Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 16 23 de junho de 2011 Aula 16 Pré-Cálculo 1 Função polinomial Aula 16 Pré-Cálculo 2 Função polinomial Definição Diz-se que p : R → R é uma função polinomial se existe inteiro n ≥ 0 e existem números reais a0 , a1 , . . . , an tais que, para todo x ∈ R, tem-se p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 . Se an 6= 0, dizemos que p tem grau n. Uma função polinomial chama-se identicamente nula quando se tem p(x) = 0 para todo x ∈ R (não se define grau para uma função polinomial identicamente nula). Dizemos que α é uma raiz de p se p(α) = 0 (note que todo número real é raiz de uma função polinomial identicamente nula). Aula 16 Pré-Cálculo 3 Função polinomial Definição Diz-se que p : R → R é uma função polinomial se existe inteiro n ≥ 0 e existem números reais a0 , a1 , . . . , an tais que, para todo x ∈ R, tem-se p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 . Se an 6= 0, dizemos que p tem grau n. Uma função polinomial chama-se identicamente nula quando se tem p(x) = 0 para todo x ∈ R (não se define grau para uma função polinomial identicamente nula). Dizemos que α é uma raiz de p se p(α) = 0 (note que todo número real é raiz de uma função polinomial identicamente nula). Aula 16 Pré-Cálculo 4 Função polinomial Definição Diz-se que p : R → R é uma função polinomial se existe inteiro n ≥ 0 e existem números reais a0 , a1 , . . . , an tais que, para todo x ∈ R, tem-se p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 . Se an 6= 0, dizemos que p tem grau n. Uma função polinomial chama-se identicamente nula quando se tem p(x) = 0 para todo x ∈ R (não se define grau para uma função polinomial identicamente nula). Dizemos que α é uma raiz de p se p(α) = 0 (note que todo número real é raiz de uma função polinomial identicamente nula). Aula 16 Pré-Cálculo 5 Função polinomial Definição Diz-se que p : R → R é uma função polinomial se existe inteiro n ≥ 0 e existem números reais a0 , a1 , . . . , an tais que, para todo x ∈ R, tem-se p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 . Se an 6= 0, dizemos que p tem grau n. Uma função polinomial chama-se identicamente nula quando se tem p(x) = 0 para todo x ∈ R (não se define grau para uma função polinomial identicamente nula). Dizemos que α é uma raiz de p se p(α) = 0 (note que todo número real é raiz de uma função polinomial identicamente nula). Aula 16 Pré-Cálculo 6 Função polinomial Definição Diz-se que p : R → R é uma função polinomial se existe inteiro n ≥ 0 e existem números reais a0 , a1 , . . . , an tais que, para todo x ∈ R, tem-se p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 . Se an 6= 0, dizemos que p tem grau n. Uma função polinomial chama-se identicamente nula quando se tem p(x) = 0 para todo x ∈ R (não se define grau para uma função polinomial identicamente nula). Dizemos que α é uma raiz de p se p(α) = 0 (note que todo número real é raiz de uma função polinomial identicamente nula). Aula 16 Pré-Cálculo 7 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 8 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 9 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 10 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 11 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 12 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 13 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 14 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 15 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 16 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 17 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 18 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 19 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 20 Função polinomial: exemplos São exemplos de funções polinomiais: p(x) = x 3 − 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x 7 − √ 2 x − 9 (de grau 7), as funções afins e quadráticas, q p(x) = (x 2 + 1)2 = x 2 + 1, p(x) = sec2 (arctg(x)) = x 2 + 1. Não são funções polinomiais: f (x) = Aula 16 1 = x −1 , x f (x) = √ x = x 1/2 , f (x) = 2x . Pré-Cálculo 21 Função polinomial versus polinômio Um polinômio é uma expressão formal do tipo p(X ) = an X n + an−1 X n−1 + · · · + a1 X + a0 , onde a0 , a1 , . . . , an são números (os coeficientes do polinômio) e X é um símbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X · X · · · · · X (i fatores). Em essência, o polinômio p(X ) é o mesmo que a lista ordenada de seus coeficientes: p(X ) = (a0 , a1 , . . . , an ). Se os coeficientes são números reais, então cada polinômio determina uma função polinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos números reais, não há necessidade de fazer distinção entre polinômios e funções polinomiais. Existem certos conjuntos numéricos, contudo, onde a diferença existe. Aula 16 Pré-Cálculo 22 Função polinomial versus polinômio Um polinômio é uma expressão formal do tipo p(X ) = an X n + an−1 X n−1 + · · · + a1 X + a0 , onde a0 , a1 , . . . , an são números (os coeficientes do polinômio) e X é um símbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X · X · · · · · X (i fatores). Em essência, o polinômio p(X ) é o mesmo que a lista ordenada de seus coeficientes: p(X ) = (a0 , a1 , . . . , an ). Se os coeficientes são números reais, então cada polinômio determina uma função polinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos números reais, não há necessidade de fazer distinção entre polinômios e funções polinomiais. Existem certos conjuntos numéricos, contudo, onde a diferença existe. Aula 16 Pré-Cálculo 23 Função polinomial versus polinômio Um polinômio é uma expressão formal do tipo p(X ) = an X n + an−1 X n−1 + · · · + a1 X + a0 , onde a0 , a1 , . . . , an são números (os coeficientes do polinômio) e X é um símbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X · X · · · · · X (i fatores). Em essência, o polinômio p(X ) é o mesmo que a lista ordenada de seus coeficientes: p(X ) = (a0 , a1 , . . . , an ). Se os coeficientes são números reais, então cada polinômio determina uma função polinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos números reais, não há necessidade de fazer distinção entre polinômios e funções polinomiais. Existem certos conjuntos numéricos, contudo, onde a diferença existe. Aula 16 Pré-Cálculo 24 Função polinomial versus polinômio Um polinômio é uma expressão formal do tipo p(X ) = an X n + an−1 X n−1 + · · · + a1 X + a0 , onde a0 , a1 , . . . , an são números (os coeficientes do polinômio) e X é um símbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X · X · · · · · X (i fatores). Em essência, o polinômio p(X ) é o mesmo que a lista ordenada de seus coeficientes: p(X ) = (a0 , a1 , . . . , an ). Se os coeficientes são números reais, então cada polinômio determina uma função polinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos números reais, não há necessidade de fazer distinção entre polinômios e funções polinomiais. Existem certos conjuntos numéricos, contudo, onde a diferença existe. Aula 16 Pré-Cálculo 25 Função polinomial versus polinômio Um polinômio é uma expressão formal do tipo p(X ) = an X n + an−1 X n−1 + · · · + a1 X + a0 , onde a0 , a1 , . . . , an são números (os coeficientes do polinômio) e X é um símbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X · X · · · · · X (i fatores). Em essência, o polinômio p(X ) é o mesmo que a lista ordenada de seus coeficientes: p(X ) = (a0 , a1 , . . . , an ). Se os coeficientes são números reais, então cada polinômio determina uma função polinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos números reais, não há necessidade de fazer distinção entre polinômios e funções polinomiais. Existem certos conjuntos numéricos, contudo, onde a diferença existe. Aula 16 Pré-Cálculo 26 Função polinomial versus polinômio Um polinômio é uma expressão formal do tipo p(X ) = an X n + an−1 X n−1 + · · · + a1 X + a0 , onde a0 , a1 , . . . , an são números (os coeficientes do polinômio) e X é um símbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X · X · · · · · X (i fatores). Em essência, o polinômio p(X ) é o mesmo que a lista ordenada de seus coeficientes: p(X ) = (a0 , a1 , . . . , an ). Se os coeficientes são números reais, então cada polinômio determina uma função polinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos números reais, não há necessidade de fazer distinção entre polinômios e funções polinomiais. Existem certos conjuntos numéricos, contudo, onde a diferença existe. Aula 16 Pré-Cálculo 27 Função polinomial versus polinômio Um polinômio é uma expressão formal do tipo p(X ) = an X n + an−1 X n−1 + · · · + a1 X + a0 , onde a0 , a1 , . . . , an são números (os coeficientes do polinômio) e X é um símbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X · X · · · · · X (i fatores). Em essência, o polinômio p(X ) é o mesmo que a lista ordenada de seus coeficientes: p(X ) = (a0 , a1 , . . . , an ). Se os coeficientes são números reais, então cada polinômio determina uma função polinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos números reais, não há necessidade de fazer distinção entre polinômios e funções polinomiais. Existem certos conjuntos numéricos, contudo, onde a diferença existe. Aula 16 Pré-Cálculo 28 Função polinomial versus polinômio Um polinômio é uma expressão formal do tipo p(X ) = an X n + an−1 X n−1 + · · · + a1 X + a0 , onde a0 , a1 , . . . , an são números (os coeficientes do polinômio) e X é um símbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X · X · · · · · X (i fatores). Em essência, o polinômio p(X ) é o mesmo que a lista ordenada de seus coeficientes: p(X ) = (a0 , a1 , . . . , an ). Se os coeficientes são números reais, então cada polinômio determina uma função polinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos números reais, não há necessidade de fazer distinção entre polinômios e funções polinomiais. Existem certos conjuntos numéricos, contudo, onde a diferença existe. Aula 16 Pré-Cálculo 29 O algoritmo da divisão de Euclides Aula 16 Pré-Cálculo 30 O algoritmo da divisão de Euclides O algoritmo da divisão de Euclides Dadas duas funções polinomiais p e d (com d não identicamente nula), existem únicas funções polinomiais q e r tais que p(x) = q(x)d(x) + r (x), ∀x ∈ R, onde r é identicamente nula ou o grau de r é menor do que o grau de d. Neste caso, p é chamado de dividendo, d de divisor, q de quociente e r de resto da divisão de p por d. Quando o resto r é uma função identicamente nula, dizemos que p é divisível por d. É possível demonstrar este teorema formalizando o processo que descreveremos a seguir. Aula 16 Pré-Cálculo 31 O algoritmo da divisão de Euclides O algoritmo da divisão de Euclides Dadas duas funções polinomiais p e d (com d não identicamente nula), existem únicas funções polinomiais q e r tais que p(x) = q(x)d(x) + r (x), ∀x ∈ R, onde r é identicamente nula ou o grau de r é menor do que o grau de d. Neste caso, p é chamado de dividendo, d de divisor, q de quociente e r de resto da divisão de p por d. Quando o resto r é uma função identicamente nula, dizemos que p é divisível por d. É possível demonstrar este teorema formalizando o processo que descreveremos a seguir. Aula 16 Pré-Cálculo 32 O algoritmo da divisão de Euclides O algoritmo da divisão de Euclides Dadas duas funções polinomiais p e d (com d não identicamente nula), existem únicas funções polinomiais q e r tais que p(x) = q(x)d(x) + r (x), ∀x ∈ R, onde r é identicamente nula ou o grau de r é menor do que o grau de d. Neste caso, p é chamado de dividendo, d de divisor, q de quociente e r de resto da divisão de p por d. Quando o resto r é uma função identicamente nula, dizemos que p é divisível por d. É possível demonstrar este teorema formalizando o processo que descreveremos a seguir. Aula 16 Pré-Cálculo 33 O algoritmo da divisão de Euclides O algoritmo da divisão de Euclides Dadas duas funções polinomiais p e d (com d não identicamente nula), existem únicas funções polinomiais q e r tais que p(x) = q(x)d(x) + r (x), ∀x ∈ R, onde r é identicamente nula ou o grau de r é menor do que o grau de d. Neste caso, p é chamado de dividendo, d de divisor, q de quociente e r de resto da divisão de p por d. Quando o resto r é uma função identicamente nula, dizemos que p é divisível por d. É possível demonstrar este teorema formalizando o processo que descreveremos a seguir. Aula 16 Pré-Cálculo 34 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 35 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 36 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 37 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 38 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 39 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 40 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 41 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 42 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 43 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 44 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 45 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 46 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 47 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 48 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 49 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 50 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 51 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 52 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 53 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 54 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 55 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 56 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo 3 x| 4 − 3x{z + x − 1} = (x 2 + x − 3) (x 2 − x + 1) + (−3x + 2) {z }| {z } | {z } | p(x) Aula 16 q(x) d(x) r (x) Pré-Cálculo 57 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 58 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 59 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 60 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 61 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 62 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 63 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 64 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 65 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 66 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 67 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 68 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 69 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 70 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 71 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 72 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 73 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 74 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 75 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 76 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 77 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 78 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 79 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 80 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + |{z} 4 | {z } | {z } p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 81 O algoritmo da divisão de Euclides: exemplo x| 4 − 3x 3{z + 2x 2 − 2} = (x 3 − 4x 2 + 6x − 6) (x + 1) + 4 | {z } | {z } |{z} p(x) Aula 16 q(x) d(x) Pré-Cálculo r (x) 82 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) Aula 16 Pré-Cálculo 83 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) é uma maneira rápida de efetuarmos a divisão de uma função polinomial p por uma função polinomial de grau 1 da forma d(x) = x − α. Aula 16 Pré-Cálculo 84 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 + 0x − 2, 1 −3 2 d(x) = x + 1 = x − (−1). 0 −2 −1 Aula 16 Pré-Cálculo 85 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 + 0x − 2, 1 −3 2 d(x) = x + 1 = x − (−1). 0 −2 −1 1 ? Aula 16 Pré-Cálculo 86 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 + 0x − 2, 1 −1 −3 2 d(x) = x + 1 = x − (−1). 0 −2 −1 * ·(−1) 1 Aula 16 Pré-Cálculo 87 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 + 0x − 2, 1 −1 0 −2 − 1+ 1 Aula 16 −3 2 d(x) = x + 1 = x − (−1). −4 ? Pré-Cálculo 88 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 + 0x − 2, 1 −1 0 −2 −1 4 1 Aula 16 −3 2 d(x) = x + 1 = x − (−1). * ·(−1) −4 Pré-Cálculo 89 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 + 0x − 2, 1 −1 −3 2 0 −2 − 1 4+ 1 Aula 16 d(x) = x + 1 = x − (−1). −4 6 ? Pré-Cálculo 90 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 + 0x − 2, 1 −1 Aula 16 −3 2 −1 4 1 d(x) = x + 1 = x − (−1). −4 6 0 −2 −6 * ·(−1) Pré-Cálculo 91 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 + 0x − 2, 1 −1 1 Aula 16 d(x) = x + 1 = x − (−1). −3 2 0 −1 4 − 6+ −4 6 −6 −2 ? Pré-Cálculo 92 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 + 0x − 2, 1 −1 1 Aula 16 d(x) = x + 1 = x − (−1). −3 2 0 −2 −1 4 −6 6 −4 6 −6 * ·(−1) Pré-Cálculo 93 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 + 0x − 2, 1 −1 1 Aula 16 d(x) = x + 1 = x − (−1). −3 2 0 −2 −1 4 −6 6+ −4 6 −6 4 ? Pré-Cálculo 94 O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 + 0x − 2, 1 −1 1 Aula 16 d(x) = x + 1 = x − (−1). −3 2 0 −2 −1 4 −6 6 −4 6 −6 4 Pré-Cálculo 95 Teorema de D’Lambert Teorema (de D’Lambert). Se p é uma uma função polinomial e d(x) = x − α, com α ∈ R, então o resto da divisão de p por d é p(α). Demonstração. Pelo algoritmo da divisão de Euclides, p(x) = q(x)(x − α) + r (x), onde r é uma função polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto é, r é uma função constante: r (x) = c, para todo x ∈ R). Logo, p(α) = q(α)(α − α) + c ⇒ p(α) = c. ⇒ r (x) = c = p(α). No exemplo anterior, p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 − 2, d(x) = x + 1 e r (x) = 4 = p(−1). Corolário. Uma função polinomial p é divisível por d(x) = x − α, com α ∈ R, se, e somente se, α é uma raiz de p, isto é, se, e somente se, p(x) = q(x)(x − α), para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − 1 se p tem grau n. Aula 16 Pré-Cálculo 96 Teorema de D’Lambert Teorema (de D’Lambert). Se p é uma uma função polinomial e d(x) = x − α, com α ∈ R, então o resto da divisão de p por d é p(α). Demonstração. Pelo algoritmo da divisão de Euclides, p(x) = q(x)(x − α) + r (x), onde r é uma função polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto é, r é uma função constante: r (x) = c, para todo x ∈ R). Logo, p(α) = q(α)(α − α) + c ⇒ p(α) = c. ⇒ r (x) = c = p(α). No exemplo anterior, p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 − 2, d(x) = x + 1 e r (x) = 4 = p(−1). Corolário. Uma função polinomial p é divisível por d(x) = x − α, com α ∈ R, se, e somente se, α é uma raiz de p, isto é, se, e somente se, p(x) = q(x)(x − α), para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − 1 se p tem grau n. Aula 16 Pré-Cálculo 97 Teorema de D’Lambert Teorema (de D’Lambert). Se p é uma uma função polinomial e d(x) = x − α, com α ∈ R, então o resto da divisão de p por d é p(α). Demonstração. Pelo algoritmo da divisão de Euclides, p(x) = q(x)(x − α) + r (x), onde r é uma função polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto é, r é uma função constante: r (x) = c, para todo x ∈ R). Logo, p(α) = q(α)(α − α) + c ⇒ p(α) = c. ⇒ r (x) = c = p(α). No exemplo anterior, p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 − 2, d(x) = x + 1 e r (x) = 4 = p(−1). Corolário. Uma função polinomial p é divisível por d(x) = x − α, com α ∈ R, se, e somente se, α é uma raiz de p, isto é, se, e somente se, p(x) = q(x)(x − α), para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − 1 se p tem grau n. Aula 16 Pré-Cálculo 98 Teorema de D’Lambert Teorema (de D’Lambert). Se p é uma uma função polinomial e d(x) = x − α, com α ∈ R, então o resto da divisão de p por d é p(α). Demonstração. Pelo algoritmo da divisão de Euclides, p(x) = q(x)(x − α) + r (x), onde r é uma função polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto é, r é uma função constante: r (x) = c, para todo x ∈ R). Logo, p(α) = q(α)(α − α) + c ⇒ p(α) = c. ⇒ r (x) = c = p(α). No exemplo anterior, p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 − 2, d(x) = x + 1 e r (x) = 4 = p(−1). Corolário. Uma função polinomial p é divisível por d(x) = x − α, com α ∈ R, se, e somente se, α é uma raiz de p, isto é, se, e somente se, p(x) = q(x)(x − α), para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − 1 se p tem grau n. Aula 16 Pré-Cálculo 99 Teorema de D’Lambert Teorema (de D’Lambert). Se p é uma uma função polinomial e d(x) = x − α, com α ∈ R, então o resto da divisão de p por d é p(α). Demonstração. Pelo algoritmo da divisão de Euclides, p(x) = q(x)(x − α) + r (x), onde r é uma função polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto é, r é uma função constante: r (x) = c, para todo x ∈ R). Logo, p(α) = q(α)(α − α) + c ⇒ p(α) = c. ⇒ r (x) = c = p(α). No exemplo anterior, p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 − 2, d(x) = x + 1 e r (x) = 4 = p(−1). Corolário. Uma função polinomial p é divisível por d(x) = x − α, com α ∈ R, se, e somente se, α é uma raiz de p, isto é, se, e somente se, p(x) = q(x)(x − α), para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − 1 se p tem grau n. Aula 16 Pré-Cálculo 100 Teorema de D’Lambert Teorema (de D’Lambert). Se p é uma uma função polinomial e d(x) = x − α, com α ∈ R, então o resto da divisão de p por d é p(α). Demonstração. Pelo algoritmo da divisão de Euclides, p(x) = q(x)(x − α) + r (x), onde r é uma função polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto é, r é uma função constante: r (x) = c, para todo x ∈ R). Logo, p(α) = q(α)(α − α) + c ⇒ p(α) = c. ⇒ r (x) = c = p(α). No exemplo anterior, p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 − 2, d(x) = x + 1 e r (x) = 4 = p(−1). Corolário. Uma função polinomial p é divisível por d(x) = x − α, com α ∈ R, se, e somente se, α é uma raiz de p, isto é, se, e somente se, p(x) = q(x)(x − α), para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − 1 se p tem grau n. Aula 16 Pré-Cálculo 101 Teorema de D’Lambert Teorema (de D’Lambert). Se p é uma uma função polinomial e d(x) = x − α, com α ∈ R, então o resto da divisão de p por d é p(α). Demonstração. Pelo algoritmo da divisão de Euclides, p(x) = q(x)(x − α) + r (x), onde r é uma função polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto é, r é uma função constante: r (x) = c, para todo x ∈ R). Logo, p(α) = q(α)(α − α) + c ⇒ p(α) = c. ⇒ r (x) = c = p(α). No exemplo anterior, p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 − 2, d(x) = x + 1 e r (x) = 4 = p(−1). Corolário. Uma função polinomial p é divisível por d(x) = x − α, com α ∈ R, se, e somente se, α é uma raiz de p, isto é, se, e somente se, p(x) = q(x)(x − α), para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − 1 se p tem grau n. Aula 16 Pré-Cálculo 102 Teorema de D’Lambert Teorema (de D’Lambert). Se p é uma uma função polinomial e d(x) = x − α, com α ∈ R, então o resto da divisão de p por d é p(α). Demonstração. Pelo algoritmo da divisão de Euclides, p(x) = q(x)(x − α) + r (x), onde r é uma função polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto é, r é uma função constante: r (x) = c, para todo x ∈ R). Logo, p(α) = q(α)(α − α) + c ⇒ p(α) = c. ⇒ r (x) = c = p(α). No exemplo anterior, p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 − 2, d(x) = x + 1 e r (x) = 4 = p(−1). Corolário. Uma função polinomial p é divisível por d(x) = x − α, com α ∈ R, se, e somente se, α é uma raiz de p, isto é, se, e somente se, p(x) = q(x)(x − α), para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − 1 se p tem grau n. Aula 16 Pré-Cálculo 103 Teorema de D’Lambert Teorema (de D’Lambert). Se p é uma uma função polinomial e d(x) = x − α, com α ∈ R, então o resto da divisão de p por d é p(α). Demonstração. Pelo algoritmo da divisão de Euclides, p(x) = q(x)(x − α) + r (x), onde r é uma função polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto é, r é uma função constante: r (x) = c, para todo x ∈ R). Logo, p(α) = q(α)(α − α) + c ⇒ p(α) = c. ⇒ r (x) = c = p(α). No exemplo anterior, p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 − 2, d(x) = x + 1 e r (x) = 4 = p(−1). Corolário. Uma função polinomial p é divisível por d(x) = x − α, com α ∈ R, se, e somente se, α é uma raiz de p, isto é, se, e somente se, p(x) = q(x)(x − α), para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − 1 se p tem grau n. Aula 16 Pré-Cálculo 104 Teorema de D’Lambert Teorema (de D’Lambert). Se p é uma uma função polinomial e d(x) = x − α, com α ∈ R, então o resto da divisão de p por d é p(α). Demonstração. Pelo algoritmo da divisão de Euclides, p(x) = q(x)(x − α) + r (x), onde r é uma função polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto é, r é uma função constante: r (x) = c, para todo x ∈ R). Logo, p(α) = q(α)(α − α) + c ⇒ p(α) = c. ⇒ r (x) = c = p(α). No exemplo anterior, p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 − 2, d(x) = x + 1 e r (x) = 4 = p(−1). Corolário. Uma função polinomial p é divisível por d(x) = x − α, com α ∈ R, se, e somente se, α é uma raiz de p, isto é, se, e somente se, p(x) = q(x)(x − α), para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − 1 se p tem grau n. Aula 16 Pré-Cálculo 105 Teorema de D’Lambert Teorema (de D’Lambert). Se p é uma uma função polinomial e d(x) = x − α, com α ∈ R, então o resto da divisão de p por d é p(α). Demonstração. Pelo algoritmo da divisão de Euclides, p(x) = q(x)(x − α) + r (x), onde r é uma função polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto é, r é uma função constante: r (x) = c, para todo x ∈ R). Logo, p(α) = q(α)(α − α) + c ⇒ p(α) = c. ⇒ r (x) = c = p(α). No exemplo anterior, p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 − 2, d(x) = x + 1 e r (x) = 4 = p(−1). Corolário. Uma função polinomial p é divisível por d(x) = x − α, com α ∈ R, se, e somente se, α é uma raiz de p, isto é, se, e somente se, p(x) = q(x)(x − α), para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − 1 se p tem grau n. Aula 16 Pré-Cálculo 106 Teorema de D’Lambert Teorema (de D’Lambert). Se p é uma uma função polinomial e d(x) = x − α, com α ∈ R, então o resto da divisão de p por d é p(α). Demonstração. Pelo algoritmo da divisão de Euclides, p(x) = q(x)(x − α) + r (x), onde r é uma função polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto é, r é uma função constante: r (x) = c, para todo x ∈ R). Logo, p(α) = q(α)(α − α) + c ⇒ p(α) = c. ⇒ r (x) = c = p(α). No exemplo anterior, p(x) = x 4 − 3x 3 + 2x 2 − 2, d(x) = x + 1 e r (x) = 4 = p(−1). Corolário. Uma função polinomial p é divisível por d(x) = x − α, com α ∈ R, se, e somente se, α é uma raiz de p, isto é, se, e somente se, p(x) = q(x)(x − α), para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − 1 se p tem grau n. Aula 16 Pré-Cálculo 107 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 108 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 109 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 110 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 111 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 112 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 113 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 114 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 115 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 116 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 117 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 118 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 119 Teorema de D’Lambert Corolário. Mais geralmente, α1 , α2 , . . . , αk são raízes distintas de uma função polinomial p se, e somente se, p(x) = q(x) (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αk ), (∗) para todo x ∈ R, onde q é uma função polinomial de grau n − k se p tem grau n. Demonstração. Se α1 é uma raiz de p, então pelo corolário anterior, podemos escrever que p(x) = q1 (x)(x −α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q1 é igual a n−1. Substituindo x = α2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α2 ) = q1 (α2 )(α2 − α1 ). Como α1 6= α2 , concluímos que q1 (α2 ) = 0, isto é, α2 é uma raiz de q1 . Usando agora o corolário anterior para q1 , concluímos que q1 (x) = q2 (x)(x − α2 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Logo, p(x) = q2 (x)(x − α2 )(x − α1 ), para todo x ∈ R, onde o grau de q2 é igual a n − 2. Substituindo x = α3 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(α3 ) = q2 (α3 )(α3 − α2 )(α3 − α1 ). Como α1 6= α3 e α2 6= α3 , concluímos que q2 (α3 ) = 0. Prosseguindo recursivamente com este argumento, obtemos que a função polinomial p pode ser escrita na forma (∗). Aula 16 Pré-Cálculo 120 Teorema de D’Lambert Corolário. Uma função polinomial de grau n não pode ter mais do que n raízes reais distintas. Aula 16 Pré-Cálculo 121 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 122 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 123 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 124 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 125 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 126 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 127 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 128 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 129 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 130 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 131 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 132 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 133 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 134 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 135 Exemplo Considere a função polinomial p(x) = x 4 −3 x 3 +3 x 2 −3 x +2. Como p(1) = 0, segue-se que α1 = 1 é raiz de p. Logo p é divisível por x − 1. Usando o dispositivo de Horner: 1 −3 3 −3 2 1 −2 1 −2 −2 1 −2 0 1 1 concluímos então que p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = q1 (x)(x − 1), onde q1 (x) = x 3 − 2 x 2 + x − 2. Como q1 (2) = 0, segue-se que α2 = 2 é raiz de q1 . Logo q1 é divisível por x − 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez: 1 2 1 −2 1 −2 2 0 2 0 1 0 concluímos então que q1 (x) = q2 (x)(x − 2), onde q2 (x) = x 2 + 1. Portanto, p(x) = x 4 − 3 x 3 + 3 x 2 − 3 x + 2 = (x 2 + 1)(x − 2)(x − 1). Aula 16 Pré-Cálculo 136 O teorema fundamental da álgebra Aula 16 Pré-Cálculo 137 O teorema fundamental da álgebra Teorema. Toda função polinomial de grau ≥ 1 possui pelo menos uma raiz complexa. A demonstração deste teorema requer recursos de análise. posteriormente no curso de variáveis complexas. Ela será feita Definição. Dizemos que uma raiz α de uma função polinomial p tem multiplicidade m (m ≥ 1) se p for divisível por (x − α)m e não for divisível por (x − α)m+1 . Observe que uma raiz α tem multiplicidade m se, e só se, p(x) = q(x)(x − α)m , onde q(α) 6= 0. Corolário. Se p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 é uma função polinomial com raízes distintas α1 , α2 , . . . , αk de multiplicidades m1 , m2 , . . . , mk , respectivamente, então p(x) = an (x − α1 )m1 (x − α2 )m2 · · · (x − αk )mk , com m1 + m2 + · · · + mk = n. Aula 16 Pré-Cálculo 138 O teorema fundamental da álgebra Teorema. Toda função polinomial de grau ≥ 1 possui pelo menos uma raiz complexa. A demonstração deste teorema requer recursos de análise. posteriormente no curso de variáveis complexas. Ela será feita Definição. Dizemos que uma raiz α de uma função polinomial p tem multiplicidade m (m ≥ 1) se p for divisível por (x − α)m e não for divisível por (x − α)m+1 . Observe que uma raiz α tem multiplicidade m se, e só se, p(x) = q(x)(x − α)m , onde q(α) 6= 0. Corolário. Se p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 é uma função polinomial com raízes distintas α1 , α2 , . . . , αk de multiplicidades m1 , m2 , . . . , mk , respectivamente, então p(x) = an (x − α1 )m1 (x − α2 )m2 · · · (x − αk )mk , com m1 + m2 + · · · + mk = n. Aula 16 Pré-Cálculo 139 O teorema fundamental da álgebra Teorema. Toda função polinomial de grau ≥ 1 possui pelo menos uma raiz complexa. A demonstração deste teorema requer recursos de análise. posteriormente no curso de variáveis complexas. Ela será feita Definição. Dizemos que uma raiz α de uma função polinomial p tem multiplicidade m (m ≥ 1) se p for divisível por (x − α)m e não for divisível por (x − α)m+1 . Observe que uma raiz α tem multiplicidade m se, e só se, p(x) = q(x)(x − α)m , onde q(α) 6= 0. Corolário. Se p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 é uma função polinomial com raízes distintas α1 , α2 , . . . , αk de multiplicidades m1 , m2 , . . . , mk , respectivamente, então p(x) = an (x − α1 )m1 (x − α2 )m2 · · · (x − αk )mk , com m1 + m2 + · · · + mk = n. Aula 16 Pré-Cálculo 140 O teorema fundamental da álgebra Teorema. Toda função polinomial de grau ≥ 1 possui pelo menos uma raiz complexa. A demonstração deste teorema requer recursos de análise. posteriormente no curso de variáveis complexas. Ela será feita Definição. Dizemos que uma raiz α de uma função polinomial p tem multiplicidade m (m ≥ 1) se p for divisível por (x − α)m e não for divisível por (x − α)m+1 . Observe que uma raiz α tem multiplicidade m se, e só se, p(x) = q(x)(x − α)m , onde q(α) 6= 0. Corolário. Se p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 é uma função polinomial com raízes distintas α1 , α2 , . . . , αk de multiplicidades m1 , m2 , . . . , mk , respectivamente, então p(x) = an (x − α1 )m1 (x − α2 )m2 · · · (x − αk )mk , com m1 + m2 + · · · + mk = n. Aula 16 Pré-Cálculo 141 O teorema fundamental da álgebra Teorema. Toda função polinomial de grau ≥ 1 possui pelo menos uma raiz complexa. A demonstração deste teorema requer recursos de análise. posteriormente no curso de variáveis complexas. Ela será feita Definição. Dizemos que uma raiz α de uma função polinomial p tem multiplicidade m (m ≥ 1) se p for divisível por (x − α)m e não for divisível por (x − α)m+1 . Observe que uma raiz α tem multiplicidade m se, e só se, p(x) = q(x)(x − α)m , onde q(α) 6= 0. Corolário. Se p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 é uma função polinomial com raízes distintas α1 , α2 , . . . , αk de multiplicidades m1 , m2 , . . . , mk , respectivamente, então p(x) = an (x − α1 )m1 (x − α2 )m2 · · · (x − αk )mk , com m1 + m2 + · · · + mk = n. Aula 16 Pré-Cálculo 142 O teorema da decomposição em fatores irredutíveis Lema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial cujos coeficientes a0 , a1 , . . . , an são números reais. Se α ∈ C é uma raiz de p, então o seu complexo conjugado α também é uma raiz de p. Demonstração. Temos que p(α) = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ p(α) = 0. Teorema (da decomposição em fatores irredutíveis). Se p é uma função polinomial cujos coeficientes são números reais, então p pode ser decomposta como um produto de potências inteiras não negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associados às raízes reais) e/ou fatores quadráticos irredutíveis em R (do tipo (ax 2 + bx + c)k , associados às pares de raízes conjugadas). Aula 16 Pré-Cálculo 143 O teorema da decomposição em fatores irredutíveis Lema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial cujos coeficientes a0 , a1 , . . . , an são números reais. Se α ∈ C é uma raiz de p, então o seu complexo conjugado α também é uma raiz de p. Demonstração. Temos que p(α) = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ p(α) = 0. Teorema (da decomposição em fatores irredutíveis). Se p é uma função polinomial cujos coeficientes são números reais, então p pode ser decomposta como um produto de potências inteiras não negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associados às raízes reais) e/ou fatores quadráticos irredutíveis em R (do tipo (ax 2 + bx + c)k , associados às pares de raízes conjugadas). Aula 16 Pré-Cálculo 144 O teorema da decomposição em fatores irredutíveis Lema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial cujos coeficientes a0 , a1 , . . . , an são números reais. Se α ∈ C é uma raiz de p, então o seu complexo conjugado α também é uma raiz de p. Demonstração. Temos que p(α) = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ p(α) = 0. Teorema (da decomposição em fatores irredutíveis). Se p é uma função polinomial cujos coeficientes são números reais, então p pode ser decomposta como um produto de potências inteiras não negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associados às raízes reais) e/ou fatores quadráticos irredutíveis em R (do tipo (ax 2 + bx + c)k , associados às pares de raízes conjugadas). Aula 16 Pré-Cálculo 145 O teorema da decomposição em fatores irredutíveis Lema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial cujos coeficientes a0 , a1 , . . . , an são números reais. Se α ∈ C é uma raiz de p, então o seu complexo conjugado α também é uma raiz de p. Demonstração. Temos que p(α) = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ p(α) = 0. Teorema (da decomposição em fatores irredutíveis). Se p é uma função polinomial cujos coeficientes são números reais, então p pode ser decomposta como um produto de potências inteiras não negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associados às raízes reais) e/ou fatores quadráticos irredutíveis em R (do tipo (ax 2 + bx + c)k , associados às pares de raízes conjugadas). Aula 16 Pré-Cálculo 146 O teorema da decomposição em fatores irredutíveis Lema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial cujos coeficientes a0 , a1 , . . . , an são números reais. Se α ∈ C é uma raiz de p, então o seu complexo conjugado α também é uma raiz de p. Demonstração. Temos que p(α) = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ p(α) = 0. Teorema (da decomposição em fatores irredutíveis). Se p é uma função polinomial cujos coeficientes são números reais, então p pode ser decomposta como um produto de potências inteiras não negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associados às raízes reais) e/ou fatores quadráticos irredutíveis em R (do tipo (ax 2 + bx + c)k , associados às pares de raízes conjugadas). Aula 16 Pré-Cálculo 147 O teorema da decomposição em fatores irredutíveis Lema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial cujos coeficientes a0 , a1 , . . . , an são números reais. Se α ∈ C é uma raiz de p, então o seu complexo conjugado α também é uma raiz de p. Demonstração. Temos que p(α) = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ p(α) = 0. Teorema (da decomposição em fatores irredutíveis). Se p é uma função polinomial cujos coeficientes são números reais, então p pode ser decomposta como um produto de potências inteiras não negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associados às raízes reais) e/ou fatores quadráticos irredutíveis em R (do tipo (ax 2 + bx + c)k , associados às pares de raízes conjugadas). Aula 16 Pré-Cálculo 148 O teorema da decomposição em fatores irredutíveis Lema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial cujos coeficientes a0 , a1 , . . . , an são números reais. Se α ∈ C é uma raiz de p, então o seu complexo conjugado α também é uma raiz de p. Demonstração. Temos que p(α) = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ p(α) = 0. Teorema (da decomposição em fatores irredutíveis). Se p é uma função polinomial cujos coeficientes são números reais, então p pode ser decomposta como um produto de potências inteiras não negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associados às raízes reais) e/ou fatores quadráticos irredutíveis em R (do tipo (ax 2 + bx + c)k , associados às pares de raízes conjugadas). Aula 16 Pré-Cálculo 149 O teorema da decomposição em fatores irredutíveis Lema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial cujos coeficientes a0 , a1 , . . . , an são números reais. Se α ∈ C é uma raiz de p, então o seu complexo conjugado α também é uma raiz de p. Demonstração. Temos que p(α) = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ p(α) = 0. Teorema (da decomposição em fatores irredutíveis). Se p é uma função polinomial cujos coeficientes são números reais, então p pode ser decomposta como um produto de potências inteiras não negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associados às raízes reais) e/ou fatores quadráticos irredutíveis em R (do tipo (ax 2 + bx + c)k , associados às pares de raízes conjugadas). Aula 16 Pré-Cálculo 150 O teorema da decomposição em fatores irredutíveis Lema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial cujos coeficientes a0 , a1 , . . . , an são números reais. Se α ∈ C é uma raiz de p, então o seu complexo conjugado α também é uma raiz de p. Demonstração. Temos que p(α) = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ p(α) = 0. Teorema (da decomposição em fatores irredutíveis). Se p é uma função polinomial cujos coeficientes são números reais, então p pode ser decomposta como um produto de potências inteiras não negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associados às raízes reais) e/ou fatores quadráticos irredutíveis em R (do tipo (ax 2 + bx + c)k , associados às pares de raízes conjugadas). Aula 16 Pré-Cálculo 151 O teorema da decomposição em fatores irredutíveis Lema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial cujos coeficientes a0 , a1 , . . . , an são números reais. Se α ∈ C é uma raiz de p, então o seu complexo conjugado α também é uma raiz de p. Demonstração. Temos que p(α) = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇔ p(α) = 0. Teorema (da decomposição em fatores irredutíveis). Se p é uma função polinomial cujos coeficientes são números reais, então p pode ser decomposta como um produto de potências inteiras não negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associados às raízes reais) e/ou fatores quadráticos irredutíveis em R (do tipo (ax 2 + bx + c)k , associados às pares de raízes conjugadas). Aula 16 Pré-Cálculo 152 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Aula 16 Pré-Cálculo 153 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 154 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 155 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 156 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 157 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 158 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 159 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 160 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 161 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 162 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 163 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 164 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 165 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 166 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 167 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 168 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 169 Como calcular as raízes de uma função polinomial? Se a função polinomial é de grau 1, existe uma fórmula para calcular sua raiz. Se a função polinomial é de grau 2, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Bhaskara”. Se a função polinomial é de grau 3, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Tartaglia/Cardano” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 4, existe uma fórmula (com radicais) para calcular sua raiz: a “fórmula de Ferrari” (ver a fórmula no Maxima). A fórmula, contudo, não é prática. Se a função polinomial é de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrou que não existe uma fórmula (com radicais). Remédios: casos particulares (raízes inteiras, raízes racionais) e métodos numéricos. Aula 16 Pré-Cálculo 170 Pesquisa de raízes inteiras Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α ∈ Z − {0} for raiz de p, α é divisor de a0 . Demonstração. Se α ∈ Z − {0} é uma raiz de p, então p(α) = 0 ⇒ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇒ a0 = −an αn − an−1 αn−1 − · · · − a1 α a0 = −an αn−1 − an−1 αn−2 − · · · − a1 ∈ Z. α ⇒ Logo, se a0 /α ∈ Z, então α é um divisor de a0 . Aula 16 Pré-Cálculo 171 Pesquisa de raízes inteiras Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α ∈ Z − {0} for raiz de p, α é divisor de a0 . Demonstração. Se α ∈ Z − {0} é uma raiz de p, então p(α) = 0 ⇒ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇒ a0 = −an αn − an−1 αn−1 − · · · − a1 α a0 = −an αn−1 − an−1 αn−2 − · · · − a1 ∈ Z. α ⇒ Logo, se a0 /α ∈ Z, então α é um divisor de a0 . Aula 16 Pré-Cálculo 172 Pesquisa de raízes inteiras Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α ∈ Z − {0} for raiz de p, α é divisor de a0 . Demonstração. Se α ∈ Z − {0} é uma raiz de p, então p(α) = 0 ⇒ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇒ a0 = −an αn − an−1 αn−1 − · · · − a1 α a0 = −an αn−1 − an−1 αn−2 − · · · − a1 ∈ Z. α ⇒ Logo, se a0 /α ∈ Z, então α é um divisor de a0 . Aula 16 Pré-Cálculo 173 Pesquisa de raízes inteiras Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α ∈ Z − {0} for raiz de p, α é divisor de a0 . Demonstração. Se α ∈ Z − {0} é uma raiz de p, então p(α) = 0 ⇒ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇒ a0 = −an αn − an−1 αn−1 − · · · − a1 α a0 = −an αn−1 − an−1 αn−2 − · · · − a1 ∈ Z. α ⇒ Logo, se a0 /α ∈ Z, então α é um divisor de a0 . Aula 16 Pré-Cálculo 174 Pesquisa de raízes inteiras Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α ∈ Z − {0} for raiz de p, α é divisor de a0 . Demonstração. Se α ∈ Z − {0} é uma raiz de p, então p(α) = 0 ⇒ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇒ a0 = −an αn − an−1 αn−1 − · · · − a1 α a0 = −an αn−1 − an−1 αn−2 − · · · − a1 ∈ Z. α ⇒ Logo, se a0 /α ∈ Z, então α é um divisor de a0 . Aula 16 Pré-Cálculo 175 Pesquisa de raízes inteiras Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α ∈ Z − {0} for raiz de p, α é divisor de a0 . Demonstração. Se α ∈ Z − {0} é uma raiz de p, então p(α) = 0 ⇒ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇒ a0 = −an αn − an−1 αn−1 − · · · − a1 α a0 = −an αn−1 − an−1 αn−2 − · · · − a1 ∈ Z. α ⇒ Logo, se a0 /α ∈ Z, então α é um divisor de a0 . Aula 16 Pré-Cálculo 176 Pesquisa de raízes inteiras Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α ∈ Z − {0} for raiz de p, α é divisor de a0 . Demonstração. Se α ∈ Z − {0} é uma raiz de p, então p(α) = 0 ⇒ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇒ a0 = −an αn − an−1 αn−1 − · · · − a1 α a0 = −an αn−1 − an−1 αn−2 − · · · − a1 ∈ Z. α ⇒ Logo, se a0 /α ∈ Z, então α é um divisor de a0 . Aula 16 Pré-Cálculo 177 Pesquisa de raízes inteiras Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α ∈ Z − {0} for raiz de p, α é divisor de a0 . Demonstração. Se α ∈ Z − {0} é uma raiz de p, então p(α) = 0 ⇒ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇒ a0 = −an αn − an−1 αn−1 − · · · − a1 α a0 = −an αn−1 − an−1 αn−2 − · · · − a1 ∈ Z. α ⇒ Logo, se a0 /α ∈ Z, então α é um divisor de a0 . Aula 16 Pré-Cálculo 178 Pesquisa de raízes inteiras Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α ∈ Z − {0} for raiz de p, α é divisor de a0 . Demonstração. Se α ∈ Z − {0} é uma raiz de p, então p(α) = 0 ⇒ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇒ a0 = −an αn − an−1 αn−1 − · · · − a1 α a0 = −an αn−1 − an−1 αn−2 − · · · − a1 ∈ Z. α ⇒ Logo, se a0 /α ∈ Z, então α é um divisor de a0 . Aula 16 Pré-Cálculo 179 Pesquisa de raízes inteiras Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α ∈ Z − {0} for raiz de p, α é divisor de a0 . Demonstração. Se α ∈ Z − {0} é uma raiz de p, então p(α) = 0 ⇒ an αn + an−1 αn−1 + · · · + a1 α + a0 = 0 ⇒ a0 = −an αn − an−1 αn−1 − · · · − a1 α a0 = −an αn−1 − an−1 αn−2 − · · · − a1 ∈ Z. α ⇒ Logo, se a0 /α ∈ Z, então α é um divisor de a0 . Aula 16 Pré-Cálculo 180 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 181 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 182 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 183 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 184 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 185 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 186 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 187 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 188 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 189 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 190 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 191 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 192 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 193 Pesquisa de raízes inteiras Exemplo. Fatore p(x) = 3x 3 −x 2 −12x +4 e resolva a inequação 3x 3 −x 2 −12x +4 ≥ 0. Solução. Os candidatos a raiz inteira de p são os divisores inteiros de 4: {−4, −2, −1, +1, +2, +4} (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 4 6= 0). Como p(−4) = −156, p(−2) = 0, p(−1) = 12, p(+1) = −6, p(+2) = 0 e p(+4) = 132, concluímos que as únicas raízes inteiras de p são −4 e +4. Logo p é divisível por (x − 2)(x + 2) = x 2 − 4. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (x − 2)(x + 2)(3 x − 1). Para resolver a inequação p(x) = 3x 3 − x 2 − 12x + 4 ≥ 0 basta fazer o estudo de sinal de p em sua forma fatorada: p(x) ≥ 0 ⇔ x ∈ S = [−2, 1/3] ∪ [2, +∞). Aula 16 Pré-Cálculo 194 Pesquisa de raízes racionais Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α = m/k ∈ Q − {0} for raiz de p, com m/k fração irredutível, então m é divisor de a0 e k é divisor de an . Demonstração. Exercício! Aula 16 Pré-Cálculo 195 Pesquisa de raízes racionais Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α = m/k ∈ Q − {0} for raiz de p, com m/k fração irredutível, então m é divisor de a0 e k é divisor de an . Demonstração. Exercício! Aula 16 Pré-Cálculo 196 Pesquisa de raízes racionais Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α = m/k ∈ Q − {0} for raiz de p, com m/k fração irredutível, então m é divisor de a0 e k é divisor de an . Demonstração. Exercício! Aula 16 Pré-Cálculo 197 Pesquisa de raízes racionais Teorema. Seja p(x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0 uma função polinomial com coeficientes inteiros, isto é, a0 , a1 , . . . , an ∈ Z. Se α = m/k ∈ Q − {0} for raiz de p, com m/k fração irredutível, então m é divisor de a0 e k é divisor de an . Demonstração. Exercício! Aula 16 Pré-Cálculo 198 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 1 1 3 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 199 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 1 1 3 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 200 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 1 1 3 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 201 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 1 1 3 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 202 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 1 1 3 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 203 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 1 1 3 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 204 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 3 1 1 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 205 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 3 1 1 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 206 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 3 1 1 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 207 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 3 1 1 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 208 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 3 1 1 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 209 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 3 1 1 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 210 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 3 1 1 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 211 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 3 1 1 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 212 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 3 1 1 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 213 Pesquisa de raízes racionais Exemplo. Determine as raízes racionais de p(x) = 2x 3 − x 2 − 5x + 3. Solução. Os divisores de a0 = 3 são {−3, −1, +1, +3} e os divisores de a3 = 2 são {−2, −1, +1, +2}. Assim, os candidatos a raiz racional de p são 3 1 1 3 −3, − , −1, − , + , +1, + , +3 2 2 2 2 (note que 0 não é raiz de p, pois p(0) = 3 6= 0). Como 3 3 1 1 1 p (−3) = −45, p − = , p (−1) = 5, p − = 5, p + = , 2 2 2 2 2 3 p (+1) = −1, p + = 0 e p (+3) = 33, 2 concluímos que a única raiz racional de p é +3/2. Logo p é divisível por x − 3/2. Usando o dispositivo de Horner (ou o algoritmo da divisão de Euclides), concluímos que p(x) = (2x 2 +2x −2)(x −3/2). Usando a “fórmula de Bhaskara” para q(x) = 2x 2 +2x −2, obtemos que √ √ p(x) = 2 (x + (1 − 5)/2)(x + (1 + 5)/2)(x − 3/2). Aula 16 Pré-Cálculo 214