23/06/16 • • • • • • • Cistos renais. Adenoma Cortical Renal. Adenoma Metanéfrico. Oncocitoma. Angiomiolipoma. Leiomioma. Outros. • Tratamento extremamente variável, desde acompanhamento até embolização e nefrectomia. • Formação elucidada através da análise genética de síndromes císticas familiares. • = perda de genes específicos = perda de canais de íons = formação cística por perda de cálcio intracelular. • Crescimento médio de 1.9mm/ano. • Taxa de crescimento médio decresce com a idade. • Lesão renal benigna mais comum. • 70% das massas renais assintomáticas • FATORES DE RISCO • Aumento de idade. • Masculino. • HAS. • IR. • Doença renal dialítica. • I e II: conservador. Cirúrgico se: sintomático, compressão de estruturas, crescimento progressivo. • III e IV: maior associação com malignidade = tratamento cirúrgico – excisão cirúrgica. • Opções: terapias ablativas, como crioterapia ou ablação por radiofrequência. • Lesão pequena e sólida que supostamente tem curso benigno. • Incidência em autópsias de 7-23%. • Estudos recentes de imunohistoquímica sugerem que podem estar ligadas ao desenvolvimento ao CCR papilar e representam um precursor. • 542 nefrectomias em 8 anos: 7% tinham adenoma, e desses, 47% tinham associação com CCR papilar. • QUADRO CLÍNICO • Maioria assintomático e <1cm e não requer tratamento. • DIAGNÓSTICO • Controverso. Muitos acreditam que todas as massas derivadas de epitélio de aspecto sólido são potencialmente malignas e devem ser tratadas. • • • • Raro, recentemente descrito. Apresentação como incidentaloma é a mais comum. Pico de incidência na 5ª década de vida. 10% apresentam policitemia (aumento de eritropoietina pelo tumor). • Apenas 1 caso relatado de metástase para LN regional. • Tratamento: a maioria requer excisão cirúrgica pela preocupação com malignidade... • Radiograficamente indistinguível do CCR. • Imagem: calcificações centrais e periféricas hipovasculares à TC contrastada e hiperecóicas à USG. e • Tumor benigno, mas presumivelmente CCR até o diagnóstico após extirpação. • 3-7% dos tumores renais. • Raros casos de metástase. • Geralmente homogêneos, bem circunscritos com uma pseudocápsula e uma cicatriz estrelada central. • Dificuldade em distinguir histologicamente a característica eosinofílica (mitocôndrias) do oncocitoma com a célula do CCR de células claras e cromófobas. • Também há dificuldade em distinção em imagem. • OPÇÕES DE TRATAMENTO: • Observação (geralmente é a opção). • Ablação térmica (requer observação com exames de imagem periódicos). • Nefrectomia (se alta suspeição, nefrectomia parcial, em função da benignidade do tumor). • Pontos-Chave: • Tumor renal benigno clinicamente e radiologicamente indistinguivel do CCR. • Derivado dos túbulos distais (similar ao CCR cromófobo). • Menos de 10% dos tumores renais. • Conjunto de estruturas vasculares, lipomatosas e musculares circunscritas por parede espessa. • Sugere influência hormonal com receptor beta-estrogênico e androgênico. • Raro antes da puberdade, mais comum em mulheres. • Geralmente único e assintomático, de crescimento lento e descoberto incidentalmente. • É o tumor renal mais associado a hemorragia perirrenal espontânea (Sd. de Wunderlich – 10%), seguido do CCR. • Geralmente esporádico. • Único tumor renal benigno cujo diagnóstico é confiável com exame de imagem. • Presença de gordura dentro da lesão é marcante da lesão. • Ainda assim, pode ser confundido com: • Lipossarcoma. • RCC com conteúdo lipomatoso pobre (mas o RCC contém calcificações, que o angiomiolipoma não contém). • O tamanho do aneurisma está associado à ruptura. • D. • TRATAMENTO • Individualizado. • Considerar: tamanho, sintomas e fatores do paciente. • “ponto de corte = 4cm” (se <4cm, menores riscos de sangramento e sintomas). • Portanto: • Assintomático e <4cm = observação + imagem de 6/6 meses ou 12/12 meses. • Preferencialmente, se cirúrgico: nephron-sparing approach. • Melhor nefrectomia parcial do que embolização seletiva (requer menos follow-up). • D. • PONTOS-CHAVE • Único tumor benigno diagnosticado com imagem. • O mais associado a hemorragia espontânea. • Tratamento é individualizado. • Tratamento de escolha em caso de hemorragia é a angioembolização seletiva. • Pode se originar de células musculares lisas de qualquer região do trato genitourinário. • 1,5% dos tumores renais. • Assim como a maioria dos outros tumores benignos, a diferenciação por imagem do CCR não é possível. • Tratamento: “nephron-sparing”. • • • • • Fibroma. Lipoma. Linfangioma. Hemangioma. Reninoma (hipertensão e hipocalemia). • Exames atuais não permitem a diferenciação desses tumores de CCR. • Excisão cirúrgica é geralmente preconizada.