ao ativo intangível – ICPC 01 (R1) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Impostos diferidos Depreciação do ativo imobilizado Amortização dos ativos intangíveis Pagamento baseado em ações Provisão para riscos – consolidado Provisão de manutenção Instrumentos financeiros Determinação dos valores justos Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos a seguir. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. • Investimentos em títulos financeiros O valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado é apurado por referência aos seus preços de fechamento na data de apresentação das demonstrações financeiras. • Passivos financeiros não derivativos O valor justo determinado para fins de registro contábil e divulgação é calculado baseando-se no valor presente dos fluxos de caixa futuros projetados. As taxas utilizadas nos cálculos foram obtidas de fontes públicas (BM&FBovespa e Bloomberg). • Derivativos As operações com instrumentos financeiros derivativos resumem-se a contratos de swaps de moeda, de taxa de juros, NDF (non deliverable foward) e opções de compra de Libor, que visam à proteção contra riscos cambiais e de taxas de juros. Operações de swap de juros e/ou de moeda e NDF Os valores justos dos contratos de derivativos são calculados projetando-se os fluxos de caixa futuros das operações, tomando como base cotações de mercado futuras obtidas de fontes públicas (BM&FBovespa e Bloomberg) adicionadas dos respectivos cupons, para a data de 47 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) vencimento de cada uma das operações, e trazidos a valor presente por uma taxa livre de riscos na data de mensuração. Opções de compra de moeda com teto (cap) O valor justo das opções de compra é calculado utilizando o modelo de Black-Scholes para precificação de opções cambiais. • Transações de pagamentos baseados em ações O valor justo das opções de pagamentos baseados em ações (incentivos de longo prazo) é mensurado utilizando-se da fórmula Black-Scholes-Merton. Os inputs de mensuração incluem o valor da Unidade Virtual de Valor (UVV) na data de mensuração, o valor de exercício do instrumento, a volatilidade esperada, a média ponderada dos prazos estimados destes instrumentos, dividendos esperados, taxa livre de risco, expectativa de postergação de resgate de cada tranche e expectativa de cancelamentos. 6. Segmentos operacionais As informações por segmento são apresentadas, de acordo com o pronunciamento técnico CPC 22 Informações por Segmento e em relação aos negócios da Companhia e de suas controladas que foram identificados com base na sua estrutura de gerenciamento e nas informações gerenciais internas utilizadas pelos principais tomadores de decisão da Companhia. Os resultados por segmento, assim como os ativos e passivos, consideram os itens diretamente atribuíveis ao segmento, assim como aqueles que possam ser alocados em bases razoáveis. Os negócios da Companhia foram divididos em cinco segmentos operacionais principais: concessões rodoviárias, de transporte de passageiros, de transporte marítimo, aeroportuárias e serviços/holdings. Nos segmentos operacionais, estão os seguintes negócios da Companhia: • Concessões rodoviárias: AutoBAn, ViaOeste, NovaDutra, RodoNorte, SPVias, Ponte (encerrada em 2015), ViaLagos, RodoAnel Oeste, Renovias, ViaRio e MSVia. • Concessão de transporte de passageiros: Metrô Bahia, ViaQuatro e VLT Carioca. • Concessão de transporte marítimo: Barcas e ATP. • Concessões/Serviços Aeroportuários: BH Airport, Quiport, Aeris, CAP, TAS e todas as empresas relacionadas a estas concessões. • Serviços/holdings: a Companhia, as sub-holdings CPC, CIIS, CCR USA e CCR España (Concesiones e Emprendimientos) e os demais negócios não alocados aos segmentos anteriormente dispostos. A Companhia possui substancialmente operações no Brasil, exceto as participações em aeroportos e suas respectivas holdings, sendo que a carteira de clientes é pulverizada, não apresentando concentração de receita. 48 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A seguir estão apresentadas as informações por segmento: Concessões rodoviárias Concessão de transporte passageiros 6.965.298 1.266.786 87.653 498.149 162.721 10.360 - 52.287 - - 62.647 644.125 252.783 537.360 60.116 7.975 1.502.359 S erviços/ Holdings Concessões aeroportuárias Concessão de transporte marítimo Consolidado Informações relativas a 31 de dezembro de 2015 Receitas brutas Receitas brutas entre segmentos Receitas financeiras Despesas financeiras 8.980.607 (1.661.765) (340.167) (694.454) (286.692) (32.375) (3.015.453) Depreciação e amortização (707.768) (1.111) (51.260) (36.195) (26.221) (822.555) Resultados dos segmentos divulgáveis após imposto de renda e da contribuição social 1.414.165 (88.851) (413.094) (46.553) (78.796) 786.871 Imposto de renda e contribuição social (525.866) 49.579 (26.211) 73.026 - (429.472) Resultado de equivalência patrimonial 36.123 1.725 42.707 95.798 - 176.353 6.853.874 664.147 46.422 190.524 168.436 7.923.403 - - 19.850 - - 19.850 250.063 49.346 85.849 36.616 8.592 430.466 (1.325.940) Informações relativas a 31 de dezembro de 2014 Receitas brutas Receitas brutas entre segmentos Receitas financeiras Despesas financeiras (970.029) (59.400) (208.907) (59.103) (28.501) Depreciação e amortização (610.563) (218) (39.493) (22.534) (21.686) (694.494) Resultados dos segmentos divulgáveis após imposto de renda e da contribuição social 1.618.778 (47.397) (205.222) 24.732 (41.198) 1.349.693 (663.594) 24.303 7.847 12.053 1.408 (617.983) 31.894 44.483 69.401 51.880 - 197.658 Concessões rodoviárias Concessão de transporte passageiros S erviços/ Holdings Concessões aeroportuárias Concessão de transporte marítimo Consolidado Imposto de renda e contribuição social Resultado de equivalência patrimonial Informações relativas a 31 de dezembro de 2015 Ativos dos segmentos divulgáveis Investimentos líquidos de passivo a descoberto em coligadas e controladas em conjunto CAPEX Passivos dos segmentos divulgáveis 12.997.115 2.898.821 2.705.056 2.759.989 322.513 256.234 206.685 87.118 776.562 - 21.683.494 1.326.599 1.235.359 785.891 61.226 224.796 8.616 2.315.888 (10.046.806) (2.747.047) (3.121.006) (1.596.670) (267.653) (17.779.182) 12.563.008 1.008.911 1.097.244 2.191.127 362.886 17.223.176 193.618 133.096 88.572 367.549 - 782.835 Informações relativas a 31 de dezembro de 2014 Ativos dos segmentos divulgáveis Investimentos líquidos de passivo a descoberto em coligadas e controladas em conjunto CAPEX Passivos dos segmentos divulgáveis 7. 1.194.279 437.915 78.007 27.889 20.993 1.759.083 (9.561.519) (725.178) (1.684.403) (1.247.720) (334.143) (13.552.963) Gerenciamento de riscos financeiros Visão geral A Companhia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: a) b) c) d) Risco de crédito; Risco de taxas de juros e inflação; Risco de taxa de câmbio; e Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro) e liquidez. A seguir estão apresentadas as informações sobre a exposição da Companhia a cada um dos riscos supramencionados e os objetivos, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco e capital. Divulgações quantitativas adicionais são incluídas ao longo destas demonstrações financeiras. 49 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) a) Risco de crédito Decorre da possibilidade de a Companhia e suas investidas sofrerem perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, adota-se como prática a análise das situações financeira e patrimonial das contrapartes, assim como a definição de limites de crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto, exceto para contas a receber de meios eletrônicos e junto aos Poderes Concedentes, que potencialmente sujeitam as investidas à concentração de risco de crédito. No que tange às instituições financeiras, somente são realizadas operações com instituições financeiras de baixo risco, avaliadas por agências de rating. b) Risco de taxas de juros e inflação Decorre da possibilidade de sofrer redução nos ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. A Companhia e suas investidas estão expostas a taxas de juros flutuantes, principalmente relacionadas às variações (1) da London Interbank Offered Rate (Libor); (2) da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e do Certificado de Depósito Interbancário - CDI relativos aos empréstimos em reais; (3) do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e CDI relativo às debêntures; e (4) IGP-M relativo ao ônus da concessão. As taxas de juros nas aplicações financeiras são em sua maioria vinculadas à variação do CDI. Detalhamentos a esse respeito podem ser obtidos nas notas explicativas no 8, 16, 17, 24 e 25. As tarifas das concessões do Grupo CCR são reajustadas por índices de inflação. c) Risco de taxas de câmbio Decorre da possibilidade de oscilações das taxas de câmbio das moedas estrangeiras utilizadas para a aquisição de equipamentos e insumos no exterior, bem como para a liquidação de passivos financeiros. Além de valores a pagar e a receber em moedas estrangeiras, a Companhia tem investimentos em controladas e controladas em conjunto no exterior e tem fluxos operacionais de compras e vendas em outras moedas. A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto avaliam permanentemente a contratação de operações de hedge para mitigar esses riscos. As investidas brasileiras financiam parte de suas operações com empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira vinculados ao dólar norte-americano (USD) equivalentes, em 31 de dezembro de 2015, a R$ 1.576.646 (R$ 152.522 em 31 de dezembro de 2014), os quais estão protegidos integralmente por contratos de hedge. A CCR USA e a Quiport possuem operações com empréstimos e financiamentos em USD, que é a moeda oficial nos países onde operam. A Aeris e a CAP possuem operações com empréstimos e financiamentos em USD, que é a moeda funcional dessas investidas. Para maiores detalhes vide notas explicativas nº 16 e 24. 50 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) d) Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro) e liquidez Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Companhia e suas investidas fazem para financiar suas operações. Para mitigar os riscos de liquidez e otimizar o custo médio ponderado do capital, são monitorados permanentemente os níveis de endividamento de acordo com os padrões de mercado e o cumprimento de índices (covenants) previstos em contratos de empréstimos, financiamentos e debêntures. Informações sobre os vencimentos dos instrumentos financeiros passivos podem ser obtidas nas respectivas notas explicativas. O quadro seguinte apresenta os passivos financeiros não derivativos, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual de vencimento: Controladora Menos de 1 Entre 1 e 2 Entre 2 e 3 ano anos anos Empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis (a) Debêntures e notas promissórias (a) 12.173 639.248 661.202 - 400.000 Consolidado Menos de 1 Entre 1 e 2 Entre 2 e 3 Entre 3 e 4 Acima de 4 ano anos anos anos anos Empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis (a) Debêntures e notas promissórias (a) 1.115.173 4.992.835 1.201.521 2.300.969 293.525 1.539.786 45.109 1.267.851 976.394 453.032 (a) Valores brutos dos custos de transação. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possui capital circulante líquido negativo de R$ 3.762.836 no consolidado, substancialmente composto por empréstimos, debêntures e notas promissórias a pagar, conforme mencionado nas notas explicativas nº 16 e 17. Essas dívidas são substancialmente formadas por captações aplicadas em projetos já performados, a exemplo de NovaDutra, RodoNorte, AutoBAn, ViaOeste e SPVias. Para atendimento de seus compromissos financeiros, a Companhia e suas controladas contam com a geração de caixa decorrente das suas atividades, não tendo sido necessário suporte de seus acionistas e vêm permanentemente refinanciando suas dívidas. 51 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 8. Caixa e equivalentes de caixa Controladora 2015 Caixas e bancos Aplicações financeiras Fundos de investimentos Aplicações financeiras de curto prazo - CDB 2014 Consolidado 2015 2014 362 374 110.002 94.573 84.666 863.518 265.629 - 680.915 1.505.503 1.203.707 290.367 948.546 266.003 2.296.420 1.588.647 As aplicações financeiras foram remuneradas à taxa média de 100,14% do CDI, equivalente a 13,21% ao ano (10,73% ao ano, em média, em 31 de dezembro de 2014). 9. Contas a receber – Consolidado Circulante Recebíveis de aeroportos (a) Receitas acessórias (b) Pedágio eletrônico (c) Poder Concedente - Metrô Bahia (d) Receitas com multimídia (e) Outros Provisão para créditos de liquidação duvidosa (g) Não Circulante Poder Concedente - Metrô Bahia (d) Poder Concedente - Barcas (f) Receitas com multimídia (e) Receitas acessórias (b) Outros Provisão para créditos de liquidação duvidosa (g) 2015 2014 36.353 22.220 20.982 483.126 8.504 1 571.186 39.988 14.190 15.786 245.373 9.367 1.065 325.769 (6.040) (3.986) 565.146 321.783 330.207 35.846 5.720 2.118 2.434 376.325 75.603 31.669 10.839 2.118 120.229 (4.340) (2.118) 371.985 118.111 52 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Idade de Vencimentos dos Títulos Créditos a vencer Créditos vencidos até 60 dias Créditos vencidos de 61 a 90 dias Créditos vencidos de 91 a 180 dias Créditos vencidos há mais de 180 dias 2015 2014 929.242 7.220 669 4.600 5.780 402.604 32.033 5.257 1.430 4.674 947.511 445.998 (a) Créditos a receber decorrentes de tarifas aeroportuárias, tais como tarifas de embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem, capatazia e créditos de receitas acessórias como aluguel de espaços e tarifa de estacionamentos; (b) Créditos de receitas acessórias (principalmente ocupação de faixa de domínio e locação de painéis publicitários) previstas nos contratos de concessão; Créditos a receber decorrentes dos serviços prestados aos usuários, relativos às tarifas de pedágio que serão repassadas às concessionárias e créditos a receber decorrentes de vale pedágio; (c) (d) Refere-se ao direito contratual de receber aportes públicos e contraprestação pecuniária do Poder Concedente, como parte da remuneração de implantação de infraestrutura pela controlada, sendo que os valores são registrados pelo seu valor presente, calculados pela taxa interna de retorno do contrato, à medida da evolução física das melhorias efetuadas; (e) Créditos a receber decorrentes de serviços em atividades de multimídia, prestados a terceiros (Samm); (f) Refere-se ao direito contratual de receber caixa junto ao Poder Concedente em troca de melhorias na infraestrutura, no momento da reversão de bens, ao término do contrato de concessão; e (g) A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) é constituída para títulos vencidos há mais de 90 dias. A PCLD reflete o histórico de perda de cada negócio da Companhia. 53 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 10. Imposto de renda e contribuição social a. Conciliação do imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos A conciliação do imposto de renda e contribuição social registrada no resultado é demonstrada a seguir: Controladora 2015 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 2014 Consolidado 2015 2014 893.738 1.333.280 1.216.343 1.967.676 34% 34% 34% 34% (303.871) (453.315) (413.557) (669.010) Efeito tributário das adições e exclusões permanentes Equivalência patrimonial Despesas indedutíveis Despesas com brindes e associações de classe Provisão para participação nos resultados (PLR) Juros sobre capital próprio IR e CS sobre prejuízo da CPC Outros ajustes tributários 310.456 (47) (347) (7.245) (26.988) - 476.007 (640) (414) (5.782) (13.201) 604 59.960 (13.497) (1.671) (11.662) (3.650) (18.618) (26.777) 59.984 (14.044) (2.040) (8.771) (969) (1.079) 17.946 Despesa de imposto de renda e contribuição social (28.042) 3.259 (429.472) (617.983) Impostos correntes Impostos diferidos (11) (28.031) (264) 3.523 (655.251) 225.779 (741.528) 123.545 (28.042) 3.259 (429.472) (617.983) 3,14% -0,24% 35,31% 31,41% Alíquota nominal Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal Alíquota efetiva de impostos 54 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) b. Impostos diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos têm as seguintes origens: Controladora 2015 2014 Consolidado 2015 2014 Bases ativas IRPJ e CSLL sobre prejuízos fiscais e bases negativas (a) Valor justo de operações com derivativos Despesas diferidas para fins fiscais - Lei 11.638/07 Provisão para participação nos resultados (PLR) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para riscos trabalhistas, tributários e fiscais Plano de incentivo de longo prazo Perdas em operações com derivativos Diferenças temporárias - Lei 12.973/14 (b) Outros 20.518 735 4.248 135 5.233 2 566 6.358 4.306 151 10.446 265 495.912 129.504 102.137 16.109 3.529 16.945 5.233 28.217 513.115 46.761 259.857 38.435 46.196 13.064 2.075 10.646 10.446 532.899 22.804 31.437 21.526 1.357.462 936.422 Bases passivas Diferenças temporárias - Lei 12.973/14 (b) Valor justo de operações com derivativos Pagamento de juros e principal - arrendamento mercantil financeiro Ganhos de operações com derivativos Hedge accounting Outros (330) (36.251) (1.691) (330) - (753.307) (139.680) (6.644) (159.720) (20.468) (33.485) (783.855) (41.574) (7.020) (21.516) (15.224) (38.272) (330) (1.113.304) (869.189) 244.158 67.233 (6.835) Total líquido Ativo diferido líquido 21.196 496.278 320.744 Passivo diferido líquido (6.835) - (252.120) (253.511) Total líquido (6.835) 21.196 244.158 67.233 (a) - 21.196 A Companhia e suas investidas estimam recuperar o crédito tributário decorrente de prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social nos seguintes exercícios: Controladora 2016 2017 2018 2019 de 2020 em diante 20.518 20.518 Consolidado 22.252 14.104 16.918 27.223 415.415 495.912 A recuperação dos créditos tributários poderá ser realizada em prazo diferente do acima estimado, em função de reorganizações societárias e de estrutura de capital. (b) Saldos de diferenças temporárias resultante da aplicação do artigo nº 69 da lei nº 12.973/14 (fim do RTT). A CPC não registrou o ativo fiscal diferido sobre o saldo de prejuízos fiscais e bases negativas, nos montantes de R$ 138.455 (R$ 84.899 em 2014) e de R$ 148.044 (R$ 89.941 em 2014), respectivamente, por não haver expectativa de geração de lucro tributável no longo prazo. Caso 55 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) fosse registrado, o saldo do ativo fiscal diferido IRPJ/CSLL seria de R$ 47.938 (R$ 29.320 em 31 de dezembro de 2014). 11. Pagamentos antecipados relacionados à concessão – Consolidado Início da conce ssão (1) 2015 2014 Circulante ViaLagos AutoBAn ViaOeste RodoAnel Oeste 430 4.727 3.297 73.578 430 4.727 3.297 73.578 82.032 82.032 Início da concessão (1) 2015 2014 Não Circulante ViaLagos AutoBAn ViaOeste RodoAnel Oeste Extensão do prazo da conce ssão (2) 2015 2014 Total 2015 2014 8.640 47.269 19.782 1.575.795 9.070 51.996 23.079 1.649.373 978.354 142.569 - 831.240 120.159 - 8.640 1.025.623 162.351 1.575.795 9.070 883.236 143.238 1.649.373 1.651.486 1.733.518 1.120.923 951.399 2.772.409 2.684.917 (1) Os pagamentos antecipados no início da concessão e pré-pagamentos ao Poder Concedente, relativos à outorga fixa da concessão e às indenizações de contratos sub-rogados nas controladas, foram ativados e estão sendo apropriados ao resultado pelo prazo de concessão. (2) Para adequação do valor dos custos com outorga fixa nas controladas em que o prazo da concessão foi estendido sem que houvesse alteração do prazo de pagamento da outorga fixa, parte do valor dos pagamentos está sendo ativado e será apropriado ao resultado no período de extensão do prazo das concessões. 12. Partes relacionadas Os saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, assim como as transações que influenciaram os resultados dos exercícios de 2015 e 2014, relativos às operações com partes relacionadas, decorrem de transações entre a Companhia, suas controladoras, controladas, controladas em conjunto, profissionais chave da administração e outras partes relacionadas. 56 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) a. Controladora Transações 2015 Serviços prestados Receitas Receitas financeiras 216 - 5.240 12.185 204 1.572 19.986 2.810 21.771 869 41.283 158 693 3.173 2.779 2.339 21.905 101.656 202 - - 3.526 501 512 - 103 - 745 119 2.944 - 665 665 Total, 31 de dezembro 2015 319 145.314 103.188 Total, 31 de dezembro 2014 438 127.222 77.631 Controladas RodoNorte (a) ViaOeste (a) RodoAnel Oeste (a) (b) Ponte (a) NovaDutra (a) ViaLagos (a) AutoBAn (a) CPC (a) SPVias (a) (d) Inovap 5 (a) Samm (a) Barcas (a) MSVia (a) Metrô Bahia (a) BH Airport (a) Controladas em conjunto ViaQuatro (a) ViaRio (a) VLT Carioca (a) Outras partes relacionadas Companhia Operadora de Rodovias (a) CORI (a) Consórcio Operador da Rodovia Presidente Dutra (a) Benito Roggio Transporte Ltda. (c) RATP Developpment S.A. (c) 57 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2015 Saldos Ativo Controladoras Camargo Corrêa Investimentos em Infraestrutura Construtora Andrade Gutierrez Soares Penido Concessões Soares Penido Obras, Construções e Investimentos Controladas RodoNorte (a) ViaOeste (a) (f) RodoAnel Oeste (a) (b) NovaDutra (a) ViaLagos (a) AutoBAn (a) CPC (a) SPVias (a) (d) Samm (a) (f) Barcas (a) MSVia (a) Metrô Bahia (a) BH Airport (a) Controladas em conjunto ViaQuatro (a) VLT Carioca (a) ViaRio (a) Outras partes relacionadas Companhia Operadora de Rodovias (a) Consórcio Operador da Rodovia Presidente Dutra (a) Plano de incentivo de longo prazo (e) Total circulante, 31 de dezembro de 2015 Total não circulante, 31 de dezembro de 2015 Passivo Fornecedores, AFAC contas a pagar e ILP Contas a receber AFAC Mútuos - - - 720 720 287 189 12 - 410 953 16 1.563 220 1.717 88 170 58 248 217 183 538 1.724 - 757.197 - - 10 128 6 - 276 33 26 - - - - 58 233 - - - - 16.982 7.007 - - - 4.636 - 1.724 757.197 1.916 12.502 Total, 31 de dezembro de 2015 7.007 1.724 757.197 1.916 17.138 Total, 31 de dezembro de 2014 10.288 1.724 698.316 1.916 32.706 (a) Contrato de prestação de serviços de gestão administrativa nas áreas de contabilidade, assessoria jurídica, suprimentos, tesouraria e recursos humanos executados pela CCR – Divisão Actua, cujos valores são liquidados mensalmente no 1º dia útil do mês. (b) Contrato de mútuo remunerado à variação acumulada de 105% do CDI. O vencimento previsto para o contrato é 15 de novembro de 2024; (c) Os contratos foram liquidados em novembro de 2015; (d) Serviços de recuperação, melhoramento, conservação, manutenção, monitoramento e operação da Rodovia pelo Consórcio CORI, conforme aditivo, o prazo de vigência foi até 22 de outubro de 2015; (e) Refere-se ao plano de incentivo de longo prazo a pagar aos profissionais chave da administração (vide nota explicativa n° 18 para maiores detalhes); (f) Adiantamento para futuro aumento de capital em controladas. 58 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) b. Consolidado Transações 2015 Custos de construção Serviços Prestados Imobilizado/ Intangível Receitas Receitas financeiras Despesas financeiras 451.399 451.399 - - - - - - - - - 13.607 23.038 - - - 501 6.473 2.175 318 6.028 12.381 - - - 569 294.762 - 83.936 18.084 16.995 119 3.158 795 12.116 1.074 547 - 665 665 - 9.569 - Total, 31 de dezembro de 2015 902.798 295.331 119.015 27.276 33.346 32.607 Total, 31 de dezembro de 2014 387.412 270.464 113.470 15.079 14.024 9.691 Controladoras Camargo Corrêa (m) Andrade Gutierrez (m) Controladas AlbaConcessions Controladas em conjunto ViaRio (l) Corporación Quiport (g) ViaQuatro (l) IBSA (j) VLT Carioca (l) CGMP Outras partes relacionadas Benito Roggio (e) CORI (d) Consórcio Operador da Rodovia Presidente Dutra (c) Companhia Operadora de Rodovias (c) Encalso Construções (f) Ratp Developpment (e) Oi Móvel S.A. (n) CPFL Telecom S.A. (o) Telemar Norte Leste S/A (q) J.Malucelli Construtora de Obras (i) Serveng - Cilvilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia (i) Intercement Brasil (s) 59 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2015 Saldos Ativo Controladoras Andrade Gutierrez Concessões (a) Camargo Corrêa (a) Camargo Corrêa Transportes Construtora Andrade Gutierrez Soares Penido Concessões Soares Penido Obras, Construções e Investimentos Controladas em conjunto CGMP (b) VLT Carioca (l) Corporación Quiport (g) Icaros (g) ViaQuatro (l) Controlar IBSA (j) ViaRio (l) Aeris Holding (v) Outras partes relacionadas Auto Viação 1001 (h) Cesbe Consórcio Operador da Rodovia Presidente Dutra (c) Companhia Operadora de Rodovias (c) Encalso Construções (f) J.Malucelli Construtora de Obras (i) Rodomar Administ e Partic. (h) Serveng - Cilvilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia (i) Infraero (p) Zurich Airport Oi Móvel S.A. (n) (t) (u) CPFL Telecom S.A. (o) Plano de incentivo de longo prazo (r) Total circulante, 31 de dezembro de 2015 Passivo Contas a Receber AFAC Mútuos AFAC Mútuos Fornecedores, Contas a Pagar e ILP - - - 720 720 287 189 - 1.291 1.142 12 - 335.733 33 29 516 26 1.400 2.170 703 - 136.501 1.843 124.175 - - - 16 - 247 130 13.837 2.736 - - - - 72.983 - 31.475 97 24.671 264 13.299 1.943 6.746 312 16.879 14.569 3.623 16.982 76.743 344.028 - - - - 10.659 2.873 262.519 1.916 72.983 56.578 Total, 31 de dezembro de 2015 354.687 2.873 262.519 1.916 72.983 133.321 Total circulante, 31 de dezembro de 2014 323.481 - - - - 46.290 - 498 196.384 1.916 64.847 56.134 323.481 498 196.384 1.916 64.847 102.424 Total não circulante, 31 de dezembro de 2015 Total não circulante, 31 de dezembro de 2014 Total, 31 de dezembro de 2014 c. Despesas com profissionais chave da administração Estatutários Controladora 2015 1. Remuneração (k): Benefícios de curto prazo - remuneração fixa Outros benefícios: Provisão de participação no resultado Provisão de PPR no ano a pagar no ano seguinte Complemento de PPR do ano anterior pago no ano Previdência privada Seguro de vida 2. Plano de incentivo de longo prazo (r) 2014 Consolidado 2015 2014 15.472 14.109 40.656 27.000 9.156 16.512 699 23 (1.224) 7.463 17.828 759 25 17.536 17.125 26.284 1.628 83 (1.224) 12.411 22.772 1.810 79 17.536 40.638 57.720 84.552 81.608 60 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Na AGO realizada em 16 de abril de 2015, foi fixada a remuneração anual dos membros do conselho de administração e diretoria da Companhia de R$ 49.099, no caso de cumprimento integral das metas fixadas, podendo chegar até R$ 59.099 no caso de superação das metas, incluindo salário, benefícios, remuneração variável e contribuição para seguridade social. Não estatutários 1. Remuneração (k): Benefícios de curto prazo - remuneração fixa Outros benefícios: Provisão de participação no resultado Provisão de PPR no ano a pagar no ano seguinte Complemento de PPR do ano anterior pago no ano Previdência privada Seguro de vida 2. Plano de incentivo de longo prazo (r) d. Controladora 2015 2014 Consolidado 2015 2014 2.916 3.290 7.350 7.352 1.526 1.297 179 8 - 926 1.134 217 11 - 3.218 5.551 428 22 - 1.771 5.848 548 27 - 5.926 5.578 16.569 15.546 Saldos a pagar aos profissionais chave da administração Controladora 2015 2014 (Reapresentado) (*) Remuneração dos administradores (k) 12.161 9.913 Consolidado 2015 2014 (Reapresentado) (*) 24.053 18.020 (*) Reapresentado com inclusão da despesa com seguridade social e FGTS, para melhor apresentação. Abaixo, apresentamos as notas relacionadas aos quadros b, c e d: (a) Retenções de parte das verbas de mobilização das empresas que foram responsáveis pela execução das obras de recuperação inicial, em função da postergação dos investimentos no cronograma contratual; (b) Valores de tarifa de pedágio cobrados de usuários do sistema de pedágio eletrônico, os quais serão repassados para as concessionárias de rodovias em período subsequente; (c) Serviços de recuperação, melhoramento, conservação, manutenção, monitoramento e operação da rodovia Presidente Dutra, com vigência até fevereiro de 2021; (d) Serviços de recuperação, melhoramento, conservação, manutenção, monitoramento e operação da Rodovia, conforme aditivo, o prazo de vigência foi até 22 de outubro de 2015; (e) Contratos de mútuo remunerados pelo IPC + 1% a.m.; (f) Contrato de mútuo remunerado à variação acumulada de 105% do CDI entre o RodoAnel Oeste e a sua acionista Encalso, com vencimento previsto em 15 de novembro de 2024; 61 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (g) Contratos de mútuos entre a Quiport e seus acionistas e outras partes relacionadas, remunerados em até 9,36% a.a., com vencimentos entre 2037 e 2040; (h) Refere-se à parcela do preço, retida no contrato de compra e venda entre a CPC e os antigos acionistas da Barcas; (i) Prestação de serviços por empreitada a preço global, com vigência de 03 de setembro de 2014 a 26 de janeiro de 2016; (j) Refere-se aos contratos de mútuo entre a Aeris e outras partes relacionadas, remuneradas a 9,89% a.a., com vencimentos de principal entre 2018 e 2023; (k) Contempla o valor total de remuneração fixa e variável atribuível aos membros da administração: conselho de administração (somente remuneração fixa), diretoria estatutária e diretoria não estatutária; (l) Receitas e contas a receber referentes à prestação de serviços administrativos pela CCR – Divisão Actua às suas investidas; (m) Refere-se ao contrato por administração sob regime de aliança para a prestação de serviços de obras de construção e melhorias no Metrô Bahia. Para atender aos prazos necessários para a entrega das duas linhas previstas no Sistema Metroviário Salvador-Lauro de Freitas e obter a máxima eficiência no processo construtivo, com a redução dos custos e a diminuição dos riscos, a CCR firmou um Contrato de Aliança com construtoras parceiras a preço global para atender tais demandas. O principal diferencial do Contrato de Aliança é configurar uma parceria em que, em vez de apenas serem contratadas para as obras, as construtoras contribuem para a definição do orçamento de forma participativa e transparente – incluindo a predeterminação do lucro esperado. Os Construtores poderão obter uma bonificação financeira se o resultado for melhor do que o projetado, ou serem penalizados até o limite de sua remuneração se houver perdas ou frustração dos resultados e cronogramas. Na prática, as empresas responsáveis pelo serviço podem obter um bônus de até 100% sobre o lucro acordado ou perdê-lo totalmente, no pior dos cenários. Essa formatação permite excluir do preço orçado, margens normalmente inclusas para fazer frente a eventuais imprevistos ou interferências, custos que, caso ocorram, são partilhados entre as partes. Em termos operacionais, mensalmente, o consórcio elabora a previsão para os gastos de execução do projeto, na qual a Companhia se baseia para efetuar os adiantamentos ao mesmo. As diferenças entre o custo previsto e o adiantamento efetuado são compensadas no pagamento do mês seguinte. Os valores a serem pagos pela Companhia são atualizados mensalmente pelo INCC. Em atenção às melhores práticas de governança priorizadas pelo Novo Mercado e às práticas internas do próprio Grupo CCR, foi contratada empresa independente para avaliar o processo de previsão dos custos de modo a assegurar que os valores do orçamento sejam compatíveis com os preços de mercado. Foi também contratada empresa de assessoria específica, com experiência comprovada, para acompanhar o andamento das obras e sua aderência ao cronograma e orçamento, visando assegurar a performance esperada do Contrato de Aliança. 62 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) O modelo do Contrato de Aliança continua em fase de avaliação e não substituirá, necessariamente, a contratação convencional das construtoras em novos projetos. (n) Contrato de locação de fibra óptica apagada, com prazo contratual até maio de 2019 (60 meses contados a partir da data de assinatura do contrato), com vencimento para todo dia 10 do mês seguinte ao da emissão das faturas; (o) Contrato de locação de fibra óptica apagada, com prazo contratual até 20 de novembro de 2018 (48 meses contados a partir da data de assinatura do contrato), com vencimento para todo dia 10 do mês seguinte ao da emissão das faturas; (p) Os valores referem-se, substancialmente, a custos com mão de obra da INFRAERO alocada no Aeroporto Internacional de Confins, conforme previsto na cláusula 2.23.3 do Contrato de Concessão, os quais são reembolsados mensalmente de acordo com a prestação de serviço; (q) Contrato de locação de fibra óptica apagada, com prazo contratual até maio de 2015; (r) Refere-se ao plano de incentivo de longo prazo a pagar aos profissionais chave da administração (vide nota explicativa n° 18 para maiores detalhes); (s) Contrato de fornecimento de cimento para pavimento de concreto para a MSVia, os valores unitários serão reajustáveis anualmente pelo IGP-M e os pagamentos ocorrerão em até 15 dias após o recebimento da fatura; (t) Contrato de permissão de uso da faixa de domínio de rodovia sob concessão da RodoNorte, com prazo de 12 meses contados a partir da assinatura do contrato sendo prorrogado automaticamente pelo mesmo período, o vencimento para todo dia 10 do mês seguinte ao da emissão das faturas; (u) Contrato de uso da faixa de domínio rodoviário para implantação de cabo telefônico subterrâneo, prazo de vigência indeterminado, com reajuste dos valores com base no IGP-M aplicado no mesmo período do reajuste da tarifa de pedágio, o vencimento para todo dia 10 do mês seguinte ao da emissão das faturas; e (v) Serviços de supervisão e administração dos trabalhos de construção exigíveis pela Concessionária para implementação de seu projeto de investimento, com vencimento para todo dia 15 do mês seguinte ao recebimento das faturas. Outras informações Diante das perspectivas de desenvolvimento de novos negócios na área de infraestrutura aeroportuária, bem como a exploração de novas oportunidades, mantendo-se alinhados os interesses de todos os acionistas da Companhia, o Conselho de Administração da CCR decidiu, em 15 de junho de 2015, apreciar proposta apresentada por dois dos grupos controladores, quais sejam, Grupo Andrade Gutierrez e Grupo Camargo Corrêa, para retomar a análise quanto à eventual assunção da titularidade, com devido ressarcimento de custos, dos estudos referentes à implantação de um novo aeroporto na região metropolitana de São Paulo, e consequente aquisição dos direitos decorrentes do Contrato de Opção de Compra (“Contrato de Opção”) do pertinente terreno (“NASP”). 63 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Para isso, visando adotar as melhores práticas de transparência e independência, o Conselho de Administração aprovou a constituição de um Comitê Independente, nos moldes do que já havia sido constituído em 2011, em linha com o Parecer de Orientação CVM nº 35, de 1º de setembro de 2008, tendo em vista a transação entre partes relacionadas. O Comitê Independente reuniu-se ao longo do segundo semestre de 2015 a fim de acompanhar e supervisionar o trabalho de avaliação do terreno, desenvolvido por assessores especializados jurídico, contábil e técnicos. Os trabalhos foram concluídos e o relatório do Comitê Independente foi encaminhado à administração da Companhia, tendo sido analisado pelo Conselho de Administração e devidamente aprovado. Considerando a relevância do projeto, os Proponentes apresentaram à CCR uma nova proposta pela qual (i) dispensaram a CCR de ressarcimento dos valores pagos ao Terceiro Proprietário pelas Proponentes; (ii) solicitaram análise oportuna do reembolso das despesas incorridas na elaboração dos estudos relativos ao NASP, em troca de sua transferência para a titularidade da Companhia; e (iii) solicitaram análise oportuna de pagamento de valor a título de desenvolvimento de tese e de projeto (“Development Fee”), em percentual, por prazo determinado, sobre o lucro líquido da futura empresa; sendo, para todos os itens, sempre observadas as regras aplicáveis e mediante a submissão aos órgãos de governança da Companhia. A nova proposta foi analisada pelo Conselho de Administração da CCR que, entendendo que o desenvolvimento do NASP faz parte dos interesses da Companhia na expansão dos negócios vinculados à exploração de aeroportos, em outubro de 2015, conforme Fato Relevante divulgado, aprovou sua aceitação e consequente celebração de documento de cessão de direitos e obrigações do Contrato de Opção; e autorizou a Companhia a tomar as providências relativas às negociações com o Terceiro Proprietário, relativas à titularidade do imóvel e demais direitos e obrigações constantes do Contrato de Opção, em termos e condições definidos pelo Conselho de Administração, na condição de transação comercial da Companhia com terceiros e não mais entre partes relacionadas. O Grupo CCR entende que o projeto NASP é uma alternativa viável para atender à crescente demanda de passageiros na região metropolitana de São Paulo, mas sua concretização, ainda que a longo prazo, depende de fatores alheios à vontade da Companhia, dentre eles, a decisão administrativa favorável à possibilidade de autorização para implantação de aeroporto privado para vôos comerciais. Complementarmente vide nota explicativa nº 27 – Eventos subsequentes – Aquisição de imóvel. 64 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 13. Investimentos em controladas e empreendimentos controlados em conjunto a) Investimentos em controladas – Controladora Local de constituição Percentual de participação Controladas Atividade principal e operação 2015 2014 AutoBAn Concessão rodoviária Brasil (SP) 100,00% 100,00% CCR M éxico Concessão rodoviária M éxico / EUA 100,00% 100,00% CIIS Serviços Brasil (SP / RJ) 100,00% 100,00% CPC Holding América Latina e Espanha 99,00% 99,00% SPCP Holding Brasil (RJ) 99,90% 99,90% Concessão rodoviária Brasil (SP / RJ) 100,00% 100,00% NovaDutra Parques Serviços Brasil 85,92% 85,92% Ponte (a) Concessão rodoviária Brasil (RJ) 100,00% 100,00% RodoAnel Oeste Concessão rodoviária Brasil (SP) 98,9103% 98,8034% RodoNorte Concessão rodoviária Brasil (PR) 85,92% 85,92% Serviços Brasil (SP / RJ) 99,90% 99,90% ViaLagos Concessão rodoviária Brasil (RJ) 100,00% 100,00% ViaOeste Concessão rodoviária Brasil (SP) 100,00% 100,00% Samm (a) Em 1º de junho de 2015, encerrou o prazo de concessão da Ponte Rio-Niterói. a.1) Composição dos investimentos em controladas e controladas em conjunto, líquido da provisão para passivo a descoberto – Controladora Patrimônio líquido (passivo a descoberto) das investidas AutoBAn (a) CCR México (a) CIIS CPC NovaDutra (a) Parques Ponte (a) RodoAnel Oeste RodoNorte RodoNorte (Dir. concessão gerado na aquisição) Samm SPCP STP STP (Ágio) ViaLagos (a) ViaOeste ViaQuatro ViaQuatro (Ágio) ViaRio Total de investimento líquido de provisão para passivo a descoberto (a) Investimentos (provisão para passivo a descoberto) Re sultado líquido do exercício das investidas Re sultado de equivalência patrimonial 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 707.590 1.125 59.724 1.427.505 437.639 (1) 29.638 (194.518) 217.165 60.057 1.675 198.953 19.749 366.632 304.563 217.105 586.785 1.206 53.793 1.293.368 442.780 2 47.587 (95.223) 211.373 30.446 845 239.541 27.235 231.091 246.381 47.978 707.590 1.125 59.724 1.413.230 437.639 (1) 29.638 (192.292) 186.588 7.096 59.997 1.673 68.116 3.899 19.749 366.632 182.738 1.843 72.361 586.785 1.206 53.793 1.280.434 442.780 2 47.587 (94.083) 181.612 8.127 30.416 844 82.012 3.898 27.235 231.091 142.901 15.991 581.650 (342) (4.424) (164.554) 154.736 (3) (17.949) (181.169) 218.209 (7.890) (2.870) 131.071 19.356 299.452 8.205 (8.572) 669.376 (77) (3.962) 51.180 213.344 40 23.856 (156.263) 223.311 (11.977) (4.253) 201.678 29.218 285.049 81.029 (11.434) 581.650 (342) (4.424) (162.908) 154.736 (3) (17.949) (179.095) 187.485 (1.031) (7.882) (2.867) 44.875 1 19.356 299.452 4.923 (13) (2.857) 669.376 (77) (3.962) 50.668 213.344 34 23.856 (154.393) 191.869 (981) (11.965) (4.249) 69.049 29.218 285.049 46.997 (3.811) 3.854.601 3.365.188 3.427.345 3.042.631 1.024.906 1.590.115 913.107 1.400.022 Existe participação irrelevante de acionistas não controladores, a qual não impacta o cálculo de equivalência patrimonial na controladora. 65 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) a.2) Movimentação dos investimentos, líquido do passivo a descoberto – Controladora Saldo inicial Resultado de equivalência patrimonial Aquisição de participação Aumento / (Redução) de capital 2014 Dividendos e juros sobre capital próprio Ajuste de avaliação patrimonial Ágio em transação de capital Saldo final 2015 AutoBAn CCR México CIIS CPC NovaDutra Parques Ponte RodoAnel Oeste RodoNorte RodoNorte (Dir. concessão gerado na aquisição) Samm SPCP STP STP (Ágio) ViaLagos ViaOeste ViaQuatro ViaQuatro (Ágio) ViaRio 586.785 1.206 53.793 1.280.434 442.780 2 47.587 (94.083) 181.612 8.127 30.416 844 82.012 3.898 27.235 231.091 142.901 15.991 581.650 (342) (4.424) (162.908) 154.736 (3) (17.949) (179.095) 187.485 (1.031) (7.882) (2.867) 44.875 1 19.356 299.452 4.923 (13) (2.857) 6.870 1.856 - (128.700) 82.000 37.463 3.696 59.227 (460.845) (159.877) (182.509) (58.771) (26.842) (163.911) (27.066) - 261 10.355 424.404 55.110 - (1.114) - 707.590 1.125 59.724 1.413.230 437.639 (1) 29.638 (192.292) 186.588 7.096 59.997 1.673 68.116 3.899 19.749 366.632 182.738 1.843 72.361 Total 3.042.631 913.107 8.726 53.686 (1.079.821) 490.130 (1.114) 3.427.345 Resultado de equivalência patrimonial Aumento de capital Dividendos e juros sobre capital próprio Ajuste de avaliação patrimonial Saldo final Saldo inicial 2014 2013 AutoBAn CCR México CIIS CPC NovaDutra Parques Ponte RodoAnel Oeste RodoNorte RodoNorte (Dir. concessão gerado na aquisição) Samm SPCP STP STP (Ágio) ViaLagos ViaOeste ViaQuatro ViaRio 670.409 1.275 61.434 1.088.004 420.541 (32) 43.541 (73.469) 175.600 9.108 12.411 98 57.468 3.898 20.696 314.648 93.328 19.802 669.376 (77) (3.962) 50.668 213.344 34 23.856 (154.393) 191.869 (981) (11.965) (4.249) 69.049 29.218 285.049 46.997 (3.811) 89.100 133.779 29.970 4.995 - (753.000) (20.580) (191.105) (19.810) (185.857) (44.505) (22.679) (368.606) (13.989) - 8 (3.679) 73.242 16.565 - 586.785 1.206 53.793 1.280.434 442.780 2 47.587 (94.083) 181.612 8.127 30.416 844 82.012 3.898 27.235 231.091 142.901 15.991 Total 2.918.760 1.400.022 257.844 (1.620.131) 86.136 3.042.631 66 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) a.3) Informações financeiras resumidas das controladas – Controladora e Consolidado O Metrô Bahia, ATP, Barcas, Inovap, SPVias, Green Airports, CCR España, CCR España Emprendimientos, Alba Concessions, MSVia e Spac são consolidadas na CPC. A CAI, CAP, CARE, CCR Costa Rica, CPA e a MTH são consolidadas na CCR España. A BH Airport é consolidada na Spac. A TAS é consolidada na CCR USA, que por sua vez, é consolidada na CCR España Emprendimientos. 2015 2014 Total do ativo Total do passivo circulante e não circulante Total das receitas brutas do exercício Lucro (prejuízo) líquido do exercício Total do ativo Total do passivo circulante e não circulante Total das receitas brutas do exercício Lucro (prejuízo) líquido do exercício 275.729 10.079 7.212 3.639.854 325.087 1.447.139 117.904 220.156 4 8.205 209.278 731.021 1.112 95.374 60.414 88.200 2.404.338 192.921 797 2.898.821 947.177 41.534 1.747.235 180 31.952 2.633.219 808.641 219.696 10 40.023 2.380 1.929.739 62.920 267.291 1.390.797 11.695 10.039 2.932.263 272.763 1.369.128 8.693 102.253 4.767 1 452 277.404 63 99.023 665 4.639 976.860 607 790 2.747.806 614.228 125 1.309.594 183 2.314 2.827.629 591.479 159.640 3 705 1.704.799 37.247 247.467 1.024.166 6.984 2.100.668 158.117 343.811 154.338 141.855 905 1.266.786 588.439 5.861 1.315.491 66.860 244.446 809.141 68.113 642.977 20.337 146.388 1.066.760 7.326 (4.187) (345) 581.650 (91.404) (161.204) 12.266 12.266 418 7.136 68.726 (342) (3.613) (4.424) 757 (164.553) 12.076 88 (93.956) (11.725) 4.505 154.736 (4) (17.949) (181.187) 218.207 (7.890) (82.352) (2.870) 53.898 1.179 19.356 299.452 182.170 1.715 4.462 3.532.694 365.046 1.395.812 68.453 156.108 3 4.450 149.425 326.152 1.244 62.362 68.008 2.046.673 121.544 1.742 868.424 532.915 37.523 1.688.641 190 68.889 2.614.849 662.201 189.928 122.083 1.734 1.990.622 272.055 1.396.677 7.956 3.468 6.944 2.945.909 337.317 1.156.597 5.913 87.656 3.243 477 78.652 38 8.569 2.751 753.305 360 1.823 718.289 313.241 55 1.245.861 188 21.302 2.710.072 450.828 159.482 1 889 1.528.902 244.820 1.165.586 5.769 2.184.719 164.912 82.587 107.940 120.715 1.055 664.145 149.518 4.985 1.389.262 164.932 241.615 747.099 45.970 763.688 205.295 1.011.679 661 (1.602) (757) 669.376 (54.472) (24.255) 1.219 1.219 (1.509) (2.734) 53.402 (77) (3.964) (1.835) 51.180 8.914 (82) (50.825) (14.326) 3.999 213.344 39 23.856 (156.389) 223.311 (11.977) (22.287) (4.253) 88.845 29.218 285.047 22.856.439 17.339.490 9.148.277 626.037 18.934.794 13.960.494 8.055.885 5.845.251 2.044.968 148.214 865.696 4.404.239 908.109 127.222 1.336.539 Eliminações (7.018.196) (1.605.276) (253.237) (704.862) (6.115.857) (1.315.640) (239.854) (1.289.132) Consolidado 21.683.494 17.779.182 9.043.254 786.871 17.223.176 13.552.963 7.943.253 Alba Concessions Alba Participations ATP AutoBAn Barcas BH Airport CAI CAP CARE CCR Costa Rica CCR España CCR España Emprendimientos CCR México CCR USA CIIS CPA CPC Green Airports Inovap 5 Metrô Bahia MSVia MTH NovaDutra Parques Ponte RodoAnel Oeste RodoNorte Samm SCCV Spac SPCP SPVias TAS ViaLagos ViaOeste Subtotal Controladora 1.302.286 1.349.693 67 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) b) Investimentos em empreendimentos controlados em conjunto – Consolidado Empreendimentos controlados em conjunto (a) Local de constituição e operação ViaQuatro Quiport Holdings (b) ADC&HAS (c) FTZ Aeropuertos Desarrollos Terminal IBSA ViaRio STP Renovias Controlar (d) VLT Carioca Brasil (SP) Uruguai Ilhas Virgens Britânicas Equador Costa Rica Costa Rica Costa Rica Ilhas Virgens Britânicas Brasil (RJ) Brasil Brasil (SP) Brasil (SP) Brasil (RJ) (a) (b) (c) (d) Percentual de participação 2015 2014 60% 50,0% 50,0% 45,5% 48,767% 51% 50% 50% 33,33% 34,2372% 40% 49,3535% 24,875% 58% 45,5% 45,5% 48,767% 51% 50% 50% 33,33% 34,2372% 40% 49,0088% 24,875% Atividade principal Concessão de transporte de passageiros Holding Investimentos Investimentos Holding - Aeroportos Holding - Aeroportos Holding - Aeroportos Holding - Aeroportos Concessão rodoviária Serviços Concessão rodoviária Serviços Concessão de transporte de passageiros A mensuração dos investimentos é feita pelo método de equivalência patrimonial. A partir de 13 de dezembro de 2015, a CCR España Emprendimientos adquiriu participação adicional de 4,5% do capital da investida. Em 13 de dezembro de 2015, a CPC, através da CCR España Emprendimientos, adquiriu 50% do capital da ADC&HAS. A partir de 04 de maio de 2015, a CPC passou a deter 49,3535% do capital da investida. b.1) Composição dos investimentos em controladas em conjunto – Consolidado Patrimônio líquido (passivo a descoberto) das controladas em conjunto Investimentos (provisão para passivo a descoberto) Resultado líquido do exercício das controladas em conjunto Resultado de equivalência patrimonial 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 ViaQuatro Quiport Holdings ADC&HAS Aeropuertos Desarrollos Terminal IBSA ViaRio STP Renovias Controlar VLT Carioca 287.681 1.226.788 35.064 7.150 8.816 438 (1.213) 217.102 198.958 153.835 (27.228) 77.624 246.380 667.057 3.878 4.782 238 (720) 47.978 239.546 110.730 6.160 (29.733) 182.738 610.819 17.439 3.487 4.497 217 (607) 72.361 68.118 61.543 1.562 21.998 140.386 303.511 1.891 2.439 119 (360) 15.991 82.014 44.292 3.019 (7.396) 11.557 211.970 (236) 364 449 22 (130) (8.575) 131.074 134.704 (3.007) (22.942) 81.030 123.149 (1.314) (1.622) (80) (92) (11.434) 201.678 123.583 812 (30.316) 7.438 97.563 (118) 178 229 10 (65) (2.857) 44.875 53.885 (1.470) (5.700) 52.024 56.033 (641) (827) (40) (46) (3.811) 69.049 49.433 398 (7.541) Total 2.185.015 1.296.296 1.044.172 585.906 455.250 485.394 193.968 214.031 - - 282.427 196.929 - - (17.615) (16.373) 2.185.015 1.296.296 1.326.599 782.835 455.250 485.394 176.353 197.658 Direito da concessão gerado na aquisição de negócio Total de investimento líquido de provisão para passivo a descoberto 68 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) b.2) Movimentação dos investimentos em controladas em conjunto – Consolidado Saldo inicial Aquisição de participação Resultado de equivalência patrimonial Aumento de capital 2014 ViaQuatro Quiport Holdings ADC&HAS Aeropuertos Desarrollos Terminal IBSA ViaRio STP Renovias Controlar VLT Carioca Total Direito da concessão gerado na aquisição de negócio Total de investimento líquido de provisão para passivo a descoberto Dividendos e juros sobre capital próprio Ajuste de avaliação patrimonial Saldo final 2015 140.386 303.511 1.891 2.439 119 (360) 15.991 82.014 44.292 3.019 (7.396) 585.906 6.870 52.278 17.063 76.211 7.438 97.563 (118) 178 229 10 (65) (2.857) 44.875 53.885 (1.470) (5.700) 193.968 59.227 13 26.398 85.638 (27.066) (58.771) (36.634) (122.471) 55.110 157.467 494 1.418 1.829 88 (182) 8.696 224.920 182.738 610.819 17.439 3.487 4.497 217 (607) 72.361 68.118 61.543 1.562 21.998 1.044.172 196.929 100.971 (17.615) - - 2.142 282.427 782.835 177.182 176.353 85.638 (122.471) 227.062 1.326.599 Saldo inicial Aquisição de participação Resultado de equivalência patrimonial Aumento de capital Dividendos e juros sobre capital próprio Ajuste de avaliação patrimonial Saldo final 2013 2014 ViaQuatro Quiport Holdings FTZ Aeropuertos Desarrollos Terminal IBSA ViaRio STP Renovias Controlar VLT Carioca Total 85.787 163.134 2.248 2.899 141 (271) 19.802 57.468 45.894 (11.498) 4.617 370.221 (1.181) (1.181) 52.024 56.033 (641) (827) (40) (46) (3.811) 69.049 49.433 398 (7.541) 214.031 76.149 15.300 91.449 (13.989) (22.645) (44.503) (51.035) (132.172) 16.564 30.840 284 367 18 (43) (4.472) 43.558 140.386 303.511 1.891 2.439 119 (360) 15.991 82.014 44.292 3.019 (7.396) 585.906 Direito da concessão gerado na aquisição de negócio 213.403 106 (16.373) - - (207) 196.929 Total de investimento líquido de provisão para passivo a descoberto 583.624 (1.075) 197.658 91.449 (132.172) 43.351 782.835 b.3) Informações financeiras resumidas dos empreendimentos controlados em conjunto A seguir estão apresentadas as informações financeiras resumidas dos empreendimentos controlados em conjunto que são registrados utilizando o método de equivalência patrimonial. Os valores apresentados são proporcionais à participação da Companhia, direta ou indiretamente, nestas investidas. 69 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Balanço patrimonial resumido 2015 ViaQuatro Corporación Quiport Ícaros Quiport Holdings ADC&HAS Management ADC Equador Aeris IBSA Finance IBSA ViaRio VLT Carioca STP Renovias Controlar Outros investimentos Ativo Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Outros ativos Total do ativo circulante Ativo não circulante Total ativo 91.973 184.207 276.180 458.050 734.230 144.465 49.057 193.522 1.535.163 1.728.685 19 19 188.286 188.305 613.644 613.644 17.577 17.577 604 18.181 977 2.918 3.895 3.895 78.566 14.490 93.056 300.869 393.925 124.174 124.174 32 38 70 124.307 124.377 18.283 1.956 20.239 234.612 254.851 16.837 56.465 73.302 262.890 336.192 74.138 305.439 379.577 95.872 475.449 2.540 9.267 11.807 119.379 131.186 36 408 444 7.001 7.445 6 6 126.107 126.113 Passivo Passivo circulante Passivos financeiros (1) Outros passivos Total do passivo circulante 93.697 33.112 126.809 76.530 57.162 133.692 638 638 248 248 650 650 3.289 3.289 2.449 8.215 10.664 1.065 2 1.067 1.065 3 1.068 179.010 3.260 182.270 1.517 157.070 158.587 406.279 406.279 20.047 22.289 42.336 3.369 3.369 8.366 8.366 Passivo não circulante Passivos financeiros (1) Outros passivos Total do passivo não circulante 359.987 64.696 424.683 533.455 490.934 1.024.389 2.024 2.024 - - - 347.429 27.633 375.062 123.109 106 123.215 123.110 805 123.915 220 220 158.071 227 158.298 1.052 1.052 13.335 13.979 27.314 2.514 2.514 5.095 5.095 Patrimônio líquido (passivo a descoberto) 182.738 570.604 185.643 613.396 17.531 606 8.199 (108) (606) 72.361 19.307 68.118 61.536 1.562 112.652 Total do passivo e patrimônio líquido (passivo a descoberto) 734.230 1.728.685 188.305 613.644 18.181 3.895 393.925 124.174 124.377 254.851 336.192 475.449 131.186 7.445 126.113 70 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 ViaQuatro Corporación Quiport Ícaros Quiport Holdings ADC&HAS Management ADC Equador Aeris IBSA Finance IBSA ViaRio STP Renovias Controlar Outros VLT Carioca investimentos Ativo Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Outros ativos Total do ativo circulante Ativo não circulante Total ativo 71.416 57.906 129.322 461.203 590.525 18.318 61.917 80.235 959.112 1.039.347 12 12 96.268 96.280 14 14 303.581 303.595 - - 39.204 11.834 51.038 191.993 243.031 107.976 107.976 99 99 108.069 108.168 28.917 78 28.995 110.646 139.641 80.224 253.627 333.851 91.101 424.952 5.638 9.369 15.007 130.968 145.975 24 341 365 6.967 7.332 26.723 36.408 63.131 116.602 179.733 4 72.902 72.906 Passivo circulante Passivos financeiros (1) Outros passivos Total do passivo circulante 61.257 45.076 106.333 43.011 30.695 73.706 360 360 84 84 - - 18.442 5.751 24.193 10.230 10.230 10.228 10.228 122.542 1.108 123.650 342.589 342.589 29.818 20.655 50.473 3.921 3.921 83.032 102.270 185.302 5.692 5.692 Passivo não circulante Passivos financeiros (1) Outros passivos Total do passivo não circulante 293.868 47.425 341.293 369.720 317.415 687.135 1.252 1.252 - - - 197.267 17.121 214.388 97.746 72 97.818 97.746 551 98.297 - 349 349 33.148 18.072 51.220 392 392 1.539 288 1.827 3.466 3.466 Patrimônio líquido (passivo a descoberto) 142.899 278.506 94.668 303.511 - - 4.450 (72) (357) 15.991 82.014 44.282 3.019 (7.396) 63.748 Total do passivo e patrimônio líquido (passivo a descoberto) 590.525 1.039.347 96.280 303.595 - - 243.031 107.976 108.168 139.641 424.952 145.975 7.332 179.733 72.906 4 - - (1) Refere-se ao saldo de empréstimos, financiamentos, debêntures, arrendamento mercantil, contas a pagar com operações de hedge e mútuos – partes relacionadas. 71 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Demonstração do resultado resumida ViaQuatro Receita Depreciação e amortização Receita financeira Despesa financeira Resultado de operações continuadas antes dos impostos IR e CS Resultado de operações continuadas Outros resultados abrangentes Resultado abrangente do exercício Dividendo declarado/pago Icaros Quiport Holdings ADC&HAS Management ADC Equador Aeris Holding 2015 IBSA Finance IBSA ViaRio VLT Carioca STP Renovias Outros investimentos Controlar 267.912 (22.989) 185.397 (298.454) 284.112 (47.193) 1.166 (32.874) 2.051 - - - 2.518 (7) 96.331 (20.856) 179 (25.486) 12.333 (12.333) 12.333 (12.333) 413.539 (89) 3.371 (3.622) 79.228 (2) 5.180 (15.551) 306.990 (30.944) 13.526 (1.129) 163.914 (12.733) 1.475 (7.275) (15) 39 (8) - 4.061 861 95.705 - 25.916 - 97.563 - (118) - (1) - 2.490 (2.072) (2) - (65) - (4.275) 1.418 (8.623) 2.921 61.184 (16.310) 78.070 (24.185) (1.470) - 12.684 - 4.922 95.705 25.916 97.563 (118) (1) 418 (2) (65) (2.857) (5.702) 44.874 53.885 (1.470) 12.684 57.730 157.062 55.649 180.475 615 21 3.337 (34) (182) - 6.072 - - - 19.255 62.652 27.066 252.767 - 81.565 - 278.038 - 497 - 20 - 3.755 - (36) - (247) - (2.857) - 370 - 44.874 58.771 53.885 36.634 (1.470) - 31.939 1.937 ViaQuatro Receita Depreciação e amortização Receita financeira Despesa financeira Resultado de operações continuadas antes dos impostos IR e CS Resultado de operações continuadas Outros resultados abrangentes Resultado abrangente do exercício Dividendo declarado/pago Corporación Quiport Corporación Quiport Icaros Quiport Holdings ADC&HAS Management ADC Equador Aeris Holding 2014 IBSA Finance IBSA ViaRio STP Renovias Controlar VLT Carioca Outros investimentos 244.352 (23.921) 77.726 (118.751) 196.400 (33.215) (33.592) 1.436 - - - - 71.176 (14.083) 191 (16.802) 8.685 (8.685) 8.685 (8.685) 173.116 (88) 5.616 (7.642) 260.521 (19.541) 13.193 (952) 158.385 (12.723) 1.722 (8.367) 3.043 (625) 138 (60) 9.424 (2) 4.743 (11.196) - 71.019 (24.022) 54.598 - 15.081 - 56.033 - - - 2.694 (4.203) - (46) - (5.665) 1.854 103.979 (34.930) 72.542 (23.109) 405 (7) (11.258) 3.717 (289) - 46.997 54.598 15.081 56.033 - - (1.509) - (46) (3.811) 69.049 49.433 398 (7.541) (289) 16.564 43.951 14.803 30.840 - - 670 (8) (43) - - - - (4.472) 9.645 63.561 13.989 98.549 15.710 29.884 11.255 86.873 22.645 - - (839) - (8) - (89) - (3.811) - 69.049 44.503 49.433 51.035 398 - (12.013) - 9.356 6.641 72 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) c) Outras informações relevantes A Companhia e suas investidas são partes em processos judiciais e administrativos relacionados a questões regulatórias de concessão. São eles: a) RodoNorte i. Anulação de aditivos ao contrato de concessão (2000 e 2002) A ação nº 2005.70.00.007929-7, movida pelo Estado do Paraná e Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná – DER, visa a anulação dos termos aditivos ao contrato de concessão (2000 e 2002), os quais restabeleceram as tarifas de pedágio e reequilibraram o Contrato de Concessão. De início, o processo teve seu andamento suspenso, condicionado ao julgamento definitivo da ação sobre redução unilateral de tarifa, que já foi julgada definitivamente sem resolução de mérito. Em 07 de março de 2014, foi deferido novo prazo de suspensão do feito pelo prazo de 180 dias, diante da possibilidade de acordo entre as partes. Encerrado o prazo de suspensão do feito, o processo retomou ao seu curso normal e atualmente encontra-se em fase de instrução. ii. Processo de encampação Em 04 de julho de 2003, foi publicada a Lei nº 14.065, autorizando o Estado do Paraná a encampar a Controlada, nos termos da legislação e contrato de concessão. A Controlada propôs a ação judicial nº 2003.34.00.028316-4 em 22 de agosto de 2003, contra a União, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o Estado do Paraná e o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER/PR) com o propósito de impedir a encampação da concessão. Os trabalhos da Comissão de Encampação estão suspensos com base em liminares concedidas em ações similares propostas pelas outras concessionárias paranaenses. O processo encontra-se em fase de instrução. iii. Decreto expropriatório Em 08 de janeiro de 2004, o Governo do Paraná promulgou o Decreto nº 2.462, declarando de utilidade pública, para fins de desapropriação e aquisição do controle acionário, 100% das ações com direito a voto da RodoNorte. Em razão disso, os acionistas e a investida ajuizaram a ação nº 2004.34.00.001399-6 em 14 de janeiro de 2004, contra a União, o DNIT, o Estado do Paraná e o DER/PR. Em 10 de fevereiro de 2004, uma medida liminar suspendeu a eficácia do referido decreto até o julgamento final da ação. O Estado do Paraná recorreu dessa decisão liminar em três oportunidades (no STJ em 05 de maio de 2004; no pleno do STJ em 06 de maio de 2004 e na corte especial do STJ em 17 de novembro de 2004), sem resultado favorável, mantendo-se suspenso o decreto nº 2.462/04. O processo atualmente está concluso, aguardando prolação da sentença. 73 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) iv. Reajustes tarifários de 2003 a 2010 Entre os anos de 2003 e 2010, a Controlada encontrou dificuldades em conseguir junto ao DER do Estado do Paraná a autorização para aplicação do reajuste tarifário contratual, cuja data base é 1º de dezembro de cada ano; tendo sido necessário o ajuizamento de medidas judiciais para garantir esse direito. Todos os reajustes tarifários no referido período foram aplicados de acordo com o percentual previsto em contrato, após a obtenção de liminares. As ações referentes aos reajustes de 2003 a 2009 tiveram sentenças favoráveis à Controlada. A ação relativa ao reajuste de 2010 aguardava sentença. Em 26 de maio de 2015, foi celebrado acordo pelas partes para encerrar os processos referentes aos reajustes de 2003 a 2010. O contrato de concessão prevê o reequilíbrio econômico-financeiro, ressarcindo a Controlada pelo período em que a tarifa vigorou sem o reajuste contratual. Os reajustes de 2011 a 2015 foram autorizados sem a necessidade de ação judicial. v. Procedimentos administrativos e Ações Judiciais sobre pavimento O DER/PR expediu autos de infração contra a RodoNorte, no primeiro semestre de 2004, por supostas irregularidades de pavimento, que desatenderiam ao índice IGG (Índice de Gravidade Global). A mesma se defendeu, alegando que esse índice contratual somente é aplicável aos trechos rodoviários restaurados, o que não era o caso dos trechos fiscalizados. Além disso, demonstrou o cumprimento do cronograma de restauração de pavimentos. O DER/PR não acolheu a defesa e aplicou multas no valor aproximado de R$ 16.000. A RodoNorte ajuizou ação e as multas encontram-se suspensas, liminarmente, desde 22 de agosto de 2005. O processo encontra-se na fase de instrução. Em dezembro de 2004, o DER/PR abriu processo administrativo (Portaria nº 732/2004DER-PR) para apuração das mesmas irregularidades, mas visando declarar a caducidade do contrato de concessão. A RodoNorte ingressou com duas ações judiciais, sendo uma (2005.34.00.001966-1) para declarar a nulidade da Portaria nº 732/2004-DER-PR a qual indevidamente instaurou processo administrativo para o fim de decretar a caducidade do contrato de concessão, e a outra (2005.34.00.004587-6) para declarar a inexistência das infrações invocadas pela Portaria, alegando a duplicidade de procedimentos e penalidades decorrentes dos mesmos fatos, além de vícios formais na constituição da comissão julgadora do procedimento. Em 3 de fevereiro de 2005, foi deferida liminar na primeira ação para suspender o processo administrativo e a exigibilidade das multas aplicadas. Ambos os processos permaneceram suspensos por dois anos, período em que as partes mantiveram tratativas para um acordo nas referidas ações. Em razão do tempo decorrido, a ação que trata da nulidade da Portaria nº 732/2004-DER-PR foi julgada extinta, tendo sido interposto recurso de apelação em 10 de julho de 2013, que aguarda julgamento. Com relação à segunda ação, que trata da inexistência das infrações invocadas na Portaria, o processo encontra-se em fase de instrução. 74 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) vi. Redução de tarifa – receita maior O DER propôs a ação civil pública nº 2007.70.00.005416-9, em maio de 2007, pleiteando redução das tarifas de pedágio, sob alegação de que a Controlada auferiu receitas alternativas e financeiras superiores e custos inferiores ao previsto, em montante que superou as perdas de receita decorrentes da não autorização tempestiva de reajustes e o valor dos investimentos adicionais ainda não reequilibrados. O pedido de liminar foi negado. A Justiça Federal não se reconheceu competente para julgar a causa, contra o que foi interposto recurso pela Controlada e ao qual foi dado provimento. Foi mantida a competência da Justiça Federal, em virtude da União e DNIT serem partes no processo. Proferida sentença em primeira instância e acórdão em segunda instância pela extinção da ação sem julgamento do mérito. O DER apresentou recursos aos Tribunais Superiores, que aguardam o juízo de admissibilidade. vii. Prorrogação/Extensão do Contrato de Concessão e Convênio de Delegação Em 14 de agosto de 2015, o Ministério Público Federal de Jacarezinho/PR propôs Ação Civil Pública (nº 5002208-05.2015.4.04.7013) em face da União, Estado do Paraná, DER/PR, RodoNorte, e demais Concessionárias do Paraná, alegando que as partes estão a tentar a prorrogação dos Convênios de Delegação celebrados entre a União e o Estado do Paraná e dos Contratos de Concessão celebrados entre o Estado do Paraná e as Concessionárias, sem a respectiva licitação, o que acarretaria dano aos direitos dos consumidores e à moralidade administrativa. Nos termos do pedido formulado, a liminar foi concedida para que: i) a União se abstenha de qualquer ato de renovação dos referidos Convênios de Delegação com a finalidade de atender à proposta do DER e do Estado do Paraná de prorrogar os atuais contratos; ii) o DER, o Estado do Paraná e as Concessionárias se abstenham de firmar qualquer acordo de prorrogação do prazo de vigência dos atuais contratos de concessão sem a realização de procedimento licitatório. As rés recorreram da liminar concedida ao TRF e aguardam o julgamento dos respectivos recursos. Aguarda-se a apresentação das respectivas defesas pelos réus. viii. Lei 13.103/2015 Em 16 de abril de 2015, a Controlada divulgou Comunicado ao Mercado, informando que a partir da 00h do dia 17 de abril de 2015, acatando ao previsto na Lei nº 13.103/2015, publicada no Diário Oficial da União (DOU), em 03 de março de 2015, regulamentada pela Resolução nº 002, de 15 de abril de 2015, da Agência Reguladora do Paraná – Agepar, deixou de cobrar as tarifas de pedágio relativas aos eixos suspensos dos caminhões que trafegam pelas rodovias sob sua administração. Informou ainda que a perda de receita decorrente da referida medida legal é passível de reequilíbrio contratual, nos termos das normas que regem a concessão. Em 04 de setembro de 2015, a Controlada divulgou novo Comunicado ao Mercado informando que, acatando ao previsto na Resolução nº 004, de 1º de setembro de 2015 da Agência Reguladora do Paraná – Agepar, que revogou a Resolução nº 002, de 15 de abril de 2015, retornou a cobrar as tarifas de pedágio relativas aos eixos suspensos dos caminhões que trafegam pelas rodovias sob sua administração. Informou ainda que a perda de receita no período de vigência da Resolução nº 002/15, revogada pela Resolução 75 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) nº 004/15, deverá ser reequilibrada, nos termos do contrato e das normas que regem a concessão. b) ViaOeste i. Procedimento administrativo - Termo Aditivo Modificativo nº 12/06 Em fevereiro de 2012, foi recebida pela ViaOeste solicitação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) para apresentação de respectiva defesa prévia em processo administrativo, referente ao Termo Aditivo Modificativo (TAM) nº 12/06, de 21 de dezembro de 2006. Apresentada manifestação, em 14 de dezembro de 2012, a ViaOeste foi novamente intimada a se pronunciar. Esse prazo permaneceu suspenso até 20 de setembro de 2013. Em 26 de setembro de 2013, a ViaOeste apresentou seu novo pronunciamento sobre a matéria tratada no referido processo administrativo. Em 13 de janeiro de 2014, a ViaOeste apresentou suas alegações finais. Em 05 de maio de 2014, a ARTESP encerrou o processo administrativo, entendendo que a controvérsia deveria ser dirimida pelo Poder Judiciário. As partes ajuizaram ações judiciais sobre referida controvérsia. O Estado de São Paulo e a ARTESP ajuizaram a Ação de Procedimento Ordinário nº 1019684-41.2014.8.26.0053 contra a ViaOeste pleiteando a declaração de nulidade do TAM nº 12/06. A ViaOeste ajuizou a Ação de Procedimento Ordinário nº 102797008.2014.8.26.0053 contra o Estado de São Paulo e a ARTESP pleiteando a declaração de validade do TAM nº 12/06. Reconhecida a conexão entre as duas ações, ambas passaram a ter o mesmo andamento na 12ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. Atualmente as referidas ações encontram-se em fase de provas, tendo sido deferida a realização de perícia econômica para dirimir a controvérsia de ambas as ações. A ViaOeste propôs também a Ação de Procedimento Ordinário nº001992481.2013.8.26.0053 que visava a declaração de nulidade do processo administrativo de invalidação de Termo Aditivo em virtude (i) da impossibilidade de anulação unilateral de Termo Aditivo e Modificativo bilateral; (ii) da ocorrência de decadência do direito da administração anular o Termo Aditivo; (iii) da existência de coisa julgada administrativa. Em 1º de fevereiro de 2015 foi proferida sentença extinguindo o feito sem julgamento de mérito. Em 19 de março de 2015, a Concessionária interpôs recurso de apelação que aguarda julgamento. ii. Reajuste Tarifário de 2014 A ARTESP determinou a aplicação de um índice de reajuste diverso do contratual, em razão de cálculo unilateral que considerou efeitos decorrentes da aplicação de índice de reajuste em 2013, mas impediu sua cobrança aos usuários devido à compensação (tarifa sobre eixos suspensos e redução da outorga variável). 76 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Em 02 de julho 2014, a concessionária propôs Ação de Procedimento Ordinário nº 1026968-03.2014.8.26.0053, visando a regularidade do Contrato com aplicação do índice contratual às tarifas de pedágio. Em 03 de março de 2015 foi publicada sentença julgando procedente a ação. Em 09 de março de 2015 foram opostos embargos de declaração pela ViaOeste, pela ARTESP e pelo Estado de São Paulo. Após decisão proferida nos embargos de declaração, ARTESP e Estado de São Paulo interpuseram recursos de Apelação, que aguardam julgamento pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Os efeitos da sentença estão suspensos devido a suspensão de liminar deferida pelo Presidente do TJSP em 13 de agosto de 2014. c) RodoAnel Oeste i. Ação Popular – Lei Estadual nº 2.481/53 que limita instalações de pedágio no raio de 35 km do marco zero da Capital de São Paulo Trata-se de ação popular proposta por único autor, Cesar Augusto Coelho Nogueira Machado, em face do Estado de São Paulo, da ARTESP e dos acionistas do RodoAnel Oeste, CCR e Encalso Construções Ltda., com pedido de anulação das cláusulas do contrato de concessão, protocolada em 15 de dezembro de 2008. Em 08 de janeiro de 2009, foi deferida liminar determinando a paralisação da cobrança de pedágio, tendo a controlada RodoAnel Oeste recebido e acatado determinação da Agência Reguladora neste sentido, por não ser parte da ação. Em 09 de janeiro de 2009, em virtude de Suspensão de Liminar apresentada pelo Estado de São Paulo, o Tribunal de Justiça suspendeu tal decisão, restabelecendo a cobrança de pedágio até trânsito em julgado do processo. A ação foi julgada procedente. O Governo de São Paulo/Fazenda do Estado de São Paulo e a ARTESP interpuseram recurso perante o Tribunal de Justiça de São Paulo inclusive contra a aplicação imediata da sentença, tendo em vista a anterior decisão do Tribunal de Justiça, que suspendeu os efeitos até o trânsito em julgado da ação, o que foi deferido. O recurso de apelação do Estado de São Paulo foi provido para anular o processo desde a citação, a fim de que o autor emende a petição inicial. A CCR e a Encalso interpuseram embargos de declaração, que foram rejeitados. Em 16 de fevereiro de 2012 foram interpostos recursos excepcionais ao STJ e STF, os quais tiveram o seguimento negado. Contra estas decisões foram apresentados agravos em janeiro de 2015. Neste momento, aguarda-se o julgamento destes agravos denegatórios de seguimento de Recursos Especial e Extraordinário. ii. Reajuste 2014 A ARTESP determinou a aplicação de um índice de reajuste diverso do contratual, em razão de cálculo unilateral que considerou efeitos decorrentes da aplicação de índice de reajuste em 2013, mas impediu sua cobrança aos usuários devido à compensação (tarifa sobre eixos suspensos e redução da outorga variável). Em 02 de julho de 2014, a Concessionária propôs Ação de Procedimento Ordinário nº 1026963-78.2014.8.26.0053, visando a aplicação do índice previsto no respectivo Contrato de Concessão às tarifas de pedágio. No caso do RodoAnel, o índice não contratual foi superior ao contratual. Todavia, pela irregularidade, a concessionária 77 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) requereu o índice correto. Em 03 de março de 2015 foi publicada sentença julgando procedente a ação. Em 09 de março de 2015, foram opostos embargos de declaração pelo RodoAnel, pela ARTESP e pelo Estado de São Paulo. Após julgamento dos embargos de declaração, a ARTESP e o Estado de São Paulo interpuseram recursos de apelação, que aguardam julgamento pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Os efeitos da sentença estão suspensos devido a suspensão de liminar deferida pelo Presidente do TJSP em 13 de agosto de 2014. d) ViaQuatro i. Processo nº 0107038-05.2006.8.26.0053 (antigo nº 053.06.107038-4 – 11ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo) Trata-se de Ação Popular distribuída em 17 de março de 2006 e proposta por vários autores (pessoas físicas) em face da Fazenda Estadual de São Paulo, da Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô e outros, visando à anulação de atos e procedimentos da Concorrência Internacional nº 42325212, relativa à Concessão Patrocinada para Exploração da Operação dos Serviços de Transportes de passageiros da Linha 4 – Amarela do Metrô de São Paulo. Em 12 de março de 2013 o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve o deferimento do pedido do Ministério Público de inclusão das pessoas físicas signatárias do Contrato de Concessão no polo passivo da ação. Contra essa decisão foram interpostos recursos aos Tribunais Superiores, que aguardam juízo de admissibilidade. ii. Processo nº 0117119-13.2006.8.26.0053 (antigo nº 053.06.117119-0 – 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo) Trata-se de Ação Popular, distribuída em 30 de junho de 2006 e proposta por vários autores (pessoas físicas) em face da Fazenda Estadual de São Paulo, da Companhia do Metropolitano de São Paulo-Metrô e outros, visando à anulação de todos os atos e procedimentos relacionados com a Concorrência Internacional nº 42325212, relativa à Concessão Patrocinada para Exploração da Operação dos Serviços de Transportes de passageiros da Linha 4 – Amarela do Metrô de São Paulo. Em 29 de outubro de 2009, foi proferida decisão determinando a conexão com a Ação Popular nº 053.06.107038-4, em curso na 11ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. Em razão da referida conexão, o andamento desta ação segue o da referida Ação Popular (item “i” acima). e) Controlar i. Ação Civil Pública nº 1429/1997 ajuizada em 04 de dezembro de 1997 pelo Ministério Público do Estado de São Paulo contra a Controlar S/A, a SPTrans e outros, perante a 6ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, visando à declaração de nulidade do termo de convênio de cooperação firmado pelas empresas rés para a utilização do Centro Integrado de Táxis, por 90 (noventa) dias, para experimentação 78 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) do programa de inspeção veicular na frota de uso intenso. A ação foi julgada parcialmente procedente, em 29 de fevereiro de 2000, para o fim de: (i) reconhecer a nulidade do termo de convênio de cooperação; (ii) condenar o Município de São Paulo a abster-se de conceder, a qualquer título, bem integrante do patrimônio público para a Controlar instalar os seus centros de inspeção; e (iii) condenar os então administradores da SPTrans e da Controlar ao pagamento de multa civil, ao ressarcimento integral dos danos causados, à suspensão dos seus direitos políticos por três anos e à proibição de contratar com o Poder Público pelo mesmo período. O Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso de apelação da Controlar em 08 de abril de 2003. Em 22 de maio de 2015 foram inadmitidos os recursos interpostos pela Controlar aos Tribunais Superiores (STJ e STF). Contra essa decisão, a Controlar interpôs agravos que aguardam julgamento pelos Tribunais Superiores. ii. Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa nº 0044586-80.2011.8.26.0053, ajuizada pelo Ministério Público de São Paulo em 25 de novembro de 2011, perante a 11ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, contra a Controlar e outros, com pedido de liminar para a suspensão da execução do contrato de concessão da Controlar S/A, sequestro de bens dos requeridos como garantia de futura reparação dos danos supostamente causados e afastamento do cargo do Sr. Prefeito. O juiz de 1º Grau concedeu em parte a liminar requerida, determinando (i) a realização de nova licitação, em 90 dias, dos serviços objeto do contrato da Controlar, e (ii) a indisponibilidade de veículos e imóveis de todos os requeridos. A referida liminar foi parcialmente suspensa pelo Superior Tribunal de Justiça, em 11 de janeiro de 2012, em decisão confirmada pela Corte Especial do mesmo Tribunal, em 18 de abril de 2012. O juízo de 1º Grau, em razão da decisão do STJ, retirou a indisponibilidade de bens de todos os requeridos. Em 26 de junho de 2012, foram julgados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo recursos anteriores, da CCR, Controlar e outros, interpostos contra a mesma liminar, que foram acatados para cassar a parte restante da liminar, relativa à realização de nova licitação. Em 27 de junho de 2012, o juízo de 1º Grau proferiu decisão reafirmando o desbloqueio dos bens de todos os requeridos. O novo juiz designado para processar e julgar o feito, em 29 de julho de 2014 proferiu decisão revigorando a determinação de bloqueio dos bens dos requeridos. Em 15 de agosto de 2014, o Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu referida decisão, mantendo o desbloqueio dos bens dos requeridos. Em primeira instância, aguarda-se a intimação de todos os requeridos, após o que serão apresentadas defesas prévias. iii. Ação Cautelar nº 1006718-80.2013.8.26.0053, ajuizada em 11 de outubro de 2013, tramitando perante a 11ª Vara da Fazenda Pública da Capital-SP. A medida foi proposta pela Controlar S/A contra a Municipalidade de São Paulo, em vista da decretação de encerramento do Contrato de Concessão, por parte da Administração. A ordem cautelar foi concedida liminarmente, autorizando-se a continuidade da prestação dos serviços até o final do exercício de 2013 (31 de janeiro de 2014). A 79 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Municipalidade interpôs recurso de Agravo de Instrumento, mas não obteve êxito no respectivo efeito suspensivo pleiteado (liminar). Posteriormente, a Controlar pleiteou a extensão da medida cautelar para que permanecesse prestando o serviço até que a Municipalidade concluísse a licitação do novo modelo de inspeção veicular e as novas empresas contratadas estivessem aptas a operar o referido serviço, o que foi indeferido pelo juiz da causa. Por determinação do juízo, a ação será julgada em conjunto com o processo principal, nº 1011663-13.2013.8.26.0053 (abaixo). iv. Ação Ordinária nº 1011663-13.2013.8.26.0053, ajuizada em 14 de novembro de 2013, tramitando perante a 11ª Vara da Fazenda Pública da Capital-SP. A ação foi proposta pela Controlar S/A contra a Municipalidade de São Paulo visando seja reconhecida a extinção do Contrato nº 34/SVMA/95, por culpa exclusiva da Ré, condenando-se a Municipalidade a indenizar pelos prejuízos causados com o rompimento antecipado, incluindo ressarcimento pelos bens não-amortizados (reversíveis ou não), custos de desmobilização, multas rescisórias (contratos civis e trabalhistas), e lucros cessantes pela execução dos serviços até 2018, considerando o valor integral da tarifa. O processo encontra-se em fase de instrução. f) AutoBAn i. Processo nº 0022800-92.2002.8.26.0053 (antigo 053.02.022800-0) Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa nº 0022800-92.2002.8.26.0053 (antigo nº 053.02.022800-0), ajuizada em 28 de agosto de 2002, pelo Ministério Público do Estado de São Paulo contra a AutoBAn e outros, visando à declaração de nulidade da Concorrência 007/CIC/97 e do correspondente Contrato de Concessão. Os Requeridos apresentaram defesa prévia nos termos da Lei 8.429/92. Em abril de 2011, o juiz proferiu despacho rejeitando a defesa prévia da AutoBAn, na qual se defendia, entre outros argumentos, que a AutoBAn foi incluída posteriormente no polo passivo da ação, após ocorrida a prescrição do direito de ação conforme inciso I do artigo 23 da Lei de Improbidade (até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança). Contra essa decisão, a AutoBAn apresentou recursos aos Tribunais Superiores, que aguardam juízo de admissibilidade. Em primeira instância, a AutoBAn apresentou contestação em 10 julho de 2014. O processo encontrase em fase de instrução. ii. Procedimento Administrativo – Termo Aditivo Modificativo nº 16/06 Em fevereiro de 2012, foi recebida pela CCR AutoBAn, solicitação da ARTESP para apresentação de respectiva defesa prévia em processo administrativo referente ao Termo Aditivo Modificativo nº 16/06 de 21 de dezembro de 2006. Apresentada manifestação, em 14 de dezembro de 2012 a CCR AutoBAn foi novamente intimada a se pronunciar. Esse prazo permaneceu suspenso até que, em 16 de dezembro de 2013, a AutoBAn apresentou o seu novo pronunciamento sobre a matéria tratada no referido processo administrativo. Em 17 de julho de 2014, a ARTESP encerrou o processo administrativo, entendendo que a controvérsia deveria ser dirimida pelo Poder Judiciário. As partes ajuizaram ações judiciais sobre referida controvérsia. O Estado de São Paulo e a ARTESP ajuizaram a Ação de Procedimento Ordinário nº 1040370-54.2014.8.26.0053 contra a AutoBAn pleiteando a declaração de nulidade do 80 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) TAM nº 16/06. A AutoBAn ajuizou a Ação de Procedimento Ordinário nº 1030436-72.2014.8.26.0053 contra o Estado de São Paulo e a ARTESP pleiteando a declaração de validade do TAM nº 16/06. Reconhecida a conexão entre as duas ações, ambas passaram a ter o mesmo andamento na 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. Após ter sido negada a produção de prova pericial nas ações, foi proferida sentença julgando procedente o pedido formulado na ação do Estado e da ARTESP, e julgando improcedente o pedido formulado na ação da AutoBAn. Contra essa sentença, a AutoBAn apresentou Embargos de Declaração que foram rejeitados pelo juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. A AutoBAn apresentou recurso de apelação em 05 de outubro de 2015, que aguarda despacho determinando a intimação do Estado de São Paulo e da ARTESP para a apresentação de contrarrazões. Somente após a apresentação das contrarrazões, o recurso de apelação será enviado para o Tribunal de Justiça para posterior julgamento. A AutoBAn propôs também a Ação de Procedimento Ordinário nº001992566.2013.8.26.0053 que visava a declaração de nulidade do processo administrativo de invalidação de Termo Aditivo em virtude (i) da impossibilidade de anulação unilateral de Termo Aditivo e Modificativo bilateral; (ii) da ocorrência de decadência do direito da administração anular o Termo Aditivo; (iii) da existência de coisa julgada administrativa. Em 08 de outubro de 2014 foi proferida sentença extinguindo o feito sem julgamento de mérito. Em 20 de fevereiro de 2015, a concessionária interpôs recurso de apelação que aguarda julgamento. iii. Reajuste 2014 A ARTESP determinou a aplicação de um índice de reajuste diverso do contratual, em razão de cálculo unilateral que considerou efeitos decorrentes da aplicação de índice de reajuste em 2013, mas impediu sua cobrança aos usuários devido à compensação (tarifa sobre eixos suspensos e redução da outorga variável). Em 02 de julho de 2014, a Concessionária propôs Ação ordinária de desconstituição de ato administrativo, com pedido de condenação em obrigação de fazer, tombada sob o nº 1026956-86.2014.8.26.0053, visando a aplicação do índice previsto no respectivo Contrato de Concessão às tarifas de pedágio. Em 03 de março de 2015, foi publicada sentença que julgou a ação procedente. Em 09 de março de 2015, foram opostos embargos de declaração pela AutoBAn, bem como pela ARTESP e pelo Estado de São Paulo. Os embargos de declaração opostos pela AutoBAn foram providos para reconhecer que esta ação não está sujeita à suspensão de liminar concedida pelo Órgão Especial do TJSP ao Estado de SP. Em junho de 2015 o Estado de São Paulo e a ARTESP interpuseram recursos de apelação, que aguardam julgamento pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. 81 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) g) SPVias i. Procedimento Administrativo – Termo Aditivo Modificativo nº 14/06 Em fevereiro de 2012, foi recebida pela SPVias solicitação da ARTESP para apresentação de respectiva defesa prévia em processo administrativo, referente ao Termo Aditivo Modificativo (TAM) nº 14/06, de 21 de dezembro de 2006. Apresentada manifestação, em 14 de dezembro de 2012, a SPVias foi novamente intimada a se pronunciar. Esse prazo permaneceu suspenso até que, em 02 de dezembro de 2013, a SPVias apresentou o seu novo pronunciamento sobre a matéria tratada no referido processo administrativo. Em 13 de janeiro de 2014, a SPVias apresentou suas alegações finais. Em 25 de março de 2014, a ARTESP encerrou o processo administrativo, entendendo que a controvérsia deveria ser dirimida pelo Poder Judiciário. As partes ajuizaram ações judiciais sobre referida controvérsia. O Estado de São Paulo e a ARTESP ajuizaram a Ação de Procedimento Ordinário nº 1013617-60.2014.8.26.0053 contra a SPVias pleiteando a declaração de nulidade do TAM nº 14/06. A petição inicial da ação foi indeferida de plano, tendo sido, portanto, julgada extinta pelo juiz da 11ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. Contra essa sentença, o Estado e a ARTESP apresentaram recurso de apelação, que aguardam julgamento pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A SPVias ajuizou, perante a 14ª Vara da Fazenda Pública, a Ação de Procedimento Ordinário nº1014593-67.2014.8.26.0053 contra o Estado de São Paulo e a ARTESP pleiteando a declaração de validade do TAM nº 14/06. Esta ação encontra-se em fase de instrução. A SPVias propôs também a Ação de Procedimento Ordinário nº001992651.2013.8.26.0053, que visava a declaração de nulidade do processo administrativo de invalidação de Termo Aditivo em virtude (i) da impossibilidade de anulação unilateral de Termo Aditivo e Modificativo bilateral; (ii) da ocorrência de decadência do direito da administração anular o Termo Aditivo; (iii) da existência de coisa julgada administrativa. Em 30 de abril de 2014 foi proferida sentença de improcedência da ação. Em 15 de setembro de 2014, a Concessionária interpôs recurso de apelação, e, em 24 de setembro de 2014 o Estado de São Paulo e a ARTESP também interpuseram recurso de apelação. Aguarda-se o julgamento de ambos os recursos. ii. Reajuste 2014 A ARTESP determinou a aplicação de um índice de reajuste diverso do contratual, em razão de cálculo unilateral que considerou efeitos decorrentes da aplicação de índice de reajuste em 2013, mas impediu sua cobrança aos usuários devido à compensação (tarifa sobre eixos suspensos e redução da outorga variável). Em 02 de julho de 2014, a Concessionária propôs Ação de Procedimento Ordinário nº 1026966-33.2014.8.26.0053, visando a regularidade do contrato com a aplicação do índice contratual às tarifas de pedágio. Em 03 de março de 2015, foi publicada sentença julgando procedente a ação. Em 09 de março de 2015, foram opostos embargos de declaração pela SPVias, pela ARTESP e pelo Estado de São Paulo. Os embargos de 82 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) declaração opostos pela SPVias foram providos para reconhecer que esta ação não está sujeita à Suspensão de Liminar concedida pelo Órgão Especial do TJSP ao Estado de São Paulo. Em junho de 2015 o Estado de São Paulo e a ARTESP interpuseram recursos de apelação, que aguardam julgamento pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. h) Renovias i. Procedimento Administrativo – Termo Aditivo Modificativo nº 13/06 Em fevereiro de 2012, foi recebida pela Renovias solicitação da ARTESP para apresentação de respectiva defesa prévia em processo administrativo, referente ao Termo Aditivo Modificativo n° 13/06, de 21 de dezembro de 2006. Apresentada manifestação, em 14 de dezembro de 2012 a Renovias foi novamente intimada a se pronunciar. Esse prazo permaneceu suspenso, por decisão da ARTESP, até que, com a retomada da fluência do prazo, a Renovias, em 13 de maio de 2013, apresentou seu novo pronunciamento sobre a matéria tratada no referido processo administrativo. Em 09 de janeiro de 2014, a Renovias apresentou suas alegações finais. Em 19 de fevereiro de 2014, a ARTESP encerrou o processo administrativo, entendendo que a controvérsia deveria ser dirimida pelo Poder Judiciário. As partes ajuizaram ações judiciais sobre referida controvérsia. O Estado de São Paulo e a ARTESP ajuizaram a Ação de Procedimento Ordinário nº 1007766-40.2014.8.26.0053 contra a Renovias pleiteando a declaração de nulidade do TAM nº 13/06. A ação encontra-se na fase de instrução (produção de prova pericial). A Renovias ajuizou a Ação de Procedimento Ordinário nº 1008352-77.2014.8.26.0053 contra o Estado de São Paulo e a ARTESP pleiteando a declaração de validade do TAM nº 13/06. A ação contra o Estado de São Paulo e contra a ARTESP encontra-se em fase de instrução (aguarda-se a realização da perícia na Ação proposta pelo ESP e ARTESP). A Renovias propôs também, em 15 de maio de 2013, a Ação de Procedimento Ordinário nº 0019867-63.2013.8.26.0053 que visava a declaração de nulidade do processo administrativo de invalidação de Termo Aditivo em virtude (i) da impossibilidade de anulação unilateral de Termo Aditivo e Modificativo bilateral; (ii) da ocorrência de decadência do direito da administração anular o Termo Aditivo; (iii) da existência de coisa julgada administrativa. Em 30 de outubro de 2014, foi proferida sentença julgando a ação parcialmente procedente. Em 26 de janeiro de 2015, a Concessionária interpôs recurso de apelação. O Estado de São Paulo e ARTESP em 29 de abril 2015 também interpuseram recurso de apelação. Os recursos interpostos pelas partes aguardam julgamento. i) Reajustes de tarifas de pedágio – Concessões do Estado de São Paulo Reajuste de 2013: O Governo do Estado de São Paulo decidiu não repassar aos usuários das rodovias estaduais os reajustes das tarifas definidos para 1º de julho de 2013, conforme contratos de concessão em vigor. O Conselho Diretor da ARTESP deliberou, em 26 de junho de 2013, autorizar o reajuste das tarifas pela variação do IGPM (Fundação Getúlio Vargas) e definir várias medidas de compensação da sua não cobrança dos usuários, pela: (i) utilização de 50% do valor de 3% sobre a receita bruta, previsto a título de ônus variável pago ao Estado para fins de fiscalização dos contratos; (ii) implementação da cobrança de 83 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) tarifas relativas aos eixos suspensos dos caminhões que transitam nas rodovias estaduais; (iii) utilização parcial do ônus fixo devido ao Estado, caso necessário para complementar. Para efetivar tais deliberações, foram adotadas as seguintes medidas: (i) o secretário estadual de logística e transportes editou a Resolução SLT nº 4, de 22 de julho de 2013, regulamentando a cobrança dos eixos suspensos; (ii) o Conselho Diretor da ARTESP autorizou, em 27 de julho de 2013, o não recolhimento, pelas concessionárias, de 1,5% sobre a receita bruta (equivalente a 50%), a título de ônus variável referentes aos meses de julho, agosto e setembro de 2013 e (iii) o Conselho Diretor da ARTESP decidiu, em 14 de dezembro de 2013, prorrogar por prazo indeterminado a autorização para o não recolhimento, pelas Concessionárias, de 1,5% sobre a receita bruta (equivalente a 50%), a título de ônus variável. As medidas de compensação e eventual reequilíbrio da diferença não foram ainda equacionadas junto às Concessionárias, pela ARTESP. j) Alteração do índice de reajuste de tarifas de pedágio Em 5 de janeiro de 2013, a CCR divulgou fato relevante ao mercado, informando que foram celebrados, em 15 de dezembro de 2011, os Termos Aditivos Modificativos (TAMs) aos Contratos de Concessão entre a ARTESP e as controladas, quais sejam: (i) Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A. (AutoBAn) – Contrato de Concessão nº 005/CR/1998 e TAM nº 25/2011; (ii) Concessionária de Rodovias do Oeste de São Paulo – ViaOeste S.A. (ViaOeste) – Contrato de Concessão nº 003/CR/1998 e TAM nº 22/2011; (iii) Rodovias Integradas do Oeste S.A. (SPVias) – Contrato de Concessão nº 010/CR/2000 e TAM nº 18/2011; e (iv) Renovias Concessionária S.A. (Renovias) – Contrato de Concessão nº 004/CR/1998 e TAM nº 19/2011, sendo AutoBAn, ViaOeste, SPVias e Renovias, em conjunto, “Concessionárias”. Referidos TAMs tinham como objeto (i) a alteração do índice de reajuste das tarifas de pedágio dos Contratos de Concessão, de Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-A); e (ii) o estabelecimento do procedimento e forma de revisão contratual para verificação da existência de eventual desequilíbrio econômico-financeiro em relação ao índice original do contrato (IGP-M) e sua recomposição, decorrentes da utilização do novo índice de reajuste tarifário (IPC-A). Em 29 de junho de 2015, foram celebrados Termos de Retirratificação aos TAMs celebrados, com o objetivo de: (i) adotar como índice de reajuste das tarifas de pedágio do Contrato de Concessão, aquele que, entre o IGP-M e o IPC-A, apresentar menor variação percentual no período compreendido entre a data do último reajuste realizado e a data do reajuste que será realizado; e (ii) estabelecer o procedimento e forma de revisão contratual para verificação da existência de eventual desequilíbrio econômico-financeiro e sua recomposição, decorrentes da aplicação dessa alteração. Diante disso, será caracterizada a ocorrência de desequilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão a favor das Concessionárias, caso se verifique diferença entre o montante anual da receita de pedágio auferida por meio das tarifas reajustadas e efetivamente cobradas pelas concessionárias e o montante que teria sido recebido caso as tarifas tivessem sido reajustadas pela variação acumulada do IGP-M, na forma prevista no anexo 4 do edital de licitação. O procedimento de revisão contratual para reequilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão em razão da alteração do índice de reajuste da tarifa de pedágio será realizado a 84 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) cada dois anos (bienal), considerando-se os montantes de desequilíbrio apurados anualmente, mediante processo administrativo específico instaurado pela ARTESP no mês de julho, a cada dois anos de vigência deste instrumento, periodicidade que poderá ser alterada de comum acordo entre as partes, a partir do 5º ano. O primeiro de tais processos administrativos, que será instaurado pela ARTESP, dirá respeito ao biênio compreendido entre 1º de julho de 2013 e 30 de junho de 2015. k) Barcas i. Ação Civil Pública nº 0000838-96.2004.8.19.0001 (antigo nº 2004.001.000961-5), proposta pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em 19 de janeiro de 2004, em face do Estado do Rio de Janeiro e da Barcas S/A, em trâmite na 4ª Vara da Fazenda Pública do Rio de Janeiro requerendo a rescisão do contrato de concessão firmado entre o Estado do Rio de Janeiro e a Concessionária e a realização de novo procedimento licitatório. O pedido de liminar foi indeferido, tendo a referida decisão sido mantida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A fase probatória foi encerrada com a homologação da perícia realizada nos autos. Após apresentação de alegações finais, em 15 de outubro de 2015 foi prolatada sentença julgando improcedente a ação. Aguardase o trânsito em julgado ou recurso da parte contrária (MPERJ). ii. Ação Civil Pública movida pela Associação Brasileira de Consumidor e Trabalhador (Abrecont) nº 0082365-89.2012.8.19.0001, ajuizada em 15 de março de 2012, que requer a suspensão da cobrança do acréscimo de tarifa no trecho Praça XV - Arariboia Praça XV- Arariboia - Praça XV, decorrente do reequilíbrio do contrato de concessão, conforme Decreto 43.441 de 30 de abril de 2012, retornando ao valor anterior ou, alternativamente, que a tarifa seja reajustada em 6%, índice aplicado ao salário mínimo vigente no país. O pedido de liminar foi indeferido. A Autora interpôs agravo de instrumento que teve provimento negado. Processo encontra-se aguardando a prolação de sentença. iii. Ação Popular nº 0056005-06.2001.8.19.0001, ajuizada por Carlos Minc Baumfeld e outros em 27 de abril de 2001, em face do Estado do Rio de Janeiro, Barcas S/A e outros, visando a declaração de inconstitucionalidade do Decreto 28.177/2001 e a declaração de caducidade do contrato de concessão. Em primeira instância foi julgada procedente para declarar a caducidade da concessão das linhas Praça XV – Charitas, Praça XV - São Gonçalo, Praça XV - Guia de Pacobayba, Praça XV - Barra da Tijuca e Rio de Janeiro - São Gonçalo (seletiva especial), e reconhecer o direito do Poder Concedente reaver e licitá-las livremente. Interposto recurso de apelação, este foi provido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, revertendo totalmente a decisão de primeiro grau. O Autor interpôs Recurso Especial ao STJ em 11 de julho de 2012, o qual não foi admitido. Em 18 de dezembro de 2012, os autores da ação interpuseram recurso de Agravo, cujo provimento foi negado pelo STJ, decisão esta que transitou em julgado em maio de 2015. Aguarda-se, assim, o arquivamento definitivo dos autos. iv. Ação Popular nº 0120322-27.2012.8.19.0001, ajuizada por Fernando Otávio de Freitas Peregrino em 28 de março de 2012, em face do Estado do Rio de Janeiro, CCR, CPC, Barcas S/A e outros, requerendo: a) a declaração de nulidade do reajuste da tarifa ocorrido em 2012; b) a declaração de nulidade da redução da base de cálculo do ICMS, c) declaração de caducidade do contrato de concessão pela transferência do controle acionário da Concessionária e abertura de nova licitação; d) o deferimento de 85 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) antecipação de tutela para que a tarifa cobrada seja aquela anterior ao reajuste. O pedido de liminar foi indeferido. Em 10 de dezembro de 2012, as rés Barcas, CCR e CPC apresentaram suas contestações. Em 14 de julho de 2015 foi prolatada sentença de procedência parcial dos pedidos: declarando-se nulos os decretos estaduais 43.441/2012 e 42.897/2012, mantidos os reajustes para reposições inflacionárias verificadas entre o aumento anterior e o ora impugnado, retornando-se à alíquota do ICMS anteriormente praticada, bem como declarar nulos os atos de ressarcimento das gratuidades já previstas na data de celebração do contrato, quais sejam, maiores de 65 anos, detentores de passe especial, portadores de doenças crônicas que exijam tratamento continuado, sem interrupção sob risco de morte, deficientes com dificuldade de locomoção e acompanhantes; condenada, ainda, a Barcas a ressarcir aos cofres do ERJ os valores que deixaram de ser recolhidos em razão da redução ilegal da alíquota do ICMS, bem como o montante recebido a título de custeio das gratuidades supra indicadas, que já seriam previstas à época da celebração do contrato, tudo a ser apurado em liquidação de sentença por arbitramento. Apresentados embargos de declaração pela Barcas, os quais foram parcialmente acolhidos para: excluir da sentença a declaração de nulidade do decreto 42.897 e a consequente condenação da Barcas de ressarcir ao ERJ os valores de ICMS relativos ao referido Decreto, por ter sido tal pleito excluído dos pedidos inicialmente deduzidos. As rés Barcas, CCR e CPC interpuseram recursos de apelação, que aguardam julgamento. Os acionistas controladores e a administração das investidas reiteram a sua confiança nos procedimentos legais vigentes, aplicáveis aos contratos de concessão e mantêm a expectativa de um desfecho favorável para todos os casos. As demonstrações financeiras das investidas e da controladora não contemplam ajustes decorrentes destes processos, tendo em vista que até a presente data não houve desfecho ou tendência desfavorável para nenhum deles. 14. Ativo Imobilizado – Consolidado Movimentação do custo 2014 Móveis e utensílios Máquinas e equipamentos Veículos Instalações e edificações Equipamentos operacionais Embarcações Fibra óptica Imobilizações em andamento 2015 Saldo inicial Aquisição de participação TAS Adições Baixas (c) Transferê ncias (a) Outros Variação cambial Saldo final 34.460 201.315 114.405 36.254 466.074 28.750 7.285 182.682 22.804 - 4.102 19 5.550 270.845 (1.657) (11.584) (20.583) (2.327) (34.630) (781) 2.924 45.249 24.104 1.441 91.831 5.118 (234.586) (15) (484) (307) (1.316) 6.627 9.118 - 39.814 263.946 117.619 40.918 523.275 37.868 12.403 216.844 1.071.225 22.804 280.516 (71.562) (63.919) (2.122) 15.745 1.252.687 86 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2013 2014 Saldo inicial Adições Baixas Transferências (a) Variação cambial Saldo final 30.562 176.498 91.070 30.540 467.037 28.746 129.685 541 389 278 126 452 227.105 (2.775) (17.484) (15.070) (315) (52.532) (527) 6.132 41.912 38.127 5.903 51.117 7.285 (173.581) 4 - 34.460 201.315 114.405 36.254 466.074 28.750 7.285 182.682 954.138 228.891 (88.703) (23.105) 4 1.071.225 Móveis e utensílios Máquinas e equipamentos Veículos Instalações e edificações Equipamentos operacionais Embarcações Fibra óptica Imobilizações em andamento Foram acrescidos aos ativos imobilizados, custos de empréstimos no montante de R$ 11.662 em 2015 (R$ 9.509 em 2014). A taxa média de capitalização em 2015 foi de 8,63% a.a. (custo dos empréstimos dividido pelo saldo médio de empréstimos, financiamentos e debêntures) e 8,58% a.a. em 2014. Movimentação da depreciação 2014 Taxa média anual de de pre ciação % 2015 Saldo inicial Adições Baixas (c) Transferências (a) Outros (b) Variação cambial Saldo final Móveis e utensílios Máquinas e equipamentos 12 17 (14.785) (93.702) (3.560) (27.393) 1.626 11.158 5 3.996 - - (16.714) (105.941) Veículos Instalações e edificações Equipamentos operacionais Embarcações Fibra óptica 21 18 16 2 5 (53.673) (8.754) (248.105) (1.620) (1.406) (19.583) (1.269) (66.911) (1.096) (488) 17.980 2.318 34.323 - (7) (2) (4.492) - (1.980) - (680) - (57.263) (7.707) (285.185) (3.396) (1.894) (422.045) (120.300) 67.405 (500) (1.980) (680) (478.100) Imobilizado-Máquinas e equipamentos Imobilizado-Veículos Imobilizado-Sistemas operacionais Embarcações 2013 Taxa média anual de de pre ciação % 2014 Saldo inicial Adições Baixas Transferências (a) Outros (b) Variação cambial Saldo final Móveis e utensílios Máquinas e equipamentos 12 17 (13.766) (88.193) (3.173) (21.985) 2.140 16.491 14 (15) - - (14.785) (93.702) Veículos Instalações e edificações Sistemas operacionais Fibra óptica Embarcações 21 18 16 2 5 (54.465) (6.709) (239.393) (662) (11.128) (1.743) (59.914) (29) (927) 12.332 225 50.028 - (527) 1.174 (1.377) - (412) - (31) (53.673) (8.754) (248.105) (1.406) (1.620) (403.188) (98.899) 81.216 (731) (412) (31) (422.045) (a) Reclassificações do ativo imobilizado para o intangível. (b) Refere-se à ativação como intangível da depreciação de bens do ativo imobilizado utilizados em obras de construção e melhorias. (c) Substancialmente baixa dos ativos imobilizados da Ponte Rio-Niterói. 87 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 15. Ativos Intangíveis - Consolidado Movimentação do custo 2014 Direitos de exploração da infraestrutura concedida Direitos de uso de sistemas informatizados Custos de desenvolvimento de sistemas informatizados Cessão de fibra óptica e conectividade Direito de concessão (outorga fixa - BH Airport) (e) Transmissão de dados de radiofrequência Direito da concessão gerado na aquisição de negócios Inovap 5 (b) RodoNorte (a) SPVias (a) ViaOeste (a) Barcas (b) Aeroporto Internacional de Curaçao (b) TAS 2015 Saldo inicial Aquisição de participação TAS Adições Baixas (c) Transferências (d) Outros Variação cambial Saldo final 10.346.917 94.415 32.598 39.134 1.069.119 2.504 461 - 2.146.893 214 268 14.783 - (145.364) (3.339) (341) - 9.878 49.937 4.102 (21.088) (1.647) 157 (8.848) (8) 109.783 - 12.468.107 141.688 36.627 32.986 1.060.271 849 3.087 14.988 1.177.136 251.709 11.382 72.250 - 65.821 - (3.087) - - - 10.692 1.775 14.988 1.177.136 251.709 11.382 82.942 67.596 13.115.239 66.282 2.162.158 (152.131) 41.182 (8.699) 122.250 15.346.281 2013 2014 Saldo inicial Adiçõe s Baixas (c) Transfe rê ncias (d) Outros Variação cambial Saldo final 8.695.820 75.172 28.479 21.672 1.088 1.623.409 9.643 1 17.481 1.069.119 1.589 (7.749) - 9.452 9.600 4.118 (19) (173) 412 - 25.573 - 10.346.917 94.415 32.598 39.134 1.069.119 2.504 3.087 14.988 1.177.136 251.709 11.382 73.113 - - - - (863) 3.087 14.988 1.177.136 251.709 11.382 72.250 10.353.646 2.721.242 (7.749) 22.978 412 24.710 13.115.239 Direitos de exploração da infraestrutura concedida Direitos de uso de sistemas informatizados Custos de desenvolvimento de sistemas informatizados Cessão de fibra óptica Direito de concessão (outorga fixa - BH Airport) Transmissão de dados de radiofrequência Direito da concessão gerado na aquisição de negócios Inovap 5 (b) RodoNorte (a) SPVias (a) ViaOeste (a) Barcas (b) Aeroporto Internacional de Curaçao (b) Foram acrescidos aos ativos intangíveis, custos de empréstimos no montante de R$ 136.367 em 2015 (R$ 86.197 em 2014). A taxa média de capitalização em 2015 foi de 8,63% a.a. (custo dos empréstimos dividido pelo saldo médio de empréstimos, financiamentos e debêntures) e 8,58% a.a. em 2014. Foram acrescidos aos ativos intangíveis custos de hedge accounting no montante de R$ 30.370 em 2015. Movimentação da amortização 2014 Taxa média anual de amortização % Direitos de exploração da infraestrutura concedida Direitos de uso de sistemas informatizados Custos de desenvolvimento de sistemas informatizados Cessão de fibra óptica e conectividade Direito de concessão (outorga fixa - BH Airport) Transmissão de dados de radiofrequência Direito da concessão gerado na aquisição de negócios Inovap 5 (b) RodoNorte (a) SPVias (a) ViaOeste (a) Barcas (b) Aeroporto Internacional de Curaçao (b) (a) 22 21 14 (a) 31 (a) 2015 Saldo inicial Adições Baixas (c) Transfe rê ncias (d) Variação cambial Saldo final (3.012.995) (54.456) (20.087) (12.542) (5.233) (880) (579.955) (17.308) (4.921) (9.634) (13.601) (831) 142.090 3.325 341 - 58 444 21.088 1.647 (52.563) - (3.503.365) (67.995) (24.667) (1.088) (18.834) (64) (899) (6.861) (175.710) (102.910) (2.600) (12.960) (778) (1.031) (54.225) (15.139) (1.076) (3.756) 1.677 - - (798) (7.892) (229.935) (118.049) (3.676) (17.514) (3.408.133) (702.255) 147.433 23.237 (53.361) (3.993.079) 88 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2013 Taxa média anual de amortização % Direitos de exploração da infraestrutura concedida Direitos de uso de sistemas informatizados Custos de desenvolvimento de sistemas informatizados Cessão de fibra óptica Direito de concessão (outorga fixa - BH Airport) Transmissão de dados de radiofrequência Direito da concessão gerado na aquisição de negócios e ágios Inovap 5 (b) RodoNorte (a) SPVias (a) ViaOeste (a) Barcas (b) Aeroporto Internacional de Curaçao (b) (a) (b) (c) (d) (e) (a) 22 21 14 (a) (a) 31 2014 Saldo inicial Adições Baixas (c) Transfe rê ncias (d) Variação cambial Saldo final (2.500.666) (41.636) (15.580) (5.511) (155) (495.580) (12.804) (4.506) (7.218) (5.233) (711) 3.647 - 702 (16) (1) 187 (14) (21.098) - (3.012.995) (54.456) (20.087) (12.542) (5.233) (880) (364) (5.880) (126.398) (88.736) (1.389) (9.696) (535) (981) (49.312) (14.174) (1.211) (3.330) - - 66 (899) (6.861) (175.710) (102.910) (2.600) (12.960) (2.796.011) (595.595) 3.647 858 (21.032) (3.408.133) Amortização pela curva do benefício econômico; Amortização linear; Baixa dos ativos intangíveis da Ponte Rio-Niterói; Reclassificações do ativo imobilizado para o intangível; e Refere-se a ajuste do valor presente inicial, ocorrido após esclarecimentos feitos pela ANAC à BH Airport. 89 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 16. Empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis financeiros Empresa AutoBAn AutoBAn 3. SPVias 4. MSVia 5a. Metrô Bahia 13. Diversos 13. Diversos 2. 2. Instituições financeiras Em moeda nacional BNDES - FINEM III BNDES - FINEM IV BNDES - FINEM III BNDES - FINEM I BNDES - FINEM II Alfa S.A. (Finame) Bradesco S.A. (Arrend. Mercantil) Subtotal em moeda nacional Taxas contratuais Taxa efetiva do custo de transação (% a.a) TJLP + 2,12% a.a. TJLP + 2,12% a.a. TJLP + 2,80% a.a. TJLP + 2,00% a.a. TJLP + 3,18% a.a 5,50% a 7,70% a.a. 1,14% a 2,77% a.m. 0,0530% (a) N/I N/I 0,5494% (a) 0,2757% (a) N/I N/I Custos de transação incorridos 535 2.210 24.542 - Saldos dos custos a apropriar 2015 13 493 24.438 24.944 Vencime nto final 2015 2014 Fevereiro de 2017 Fevereiro de 2017 Janeiro de 2019 Abril de 2016 Outubro de 2042 Julho de 2017 Janeiro de 2015 48.397 4.565 104.832 556.031 1.028.805 811 1.743.441 89.500 8.444 139.379 271.507 1.479 2 510.311 (c) (c) (c) (d) (e) (f) (f) 90 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1a. 1b. 5b. 5c. 6a. 6b. 7. 8. 9. 10a. 10b. 11. 12. Taxa efetiva do custo de transação (% a.a) Empresa Instituições financeiras Em moeda estrangeira Taxas contratuais CCR CCR Merril Lynch (b) HSBC BANK USA NA (b) Subtotal Controladora LIBOR 3M + 1,45% a.a LIBOR 3M + 0,80% a.a Metrô Bahia Metrô Bahia NovaDutra NovaDutra ViaLagos RodoNorte ViaOeste CAP CAP CCR España Emprendimientos CCR USA Merril Lynch (b) Merril Lynch (b) Merril Lynch (b) Bank of Tokyo (b) Merril Lynch (b) Merril Lynch (b) Merril Lynch (b) DVB Bank AG (b) Maduro and Curiel's Bank HSBC Bank Banco do Brasil Subtotal em moeda estrangeira LIBOR 3M + 1,40% a.a 0,01283% (a) LIBOR 3M + 1,40% a.a N/I LIBOR 3M + 1,45% a.a. N/I LIBOR 3M + 1,69% a.a. N/I US$ + LIBOR 3M + 1,4% a.a. N/I LIBOR 3M + 1,50% a.a. N/I LIBOR 3M + 2,50% a.a. N/I US$ + LIBOR + 2,75% a.a. a 3,5% a.a. N/I US$ + 5% a.a. N/I LIBOR + 2,30% N/I LIBOR + 3,45% N/I Total geral N/I N/I Custos de transação incorridos Saldos dos custos a apropriar 2015 Vencime nto final 2015 2014 - - Março de 2017 Abril de 2017 224.720 448.655 673.375 - (g) (g) 304 - - Janeiro de 2016 Fevereiro de 2016 Abril de 2017 Outubro de 2017 Agosto de 2015 Março de 2018 Outubro de 2017 Dezembro de 2018 Abril de 2016 Novembro de 2017 Novembro de 2017 146.577 214.048 108.676 116.902 202.067 115.001 46.735 24.138 117.661 98.157 1.863.337 152.522 41.016 16.108 209.646 (d) (d) (g) (g) (g) (g) (g) (f) (g) (d) (h) 3.606.778 719.957 24.944 Controladora Circulante Empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis financeiros Custos de transação Consolidado 2015 2014 2015 2014 12.173 12.173 - 1.115.173 (505) 1.114.668 262.677 (1.505) 261.172 661.202 661.202 - 2.516.549 (24.439) 2.492.110 459.290 (505) 458.785 Não Circulante Empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis financeiros Custos de transação 91 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) N/I - Custo de transação não identificado em função da impraticabilidade ou imaterialidade. (a) O custo efetivo destas transações refere-se aos custos incorridos na emissão dos títulos e não considera taxas pós-fixadas, uma vez que a liquidação dos juros e principal dar-se-á no final da operação e na data de cada transação não são conhecidas as futuras taxas aplicáveis. Estas taxas somente serão conhecidas com a fluência do prazo de cada transação. Quando uma operação possui mais de uma série/tranche, está apresentada à taxa média ponderada. (b) Por entender ser informação mais relevante, dado que a operação está protegida na sua totalidade por contrato de swap, a Companhia decidiu mensurar esta operação ao valor justo através do resultado (vide nota explicativa n° 24 para maiores detalhes). Garantias: (c) (d) (e) (f) (g) (h) Fiança bancária. Fiança corporativa/ aval do acionista controlador. Cessão de contas bancárias, indenizações e recebíveis e penhor de ações. Bens financiados. Não existem garantias. Fiança bancária da acionista controladora. Cronograma de desembolsos (não circulante) 2015 Controladora Consolidado 2017 661.202 1.201.521 2018 - 293.525 2019 - 45.109 2020 em diante - 976.394 Total 661.202 2.516.549 A seguir especificamos as principais condições, garantias e cláusulas restritivas vinculadas aos contratos de empréstimos e financiamentos, seguindo a indexação da primeira coluna do quadro onde as operações estão detalhadas. As condições, garantias e restrições pactuadas vêm sendo cumpridas regularmente. 1. CCR a. Em 09 de março de 2015, foi firmado contrato com o Bank of America em moeda estrangeira (dólar norte-americano), com liberação no dia 24 de março de 2015, através da Lei nº 4131/1962, no montante de USD 59.648 mil, equivalente a R$ 186.401, com vencimento em 22 de março de 2017, remunerado à Libor de 3 meses + 1,45% a.a.. O pagamento de juros é trimestral e o pagamento de principal no final da operação. Em 24 de março de 2015, foi firmado contrato de swap, trocando a remuneração da dívida por 104,45% do CDI. 92 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) b. Em 30 de março de 2015, foi firmado contrato com o HSBC Bank USA NA em moeda estrangeira (dólar norte-americano), com liberação no dia 20 de abril de 2015, através da Lei nº 4131/1962, no montante de USD 120.000 mil, equivalente a R$ 388.128, com vencimento em 18 de abril de 2017, remunerado à Libor de 3 meses + 0,80% a.a.. O pagamento de juros é trimestral e o pagamento de principal no final da operação. Na mesma data, foi firmado contrato de swap, trocando a remuneração da dívida por 105,40% do CDI. Haverá restrições de pagamento de dividendos da CCR nas seguintes situações: • Dívida Líquida/EBITDA acima de 4 vezes; • Não pagamento de qualquer valor devido ao banco em relação a esta dívida; e • Caso uma das subsidiárias relevantes (10% da receita bruta) deixe de pagar qualquer endividamento da Companhia e/ou decisão judicial final em valor maior que R$ 80.000 e não saná-lo num prazo de 5 dias úteis, a CCR ficará restrita a distribuir apenas o dividendo mínimo obrigatório. 2. AutoBAn Em 05 de fevereiro de 2009, foi contratado financiamento mediante abertura de crédito junto ao BNDES, no valor total de R$ 267.353, liberado em 6 parcelas, entre 2009 e 2011. O principal está sendo amortizado em 72 parcelas mensais, desde 15 de março de 2011 até 15 de fevereiro de 2017. Os juros foram pagos trimestralmente nos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro de cada ano, entre 15 de maio de 2009 e 15 de fevereiro de 2011. Desde 15 de março de 2011, os juros estão sendo pagos mensalmente, sendo que a última parcela será paga em 15 de fevereiro de 2017. 3. SPVias Em 07 de julho de 2008, a SPVias contratou financiamento mediante abertura de crédito junto ao BNDES, no valor nominal total de R$ 174.456 dividido em subcrédito A e B. O subcrédito A, no montante nominal de R$ 52.526, está sendo amortizado em 93 parcelas mensais, desde 15 de novembro de 2010 até 15 de julho de 2018, sendo que os juros são pagos mensalmente desde novembro de 2010, até o vencimento final do subcrédito. O subcrédito B foi liberado, totalmente, nos dias 26 de junho, 26 de novembro de 2014 e 17 de dezembro de 2014, nos montantes nominais de R$ 60.000, R$ 55.000 e R$ 6.930 (R$ 7.219 na data do recebimento), respectivamente. O principal e os juros estão sendo pagos a partir do mês subsequente às liberações e o vencimento final será em 15 de janeiro de 2019. As garantias e taxas permanecem as mesmas das demais tranches em aberto. 93 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 4. MSVia Em 18 de setembro de 2014, foi assinado o contrato de empréstimo ponte entre a CCR MSVia e o BNDES, no valor total de R$ 646.636. O empréstimo conta com a garantia fiduciária da CCR S.A. tendo seu vencimento em 15 de abril de 2016 ou na data de desembolso da primeira parcela do crédito que venha a ser aberto pelo BNDES à MSVia por meio de contrato de financiamento de longo prazo, o que ocorrer primeiro. Sobre o principal da dívida incidirão juros de 2% a.a. acima da Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP e tanto principal quanto juros deverão ser pagos no vencimento do contrato. Os principais critérios para o vencimento antecipado são: • • a alteração, sem prévio conhecimento do BNDES, ou extinção do contrato de concessão, independentemente de culpa por parte da Companhia; reduzir o capital social da Companhia, sem a prévia anuência do BNDES. Adicionalmente, a CCR, garantidora da operação, obriga-se a manter, durante a vigência do Contrato, o índice Dívida Líquida/EBITDA menor ou igual a 3,5 vezes, apurado anualmente, com data-base em 31 de dezembro, com base nas demonstrações financeiras consolidadas auditadas. Em outubro de 2014, ocorreu a primeira liberação do empréstimo ponte, no valor de R$ 270.000, e em junho de 2015, a segunda liberação no valor de R$ 248.890, conforme condições supramencionadas. 5. Metrô Bahia a. Em 09 de dezembro de 2015, foi assinado contrato de financiamento mediante abertura de crédito com o BNDES, no valor total de R$ 2.013.677, com vencimento em 15 de outubro de 2042, sendo R$ 1.549.737 do Subcrédito A, R$ 460.940 do Subcrédito B e R$ 3.000 do Subcrédito C. Os subcréditos A e B serão remunerados pela TJLP + 3,18% a.a. e o Subcrédito C pela TJLP. O principal será pago em parcelas mensais entre 15 de abril de 2018 e 15 de outubro de 2042. Os juros serão capitalizados trimestralmente até 15 de março de 2018 e serão exigíveis mensalmente com as parcelas de amortização do principal. Em 21 de dezembro de 2015, foram feitas liberações dos subcréditos A e B, nos valores de R$ 360.279 e R$ 90.702, respectivamente. Em 23 de dezembro de 2015, foram feitas liberações dos subcréditos A e B, nos valores de R$ 481.000 e R$ 119.000, respectivamente. O financiamento contará com as seguintes garantias: (a) Cessão fiduciária: • • Do direito do Metrô Bahia ao recebimento da totalidade da receita tarifária, da contraprestação e das receitas extraordinárias; Dos direitos do Metrô Bahia emergentes do Contrato de PPP, exceto os valores relativos ao Aporte Público; 94 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) • • • • Dos direitos do Metrô Bahia detidos contra o Banco Bradesco, banco depositário, relativos aos depósitos a serem realizados e aos recursos existentes nas contas correntes cedidas; Dos direitos do Metrô Bahia em face do Agente de Pagamento, emergentes do Contrato de Nomeação de Agente de Pagamento e Administração de Contas, celebrado entre Banco do Brasil (Agente de Pagamento), a (Desenbahia) e o Estado da Bahia, com adesão do Metrô Bahia; Dos direitos do Metrô Bahia oriundos do Contrato de Garantia firmado entre o Metrô Bahia, a CEF (Agente Financeiro), o Fundo Garantidor Baiano de Participações e na Desenbahia; e dos direitos do Metrô Bahia em face do Agente de Liquidação, emergentes do contrato a ser celebrado entre o Metrô Bahia e a CEF (Agente de Liquidação); e Dos direitos da CCR detidos contra o Banco Bradesco, banco depositário, relativos aos depósitos a serem realizados e aos recursos existentes na conta corrente de sua titularidade. (b) Penhor de 100% das ações do Metrô Bahia, detidas pela CPC. Adicionalmente o financiamento contará com o seguinte suporte da CCR: Durante a Fase I: • Aportar recursos no Metrô Bahia para cobrir eventuais insuficiências ou quaisquer frustrações das fontes de recursos privados necessários ao cumprimento da contrapartida privada no projeto; • Cobrir integralmente, mediante pagamento direto ao BNDES qualquer insuficiência de recursos que vier a ocorrer para a quitação do saldo devedor do financiamento, vencido e não pago, caso o projeto não seja concluído em decorrência da insuficiência ou frustração de aporte de responsabilidade do Poder Concedente, ou ainda pelo não cumprimento do item acima; • Aportar recursos na conta corrente de sua titularidade (conta suporte) para mantê-la com saldo mínimo de 100% do serviço da dívida a ser pago no período seguinte; • Cobrir integralmente, mediante pagamento direto ao BNDES qualquer insuficiência de recursos que vier a ocorrer para a quitação do saldo devedor do financiamento, vencido e não pago, no caso do não cumprimento do item acima; A Fase I se encerra quando a Concessionária atender todas as seguintes condições: (i) início da operação comercial; (ii) observação, a partir do 2º exercício completo de operação, de Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) maior ou igual a 1,3 por 12 meses consecutivos e (iii) observação da relação PL/Ativo maior ou igual a 20%, sendo que a cada exercício com ICSD menor ou igual 1,1, esta Fase será estendida por mais um ano. Durante a Fase II: • Aportar recursos na conta reserva da Concessionária, para restabelecer o saldo mínimo de reserva correspondente ao serviço da dívida dos três períodos seguintes, sempre que houver inadimplemento do Poder Concedente no pagamento da Contraprestação. 95 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A Fase II se encerra após finalização da Fase I e da observação por dois exercícios consecutivos de ICSD Ajustado maior ou igual a 1,1, sendo que o ICSD Ajustado é igual ao EBITDA Ajustado – Receita de Contraprestação/Serviço da Dívida; Durante toda a vigência do contrato de longo prazo, o Metrô Bahia não poderá distribuir quaisquer recursos a acionista ou a qualquer outra empresa integrante do seu grupo econômico, sob a forma de dividendos, à exceção dos dividendos mínimos legais, juros sobre capital próprio, pagamento de juros e/ou amortização de dívida, redução de capital, prólabore, participação nos resultados e honorários a qualquer título, bem como pagamentos referentes a contratos com empresas do grupo econômico, exceto pelos contratos já negociados com o BNDES, caso ICSD seja inferior a 1,3. b. Em 23 de dezembro de 2014, foi firmado contrato de financiamento com o Bank of America em moeda estrangeira (dólar norte-americano) com liberação no dia 12 de janeiro de 2015, através da Lei nº 4131/1962 , no montante de USD 37.453 mil, equivalente a R$ 100.000, remunerado à Libor de 3 meses + 1,40% a.a. e liquidado em 12 de janeiro de 2016. O pagamento de juros é trimestral e o pagamento de principal no final da operação. Na mesma data, foi firmado contrato de swap, trocando a remuneração da dívida por 103,50% do CDI. c. Em 23 de dezembro de 2014, foi firmado contrato de financiamento com o Bank of America em moeda estrangeira (dólar norte-americano) com liberação no dia 10 de fevereiro de 2015, através da Lei nº 4131/1962, no montante de USD 55.494 mil, equivalente a R$ 150.000, remunerado à Libor de 3 meses + 1,40% a.a. e liquidado em 10 de fevereiro de 2016. O pagamento de juros é trimestral e o pagamento de principal no final da operação. Na mesma data, foi firmado contrato de swap, trocando a remuneração da dívida por 103,50% do CDI. 6. NovaDutra a. Em 09 de março de 2015, foi firmado contrato com o Bank of America em moeda estrangeira (dólar norte-americano), com liberação no dia 27 de abril de 2015, através da Lei nº 4131/1962, no montante de USD 28.800 mil, equivalente a R$ 90.000, com vencimento em 27 de abril de 2017, remunerado à Libor de 3 meses + 1,45% a.a.. O pagamento de juros é trimestral e o pagamento de principal no final da operação. Na mesma data, foi firmado contrato de swap, trocando a remuneração da dívida por 104,45% do CDI. b. Em 10 de setembro de 2015, foi firmado contrato em moeda estrangeira (dólar norteamericano), com liberação no dia 26 de outubro de 2015, através da Lei nº 4131 do BACEN, com o Bank of Tokyo, no montante de USD 30.548 mil, equivalente a R$ 120.000, com vencimento em 26 de outubro de 2017, remunerado à Libor de 3 meses + 1,69% a.a.. O pagamento de juros é trimestral e o pagamento de principal no final da operação. Na mesma data, foi firmado contrato de swap, trocando a remuneração da dívida por 104,20% do CDI. 7. ViaLagos Em 17 de agosto de 2015, ocorreu o pagamento da totalidade do empréstimo com o Bank of America em moeda estrangeira (dólar norte-americano). 96 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 8. RodoNorte Em 14 de agosto de 2015, foi firmado contrato de financiamento com o Bank of America em moeda estrangeira (dólar norte-americano) com liberação no dia 15 de setembro de 2015, através da Lei nº 4131/1962, no montante de USD 53.999 mil, equivalente a R$ 190.000, com vencimento em 15 de março de 2018, remunerado à Libor de 3 meses + 1,50% a.a.. O pagamento de juros é trimestral e o pagamento de principal no final da operação. Na mesma data, foi firmado contrato de swap, trocando a remuneração da dívida por 105,50% do CDI. 9. ViaOeste Em 07 de outubro de 2015, foi firmado contrato em moeda estrangeira (dólar norte-americano), com liberação no dia 26 de outubro de 2015, através da Lei nº 4131, com o Bank of America, no montante de USD 30.000 mil, equivalente a R$ 116.475, com vencimento em 26 de outubro de 2017, remunerado à Libor de 3 meses + 2,50% a.a.. O pagamento de juros é trimestral e o pagamento de principal no final da operação. Na mesma data, foi firmado contrato de swap, trocando a remuneração da dívida por 109,95% do CDI. 10. CAP a. A controlada tem contratado com o DVB Bank AG, financiamento de USD 37.000 mil para desenvolvimento, desenho e construção de novo terminal no Aeroporto Internacional de Curaçao. O principal e os juros estão sendo pagos semestralmente em junho e dezembro de cada ano, até o vencimento final da operação em dezembro de 2018. O pagamento do principal segue um intervalo definido no contrato que varia de 2,62% a 5,70% do valor nominal do financiamento. Os financiamentos são garantidos pelos direitos presentes e futuros sobre ativos, contrato de seguros, contas a receber intragrupo, saldos de contas bancárias, licenças, entre outros. Os financiamentos foram captados em dólares norte-americanos, moeda funcional da investida. b. Em 17 de outubro de 2014, foi contratado empréstimo de capital de giro com o Maduro and Curiel’s Bank, no montante de USD 6.000 mil, à taxa de 5,5% a.a., com vencimento em 17 de outubro de 2015. Em 09 de outubro de 2015, ocorreu a prorrogação da data de vencimento do empréstimo com redução da remuneração de 5,5% a.a. para 5,0% a.a.. No novo período, os pagamentos de juros serão trimestrais e o principal será pago no vencimento final, em abril de 2016. O montante da operação permaneceu em USD 6.000 mil, com garantia real, juntamente com as demais condições do financiamento, ou seja, a Companhia deverá manter um o ICSD superior a 1,3 vezes e 30% do capital mínimo. 11. CCR España Emprendimientos Em 23 de outubro de 2015, foi celebrado contrato de financiamento com o HSBC Bank, PLC – sucursal da España, no montante de USD 30.000 mil, pelo prazo de 2 anos, com pagamento de principal no vencimento. A remuneração que é de Libor + 2,30% a.a., será paga 97 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) semestralmente. Este financiamento conta com fiança da CCR e há restrição para pagamento de dividendos pela Controlada caso a relação Dívida Líquida/EBITDA seja superior a 4 vezes. 12. CCR USA Em 10 de novembro de 2015, foi firmado contrato de capital de giro com o Banco do Brasil, com liberação em 12 de novembro de 2015, no montante de USD 25.000 mil, com vencimento em 1º de novembro de 2017. A dívida é remunerada pela Libor + 3,45% a.a., com pagamentos de principal anuais e juros semestrais. O empréstimo conta com fiança bancária da CCR. 13. Finames Contratados ao longo dos anos de 2007 a 2011, com taxas remuneratórias de TJLP + 2% a.a., nas investidas AutoBAn, RodoNorte, RodoAnel Oeste, ViaOeste e NovaDutra no valor nominal total de R$ 3.224, destinaram-se substancialmente à compra de caminhões, guinchos, plataformas de autosocorro, cesta aérea, ambulância e equipamentos de demarcação viária. 98 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 17. Debêntures e notas promissórias 1a. 1b. 1b. 1c. 2a. 2a. 2b. 2c. 2c. 3a. 3b. 4a. 4a. 4b. 5a. 5b. 6a. 6a. 6b. 6c. 6d. 6e. 7a. 7a. 7b. 7c. Empresa Série Taxas contratuais Taxa efetiva do custo de transação (% a.a) CCR CCR CCR CCR 6a Emissão - Série 1 7a Emissão - Série 1 7a Emissão - Série 2 8a Emissão - Série única Subtotal Controladora 105% do CDI 106,50% do CDI 107,05% do CDI 124,10% do CDI 0,1223% (a) N/I N/I 0,2759% 1.110 3.292 AutoBAn AutoBAn AutoBAn AutoBAn AutoBAn Barcas Barcas CPC CPC CPC Metrô Bahia Metrô Bahia NovaDutra NovaDutra NovaDutra NovaDutra NovaDutra NovaDutra RodoAnel Oeste RodoAnel Oeste RodoAnel Oeste RodoAnel Oeste 4a Emissão - Série 1 4a Emissão - Série 2 (c) 5a Emissão - Série única (d) 6a Emissão - Série única (c) 6a Emissão - Série única 4a Emissão (Notas promissórias) 6a Emissão (Notas promissórias) 2a Emissão - Série 1 2a Emissão - Série 2 3a Emissão - Série única 1a Emissão - Série única 2a Emissão - Série única 2a Emissão - Série 1 2a Emissão - Série 2 3a Emissão - Série única 4a Emissão - Série única (c) 5a Emissão (Notas promissórias) 6a Emissão (Notas promissórias) 2a Emissão - Série 2 2a Emissão - Série 3 3a Emissão - Série única 4a Emissão - Série única 109% do CDI IPCA + 2,71% a.a. IPCA + 4,88% a.a. IPCA + 5,428% a.a. IPCA + 5,428% a.a. 107,50% do CDI 113% do CDI 106% do CDI 106% do CDI 104,90% do CDI 109,50% do CDI CDI + 2,20% a.a. 110,50% do CDI 112,50% do CDI 105,60% do CDI IPCA+6,4035% a.a. 104,75% do CDI 104,90% do CDI 111% do CDI 112% do CDI 108,67% do CDI 108% do CDI 0,1217% (b) 0,0983% (b) 0,4115% (a) 0,2831% (a) N/I 0,8014% (a) 0,8914% (a) 0,1749% (a) 0,1799% (a) 0,0505% 0,2059% (b) 0,0007% (a) 0,1648% (b) 0,1648% (b) N/I N/I 0,0873% (a) 0,0012% (a) 0,1157% (b) 0,1146% (b) 0,0422% (b) 0,0100% (b) 4.151 1.100 9.147 7.650 859 846 412 3.752 14 1.683 1.122 357 1 2.539 4.281 688 1.353 Custos de transação incorridos Saldos dos custos a apropriar 2015 Ve ncimento final 2015 2014 106 3.292 3.398 Abril de 2016 Outubro de 2015 Outubro de 2016 Dezembro de 2018 533.244 103.022 399.584 1.035.850 530.323 102.452 102.465 735.240 (e) (e) (e) (e) 1.026 243 5.206 5.875 423 34 1.567 13 358 315 986 Setembro de 2017 Outubro de 2017 Outubro de 2018 Outubro de 2019 Outubro de 2019 Abril de 2015 Abril de 2016 Fevereiro de 2015 Fevereiro de 2015 Janeiro de 2016 Março de 2017 Outubro de 2019 Outubro de 2015 Outubro de 2015 Dezembro de 2015 Agosto de 2020 Abril de 2015 Abril de 2015 Maio de 2015 Maio de 2016 Abril de 2017 Maio de 2018 848.679 160.948 511.753 397.373 192.410 197.495 846.133 765.413 517.078 650.446 767.034 576.870 561.625 967.824 142.670 465.385 241.182 300.999 270.545 380.687 234.585 666.611 87.545 58.386 117.675 442.765 183.715 559.957 762.850 573.465 - (e) (e) (e) (e) (e) (g) (g) (g) (g) (g) (g) (g) (f) (e) (e) (h) (e) (e) (g) (g) (g) (g) 99 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Empresa RodoNorte 8b. RodoNorte 9a. Samm 9b. Samm 10a. SPVias 10b. SPVias 10c. SPVias 11a. ViaLagos 11b. ViaLagos 12a. ViaOeste 12b. ViaOeste 12c. ViaOeste 12c. ViaOeste 8a. Série 3a Emissão - Série única 4a Emissão - Série 1 5a Emissão (Notas promissórias) 7a Emissão (Notas promissórias) 2a Emissão - Série única 3a Emissão - Série única 4º Emissão - Série única (c) 1a Emissão - Série única 2a Emissão - Série única 3a Emissão - Série única 4a Emissão - Série única 5a Emissão - Série 1 5a Emissão - Série 2 (c) Total geral Taxas contratuais 106,40% do CDI IPCA + 5,691% a.a 105% do CDI 107,80% do CDI 109,30% do CDI 105% do CDI IPCA + 6,38% a.a. 109,50 do CDI IPCA + 7,34% a.a 110,50% do CDI 108,30% do CDI 106,10% do CDI IPCA + 5,67% a.a Taxa efetiva do custo de transação (% a.a) 0,1353% (b) 0,1941% (a) 0,0057% (a) 0,2198% (a) 0,0803% (b) 0,0787% (b) 0,2346% (b) 0,1088% (b) 0,2554% (b) 0,2201% (b) 0,1723% (b) 0,1611% (b) 0,3360% (b) Custos de transação incorridos 243 1.254 2 428 1.284 1.884 2.265 146 1.870 740 3.862 835 1.334 Saldos dos custos a apropriar 2015 963 97 189 262 1.932 24 1.745 360 326 802 26.144 Ve ncimento final Novembro de 2015 Outubro de 2019 Abril de 2015 Abril de 2016 Julho de 2016 Maio de 2016 Abril de 2020 Abril de 2016 Julho de 2020 Fevereiro de 2015 Maio de 2017 Setembro de 2017 Setembro de 2019 Controladora 2015 Circulante Debêntures e notas promissórias Custos de transação Não Circulante Debêntures e notas promissórias Custos de transação 2014 2015 146.465 55.735 429.144 809.495 197.472 69.127 157.394 267.672 203.921 162.797 10.528.329 Consolidado 2015 2014 121.809 131.919 72.777 422.922 806.771 68.685 22.232 444.755 297.357 149.491 9.730.804 (e) (e) (g) (g) (g) (g) (g) (e) (e) (e) (e) (e) (e) 2014 639.248 (1.109) 638.139 115.663 (317) 115.346 4.992.835 (9.574) 4.983.261 3.185.551 (10.450) 3.175.101 400.000 (2.289) 397.711 620.000 (106) 619.894 5.561.638 (16.570) 5.545.068 6.574.343 (18.640) 6.555.703 100 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (a) O custo efetivo destas transações refere-se à taxa interna de retorno (TIR) calculada considerando os juros contratados mais os custos de transação. Para os casos aplicáveis, não foram consideradas para fins de cálculo da TIR as taxas contratuais variáveis. (b) O custo efetivo destas transações refere-se aos custos de transação incorridos na emissão dos títulos e não considera taxas pós-fixadas, uma vez que na data de cada transação não são conhecidas as futuras taxas de CDI aplicáveis. Estas taxas somente serão conhecidas com a fluência do prazo de cada transação. (c) A operação está sendo mensurada ao valor justo por meio do resultado, de acordo com os métodos da contabilidade de hedge (hedge de valor justo). Para maiores detalhes vide nota explicativa nº 24. (d) A operação está sendo mensurada ao valor justo por meio do resultado (fair value option). Garantias: (e) (f) (g) (h) Não existem garantias. Flutuante. Fidejussória do acionista controlador. Garantia Real. Cronograma de desembolsos (não circulante) 2015 Controladora Consolidado 2017 - 2.300.969 2018 400.000 1.539.786 2019 - 1.267.851 2020 - 453.032 Total 400.000 5.561.638 A seguir especificamos as principais condições, garantias e cláusulas restritivas vinculadas aos contratos de debêntures e notas promissórias, seguindo a indexação da primeira coluna do quadro onde as operações estão detalhadas. As condições, garantias e restrições pactuadas vêm sendo cumpridas regularmente. 1. CCR a. Em 25 de abril de 2013, a Companhia realizou a 6ª emissão pública de 52.000 debêntures, simples, série única, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, para distribuição pública, com valor nominal total de R$ 520.000. O principal será pago em parcela única na data de vencimento e os juros estão sendo pagos semestralmente, entre 25 de outubro de 2013 e 25 de abril de 2016. 101 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Os juros remuneratórios correspondem à variação acumulada de 105% do CDI. As debêntures poderão ser facultativamente resgatadas, totalmente e/ou amortizadas parcialmente, a qualquer momento, a critério da emissora, sem prêmio. Esta emissão não conta com garantias. O principal critério para o vencimento antecipado é a redução do capital social da emissora, que represente mais de 10% (dez por cento) do patrimônio líquido (conforme última demonstração financeira auditada da emissora), sem que haja prévia anuência da maioria dos debenturistas, manifestada em assembleia especialmente convocada para esse fim. b. Em 15 de outubro de 2013, foi realizada a 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, para distribuição pública com esforços restritos de colocação. O montante nominal total da emissão foi de R$ 200.000, dividido em duas séries, sendo a primeira série no valor de R$ 100.000, com remuneração de 106,50% do CDI e vencimento em 15 de outubro de 2015 e a segunda série foi no valor nominal de R$ 100.000, com remuneração de 107,05% do CDI e vencimento em 15 de outubro de 2016. Ambas as séries apresentam pagamentos semestrais de juros a partir de 15 de abril de 2014, sendo o principal amortizado no vencimento. As debêntures poderão ser facultativamente resgatadas, totalmente e/ou amortizadas parcialmente, a qualquer momento, a critério da emissora, sem prêmio. O principal critério para o vencimento antecipado é a redução do capital social da emissora, que represente mais de 10% (dez por cento) do patrimônio líquido (conforme última demonstração financeira auditada da emissora) sem que haja prévia anuência da maioria dos debenturistas, manifestada em assembleia, especialmente convocada para esse fim. c. Em 15 de dezembro de 2015, foi realizada a 8ª emissão de debêntures simples da CCR com subscrição no dia 23 dezembro de 2015, no montante de R$ 400.000, com vencimento em 15 de dezembro de 2018, em série única, não conversíveis em ações, para distribuição pública com esforços restritos. O pagamento de juros é semestral, e o principal será pago no vencimento, havendo possibilidade de resgate antecipado a qualquer momento, mediante pagamento de prêmio. As debêntures têm remuneração de 124,1% do CDI e caso, a relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado, apresente resultado superior a 3,5 vezes, a remuneração acima, será substituída por 128,1% do CDI. Este acréscimo será efetivo enquanto tal indicador estiver acima do limite. Adicionalmente, a Companhia obriga-se a não distribuir dividendos e/ou pagamento de juros sobre capital próprio em valor superior ao dividendo mínimo obrigatório caso a relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado seja superior a 4 vezes, exceto se a Companhia optar por apresentar fiança bancária no valor da dívida representada pelas debêntures. 102 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2. AutoBAn a. Em 15 de outubro de 2012, foi realizada a 4ª emissão pública de debêntures, num total de 1.100.000 debêntures simples, em duas séries, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, para distribuição pública, com valor nominal total de R$ 1.100.000, na data de emissão. Foram emitidas 965.000 debêntures da 1ª série, ao valor nominal total de R$ 965.000 na data da emissão. As debêntures da 1ª série são remuneradas a 109% do CDI. O valor nominal das debêntures e os juros serão pagos da seguinte maneira: • Amortização: em 8 parcelas trimestrais, iguais e consecutivas, sendo a primeira amortização em 15 de dezembro de 2015 e a última, na data de vencimento, em 15 de setembro de 2017; • Juros: trimestralmente, entre 15 de junho de 2013 e 15 de setembro de 2017. As debêntures da 1ª série poderão ser facultativamente resgatadas, total ou parcialmente, a qualquer momento, a critério da emissora mediante pagamento de prêmio. Foram emitidas 135.000 debêntures da 2ª série, com valor nominal total de R$ 135.000 na data da emissão. As debêntures têm seu valor nominal atualizado pelo IPCA mais juros remuneratórios de 2,71% a.a. sobre o valor atualizado. O valor nominal atualizado das debêntures e os juros serão pagos da seguinte maneira: • Amortização: em uma única parcela, na data de vencimento, em 15 de outubro de 2017; • Juros: semestralmente, entre 15 de abril de 2013 e 15 de outubro de 2017. As debêntures da 2ª série não podem ser resgatadas antecipadamente. O principal critério para vencimento antecipado das debêntures desta emissão é a distribuição de dividendos e/ou pagamento de juros sobre capital próprio, em valor superior ao do dividendo mínimo obrigatório previsto no artigo 202 da Lei nº 6.404/76, caso a relação Dívida Líquida/EBITDA da emissora seja superior a 4. Em 28 de maio de 2013, foi contratada operação de swap, onde houve a troca do indexador IPCA + 2,71% a.a., para todos os vencimentos de juros e principal referentes à 4ª emissão de debêntures da 2ª série, pelo percentual de 71,80% do CDI. b. Em 17 de outubro de 2013, foi realizada a 5ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, para distribuição pública, nos termos da Instrução da CVM n° 400, no valor nominal total de R$ 450.000, não podendo ser facultativamente resgatadas. 103 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Os juros estão sendo pagos semestralmente, desde 15 de abril de 2014, sendo que o principal será pago no vencimento da operação, em 15 de outubro de 2018. As debêntures têm seu valor nominal atualizado pelo IPCA e juros remuneratórios de 4,88% a.a. sobre o valor atualizado. O principal critério para vencimento antecipado das debêntures desta emissão é a distribuição de dividendos e/ou pagamento de juros sobre capital próprio, pela emissora, em valor superior ao do dividendo mínimo obrigatório previsto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76), e os juros sobre capital próprio imputados aos dividendos obrigatórios, caso a relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado da emissora seja superior a 4. Em 17 de outubro de 2013, foi contratada operação de swap, onde houve a troca do indexador IPCA + 4,88% a.a., para todos os vencimentos de juros e principal, pelo percentual de 98% do CDI. c. Em 27 de outubro de 2014, foi realizada a 6ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, para distribuição pública, nos termos da Instrução da CVM n° 400, no valor nominal total de R$ 545.000, não podendo ser facultativamente resgatadas. Os juros estão sendo pagos semestralmente, desde 15 de abril de 2015, sendo que o principal será pago no vencimento da operação, em 15 de outubro de 2019. As debêntures têm seu valor nominal atualizado pelo IPCA e juros remuneratórios 5,428% a.a., incidentes sobre o valor nominal atualizado. O principal critério para vencimento antecipado das debêntures desta emissão é a distribuição de dividendos e/ou pagamento de juros sobre capital próprio, pela emissora, em valor superior ao do dividendo mínimo obrigatório previsto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76), e os juros sobre capital próprio imputados aos dividendos obrigatórios, caso a relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado da emissora seja superior a 4, exceto se a AutoBAn optar por contratar e apresentar ao Agente Fiduciário carta(s) de fiança bancária no valor correspondente à dívida representada pelas debêntures em circulação, emitida por uma instituição financeira autorizada, conforme definição expressa na escritura de emissão desta debênture. Em 27 de outubro de 2014, foi contratada operação de swap para R$ 250.000, onde houve a troca do indexador IPCA + 5,428% a.a., para todos os vencimentos de juros e principal, pelo percentual de aproximadamente 98% do CDI. Em 23 de março de 2015, foi contratada operação de swap para R$ 130.106, onde houve a troca do indexador IPCA + 5,428% a.a., para todos os vencimentos de juros e principal, pelo percentual de aproximadamente 95% do CDI. 104 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Barcas a. Em 08 de outubro de 2014, ocorreu a 4ª emissão de notas promissórias comerciais, no total de 20 notas, com valor nominal total de R$ 264.000, as quais foram integralmente liquidadas em 06 de abril de 2015. b. Em 05 de outubro de 2015, foi realizada a 6ª emissão de notas promissórias no valor total de R$ 191.000, em série única, remuneração de 113% do CDI, com vencimento em 02 de abril de 2016 e garantia fidejussória proporcional dos acionistas. 4. CPC a. Em 03 de fevereiro de 2014, foi realizada a 2ª emissão pública de debêntures, com esforços restritos, num total de 56.000 debêntures simples, em duas séries, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória e não conversíveis em ações, com valor nominal total de R$ 560.000, as quais foram integralmente liquidadas em 03 de fevereiro de 2015. b. Em 16 de janeiro de 2015, foi realizada a 3ª emissão de debêntures simples, no valor nominal total de R$ 750.000, em série única, não conversíveis em ações, para distribuição pública com esforços restritos, com garantia fidejussória da CCR, com vencimento de juros e principal em 30 de janeiro de 2016 e remuneração de 104,9% do CDI, havendo possibilidade de resgate total a qualquer momento, sem qualquer prêmio ou remuneração adicional. Esta emissão foi liquidada na data do vencimento. As debêntures poderiam ser integralizadas, em qualquer dia útil, dentro do período compreendido de 30 de janeiro de 2015 até 30 de abril de 2015. Em 30 de janeiro de 2015, foram integralizadas 60.000 debêntures, totalizando R$ 600.000, nas condições apresentadas acima. No dia 02 de abril de 2015, ocorreu a integralização das 15.000 debêntures restantes, equivalente a R$ 150.000. 5. Metrô Bahia a. Em 10 de março de 2014, foi realizada a 1ª emissão pública de debêntures, num total de 61.000 debêntures simples, em série única, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, para distribuição pública com esforços restritos de colocação, com garantia adicional fidejussória através de fiança da CCR e com valor nominal total de R$ 610.000 na data de emissão. O principal e os juros de 109,50% do CDI serão pagos em 10 de março de 2017, sendo permitido o resgate antecipado nos termos da escritura. Os principais critérios para o vencimento antecipado são: • Pagamento de dividendos pela emissora e/ou de juros sobre capital próprio, caso a emissora esteja inadimplente nos pagamentos de principal e/ou juros nos termos da escritura, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo obrigatório previsto no artigo 202 da Lei nº 6.404/76 (Lei da SA), e os juros sobre capital próprio imputados aos dividendos obrigatórios; 105 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) • Redução do capital social da emissora, que represente mais de 10% (dez por cento) do seu patrimônio líquido (conforme última demonstração financeira auditada da emissora) sem que haja prévia anuência de debenturistas representando ao menos maioria simples das debêntures em circulação, manifestada em assembleia especialmente convocada para esse fim. Em 03 de abril de 2014, foi realizada a 1ª liberação no montante de R$ 312.444, correspondente ao valor nominal de R$ 310.000. Em 11 de setembro de 2014, foi realizada a 2ª liberação no valor de R$ 317.703, correspondente ao valor nominal original de R$ 300.000 na data de emissão das mesmas. b. No dia 13 de outubro de 2015, foi realizada a 2ª emissão de debêntures simples, no valor nominal total de R$ 500.000, em série única, não conversíveis em ações, para distribuição pública, com esforços restritos, com vencimento em 13 de outubro de 2019, havendo a possibilidade de resgate antecipado, a qualquer momento, mediante pagamento de prêmio. A dívida tem remuneração de CDI + 2,20% a.a., pagamentos de juros semestrais e amortizações anuais de principal nos dois últimos anos e tem a CCR como fiadora. Durante a vigência das debêntures, a fiadora não poderá distribuir dividendos e/ou realizar pagamento de juros sobre capital próprio em valor superior ao dividendo mínimo obrigatório e os juros sobre capital próprio imputados aos dividendos obrigatórios, caso a relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado da fiadora seja superior a 4 vezes, exceto se a emissora optar por contratar carta(s) de fiança bancária. A subscrição das debêntures ocorreu em 03 de novembro de 2015. 6. NovaDutra a. Em 1º de outubro de 2010, foi realizada a 2ª emissão de debêntures simples, no total de 500.000, divididas em duas séries, nominativas escriturais, não conversíveis em ações, para distribuição pública com esforços restritos e valor nominal total de R$ 500.000, as quais foram liquidadas em 28 de outubro de 2015. b. Em 05 de dezembro de 2012, foram emitidas 35.000 debêntures simples, da 3ª emissão, nominativas escriturais, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária para distribuição pública com esforços restritos de colocação, com valor nominal total de R$ 350.000, as quais foram liquidadas em 05 de dezembro de 2015. c. Em 10 de abril de 2015, foi realizada a 4ª emissão privada de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, com garantia real, no valor nominal total de R$ 610.000 e com remuneração de IPC-A + 6,4035% a.a.. O primeiro pagamento de juros foi realizado em 11 de maio de 2015 e os demais serão pagos semestralmente, juntamente com as amortizações, as quais se iniciarão a partir de 15 de outubro de 2016, vencendo-se o último em 15 de agosto de 2020. Adicionalmente, a concessionária obriga-se a não contratar novos endividamentos, caso a relação Dívida Líquida/EBITDA seja igual ou superior a 4, e o ICSD seja igual ou inferior a 1,20. Além disso, compromete-se a não distribuir dividendos caso a relação Dívida Líquida/EBITDA seja igual ou superior a 4. 106 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) d. Em 17 de abril de 2014, foi realizada a 5ª emissão de notas promissórias comerciais, no total de 82 notas, com valor nominal total de R$ 410.000, vencimento de juros e principal em 12 de abril de 2015 e remuneração de 104,75% do CDI, as quais foram liquidadas em 12 de abril de 2015. e. Em 27 de outubro de 2014, foi realizada a 6ª emissão de notas promissórias comerciais, no total de 36 notas, com valor nominal total de R$ 180.000 e remuneração de 104,90% do CDI, as quais foram integralmente liquidadas em 25 de abril de 2015. 7. RodoAnel Oeste a. Em 05 de maio de 2011, foi realizada a 2ª emissão pública de debêntures, no total de 180.000 debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, em três séries. As debêntures da 1ª série, com valor nominal total de R$ 500.000, e remuneração de 109,20% do CDI, e as da 2ª série, com valor nominal total de R$ 550.000, e remuneração de 111,00% do CDI foram totalmente subscritas e integralizadas em 10 de maio de 2011 pelo mesmo montante. As debêntures da 3ª série, com remuneração de 112,00% do CDI, valor nominal total de R$ 750.000 foram subscritas e integralizadas em 28 de julho de 2011. As debêntures das três séries foram garantidas por fianças prestadas pelos acionistas na proporção de suas participações à época da emissão, sendo CCR (95%) e Encalso (5%). Os juros estão sendo pagos semestralmente para todas as séries, sendo seus vencimentos de novembro de 2011 até maio de 2014, de 2015 e de 2016, respectivamente, para a 1ª, 2ª e 3ª séries. O principal será liquidado em parcela única, em maio de 2014, maio de 2015 e maio de 2016, para a 1ª, 2ª e 3ª séries, respectivamente. As debêntures podem ser resgatadas antecipadamente mediante o pagamento de prêmio. Um dos principais eventos de vencimento antecipado é a não manutenção, por dois trimestres consecutivos de índices financeiros apurados trimestralmente, com base nas demonstrações financeiras consolidadas da CCR, feita a atualização, mediante a soma do trimestre em questão com os três trimestres imediatamente anteriores. Os índices são: Dívida Líquida/EBITDA menor ou igual a 4,0 e/ou EBITDA/Despesas financeiras que não deverá ser inferior a 2. Em 02 de maio de 2014, foi liquidada a 1ª série da 2ª emissão de debêntures e em 05 de maio de 2015, ocorreu o pagamento da 2ª série da 2ª emissão das debêntures. b. Em 15 de abril de 2014, foi realizada a 3ª emissão pública de debêntures, com esforços restritos, num total de 56.000 debêntures simples não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, com valor nominal total de R$ 560.000, as quais têm remuneração de 108,67% do CDI. 107 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Os juros serão pagos semestralmente nos meses de abril e outubro e o valor nominal das debêntures será pago integralmente em 15 de abril de 2017, sendo permitido o resgate antecipado nos termos da escritura. Os principais critérios para o vencimento antecipado são: • Distribuir aos acionistas dividendos, inclusive a título de antecipação e/ou rendimentos sob forma de juros sobre capital próprio, quando a investida tiver sido constituída em mora com relação às debêntures, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo legal obrigatório previsto no estatuto social e os juros sobre capital próprio imputados a tais dividendos mínimos obrigatórios; • Redução do capital social da emissora, que represente mais de 10% do seu patrimônio líquido sem que haja prévia anuência dos debenturistas representando ao menos maioria simples das debêntures em circulação, manifestadas em assembleia especialmente convocada para este fim; • O índice Dívida Líquida/EBITDA, obtido nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo CCR, seja superior a 4 por dois trimestres consecutivos. c. Em 04 de maio de 2015, foi realizada a 4ª emissão de debêntures simples, no valor nominal total de R$ 550.000, em série única, não conversíveis em ações, para distribuição pública com esforços restritos e tendo a CCR como fiadora. A amortização será no vencimento, em 04 de maio de 2018, e os juros serão pagos semestralmente a partir de 04 de novembro de 2015, com remuneração de 108% do CDI, havendo possibilidade de resgate total a qualquer momento, sem qualquer prêmio ou remuneração adicional. As principais cláusulas restritivas são: • Não observância por dois trimestres consecutivos do índice Dívida Líquida/EBITDA menor que 4. • Pagamento de dividendos pela controlada e/ou pelas suas acionistas, caso estas estejam inadimplentes com suas obrigações pecuniárias nos termos da escritura de emissão, exceto o dividendo mínimo obrigatório. • Qualquer alteração na composição societária da controlada que resulte na transferência a terceiros do seu controle acionário, sem prévia e expressa aprovação dos debenturistas. 8. RodoNorte a. Em 11 de novembro de 2013, foi realizada a 3ª emissão de debêntures simples, em série única, com valor nominal total de R$ 120.000, com remuneração correspondente à variação acumulada de 106,40% do CDI, as quais foram liquidadas em 16 de setembro de 2015. b. Em 09 de outubro de 2014, foi realizada a 4ª emissão de debêntures simples, da espécie quirografária, em série única e não conversíveis em ações, com valor nominal de R$ 130.000, não podendo ser facultativamente resgatadas. 108 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Os juros remuneratórios das debêntures serão pagos em parcelas semestrais, no dia 15 dos meses de abril e outubro de cada ano, com o primeiro pagamento em 15 de abril de 2015 e o último na data de vencimento, sendo o principal amortizado no vencimento da operação, em 15 de outubro de 2019. As debêntures têm seu valor nominal atualizado pelo IPCA e juros remuneratórios 5,691% a.a. sobre o valor atualizado. O principal critério para o vencimento antecipado é distribuição de dividendos, pela emissora, em valor superior ao mínimo legal caso a relação Dívida Líquida/EBITDA seja superior a 4 vezes. 9. Samm a. Em 13 de outubro de 2014, foi realizada a 5ª emissão de notas promissórias comerciais, no total de 71 notas, com valor nominal total de R$ 71.000, vencimento de juros e principal em 11 de abril de 2015 e remuneração de 105% do CDI, integralmente liquidadas na data de vencimento. b. Em 06 de outubro de 2015, foi realizada a 7ª emissão de notas promissórias, no valor nominal total de R$ 54.000, em série única, com remuneração de 107,8% do CDI, vencimento em 03 de abril de 2016 e com aval da CCR. 10. SPVias a. Em 05 de julho de 2012, foi realizada a 2ª emissão de debêntures simples, no total de 40.000 debêntures, nominativas escriturais, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, em série única, para distribuição pública com esforços restritos de colocação, com valor nominal total de R$ 400.000, na data de emissão. A emissão conta com a CCR como interveniente garantidora. Os juros das debêntures são de 109,30% do CDI. A amortização do principal será em 5 de julho de 2016 e os juros, em parcelas semestrais, entre 05 de janeiro de 2013 e 05 de julho de 2016. As debêntures poderão ser facultativamente resgatadas, totalmente, a qualquer momento, após o 24º mês contado a partir da data de emissão, a exclusivo critério da emissora, com pagamento de prêmio definido na escritura. Os principais critérios para o vencimento antecipado são: • Distribuir aos acionistas dividendos, incluindo dividendos a título de antecipação e/ou rendimentos sob forma de juros sobre capital próprio, quando a investida tiver sido constituída em mora com relação às debêntures, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo legal obrigatório previsto no Estatuto Social e os juros sobre capital próprio imputados a tais dividendos mínimos obrigatórios; • Distribuir aos acionistas do interveniente garantidor de dividendos, incluindo dividendos a título de antecipação e/ou rendimentos sob forma de juros sobre capital próprio, quando a interveniente garantidora tiver sido constituída em mora com relação às debêntures, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo legal obrigatório 109 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) previsto no estatuto social da interveniente garantidora e os juros sobre capital próprio imputados a tais dividendos mínimos obrigatórios. b. Em 29 de maio de 2013, foi realizada a 3ª emissão de debêntures, sendo 80.000 debêntures simples, de série única, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, para distribuição pública com esforços restritos, com valor nominal total de R$ 800.000. A emissão conta com garantia fidejussória através de fiança bancária. Os juros das debêntures são de 105% do CDI. O valor nominal das debêntures será pago em uma única parcela, em 29 de maio de 2016 e os juros estão sendo pagos semestralmente, de 29 de novembro de 2013 a 29 de maio de 2016. As debêntures poderão ser facultativamente resgatadas, totalmente e/ou amortizadas parcialmente, a qualquer momento, a critério da emissora, com prêmio do 25º mês ao 36º mês de 0,50% e a partir do 37º mês de 0,25%. Os principais critérios para o vencimento antecipado são: • Distribuir aos acionistas dividendos, incluindo dividendos a título de antecipação e/ou rendimentos sob forma de juros sobre capital próprio, quando a investida tiver sido constituída em mora com relação às debêntures, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo legal obrigatório previsto no Estatuto Social e os juros sobre capital próprio imputados a tais dividendos mínimos obrigatórios; • Distribuir aos acionistas do interveniente garantidor de dividendos, incluindo dividendos a título de antecipação e/ou rendimentos sob forma de juros sobre capital próprio, quando a interveniente garantidora tiver sido constituída em mora com relação às debêntures, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo legal obrigatório previsto no estatuto social da interveniente garantidora e os juros sobre capital próprio imputados a tais dividendos mínimos obrigatórios. c. Em 15 de abril de 2015, foi realizada a 4ª emissão de debêntures nominativas, escriturais, simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, enquadrada sob a Lei nº 12.431/2011 e nos termos da Portaria nº 82 do Ministério dos Transportes de 15 de abril de 2015, com valor nominal total de R$ 190.000 e vencimento em 15 de abril de 2020. As debêntures têm remuneração de IPCA + 6,38% a.a. e são garantidas por fiança da CCR. 11. ViaLagos a. Em 10 de abril de 2014, foi realizada a 1ª emissão pública de debêntures, num total de 6.700 debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com valor nominal total de R$ 67.000, as quais têm remuneração de 109,50% do CDI. O valor nominal das debêntures e os juros serão pagos integralmente em 10 de abril de 2016, sendo permitido o resgate antecipado nos termos da escritura. 110 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Os principais critérios para o vencimento antecipado são: • Distribuir aos acionistas dividendos, incluindo dividendos a título de antecipação e/ou rendimentos sob forma de juros sobre capital próprio, quando a investida tiver sido constituída em mora com relação às debêntures, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo legal obrigatório previsto no estatuto social e os juros sobre capital próprio imputados a tais dividendos mínimos obrigatórios; • Redução do capital social da emissora, que represente mais de 10% do seu patrimônio líquido sem que haja prévia anuência de debenturistas representando ao menos maioria simples das debêntures em circulação, manifestadas em assembleia especialmente convocada para este fim. b. Em 15 de julho de 2015, foi realizada a 2ª emissão de debêntures nominativas, escriturais, simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, enquadrada sob a Lei nº 12.431/2011 e nos termos da Portaria nº 159 do Ministério dos Transportes de 16 de julho de 2015, com valor nominal total de R$ 150.000 e vencimento em 15 de julho de 2020. As debêntures têm remuneração de IPC-A + 7,34% a.a., o primeiro pagamento de juros semestrais tem início em 15 de janeiro de 2016. O principal será pago no vencimento da operação. As debêntures não contam com garantias de qualquer natureza. 12. ViaOeste a. Em 20 de fevereiro de 2011, foi realizada a 3ª emissão pública de debêntures, no total de 150.000 debêntures simples, não conversíveis em ações, série única, da espécie subordinada, sem garantias, com valor nominal total de R$ 150.000, as quais foram liquidadas em 20 de fevereiro de 2015. b. Em 28 de abril de 2012, foi realizada a 4ª emissão pública de 75.000 debêntures, simples, série única, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, para distribuição pública, com valor nominal total de R$ 750.000, as quais foram subscritas e integralizadas em 10 de maio de 2012, no valor total de R$ 751.887. As debêntures têm remuneração de 108,30% do CDI. Esta emissão não conta com garantias. O valor nominal das debêntures e os juros serão pagos da seguinte maneira: • Amortização: em 17 parcelas iguais, trimestrais e sucessivas, iniciando-se a primeira em 28 de maio de 2013; • Juros: trimestralmente, entre 28 de maio de 2012 e 28 de maio de 2017. As debêntures poderão ser facultativamente resgatadas, totalmente e/ou amortizadas parcialmente, a qualquer momento, a critério da emissora, mediante pagamento de prêmio de resgate de no máximo 0,75% incidente sobre o valor do resgate e/ou amortização. Os principais critérios para o vencimento antecipado são: 111 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) • Ocorrência de qualquer alteração na composição societária da ViaOeste que venha a resultar na alienação do seu controle acionário a terceiros, sem prévia e expressa aprovação de debenturistas que representem, no mínimo, 2/3 (dois terços) das debêntures em circulação, restando autorizadas as hipóteses de transferência de controle dentro do grupo econômico da CCR. • Caso a ViaOeste, sem que haja a aprovação prévia da maioria simples dos debenturistas, realize uma ou mais novas emissões de debêntures que, na data de cada respectiva emissão, leve o índice de Dívida Líquida/EBITDA a um valor superior a 4, calculado com base nas demonstrações financeiras mais recentes divulgadas à CVM e ao mercado, ressalvado, contudo, emissões cuja totalidade ou parcela dos recursos captados sejam, destinados ao pré-pagamento e liquidação das debêntures da presente emissão, as quais não estão sujeitas ao limite estabelecido neste item; • Redução do capital social da ViaOeste sem que haja anuência prévia da maioria simples dos titulares das debêntures em circulação; • Constituir ou permitir a constituição, em garantia de novas dívidas, de quaisquer ônus, encargos ou gravames sobre qualquer um de seus ativos atualmente existentes ou doravante adquiridos. c. Em 15 de setembro de 2014, foi realizada a 5ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em duas séries, para distribuição pública, nos termos da Instrução da CVM n° 476, no valor nominal total de R$ 440.000, não podendo ser facultativamente resgatadas. Sobre o montante da primeira série, de R$ 290.000, incorrerão juros de 106,10% do CDI, em um prazo total de 3 anos, vencendo portanto em 15 de setembro de 2017. O principal e juros serão pagos em 10 parcelas iguais e sucessivas, trimestralmente, a partir de 15 de junho de 2015. Os juros da segunda série serão pagos semestralmente, a partir de 15 de março de 2015, sendo o principal amortizado no vencimento da operação, em 15 de setembro de 2019. As debêntures da segunda série têm seu valor nominal atualizado pelo IPCA e juros remuneratórios 5,67% a.a. incidentes sobre o valor atualizado. Em 27 de outubro de 2014, foram contratadas operações de swap para a segunda série, onde houve a troca do indexador IPCA + 5,67% a.a., para todos os vencimentos de juros e principal, pelos percentuais de 99,9% a 100% do CDI. O principal critério para vencimento antecipado das debêntures desta emissão é a distribuição de dividendos e/ou pagamento de juros sobre capital próprio, pela emissora, em valor superior ao do dividendo mínimo obrigatório previsto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76), e os juros sobre capital próprio imputados aos dividendos obrigatórios, caso a relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado da emissora seja superior a 4. Há exceção se a ViaOeste optar por contratar e apresentar ao Agente Fiduciário carta(s) de fiança bancária no valor correspondente à dívida representada pelas debêntures 112 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) em circulação, emitida por uma instituição financeira autorizada, conforme definição expressa na escritura de emissão desta debênture. 18. Pagamentos baseados em ações (plano de incentivo de longo prazo) A Companhia possui plano de incentivo de longo prazo (ILP), que tecnicamente não se enquadra como remuneração variável, nem como remuneração baseada em ações, por se tratar de política de geração de valor que permite a determinados executivos da Companhia e de suas investidas, a aquisição de direitos junto a Companhia, cuja valorização se determina com base na valorização das ações, na geração operacional de caixa e no valor dos dividendos distribuídos. Cada Unidade de Investimento (UI) é um instrumento que confere ao seu titular um direito pecuniário referenciado na variação de uma Unidade Virtual de Valor (“UVV”). A UI não atribui ao seu titular a condição de acionista da CCR, sendo sua liquidação em dinheiro. O incentivo do Plano ocorre pelo aumento da UI, ou seja, pela valorização da UVV (valor da UVV no resgate, subtraído do valor da UVV na compra), após um prazo de carência pré-determinado (vesting), no qual o executivo deverá permanecer na Companhia. A UVV é apurada mediante a ponderação da cotação média das ações da Companhia em determinado período do ano (30%), nos dividendos pagos aos acionistas (40%) e em indicador relacionado à criação de valor (30%). Atualmente existem dois Planos de Incentivo vigentes, tendo sido o Plano 3, aprovado pelo Conselho de Administração (CAD) no ano de 2010 e o Plano 4 no ano de 2013. Cada plano possui seus respectivos programas. Caso o participante tenha seu vínculo empregatício encerrado com o Grupo CCR em função de aposentadoria, invalidez ou morte, durante a vigência do Plano, ele ou seus sucessores terão todas as UIs resgatadas com base no último valor real calculado das UVVs. Em desligamentos ocorridos por qualquer outro motivo, o participante perde todos os seus direitos ao resgate de UIs ainda não exercidos. As UIs são compradas à vista pelos participantes do plano, em data específica, ao preço estabelecido no plano. A cada ano um novo Programa é iniciado, no qual UIs são compradas pelos participantes eleitos. O pagamento dos resgates anuais de UIs ocorrerá somente em mês específico determinado no Plano. O direito de resgate das UIs ocorre de forma gradual, dividindo em parcelas anuais o número total de UIs de cada Programa. O período de carência mínimo é de 3 anos, após o qual o beneficiário terá o direito de resgatar suas UIs de forma gradual até o final do respectivo programa, que normalmente tem prazo máximo de 6 anos. Não é obrigatório o resgate de UIs ao término do período de vesting, podendo o participante, a seu exclusivo critério e risco, deixar o resgate para períodos futuros, limitado ao último ano do respectivo programa. Ao final de cada Programa, as UIs são automaticamente resgatadas. A criação de cada programa está condicionada ao alcance de meta anual de valorização mínima da UVV com base em projeções submetidas e aprovadas pelo CAD. A conquista de um novo negócio também poderá ensejar a criação de um programa específico. A criação de novos planos e seus respectivos programas estão sujeitos à aprovação do CAD da Companhia. 113 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Não ocorreram no período referente a essas demonstrações financeiras, modificações nos critérios estabelecidos inicialmente em cada um dos planos ou programas de incentivo, bem como nenhuma UI foi expirada. Em virtude de os participantes dos programas serem colaboradores da Companhia, o valor justo dos serviços recebidos em troca das UIs, durante o período a que estas demonstrações financeiras se referem, foram considerados como o próprio valor justo dos instrumentos outorgados, levando-se em conta os respectivos períodos de vesting. Para este efeito, foi reconhecido como crédito no resultado o montante de R$ 1.224 no exercício de 2015 (R$ 17.536 de despesa no exercício de 2014). Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de provisão para incentivos de longo prazo era de R$ 16.982 (R$ 32.119 em 31 de dezembro de 2014). 114 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Saldo Total em 31.12.2014 Saldo Prov. c/ passivo em 31.12.2014 Outorga entre 01.01 e 31.12.2015 Quantidade VJUMP (R$) Total Quantidade de VJUMP (R$) Total Quantidade VJUMP (R$) Total de UI´s em 31.12.14 UI´s em 31.12.14 de UI´s em 31.12.15 Plano 3 Programa 7 (2010) 255.188 23,59 6.020 255.188 23,59 6.020 Plano 3 Programa 8 (2011) 311.498 26,72 8.323 262.420 26,72 7.011 Plano 3 Nov Neg VO (2011) 120.359 26,72 3.216 101.383 26,72 2.709 Plano 3 Programa 9 (2012) 336.231 25,47 8.564 226.883 25,47 5.779 NN Nov Neg AB (2012) 70.353 25,47 1.792 47.473 25,47 1.209 Plano 4 Progr. 10 e NN (2013) 2.807.118 6,27 17.612 1.268.220 6,27 7.957 Plano 4 Programa 11 (2014) 1.549.485 6,05 9.368 351.352 6,05 2.124 Plano 4 Programa 12 (2015) 1.307.700 4,10 5.366 Custo aquisição UI´s (1.200) (690) (197) Total 5.450.232 53.695 2.512.919 32.119 1.307.700 5.169 Exercidas entre 01.01 e 31.12.2015 Saldo Total em 31.12.2015 Exercíveis em 31.12.2015 Quantidade Valor de Total Quantidade de VJUMP (R$) Total Quantidade VJUMP (R$) Total de UI´s resgate da UI UI´s em 31.12.15 de UI´s em 31.12.15 Plano 3 Programa 7 (2010) 255.188 25,49 6.505 Plano 3 Programa 8 (2011) 174.775 26,42 4.618 136.743 14,35 1.962 136.743 14,35 1.962 NN Nov Neg VO (2011) 55.304 26,42 1.461 65.055 14,35 933 65.055 14,35 933 Plano 3 Programa 9 (2012) 80.520 16,41 1.321 255.711 14,88 3.805 143.634 11,53 1.656 NN Nov Neg AB (2012) 12.556 16,33 205 57.797 14,83 857 34.346 11,53 396 Plano 4 Progr. 10 e NN (2013) 2.807.118 3,72 10.453 935.706 2,02 1.894 Plano 4 Programa 11 (2014) 1.572.504 3,93 6.175 Plano 4 Programa 12 (2015) 1.307.700 4,10 5.366 Custo aquisição UI (1.111) (330) Total 578.343 14.110 6.202.628 28.440 1.315.484 6.511 VJUMP (R$) = Valor Justo Unitário Médio Ponderado em Reais VJU (R$) = Valor Justo Unitário em Reais Canceladas entre 01.01 e 31.12.2015 Quantidade VJUMP (R$) Total de UI´s em 31.12.15 Saldo Prov. c/ passivo em 31.12.2015 Quantidade VJUMP (R$) Total de UI´s em 31.12.15 136.743 14,35 1.962 65.055 14,35 933 212.356 14,88 3.160 48.106 14,83 714 1.845.131 3,72 6.871 699.782 3,93 2.748 293.996 4,10 1.207 (613) 3.301.169 16.982 Totais em milhares 115 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Premissas utilizadas no cálculo do valor justo Preço corrente Critérios de apuração de dados utilizados no modelos de avaliação Preço corrente da UVV com base em números realizados. Preço de exercício Preço da UVV de resgate (R$), com correções futuras estimadas, de acordo com os critérios do programa. Tempo Volatilidade esperada Dividend Yield Prazo decorrido entre a data base destas demonstrações financeiras e prazo de resgate da tranche de cada Programa. Desvio-padrão do LN da variação diária das ações da Cia. entre 01.01.2003 até a data base desta demonstração financeira. Média histórica anual entre 2003 e a data base destas demonstrações financeiras Dados¹ R$ 55,21 (Plano 3 e Nov. Neg. VO e AB) e R$ 15,26 (Plano 4 e Nov. Neg. ND) Programa 8 e NN VO, 43,82 para 2016 Programa 9 e NN AB, 49,09 para 2016 e 52,75 para 2017 Programa 10 e NN 13, 16,16 para 2016, 17,36 para 2017 e 18,11 para 2018 Programa 11, 19,49 para 2017, 20,33 para 2018 e 21,32 para 2019 Programa 12, 22,10 para 2018, 23,18 para 2019 e 24,34 para 2020 180 dias p/ resgates de 2015 e 360 dias adicionais p/ cada ano seguinte 2,48% a.d. 4,10% a.a. Taxa de juros livre de risco Expectativa de cancelamento Estimativa na data base destas demonstrações financeiras do CDI para os períodos em análise. Taxa histórica de cancelamento de UI´s até a data base de apuração destas demonstrações financeiras. 12,72%, 11,72%, 10,97%, 9,98% e 8,48% respectivamente entre 2016 e 2020. 0,36% Expectativa de postergação de resgate Taxa hist. média de postergação de resgate de UI´s até a data base de apuração destas demonstrações financeiras. 54,25% no primeiro ano e 65% no segundo ano Expectativa de exercício antecipado As regras do plano não permitem realização de resgate antecipado. Modelo utilizado na avaliação Black-Scholes-Merton ¹ valores ajustados em decorrência do split de ações ocorrido em novembro de 2011 116 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 19. Provisão para riscos cíveis, trabalhistas, previdenciários e tributários – Consolidado A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos perante tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal de suas respectivas operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas e cíveis. A Administração constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas estimadas com as ações em curso, conforme quadro abaixo, com base em (i) informações de seus assessores jurídicos, (ii) análise das demandas judiciais pendentes e (iii) com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas: 2014 Saldo inicial Não circulante Cíveis e administrativos Trabalhistas e previdenciários Tributários 15.860 39.607 9.107 64.574 2015 Constituição Reversão Pagamentos 12.856 4.153 41.744 58.753 (5.214) (3.737) (1.295) (10.246) (4.614) (2.097) (27.729) (34.440) 2013 Saldo inicial Movimento em 2014 64.062 Atualização monetária 3.584 4.931 722 9.237 Saldo final 22.472 42.857 22.549 87.878 2014 Constituição Reversão Pagamentos 22.115 (23.100) (6.464) Atualização monetária 7.961 Saldo final 64.574 Além dos pagamentos dos processos provisionados com diagnóstico de perda provável, a Companhia e suas controladas efetuaram acordos para pagamentos de processos administrativos, nas esferas cível e trabalhista, nos montantes de R$ 8.532 e R$ 3.676, respectivamente em 2015 (R$ 5.516 e R$ 3.959, respectivamente em 2014). A Companhia e suas controladas possuem outros riscos relativos a questões tributárias, cíveis e trabalhistas, avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, nos montantes indicados abaixo, para os quais nenhuma provisão foi constituída, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não determinam sua contabilização. Cíveis e administrativos Trabalhistas e previdenciários Tributários (a) 2015 2014 131.765 6.278 276.028 414.071 136.444 7.227 249.634 393.305 (a) Em setembro de 2013, foi recebida notificação pela controlada SPVias de lançamento por meio da qual a Receita Federal considerou desnecessárias as despesas relativas ao pagamento por determinados serviços contratados entre 2008 e 2010, tendo glosado seus efeitos na apuração de IRPJ e CSLL, o que resultou na cobrança de tributos e acréscimos no total de aproximadamente R$ 263 milhões (Data-Base: 12/2015). Também há intimação para que a SPVias proceda à retificação dos saldos de determinadas contas de ativo imobilizado para fins fiscais, o que, se 117 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) efetivado, poderia resultar em diferença de até R$ 25 milhões na apuração de IRPJ e CSLL a partir de 2011. Em 25 de outubro de 2013, a SPVias apresentou sua defesa e, após julgamento, em 04 de setembro de 2014, a SPVias foi notificada da decisão proferida em 1ª Instância. A decisão foi parcialmente favorável aos interesses da SPVias, tendo havido uma redução do valor total do débito decorrente de requalificação de multa. Tal decisão é provisória ante a previsão de reapreciação da matéria pelo recurso de ofício e pelo recurso voluntário que a SPVias apresentou, em 03 de outubro de 2014, ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. O referido recurso aguarda julgamento. Além de efetuar depósitos judiciais, foram contratadas fianças judiciais para os processos em andamento, cujo montante em 2015 é de R$ 104.981. 20. Provisão de manutenção – Consolidado 2014 Circulante Não circulante 2015 Saldo inicial Constituição / reversão de provisão a valor presente Reversão do ajuste a valor presente Realização Transferências Saldo final 85.822 68.692 10.501 (167.593) 127.962 125.384 329.545 131.186 36.220 - (127.962) 368.989 415.367 199.878 46.721 (167.593) - 494.373 (222.396) (12.500) 85.822 2013 Circulante Não circulante 153.171 2014 136.739 30.808 232.707 70.204 14.134 - 12.500 329.545 385.878 206.943 44.942 (222.396) - 415.367 As taxas anuais para cálculo do valor presente para os projetos com início de provisão até 2009 e de 2010 a 2015, são de 14,75%, 12,34%, 12,62%, 8,20%, 10,14%, 12,29% e 15,77%, respectivamente. As mesmas são equivalentes às taxas de mercado para os períodos a que se referem. 21. Patrimônio líquido a) Capital social O capital social subscrito e integralizado da Companhia é de R$ 2.025.342, composto por 1.765.587.200 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. b) Reserva legal É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social, nos termos do artigo nº 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. 118 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) c) Reserva de retenção de lucros Em 31 de dezembro de 2015, foi constituída reserva de lucros em razão da retenção de parte do lucro líquido do exercício, nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76. Esta retenção está fundamentada em orçamento de capital, elaborado pela Administração e aprovado pelo Conselho de Administração (CAD), o qual será submetido à aprovação dos acionistas na AGO de 2016. A proposta de orçamento de capital está justificada substancialmente pela necessidade de aplicação em investimentos na infraestrutura a serem realizados para atendimento aos requerimentos dos contratos de concessão. d) Dividendos Os dividendos são calculados em conformidade com o estatuto social e de acordo com a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76). Em 16 de abril de 2015, foi aprovado em AGO, o pagamento de dividendos complementares, relativos aos lucros do exercício de 2014, no montante de R$ 100.775, correspondente a R$ 0,0570773 por ação, com pagamento realizado a partir de 30 de abril de 2015. Em 02 de outubro de 2015, foi aprovada em reunião do CAD, ad referendum da próxima AGO, a distribuição de dividendos intermediários no valor de R$ 860.784, correspondente a R$ 0,487534 por ação ordinária, à conta do saldo da reserva de retenção de lucros, com pagamento realizado a partir de 30 de outubro de 2015. Em 17 de dezembro de 2015, foi aprovada em reunião do CAD, ad referendum da próxima AGO, a distribuição de dividendos intermediários no valor de R$ 89.000, correspondente a R$ 0,050408 por ação ordinária, à conta de parte dos lucros apurados no período compreendido entre 1º de janeiro de 2015 e 30 de junho de 2015, com pagamento realizado a partir de 30 de dezembro de 2015. Os requerimentos relativos aos dividendos mínimos obrigatórios relativos ao exercício de 2015, foram atendidos conforme o quadro abaixo: Lucro líquido do exercício (-) Constituição de reserva legal 865.696 (43.285) Lucro líquido ajustado 822.411 Dividendo mínimo obrigatório - 25% sobre o lucro líquido ajustado 205.603 Total dos dividendos pagos 949.784 e) Ajuste de avaliação patrimonial (Controladora e Consolidado) Nesta rubrica são reconhecidos os efeitos de: 119 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) • Variações cambiais sobre os investimentos em investidas no exterior. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento. • Hedge de fluxo de caixa com efeito no patrimônio líquido, cujo valor acumulado será transferido para o resultado ou para o ativo não circulante à medida da realização das operações protegidas. • Ajuste a valor justo de plano de pensão com benefício definido, cujo valor acumulado será transferido para o resultado à medida de sua realização. f) Lucro básico e diluído A Companhia não possui instrumentos que, potencialmente, poderiam diluir os resultados por ação. Controladora 2015 Numerador Lucro líquido disponível para os acionistas Denominador Média ponderada de ações - básico e diluído (em milhares) Lucro por ação - básico e diluído 2014 Consolidado 2015 2014 865.696 1.336.539 874.368 1.348.841 1.765.587,2 1.765.587,2 1.765.587,2 1.765.587,2 0,49032 0,75699 0,49523 0,76396 g) Ágio em transação de capital Em 04 de maio e em 03 de novembro de 2015, a CCR aumentou o capital social da controlada RodoAnel Oeste, passando sua participação de 98,8034% para 98,9103%, pois não houve o acompanhamento do outro acionista da controlada, resultando em diluição do capital. O capital foi aumentado em caixa, nos montantes de R$ 38.000 e R$ 44.000, respectivamente, totalizando R$ 92.000, dos quais R$ 1.114 foram alocados como Ágio em transação de capital. De acordo com o CPC 36 (R2) – Demonstrações consolidadas, quando há a aquisição complementar de ações, de uma empresa que já é controlada, o registro contábil do ágio gerado na aquisição complementar, deve ser feito à rubrica “Ágio em transação de capital”, no patrimônio líquido individual e consolidado. 120 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 22. Receitas Controladora 2015 Consolidado 2015 2014 2014 Receitas de pedágio Receitas de construção (ICPC 01 R1) Receitas administrativas e de operação de rodovias Receitas aeroportuárias Receitas acessórias Receitas aquaviárias 148.214 - 127.222 - 5.869.842 2.372.015 204.889 368.494 82.011 146.003 5.701.388 1.743.671 90.615 168.702 93.975 144.902 Receita bruta 148.214 127.222 9.043.254 7.943.253 Impostos sobre receitas Abatimentos (23.792) - (15.843) - (557.530) (6.859) (536.744) (9.315) Deduções das receitas brutas (23.792) (15.843) (564.389) (546.059) Receita líquida 124.422 111.379 8.478.865 7.397.194 Em 01 de novembro de 2015, foram revertidos os valores anteriormente registrados a título de PIS e Cofins sobre aportes públicos no montante de R$ 8.136, em virtude de lei que estabeleceu que os referidos tributos devem acompanhar a alíquota aplicada sobre a receita principal do negócio que atualmente é zero. 23. Resultado financeiro Controladora 2015 Despesas Financeiras Juros sobre empréstimos, financiamentos, debêntures, notas promissórias e arrendamentos mercantis Variação monetária sobre empréstimos, financiamentos e debêntures Variação cambial sobre empréstimos e financiamentos Variação monetária sobre obrigações com Poder Concedente Juros e variações monetárias sobre mútuos Perda com operações de derivativos Juros sobre impostos parcelados Ajuste a valor presente da provisão de manutenção Capitalização de custos dos empréstimos Valor justo de empréstimos, financiamentos e debêntures (fair value option e hedge accounting ) Ajuste a valor presente de obrigações com Poder Concedente Taxas, comissões e outras despesas financeiras Receitas Financeiras Variação cambial sobre empréstimos e financiamentos Variação monetária sobre empréstimos, financiamentos e debêntures Juros e variações monetárias sobre mútuos Ganho com operações de derivativos Valor justo de empréstimos, financiamentos e debêntures (fair value option e hedge accounting ) Rendimento sobre aplicações financeiras Juros e outras receitas financeiras Resultado financeiro líquido (102.329) (230.776) (194.204) (32.432) 2014 (83.427) (3.011) (25.524) - (3.800) (2.078) (563.541) (a) 113.803 103.188 239.974 51.720 Consolidado 2015 (1.301.054) (217.619) (549.750) (199.681) (32.607) (551.569) (109) (46.721) 148.029 (144.161) 2014 (980.459) (53.145) (31.840) (33.938) (9.691) (135.716) (28.183) (44.942) 95.706 (45.255) (74.956) (43.951) (17.903) (41.878) (114.040) (3.015.453) (1.325.940) 77.631 16.540 (a) 239.906 33.346 735.416 13.350 1.214 14.024 134.819 210.892 93.143 7.318 44.379 6.629 609.146 145.179 1.502.359 430.466 45.605 31.139 (1.513.094) (895.474) 257.355 25.444 51.552 176.945 38.562 (a) Os valores estão deduzidos do PIS e Cofins sobre receitas financeiras no montante de R$ 5.759 na Controladora e R$ 11.077 no Consolidado. 121 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 24. Instrumentos financeiros A Companhia e suas investidas mantêm operações com instrumentos financeiros. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A contratação de derivativos com o objetivo de proteção é feita por meio de uma análise periódica da exposição ao risco que a administração pretende cobrir (câmbio, taxa de juros, etc.). A política de controle consiste em acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições vigentes no mercado. Não são efetuadas aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco, assim como em operações definidas como derivativos exóticos. Os resultados obtidos com estas operações estão condizentes com as políticas e estratégias definidas pela administração da Companhia. É adotada a manutenção de contratos de hedge para proteção de, pelo menos, 100% dos pagamentos de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira relativos às empresas sediadas no Brasil, vincendos nos próximos 24 meses, ou de acordo com critérios estabelecidos em contratos de financiamento. Para apoio ao Conselho de Administração da Companhia, nas questões financeiras estratégicas, a Companhia possui um Comitê Financeiro, formado por conselheiros indicados pelos acionistas controladores e conselheiros independentes, que analisa as questões que dizem respeito à política e estrutura financeira da Companhia, acompanha e informa o Conselho de Administração sobre questões financeiras chave, tais como empréstimos/refinanciamentos de dívidas de longo prazo, análise de risco, exposições ao câmbio, aval em operações, nível de alavancagem, política de dividendos, emissão de ações, emissão de títulos de dívida e investimentos. Todas as operações com instrumentos financeiros da Companhia e suas controladas estão reconhecidas nas demonstrações financeiras, conforme o quadro a seguir: Instrumentos financeiros por categoria Controladora 2015 2014 Empré stimos e recebíveis Passivo financeiro mensurado ao custo amortizado Valor justo através do resultado Empréstimos e recebíveis Passivo financeiro mensurado ao custo amortizado 948.184 - 7.007 - 265.629 - 10.288 - Valor justo atravé s do resultado Ativos Aplicações financeiras Contas a receber - partes relacionadas Mútuos - partes relacionadas Contas a receber - operações com derivativos Partes relacionadas - AFAC - 757.197 - - 698.316 153.448 - - - - - - 1.724 - - 1.724 - Passivos Empréstimos em moeda estrangeira (673.375) - - - - - Debêntures (a) - - (1.035.850) - - (735.240) Fornecedores e outras contas a pagar - - (3.775) - - (7.042) Fornecedores e contas a pagar - partes relacionadas - - (156) - - (587) (16.982) - - (32.119) - - - - (1.916) - - (1.916) Plano de incentivo de longo prazo Partes relacionadas - AFAC Contas a pagar - operações com derivativos (68.278) - - - - - 342.997 765.928 (1.041.697) 233.510 710.328 (744.785) 122 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Consolidado 2015 2014 Empréstimos e recebíveis Passivo financeiro mensurado ao custo amortizado Valor justo através do resultado Empréstimos e recebíveis Passivo financeiro mensurado ao custo amortizado 2.186.418 - - 1.494.074 - - 233 - - 736 - - 587.172 937.131 354.687 262.519 2.873 - - 100.647 439.894 323.481 196.384 498 - - Arrendamento mercantil financeiro - - - - - (2) Financiamentos em moeda nacional (a) - - (1.743.441) - - (510.309) Empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira (a) (1.623.381) - (239.956) (193.538) - (16.108) Debêntures e notas promissórias (a) (2.080.789) - (8.447.540) (998.728) - (8.732.076) Fornecedores e outras contas a pagar - - (470.881) - - (442.302) Mútuos - partes relacionadas - - (72.983) - - (64.847) Fornecedores e contas a pagar - partes relacionadas - - (116.339) - - (70.305) (16.982) - - (32.119) - - - - (1.916) - - (1.916) (270.032) - - (62.687) - - - - (1.304.926) - - (1.131.894) (1.217.361) 1.557.210 (12.397.982) 308.385 960.257 (10.969.759) Valor justo através do resultado Ativos Aplicações financeiras Aplicações financeiras vinculadas - conta reserva Contas a receber Contas a receber - partes relacionadas Mútuos - partes relacionadas Partes relacionadas - AFAC Contas a receber - operações com derivativos Passivos Plano de incentivo de longo prazo Partes relacionadas - AFAC Contas a pagar - operações com derivativos Obrigações com poder concedente (a) Valores líquidos dos custos de transação. Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor justo: • Aplicações financeiras e aplicações financeiras vinculadas – conta reserva - São definidas como ativos mensurados ao valor justo através do resultado, sendo o valor justo idêntico ao valor contábil em virtude do curto prazo de vencimento dessas operações. • Contas a receber, contas a receber - partes relacionadas, fornecedores e outras contas a pagar - Os valores justos são próximos dos saldos contábeis, dado o curto prazo para liquidação das operações. • Plano de incentivo de longo prazo - Os valores justos são determinados com base no modelo Black-Scholes-Merton. Para maiores detalhes vide nota explicativa nº18. • Financiamentos em moeda nacional e estrangeira, arrendamento mercantil financeiro e obrigações com o poder concedente - Consideram-se os valores contábeis desses financiamentos equivalentes aos valores justos, por se tratarem de instrumentos financeiros com características exclusivas, oriundos de fontes de financiamento específicas. • Empréstimos em moeda estrangeira mensurados ao valor justo por meio do resultado – A Companhia e suas controladas captaram empréstimos em moeda estrangeira (dólar norteamericano), tendo sido contratados swaps trocando a totalidade da variação cambial, dos juros e do IR sobre remessa de juros ao exterior por percentual do CDI. A Administração da Companhia entende que a mensuração desses empréstimos pelo valor justo (fair value option), tal qual a ponta ativa do derivativo, resultaria em informação mais relevante e reduziria o descasamento contábil no resultado, causado pela mensuração dos derivativos a valor justo enquanto a dívida seria pelo custo amortizado. Caso estes empréstimos fossem mensurados pelo 123 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) custo amortizado, o saldo contábil seria de R$ 1.606.550 (R$ 152.914 em 31 de dezembro de 2014), conforme detalhado abaixo: Empresa CCR CCR Metrô Bahia Metrô Bahia NovaDutra NovaDutra RodoNorte ViaOeste Taxa contratual da dívida Libor de 3 meses + 1,45% a.a. Libor de 3 meses + 0,80% a.a. Libor de 3 meses + 1,40% a.a. Libor de 3 meses + 1,40% a.a. Libor de 3 meses + 1,45% a.a. Libor de 3 meses + 1,69% a.a. Libor de 3 meses + 1,50% a.a. Libor de 3 meses + 2,50% a.a. Taxa contratual - Swap 104,45% do CDI 105,40% do CDI 103,50% do CDI 103,50% do CDI 104,45% do CDI 104,20% do CDI 105,50% do CDI 109,95% do CDI Custo amortizado (a) 229.715 462.948 144.709 214.133 111.212 119.722 208.038 116.073 1.606.550 (a) Valores brutos dos custos de transação. Para maiores detalhes sobre as operações, vide nota explicativa n° 16. Os valores justos foram calculados projetando-se os fluxos de caixa até o vencimento das operações com base nas taxas contratuais futuras obtidas através de fontes públicas (BM&FBovespa e Bloomberg), mais cupom da operação e trazendo a valor presente pelo cupom sujo. • Empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira e debêntures mensurados ao custo amortizado - Caso fosse adotado o critério de reconhecer esses passivos pelos seus valores justos, os saldos apurados seriam os seguintes: Controladora 2015 Valor contábil Debêntures e notas promissórias (a) (b) Empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira (a) (b) Consolidado 2014 Valor justo Valor contábil 2015 Valor justo Valor contábil 2014 Valor justo Valor contábil Valor justo 1.039.248 1.078.019 735.663 741.614 8.459.626 8.443.365 8.745.137 8.828.947 - - - - 239.956 248.299 16.108 16.777 (a) Os valores contábeis estão brutos dos custos de transação. (b) Os valores justos estão qualificados no nível 2, conforme definição detalhada no item “Hierarquia de valor justo”, abaixo. Os valores justos foram calculados projetando-se os fluxos de caixa até o vencimento das operações com base em taxas futuras obtidas através de fontes públicas (ex: BM&FBovespa e Bloomberg), acrescidas dos spreads contratuais e trazidos a valor presente. • Debêntures mensuradas ao valor justo por meio do resultado (fair value option e hedge accounting) - Algumas controladas da Companhia captaram recursos por meio de debêntures, tendo sido contratados swaps trocando a remuneração contratual por percentual do CDI. A Administração da Companhia entende que a mensuração dessas dívidas pelo valor justo (fair value option/hedge accounting), tal qual a ponta ativa do derivativo, resultaria em informação mais relevante e reduziria o descasamento contábil no resultado causado pela mensuração do 124 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) derivativo a valor justo enquanto que a dívida seria pelo custo amortizado. Caso estas debêntures fossem mensuradas pelo custo amortizado, o saldo contábil seria de R$ 2.171.448 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 1.038.108 em 31 de dezembro de 2014), conforme detalhado abaixo. Empresa AutoBAn AutoBAn AutoBAn ViaOeste NovaDutra SPVias Série 4a Emissão - Série 2 5a Emissão - Série única 6a Emissão - Série única 5a Emissão - Série 2 4a Emissão - Série única 4a Emissão - Série única Taxa contratual IPCA + 2,71% a.a. IPCA + 4,88% a.a. IPCA + 5,428% a.a. IPCA + 5,67% a.a IPCA+6,4035% a.a. IPCA + 6,38% a.a. Taxa contratual - Swap 71,80% do CDI 88,75% do CDI 94,86% até 98,9% do CDI 99,9% até 100% do CDI 100,10 até 101,20% do CDI 101% do CDI Custo amortizado (a) 171.734 543.608 424.432 170.637 657.171 203.866 2.171.448 (a) Valores brutos dos custos de transação. Para maiores detalhes sobre as operações, vide nota explicativa n° 17. Hierarquia de valor justo A Companhia possui os saldos abaixo de instrumentos financeiros avaliados pelo valor justo, os quais estão qualificados: Controladora 2015 2014 Consolidado 2015 2014 Nível 2: Aplicações financeiras e conta reserva Derivativos a receber/(a pagar) Empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira Debêntures 948.184 85.170 (673.375) - 265.629 - 2.186.651 317.140 (1.623.381) (2.080.789) 1.494.810 37.960 (193.538) (998.728) (16.982) (32.119) (16.982) (32.119) Nível 3: Plano de incentivo de longo prazo Os diferentes níveis foram definidos a seguir: • • • Nível 1: preços negociados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos; Nível 2: inputs, diferentes dos preços negociados em mercados ativos incluídos no nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); e Nível 3: premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Instrumentos financeiros derivativos As operações com derivativos contratadas têm por objetivo principal a proteção contra variações cambiais nas captações realizadas e fluxos de pagamento futuros em moeda estrangeira, além de proteção contra flutuações da Libor e de outros indexadores e taxas de juros, sem caráter especulativo. Dessa forma, são caracterizados como instrumentos de hedge e estão registrados pelo seu valor justo por meio do resultado. 125 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A CCR, Metrô Bahia, NovaDutra, RodoNorte e ViaOeste contrataram operações de swap visando mitigar totalmente o risco cambial dos fluxos de caixa de seus empréstimos em moeda estrangeira. A AutoBAn contratou operações de swap para proteção contra riscos de inflação da totalidade da 2ª série da 4ª emissão de debêntures, para a totalidade da 5ª emissão e parcialmente para a 6ª emissão de debêntures. A ViaOeste contratou operações de swap para proteção contra riscos de inflação da totalidade da 2ª série da 5ª emissão de debêntures. O Metrô Bahia contratou NDF’s para a proteção contra a variação cambial de futuras aquisições de equipamentos. A NovaDutra contratou operações de swap para proteção contra riscos de inflação da totalidade da 4ª emissão de debêntures. A SPVias contratou operações de swap para proteção contra riscos de inflação da totalidade da 4ª emissão de debêntures. A CAP realizou operação de swap, visando mitigar riscos de taxas de juros flutuantes (Libor), trocando-os por taxas fixas. Todos os instrumentos financeiros derivativos foram negociados em mercado de balcão. Segue abaixo quadro detalhado sobre os instrumentos derivativos contratados para a Companhia e suas controladas: 126 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Composição dos saldos de instrumentos financeiros derivativos para proteção Valor de referência (Nocional) (1) Contraparte Data de início dos contratos Data de vencimento Posição (Valores de referência) Moeda estrangeira 2015 2014 Moeda local 2015 2014 SWAP CCR Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Merrill Lynch 24/03/2015 22/03/2017 (2) HSBC 17/04/2015 18/04/2017 (3) Merrill Lynch 11/06/2015 15/10/2017 (4) Itaú 11/06/2015 15/10/2018 (4) Votorantim 27/10/2014 15/10/2019 (4) Votorantim 27/10/2014 15/10/2019 (4) Votorantim 27/10/2014 15/10/2019 (4) Votorantim 26/03/2015 15/10/2019 (4) BTG Pactual 27/10/2014 16/09/2019 (5) Merrill Lynch 27/10/2014 16/09/2019 (5) Merrill Lynch 26/10/2015 26/10/2017 (6) Merrill Lynch 12/01/2015 12/01/2016 (7) Merrill Lynch 10/02/2015 10/02/2016 (8) Merrill Lynch 27/04/2015 27/04/2017 (9) Bradesco 12/06/2015 17/08/2020 (10) Votorantim 16/06/2015 17/08/2020 (11) Bank of Tokyo 26/10/2015 26/10/2017 (12) SPVias Posição ativa Posição passiva Votorantim 15/06/2015 15/04/2020 (13) IPCA + 6,38% a.a. 101,00% do CDI RodoNorte Posição ativa Posição passiva Merrill Lynch 15/09/2015 15/03/2018 (14) USD + Libor 3M + 1,50% a.a. 105,50% do CDI CAP Posição ativa Posição passiva DVB Bank AG 02/08/2006 31/12/2018 (15) USD Libor 5,51% a.a. HSBC 03/02/2014 01/08/2016 (16) USD Taxa forward USD Taxa forward USD Taxa forward EUR Taxa forward AutoBAn Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva ViaOeste Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Metrô Bahia Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva NovaDutra Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva USD + Libor 3M + 1,45% a.a. 104,45% do CDI USD + Libor 3M + 0,80% a.a. 105,40% do CDI IPCA + 2,71% a.a. 71,80% do CDI IPCA + 4,88% a.a. 88,75% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 98,90% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 97,65% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 97,85% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 94,86% do CDI IPCA + 5,67% a.a. 100% do CDI IPCA + 5,67% a.a. 99,90% do CDI USD + Libor 3M + 2,50% a.a. 109,95% do CDI USD + Libor 3M + 1,40% a.a. 103,50% do CDI USD + Libor 3M + 1,40% a.a. 103,50% do CDI USD + Libor 3M + 1,45% a.a 104,45% do CDI IPCA + 6,4035% a.a. 101.20% do CDI IPCA + 6,4035% a.a. 100.10% do CDI USD + Libor 3M + 1,69% a.a. 104.20% do CDI 59.648 - 232.914 - 120.000 - 468.576 - - - 163.122 - - - 514.070 - - - 100.000 100.000 - - 100.000 100.000 - - 50.000 50.000 - - 130.106 - - - 75.000 75.000 - - 75.000 75.000 30.000 - 117.144 - 37.453 - 146.246 - 55.494 - 216.693 - 28.800 - 112.458 - - - 310.019 - - - 310.019 - 30.548 - 119.284 - - - 192.356 - 53.999 - 210.855 - 7.000 7.000 27.334 18.593 46.454 92.263 181.394 245.069 9.921 46.531 38.740 123.596 74.534 - 291.040 - 27.636 - 117.464 - 4.299.834 787.258 NDFs Metrô Bahia Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva ItaúBBA Merrill Lynch Merrill Lynch 11/03/2014 30/10/2015 30/10/2015 01/09/2016 (16) 01/02/2016 01/02/2016 de USD de R$ 2,9392 a R$ 3,1131 de USD de R$ 2,8520 a 2,9950 de USD de R$ 3,9738 de EUR de R$ 4,3885 TOTAL DAS OPERAÇÕES EM ABERTO EM 31/12/2015 TOTAL DAS OPERAÇÕES LIQUIDADAS NO EXERCÍCIO FINDO EM 2015 E 2014 TOTAL DAS OPERAÇÕES 127 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Valores brutos contratados e liquidados Valor justo Contraparte Data de início dos contratos Data de vencimento Posição (Valores de referência) Moe da local 2015 2014 Moeda local Recebidos/(Pagos) 2015 2014 SWAP CCR Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Merrill Lynch 24/03/2015 22/03/2017 (2) HSBC 17/04/2015 18/04/2017 (3) Merrill Lynch 11/06/2015 15/10/2017 (4) Itaú 11/06/2015 15/10/2018 (4) Votorantim 27/10/2014 15/10/2019 (4) Votorantim 27/10/2014 15/10/2019 (4) Votorantim 27/10/2014 15/10/2019 (4) Votorantim 26/03/2015 15/10/2019 (4) BTG Pactual 27/10/2014 16/09/2019 (5) Merrill Lynch 27/10/2014 16/09/2019 (5) Merrill Lynch 26/10/2015 26/10/2017 (6) Merrill Lynch 12/01/2015 12/01/2016 (7) Merrill Lynch 10/02/2015 10/02/2016 (8) Merrill Lynch 27/04/2015 27/04/2017 (9) Bradesco 12/06/2015 17/08/2020 (10) Votorantim 16/06/2015 17/08/2020 (11) Bank of Tokyo 26/10/2015 26/10/2017 (12) SPVias Posição ativa Posição passiva Votorantim 15/06/2015 RodoNorte Posição ativa Posição passiva Merrill Lynch CAP Posição ativa Posição passiva DVB Bank AG AutoBAn Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva ViaOeste Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Metrô Bahia Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva NovaDutra Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva USD + Libor 3M + 1,45% a.a. 104,45% do CDI USD + Libor 3M + 0,80% a.a. 105,40% do CDI 225.908 (188.421) 450.668 (402.985) - (15.606) - (23.794) - IPCA + 2,71% a.a. 71,80% do CDI IPCA + 4,88% a.a. 88,75% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 98,90% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 97,65% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 97,85% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 94,86% do CDI 161.409 (155.189) 516.959 (506.131) 107.533 (102.286) 107.533 (101.679) 53.766 (50.888) 133.796 (130.530) 99.432 (101.462) 99.432 (100.886) 49.716 (50.489) - (3.859) - (12.397) - (6.246) - (6.092) - (3.058) - (4.887) - IPCA + 5,67% a.a. 100% do CDI IPCA + 5,67% a.a. 99,90% do CDI USD + Libor 3M + 2,50% a.a. 109,95% do CDI 81.799 (77.969) 81.778 (77.933) 116.411 (122.466) 75.371 (76.475) 75.457 (76.442) - (4.142) - (4.141) - USD + Libor 3M + 1,40% a.a. 103,50% do CDI USD + Libor 3M + 1,40% a.a. 103,50% do CDI 146.690 (103.045) 214.228 (153.034) - USD + Libor 3M + 1,45% a.a 104,45% do CDI IPCA + 6,4035% a.a. 101.20% do CDI IPCA + 6,4035% a.a. 100.10% do CDI USD + Libor 3M + 1,69% a.a. 104.20% do CDI 109.353 (92.977) 325.343 (320.151) 325.117 (318.878) 117.812 (124.300) - 15/04/2020 (13) IPCA + 6,38% a.a. 101,00% do CDI 199.404 (198.798) - (4.658) - 15/09/2015 15/03/2018 (14) USD + Libor 3M + 1,50% a.a. 105,50% do CDI 204.219 (194.202) - - (5.605) - 02/08/2006 31/12/2018 (15) USD Libor 5,51% a.a. USD Taxa forward USD Taxa forward USD Taxa forward EUR Taxa forward - - (7.819) - (11.776) - (5.135) - (7.268) - (7.599) - 864 - - 10.072 (10.995) 7.990 (9.674) - 47.254 (1.700) 29.320 (5.179) 11.420 3.300 13.341 (5.415) 2.064 - - - - - - NDFs Metrô Bahia Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva HSBC 03/02/2014 01/08/2016 (16) ItaúBBA 11/03/2014 01/09/2016 (16) Merrill Lynch Merrill Lynch 30/10/2015 30/10/2015 01/02/2016 01/02/2016 de USD de R$ 2,9392 a R$ 3,1131 de USD de R$ 2,8520 a 2,9950 de USD de R$ 3,9738 (539) de EUR de R$ 4,3885 TOTAL DAS OPERAÇÕES EM ABERTO EM 31/12/2015 TOTAL DAS OPERAÇÕES LIQUIDADAS NO EXERCÍCIO FINDO EM 2015 E 2014 TOTAL DAS OPERAÇÕES 317.140 (6.430) (90.557) (10.594) - 44.390 170.046 (33.899) 317.140 37.960 79.489 (44.493) 128 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Efeito acumulado Contraparte Data de início dos contratos Data de vencimento Merrill Lynch 24/03/2015 22/03/2017 (2) HSBC 17/04/2015 18/04/2017 (3) Merrill Lynch 11/06/2015 15/10/2017 (4) Itaú 11/06/2015 15/10/2018 (4) Votorantim 27/10/2014 15/10/2019 (4) Votorantim 27/10/2014 15/10/2019 (4) Votorantim 27/10/2014 15/10/2019 (4) Votorantim 26/03/2015 15/10/2019 (4) BTG Pactual 27/10/2014 16/09/2019 (5) Merrill Lynch 27/10/2014 16/09/2019 (5) Merrill Lynch 26/10/2015 26/10/2017 (6) Merrill Lynch 12/01/2015 12/01/2016 (7) Merrill Lynch 10/02/2015 10/02/2016 (8) Merrill Lynch 27/04/2015 27/04/2017 (9) Bradesco 12/06/2015 17/08/2020 (10) Votorantim 16/06/2015 17/08/2020 (11) Bank of Tokyo 26/10/2015 26/10/2017 (12) SPVias Posição ativa Posição passiva Votorantim 15/06/2015 15/04/2020 (13) RodoNorte Posição ativa Posição passiva Merrill Lynch 15/09/2015 CAP Posição ativa Posição passiva DVB Bank AG HSBC Posição (Valores de referência) Valores a receber/ (recebidos) 2015 2014 Valores a pagar/ (pagos) 2015 2014 SWAP CCR Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva AutoBAn Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva ViaOeste Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Metrô Bahia Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva NovaDutra Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva USD + Libor 3M + 1,45% a.a. 104,45% do CDI USD + Libor 3M + 0,80% a.a. 105,40% do CDI 57.883 - (20.396) - 95.565 - (47.882) - IPCA + 2,71% a.a. 71,80% do CDI IPCA + 4,88% a.a. 88,75% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 98,90% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 97,65% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 97,85% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 94,86% do CDI 17.664 - (11.444) - 47.943 - (37.115) - 12.965 3.732 (7.718) (5.762) 13.396 4.167 (7.542) (5.621) 6.663 2.049 (3.785) (2.822) 12.901 - (9.635) 9.512 2.781 (5.682) (3.885) 9.519 2.888 (5.674) (3.873) 7.132 - (13.187) 43.645 - - - 61.194 - - - 26.421 - (10.045) - 24.720 - (19.528) - 25.301 - (19.062) - 7.359 - (13.847) - IPCA + 6,38% a.a. 101,00% do CDI 14.952 - (14.346) - 15/03/2018 (14) USD + Libor 3M + 1,50% a.a. 105,50% do CDI 31.699 - (21.682) - 02/08/2006 31/12/2018 (15) USD Libor 5,51% a.a. - - (923) 03/02/2014 01/08/2016 (16) USD Taxa forward USD Taxa forward USD Taxa forward EUR Taxa forward 47.254 - - 11.420 3.300 - - 2.064 - - - - - (539) 587.172 18.917 (270.032) - 81.730 587.172 100.647 IPCA + 5,67% a.a. 100% do CDI IPCA + 5,67% a.a. 99,90% do CDI USD + Libor 3M + 2,50% a.a. 109,95% do CDI USD + Libor 3M + 1,40% a.a. 103,50% do CDI USD + Libor 3M + 1,40% a.a. 103,50% do CDI USD + Libor 3M + 1,45% a.a 104,45% do CDI IPCA + 6,4035% a.a. 101.20% do CDI IPCA + 6,4035% a.a. 100.10% do CDI USD + Libor 3M + 1,69% a.a. 104.20% do CDI - - (1.684) NDFs Metrô Bahia Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva ItaúBBA Merrill Lynch Merrill Lynch 11/03/2014 30/10/2015 30/10/2015 01/09/2016 (16) 01/02/2016 01/02/2016 de USD de R$ 2,8520 a 2,9950 de USD de R$ 3,9738 - de EUR de R$ 4,3885 TOTAL DAS OPERAÇÕES EM ABERTO EM 31/12/2015 TOTAL DAS OPERAÇÕES LIQUIDADAS NO EXERCÍCIO FINDO EM 2015 E 2014 TOTAL DAS OPERAÇÕES (1.700) de USD de R$ 2,9392 a R$ 3,1131 (270.032) (25.347) (37.340) (62.687) 129 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Resultado Contraparte Data de início dos contratos Data de vencimento Merrill Lynch 24/03/2015 22/03/2017 (2) HSBC 17/04/2015 18/04/2017 (3) Merrill Lynch 11/06/2015 15/10/2017 (4) Itaú 11/06/2015 15/10/2018 (4) Votorantim 27/10/2014 15/10/2019 (4) Votorantim 27/10/2014 15/10/2019 (4) Votorantim 27/10/2014 15/10/2019 (4) Votorantim 26/03/2015 15/10/2019 (4) BTG Pactual 27/10/2014 16/09/2019 (5) Merrill Lynch 27/10/2014 16/09/2019 (5) Merrill Lynch 26/10/2015 26/10/2017 (6) Merrill Lynch 12/01/2015 12/01/2016 (7) Merrill Lynch 10/02/2015 10/02/2016 (8) Merrill Lynch 27/04/2015 27/04/2017 (9) Bradesco 12/06/2015 17/08/2020 (10) Votorantim 16/06/2015 17/08/2020 (11) Bank of Tokyo 26/10/2015 26/10/2017 (12) SPVias Posição ativa Posição passiva Votorantim 15/06/2015 RodoNorte Posição ativa Posição passiva Merrill Lynch CAP Posição ativa Posição passiva Posição (Valores de referência) Ganho/(Perda) em resultado 2015 2014 Ganho/(Perda) em resultado abrangente 2015 2014 SWAP CCR Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva AutoBAn Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva ViaOeste Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Metrô Bahia Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva NovaDutra Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva USD + Libor 3M + 1,45% a.a. 104,45% do CDI USD + Libor 3M + 0,80% a.a. 105,40% do CDI IPCA + 2,71% a.a. 71,80% do CDI IPCA + 4,88% a.a. 88,75% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 98,90% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 97,65% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 97,85% do CDI IPCA + 5,428% a.a. 94,86% do CDI IPCA + 5,67% a.a. 100% do CDI IPCA + 5,67% a.a. 99,90% do CDI USD + Libor 3M + 2,50% a.a. 109,95% do CDI 21.881 - - - 23.889 - - - 2.361 - - - (1.569) - - - 1.031 (2.030) - - 1.216 (1.454) - - 593 (773) - - - - (1.621) - 792 (1.104) - - 689 (985) - - (6.055) - - - 35.826 - - - 49.418 - - - USD + Libor 3M + 1,45% a.a 104,45% do CDI IPCA + 6,4035% a.a. 101.20% do CDI IPCA + 6,4035% a.a. 100.10% do CDI USD + Libor 3M + 1,69% a.a. 104.20% do CDI 11.241 - - - (2.076) - - - (1.360) - - - (5.624) - - - 15/04/2020 (13) IPCA + 6,38% a.a. 101,00% do CDI (4.052) - - - 15/09/2015 15/03/2018 (14) USD + Libor 3M + 1,50% a.a. 105,50% do CDI 4.412 - - - DVB Bank AG 02/08/2006 31/12/2018 (15) USD Libor 5,51% a.a. - - 761 (578) HSBC 03/02/2014 01/08/2016 (16) USD Taxa forward USD Taxa forward USD Taxa forward EUR Taxa forward - - 78.274 (6.879) - - 21.461 (2.115) - - 2.064 - - USD + Libor 3M + 1,40% a.a. 103,50% do CDI USD + Libor 3M + 1,40% a.a. 103,50% do CDI NDFs Metrô Bahia Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva Posição ativa Posição passiva ItaúBBA Merrill Lynch Merrill Lynch 11/03/2014 30/10/2015 30/10/2015 01/09/2016 (16) 01/02/2016 01/02/2016 de USD de R$ 2,9392 a R$ 3,1131 de USD de R$ 2,8520 a 2,9950 (539) - de EUR de R$ 4,3885 TOTAL DAS OPERAÇÕES EM ABERTO EM 31/12/2015 TOTAL DAS OPERAÇÕES LIQUIDADAS NO EXERCÍCIO FINDO EM 2015 E 2014 TOTAL DAS OPERAÇÕES - de USD de R$ 3,9738 130.992 (6.346) 102.021 (9.572) 52.855 5.449 72.801 9.186 174.822 (386) 183.847 (897) 130 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (1) Quando o derivativo possui vencimentos intermediários, o valor nocional mencionado é o da tranche vigente. (2) O contrato possui vencimentos trimestrais intermediários nos meses de março, junho, setembro e dezembro de cada ano, até o vencimento final. (3) O contrato possui vencimentos trimestrais intermediários nos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, até o vencimento final. (4) Os contratos possuem vencimentos semestrais em abril e outubro de cada ano até o vencimento final. (5) Os contratos possuem vencimentos semestrais intermediários, nos meses de março e setembro de cada ano, até o vencimento final. (6) Os contratos possuem vencimentos trimestrais intermediários nos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, até o vencimento final. (7) O contrato possui vencimentos trimestrais intermediários em abril, julho, outubro, até o vencimento final. (8) O contrato possui vencimentos trimestrais intermediários em maio, agosto e novembro, até o vencimento final. (9) O contrato possui vencimentos trimestrais intermediários nos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, até o vencimento final. (10) O contrato possui vencimentos semestrais intermediários nos meses de abril e outubro de cada ano, até o vencimento final. (11) O contrato possui vencimentos semestrais intermediários nos meses de abril e outubro de cada ano, até o vencimento final. (12) Os contratos possuem vencimentos trimestrais intermediários nos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, até o vencimento final. (13) O contrato possui vencimentos semestrais intermediários nos meses de abril e outubro de cada ano, até o vencimento final. (14) O contrato possui vencimentos trimestrais intermediários nos meses de dezembro, março, junho e setembro de cada ano, até o vencimento final. (15) O contrato possui vencimentos semestrais intermediários, nos meses de junho e dezembro de cada ano, até o vencimento final. (16) Refere-se a contratos que englobam várias NDF’s com vencimentos e valores nocionais distintos conforme indicado abaixo: 131 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Contraparte HSBC HSBC HSBC HSBC HSBC HSBC HSBC HSBC Itaú BBA Itaú BBA Vencimento 04/01/2016 01/02/2016 01/03/2016 01/04/2016 02/05/2016 01/06/2016 01/07/2016 01/08/2016 01/03/2016 01/09/2016 Nocional em US$ mil 5.390 17.580 6.203 4.948 4.948 4.135 1.625 1.625 4.945 4.976 Taxa forward (R$/US$) 2,9392 2,9644 2,9874 3,0150 3,0379 3,0622 3,0889 3,1131 2,8520 2,9950 Resultado com instrumentos financeiros derivativos com propósito de proteção Consolidado Riscos cambiais Riscos de juros Total 2015 2014 174.645 9.202 (3.563) 2.666 183.847 (897) Análise de sensibilidade As análises de sensibilidade são estabelecidas com base em premissas e pressupostos em relação a eventos futuros. A Administração da Companhia e de suas controladas revisam regularmente essas estimativas e premissas utilizadas nos cálculos. No entanto, a liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devido à subjetividade inerente ao processo utilizado na preparação das análises. Em atendimento à Instrução CVM nº 475, apresentamos abaixo, as análises de sensibilidade quanto às variações em moedas estrangeiras e nas taxas de juros. Nas análises de sensibilidade, não foram considerados nos cálculos novas contratações de operações com derivativos além dos já existentes. Análise de sensibilidade de variações na moeda estrangeira Apresentamos no quadro abaixo os valores nominais referentes à variação cambial sobre os contratos de empréstimos e financiamentos sujeitos a esse risco. Os valores correspondem aos efeitos no resultado do exercício e no patrimônio líquido e foram calculados com base no saldo das exposições cambiais na data dessas demonstrações financeiras, sendo que as taxas de câmbio utilizadas no cenário provável foram adicionadas dos percentuais de deterioração de 25% e 50%, para os cenários A e B. 132 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Consolidado - Efeito em R$ no resultado Operação CCR 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta ativa) 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta ativa) Vencimentos até Março de 2017 Março de 2017 Abril de 2017 Abril de 2017 Exposição em (1) R$ 229.715 (229.736) 462.948 (462.948) Risco Aumento da cotação do USD Diminuição da cotação do USD Aumento da cotação do USD Diminuição da cotação do USD Efeito de Ganho ou (Perda) NovaDutra 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta ativa) 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta ativa) Abril de 2017 Abril de 2017 Outubro de 2017 Outubro de 2017 111.212 (111.274) 119.722 (119.784) Aumento da cotação do USD Diminuição da cotação do USD Aumento da cotação do USD Diminuição da cotação do USD Efeito de Ganho ou (Perda) RodoNorte 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta ativa) Março de 2018 Março de 2018 208.038 (208.071) Aumento da cotação do USD Diminuição da cotação do USD Efeito de Ganho ou (Perda) ViaOeste 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta ativa) Outubro de 2017 Outubro de 2017 116.073 (116.178) Aumento da cotação do USD Diminuição da cotação do USD Efeito de Ganho ou (Perda) Cenário provável Cenário A 25% Cenário B 50% - (57.429) 57.434 (115.737) 115.737 (114.857) 114.868 (231.474) 231.474 - 5 11 - (27.803) 27.819 (29.930) 29.946 (55.606) 55.637 (59.861) 59.892 - 32 62 - (52.009) 52.018 (104.019) 104.035 - 9 16 - (29.018) 29.045 (58.036) 58.089 - 27 53 133 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Consolidado - Efeito em R$ no resultado Operação Vencimentos até Metrô Bahia Compromissos em Dólar Hedge NDF de Fluxo de Caixa Futuro Compromissos em Euro Hedge NDF de Fluxo de Caixa Futuro Setembro de 2016 Setembro de 2016 Fevereiro de 2016 Fevereiro de 2016 Metrô Bahia 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta ativa) 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta ativa) Janeiro de 2016 Janeiro de 2016 Fevereiro de 2016 Fevereiro de 2016 Exposição em (1) R$ 511.177 (511.177) (117.463) (117.463) 144.709 (144.805) 214.134 (214.227) Cenário provável Cenário A 25% Cenário B 50% Aumento da cotação do USD Diminuição da cotação do USD Aumento da cotação do Euro Diminuição da cotação do Euro Efeito de Ganho ou (Perda) - (174.602) 174.602 (25.549) 25.549 - (302.396) 302.396 (54.915) 54.915 - Aumento da cotação do USD Diminuição da cotação do USD Aumento da cotação do USD Diminuição da cotação do USD - (36.177) 36.201 (53.534) 53.557 (72.355) 72.403 (107.067) 107.114 - 47 95 - 120 237 4,8810 5,3130 5,8572 6,3756 Risco Efeito de Ganho ou (Perda) Total dos Efeitos de Ganho ou (Perda) Moedas em 31/12/2015: Dólar Euro 3,9048 4,2504 (1) Os valores de exposição não contemplam ajustes a valor justo e não estão deduzidos dos custos de transação. 134 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Análise de sensibilidade de variações nas taxas de juros Abaixo estão demonstrados os valores resultantes das variações monetárias e de juros sobre os contratos de empréstimos, financiamentos, debêntures e notas promissórias com taxas pós-fixadas, no horizonte de 12 meses, ou seja, até 31 de dezembro de 2016 ou até o vencimento final de cada operação, o que ocorrer primeiro. 135 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Consolidado - Efeito em R$ no resultado Exposição em R$ Operação (8) Cenário provável Cenário A 25% Cenário B 50% Risco Vencimentos até Empresas Debêntures Debêntures Debêntures 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta passiva) Swap USD x CDI (ponta ativa) 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta passiva) Swap USD x CDI (ponta ativa) Efeito líquido Aumento do CDI Aumento do CDI Aumento do CDI (6) Aumento da Libor de 3 meses Aumento do CDI (6) Diminuição da Libor de 3 meses (6) Aumento da Libor de 3 meses Aumento do CDI (6) Diminuição da Libor de 3 meses Abril de 2016 Outubro de 2016 Dezembro de 2018 Março de 2017 Março de 2017 Março de 2017 Abril de 2017 Abril de 2017 Abril de 2017 CCR CCR CCR CCR CCR CCR CCR CCR CCR 533.350 103.022 402.876 229.715 187.015 (229.736) 462.948 399.233 (462.948) (23.118) (12.122) (71.546) (4.754) (27.586) 4.996 (6.521) (59.463) 7.010 (193.104) (28.590) (15.114) (89.771) (5.096) (34.505) 5.398 (7.210) (74.388) 7.821 (241.455) (33.951) (18.092) (108.125) (5.437) (41.432) 5.800 (7.899) (89.335) 8.632 (289.839) Debêntures Debêntures Debêntures Swap IPC-A x CDI (ponta ativa) Swap IPC-A x CDI (ponta ativa) Swap IPC-A x CDI (ponta ativa) Swap IPC-A x CDI (ponta ativa) Swap IPC-A x CDI (ponta passiva) Swap IPC-A x CDI (ponta passiva) Swap IPC-A x CDI (ponta passiva) Swap IPC-A x CDI (ponta passiva) Debêntures Efeito líquido Aumento do IPC-A Aumento do IPC-A Aumento do IPC-A Diminuição do IPC-A Diminuição do IPC-A Diminuição do IPC-A Diminuição do IPC-A Aumento do CDI Aumento do CDI Aumento do CDI Aumento do CDI Aumento do CDI Outubro de 2017 Outubro de 2018 Outubro de 2019 Outubro de 2017 Outubro de 2018 Outubro de 2019 Outubro de 2019 Outubro de 2017 Outubro de 2018 Outubro de 2019 Outubro de 2019 Setembro de 2017 AutoBAn AutoBAn AutoBAn AutoBAn AutoBAn AutoBAn AutoBAn AutoBAn AutoBAn AutoBAn AutoBAn AutoBAn 171.734 543.608 616.842 (166.413) (543.608) (282.955) (141.477) 171.747 543.608 267.315 133.585 849.705 (23.407) (86.644) (101.894) 23.138 86.644 46.741 23.263 (16.509) (65.350) (35.477) (17.781) (131.197) (298.473) (28.105) (101.762) (119.119) 27.769 101.762 54.642 27.195 (20.544) (81.537) (44.331) (22.206) (164.220) (370.456) (32.803) (116.878) (136.343) 32.399 116.878 62.543 31.127 (24.544) (97.668) (53.179) (26.625) (197.329) (442.422) Passivos Financeiros 136 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Consolidado - Efeito em R$ no resultado Exposição em R$ Operação Risco Vencimentos até Empresas Debêntures Debêntures Debêntures Swap IPC-A x CDI (ponta ativa) Swap IPC-A x CDI (ponta passiva) 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta passiva) Swap USD x CDI (ponta Ativa) Efeito líquido Aumento do CDI Aumento do CDI Aumento do IPC-A Diminuição do IPC-A Aumento do CDI Aumento da Libor de 3 meses (9) Aumento do CDI Diminuição da Libor de 3 meses (9) Maio de 2017 Setembro de 2017 Setembro de 2019 Setembro de 2019 Setembro de 2019 Outubro de 2017 Outubro de 2017 Outubro de 2017 ViaOeste ViaOeste ViaOeste ViaOeste ViaOeste ViaOeste ViaOeste ViaOeste Aumento do CDI Aumento do CDI Aumento do CDI Maio de 2016 Abril de 2017 Maio de 2018 RodoAnel Oeste RodoAnel Oeste RodoAnel Oeste Debêntures 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta passiva) Swap USD x CDI (ponta ativa) Efeito líquido Aumento do IPC-A (6) Aumento da Libor de 3 meses Aumento do CDI (6) Diminuição da Libor de 3 meses Outubro de 2019 Março de 2018 Março de 2018 Março de 2018 Debêntures Swap IPC-A x CDI (ponta ativa) Swap IPC-A x CDI (ponta passiva) Swap IPC-A x CDI (ponta ativa) Swap IPC-A x CDI (ponta passiva) 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta passiva) Swap USD x CDI (ponta ativa) 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta passiva) Swap USD x CDI (ponta ativa) Efeito líquido Aumento do IPC-A Diminuição do IPC-A Aumento do CDI Diminuição do IPC-A Aumento do CDI (6) Aumento da Libor de 3 meses Aumento do CDI (6) Diminuição da Libor de 3 meses (6) Aumento da Libor de 3 meses Aumento do CDI (6) Diminuição da Libor de 3 meses Agosto de 2020 Agosto de 2020 Agosto de 2020 Agosto de 2020 Agosto de 2020 Abril de 2017 Abril de 2017 Abril de 2017 Outubro de 2017 Outubro de 2017 Outubro de 2017 Passivos Financeiros Debêntures Debêntures Debêntures Efeito líquido (8) Cenário provável Cenário A 25% Cenário B 50% 268.032 204.247 170.637 (170.615) 155.936 116.073 119.608 (116.178) (41.100) (30.638) (28.492) 28.352 (21.944) (3.641) (18.641) 3.766 (112.338) (51.439) (38.332) (33.244) 33.069 (27.428) (3.814) (23.336) 3.970 (140.554) (61.803) (46.039) (37.995) 37.785 (32.912) (3.987) (28.045) 4.173 (168.823) 767.392 577.185 562.611 (39.314) (88.829) (86.014) (214.157) (48.662) (111.183) (107.648) (267.493) (57.838) (133.591) (129.330) (320.759) RodoNorte RodoNorte RodoNorte RodoNorte 147.428 208.038 191.161 (208.071) (24.763) (4.411) (28.501) 4.630 (53.045) (28.888) (4.721) (35.655) 4.995 (64.269) (33.013) (5.030) (42.820) 5.359 (75.504) NovaDutra NovaDutra NovaDutra NovaDutra NovaDutra NovaDutra NovaDutra NovaDutra NovaDutra NovaDutra NovaDutra 657.171 (328.707) 318.869 (318.771) 328.475 111.212 92.248 (111.274) 119.722 123.057 (119.784) (115.323) 57.682 (45.472) 57.642 (44.931) (2.301) (13.607) 2.420 (2.770) (18.105) 2.873 (121.892) (133.807) 66.928 (56.848) 66.881 (56.161) (2.467) (17.020) 2.614 (2.948) (22.645) 3.077 (152.396) (152.290) 76.173 (68.226) 76.119 (67.391) (2.632) (20.437) 2.809 (3.126) (27.190) 3.280 (182.911) 137 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Consolidado - Efeito em R$ no resultado Exposição em R$ (8) Cenário provável Cenário A 25% Cenário B 50% Operação Risco Vencimentos até Empresas Passivos Financeiros Debêntures Debêntures Debêntures Swap IPC-A x CDI (ponta ativa) Swap IPC-A x CDI (ponta passiva) Efeito líquido Aumento do CDI Aumento do CDI Aumento do IPC-A Diminuição do IPC-A Aumento do CDI Julho de 2016 Maio de 2016 Abril de 2020 Abril de 2020 Abril de 2020 SPVias SPVias SPVias SPVias SPVias 429.333 809.757 203.867 (203.867) 197.836 (32.443) (45.875) (35.725) 35.725 (28.153) (106.471) (40.267) (56.818) (41.458) 41.458 (35.195) (132.280) (47.986) (67.571) (47.191) 47.191 (42.237) (157.794) Debêntures Debêntures 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta passiva) Swap USD x CDI (ponta ativa) 4131 em USD Swap USD x CDI (ponta passiva) Swap USD x CDI (ponta ativa) Efeito líquido Aumento do CDI Aumento do CDI (6) Aumento da Libor de 3 meses Aumento do CDI (6) Diminuição da Libor de 3 meses (6) Aumento da Libor de 3 meses Aumento do CDI (6) Diminuição da Libor de 3 meses Março de 2017 Outubro de 2019 Janeiro de 2016 Janeiro de 2016 Janeiro de 2016 Fevereiro de 2016 Fevereiro de 2016 Fevereiro de 2016 Metrô Bahia Metrô Bahia Metrô Bahia Metrô Bahia Metrô Bahia Metrô Bahia Metrô Bahia Metrô Bahia 766.980 517.091 144.709 103.032 (144.805) 214.134 152.962 (214.227) (119.007) (85.733) (96) (393) 101 (484) (2.176) 510 (207.278) (148.974) (104.328) (103) (483) 109 (520) (2.682) 552 (256.429) (179.022) (122.920) (110) (571) 117 (556) (3.174) 594 (305.642) Loan Facility Agreement Aumento da Libor de 6 meses Dezembro de 2018 CAP 46.735 (1.702) (1.795) (1.889) CAP (8.233) 322 (1.380) 340 (1.455) 357 (1.532) Swap Libor x Fixa (ponta ativa) Efeito líquido (5) Diminuição da Libor de 6 meses (5) Dezembro de 2018 138 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Consolidado - Efeito em R$ no resultado Exposição em R$ Operação Risco Vencimentos até Empresas Passivos Financeiros Debêntures Debêntures Debêntures Notas Promissórias Notas Promissórias BNDES BNDES BNDES BNDES Loan Facility Agreement Loan Facility Agreement Aumento do CDI Aumento do CDI Aumento do IPC-A Aumento do CDI Aumento do CDI Aumento da TJLP Aumento da TJLP Aumento da TJLP Aumento da TJLP Aumento da Libor de 6 meses Aumento da Libor de 6 meses Janeiro de 2016 Abril de 2016 Julho de 2020 Abril de 2016 Abril de 2016 Fevereiro de 2017 Janeiro de 2019 Abril de 2016 Outubro de 2042 Novembro de 2017 Novembro de 2017 CPC ViaLagos ViaLagos Barcas Samm AutoBAn SPVias MSVia Metrô Bahia CCR España Emprendimientos CCR USA Total do efeito de ganho ou (perda) (5) (5) (8) 846.167 69.151 159.139 197.918 55.832 52.975 104.832 556.724 1.053.243 117.661 98.157 Cenário provável Cenário A 25% Cenário B 50% (9.368) (2.714) (29.131) (7.412) (1.993) (4.915) (10.453) (14.309) (109.097) (3.764) (4.287) (197.443) (11.544) (3.355) (33.582) (9.161) (2.463) (5.860) (12.321) (16.994) (127.868) (4.017) (4.498) (231.663) (13.660) (3.983) (38.034) (10.873) (2.922) (6.804) (14.190) (19.649) (146.645) (4.270) (4.709) (265.739) (1.505.581) (1.858.450) (2.210.965) 14,14% 17,68% 21,21% 10,54% 13,17% 15,81% (1) As taxas de juros consideradas foram : CDI (2) IGP-M (3) IPC-A (4) 10,67% 13,34% 16,01% LIBOR 6 meses (5) 0,8462% 1,0577% 1,2692% LIBOR 3 meses (6) 0,6127% 0,7659% 0,9191% 7,00% 8,75% 10,50% TJLP (7) 139 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (1) As taxas apresentadas acima serviram como base para o cálculo. As mesmas foram utilizadas nos 12 meses do cálculo: Nos itens (2) a (7) abaixo, estão detalhadas as premissas para obtenção das taxas do cenário provável: (2) Refere-se à taxa de 31/12/2015, divulgada pela CETIP; (3) Refere-se à variação anual acumulada nos últimos 12 meses, divulgada pela Anbima; (4) Refere-se à variação anual acumulada nos últimos 12 meses, divulgada pelo Banco Central do Brasil; (5) Refere-se às taxas Libor de 6 meses, divulgada pela Intercontinental Exchange (ICE), em 31/12/2015; (6) Refere-se às taxas Libor de 3 meses, divulgada pela Intercontinental Exchange (ICE), em 31/12/2015; (7) Refere-se à taxa de 31/12/2015, divulgada pelo BNDES; e (8) Os valores de exposição não contemplam ajustes a valor justo, não estão deduzidos dos custos de transação e também não consideram os saldos de juros em 31/12/2015, quando estes não interferem nos cálculos dos efeitos posteriores. 25. Compromissos vinculados a contratos de concessão a. Compromissos com o Poder Concedente Outorga fixa Refere-se ao preço da delegação do serviço público, assumido no processo de licitação, determinado com base no valor fixo a ser pago ao Poder Concedente, em parcelas iguais mensais até 2018, corrigidas pela variação do IGP-M, em julho de cada ano. Valor Nominal 2015 AutoBAn ViaOeste 712.530 135.655 848.185 2014 977.717 190.437 1.168.154 Valor Presente 2015 672.100 128.469 800.569 2014 900.520 173.962 1.074.482 Esses compromissos, atualizados até 31 de dezembro de 2015, estavam assim distribuídos: 2016 2017 2018 Valor nominal 367.980 367.980 112.225 Valor presente 358.418 341.350 100.801 848.185 800.569 140 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) O cálculo do valor presente foi efetuado considerando-se uma taxa de juros real de 5% a.a., compatível com a taxa estimada para emissão de dívida com prazo similar ao ônus da outorga no início da concessão, não tendo vinculação com a expectativa de retorno do projeto. No decorrer do exercício de 2015, foi pago ao Poder Concedente o montante de R$ 360.717 (sendo R$ 286.987 em caixa e R$ 73.730 através de encontro de contas financeiros referente ao direito de outorga fixa (R$ 340.611 no exercício de 2014, sendo R$ 271.190 em caixa e R$ 69.421 através de encontro de contas financeiros). A AutoBAn está retendo 8,26% de cada uma das 86 (oitenta e seis) parcelas restantes do ônus fixo, no período de março de 2011 a abril de 2018, autorizada pelo Termo Aditivo Modificativo nº 24, de abril de 2011, como parte do reequilíbrio econômico-financeiro decorrente da implantação de um conjunto de obras já realizadas. Outorga variável - AutoBAn, ViaOeste, RodoAnel Oeste e SPVias Refere-se à parte do preço da delegação do serviço público, representado por valor variável, com vencimento até o último dia útil do mês subsequente, correspondente a 3% da receita mensal bruta. Desde julho de 2013, exceto quanto a outubro de 2013, a alíquota vem sendo de 1,5%, conforme autorizado pelo Poder Concedente (vide maiores detalhes na nota explicativa 13c). No decorrer do exercício de 2015, foi pago ao Poder Concedente o montante de R$ 55.945 referente ao direito de outorga variável (R$ 55.847 no exercício de 2014). Outorga variável - BH Airport Refere-se ao montante a ser pago ao Poder Concedente a título de contribuição variável de outorga resultante da aplicação de alíquota de 5% sobre a receita bruta da concessionária. A contribuição variável é paga anualmente e o primeiro vencimento ocorreu em 06 de maio de 2015. b. Compromissos relativos às concessões As concessionárias assumiram compromissos em seus contratos de concessão que contemplam investimentos (melhorias e manutenções) a serem realizados durante o prazo das concessões. Os valores demonstrados abaixo refletem o valor dos investimentos estabelecidos no início de cada contrato de concessão, ajustado por reequilíbrios firmados com os Poderes Concedentes e atualizados anualmente pelos índices de reajuste tarifário de cada concessionária: 141 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2015 AutoBAn Metrô Bahia (a) NovaDutra Ponte RodoAnel Oeste RodoNorte SPVias ViaLagos ViaOeste MSVia BH Airport (b) 117.180 549.055 347.073 400.846 1.166.992 240.413 31.431 510.501 4.811.889 1.453.327 2014 Reapresentado 156.821 930.500 375.931 3.159 426.587 1.202.049 250.509 31.326 604.312 5.578.450 1.489.033 9.628.707 11.048.677 (a) Refere-se ao investimento total a ser realizado conforme estabelecido no contrato de concessão, no montante R$ 3.851.048, diminuído do total dos aportes, contraprestação pecuniária e dos investimentos já realizados, nos montantes de R$ 1.990.798, R$ 867.858 e R$ 443.337, respectivamente. O valor de R$ 443.337 corresponde a 25,77% (percentual aproximado dos investimentos próprios do plano de negócios) dos investimentos totais realizados, cujo montante é R$ 1.720.399. (b) Os valores estão a 100% e referem-se à melhor estimativa dos investimentos obrigatórios a serem realizados pela Concessionária, sem considerar gatilhos para investimentos. Os valores estão atualizados pelo IPC-A até a data da última atualização da tarifa. Os valores acima não incluem eventuais investimentos contingentes, de nível de serviço e casos em discussão para reequilíbrio. c. Outorga Variável e Obras a executar Circulante Outorga variável (a) Não circulante Obras a executar - ViaOeste (b) 2015 2014 15.998 8.682 - 2.253 (a) Refere-se à outorga variável ordinária. (b) Implantação dos contornos dos trechos urbanizados de São Roque e de Brigadeiro Tobias conforme Termo Aditivo Modificativo nº 7. 142 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) d. Contribuição fixa – BH Airport Refere-se ao montante anual a ser pago ao Poder Concedente em decorrência da oferta realizada no leilão objeto da concessão. Valor Presente Valor Nominal (Contábil) Circulante Não circulante 2015 2015 71.415 70.298 1.999.631 1.218.630 2.071.046 1.288.928 Valor Nominal 2016 2017 2018 2019 2020 em diante Valor Presente (Contábil) 71.415 71.415 71.415 71.415 1.785.386 70.296 67.689 65.190 62.796 1.022.957 2.071.046 1.288.928 O cálculo do valor presente foi efetuado considerando-se uma taxa de juros real de 4,3% a.a., compatível com a taxa estimada para emissão de dívida com prazo similar ao ônus da outorga, não tendo vinculação com a expectativa de retorno do projeto. O valor do ônus da concessão será liquidado em 30 parcelas anuais e consecutivas, sendo que a primeira foi liquidada através de pagamentos feitos em 06 e 31 de maio de 2015. O montante é reajustado anualmente conforme o IPC-A. Neste exercício foi efetuado ajuste para reduzir o valor presente inicial em R$ 8.848, ocorrido após esclarecimentos feitos pela ANAC à BH Airport. 26. Demonstrações dos fluxos de caixa Abaixo estão demonstradas movimentações de ativos e passivos que não afetaram o caixa e, portanto, foram excluídas das demonstrações dos fluxos de caixa nos respectivos exercícios. Caso as operações tivessem afetado o caixa, seriam apresentadas nas rubricas do fluxo de caixa abaixo: 143 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora 2015 2014 Partes relacionadas - Ativo - (124.320) Efeito no caixa líquido das atividades operacionais - (124.320) 8.726 (8.726) 178.320 (54.000) - 124.320 Aumento de capital e outras movimentações de investimentos Mútuo com partes relacionadas - recebimento Efeito no caixa líquido das atividades de investimentos Consolidado 2015 Fornecedores - partes relacionadas Obrigações com o Poder Concedente Efeito no caixa líquido das atividades operacionais Adições ao ativo intangível Aumento de capital e outras movimentações de investimentos Mútuo com partes relacionadas - recebimento Efeito no caixa líquido das atividades de investimento 2014 12.395 8.848 21.243 (16.580) (1.069.119) (1.085.699) (21.243) 8.726 (8.726) (21.243) 1.085.699 1.085.699 27. Eventos subsequentes Financiamento BNDES – BH Airport • Em 18 de dezembro de 2015, foi firmado contrato de empréstimo ponte com o BNDES, no montante de R$ 405.000, com vencimento em 15 de julho de 2017. O montante total está dividido em: subcrédito A, com remuneração à TJLP + 3,45% a.a., no valor de R$ 154.913; subcrédito B com remuneração à TJLP + 2,40% a.a., no valor de R$ 198.450 e subcrédito C com remuneração à TJLP + 2,66% a.a., no valor de R$ 51.637. A primeira liberação ocorreu em 27 de janeiro de 2016, no valor de R$ 50.000, sendo R$ 37.500 do subcrédito A e R$ 12.500 do subcrédito B. Empréstimo - ViaOeste • Em 05 de janeiro de 2016, foi firmado contrato em moeda estrangeira (dólar norte-americano), com liberação no dia 07 de janeiro de 2016, através da Lei nº 4131/1962, com o Bank of Tokyo, no montante de USD 45.771 mil, equivalente a R$ 184.000, com vencimento em 07 de janeiro de 2019, remunerado à Libor de 3 meses + 2,10% a.a.. O pagamento de juros é trimestral e o pagamento de principal no final da operação. Na mesma data, foi firmado contrato de swap, trocando a remuneração da dívida por 117,50% do CDI. Este empréstimo conta com fiança da CCR. 144 CCR S.A. (Companhia aberta) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 FINANCEIRAS PARA O (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Financiamento - Metrô Bahia • Em 12 de janeiro de 2016, ocorreu o pagamento do contrato de financiamento em moeda estrangeira (dólar norte-americano) com liberação no dia 12 de janeiro de 2015, através da Lei nº 4131/1962, no montante de USD 37.453 mil, equivalente a R$ 100.000. • Em 04 de fevereiro de 2016, ocorreu o pagamento do contrato de financiamento em moeda estrangeira (dólar norte-americano) com liberação no dia 10 de fevereiro de 2015, através da Lei nº 4131/1962, no montante de USD 55.494 mil, equivalente a R$ 150.000. Debêntures - CPC • Em 1º de fevereiro de 2016, ocorreu o pagamento da totalidade das debêntures da 3ª emissão. • Em 1º de fevereiro de 2016, foi realizada a 4ª emissão de debêntures simples, no valor nominal de R$ 1.250.827, em série única, com primeiro pagamento de juros a partir de 29 de julho de 2016 e os demais serão pagos semestralmente e as amortizações anuais terão início a partir de 29 de janeiro de 2017 a 29 de janeiro de 2019. Aquisição de imóvel • Em 05 de fevereiro de 2016, a Companhia divulgou Fato Relevante informando que, em continuidade de Fato Relevante divulgado em 21 de outubro de 2015, referente às deliberações do Conselho de Administração acerca das negociações para aquisição de imóvel situado nos Municípios de Cajamar e Caieiras, Estado de São Paulo, que, nesta data, sua controlada CPC celebrou Contrato de Compromisso de Venda e Compra sob condições resolutivas e outros Pactos, na condição de compromissária compradora, com a Space Empreendimentos Imobiliários LTDA., na condição de compromitente vendedora, tendo como intervenientes anuentes e garantidoras a CCR e a Companhia Melhoramentos de São Paulo e como interveniente anuente a Melhoramentos Florestal Ltda., pelo valor total de R$ 387.415, na database de janeiro de 2016, sendo o montante de R$ 49.820 já anteriormente pago pelos cedentes da opção, R$ 56.266 a ser pago na assinatura do Contrato e após o cumprimento de algumas condições, e o restante de R$ 281.329 a ser pago em 30 parcelas com atualização monetária, a partir de fevereiro de 2016. Cobrança de tarifa - Metrô Bahia • Em 11 de fevereiro de 2016, iniciou-se a cobrança de tarifa da estação Pirajá. 145