História O começo de Jaguarão remonta a 1802 com um acampamento militar fundado às margens do Rio Jaguarão pelo tenente-coronel Manuel Marques de Sousa. Em 1777, com o Tratado de Santo Ildefonso, o município de Jaguarão ficava em terras espanholas. A primeira vila que começou a se formar a partir de 1751 no Rio Grande do Sul foi Rio Grande que, com a invasão dos espanhóis em 1763, transferiu sua sede de governo para Viamão. Com Dom João VI no Brasil, em 1808 e 1809, são criados definitivamente os municípios de Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha. Cachoeira do Sul, vizinha de Rio Pardo, foi criada dez anos mais tarde. Em dezembro de 1830 criaram-se Pelotas e Piratini e em outubro de 1831, Alegrete, Caçapava do Sul, São José do Norte e Triunfo. Jaguarão foi elevada a vila em 6 de julho de 1832, sendo o 12º município do estado. Situa-se na parte meridional do estado, na fronteira com a cidade de Rio Branco no Uruguai, às margens do Rio Jaguarão, que nasce na região montanhosa perto do município de Pinheiro Machado e corre aproximadamente em direção norte-sul até atingir as alturas de Aceguá, voltandose depois para noroeste-sudeste, marcando a partir desta parte o limite entre as faixas centro-sul do estado e centro-oriental do Uruguai. Passa entre Rio Branco e o município de Jaguarão e deságua na Lagoa Mirim. Seu curso é de aproximadamente 270 quilômetros. Uma das principais causas da criação de Jaguarão, foi a falta de acesso à justiça do então vila do Espírito Santo do Serrito no Jaguarão. Mesmo elevado a vila em outubro de 1832, o município propriamente dito demorou a se instalar. Em 22 de Maio de 1833 o município de Jaguarão desmembrou-se de Rio Grande e deu posse aos seus primeiros vereadores. O município é conhecido por suas belas portas e está conservada e preservada por seus habitantes, exceto a Enfermaria Militar. Os exemplos de Arquitetura Eclética do centro da cidade datam de 1876 e de 1920, com frisos e marquises, e portas em estilo artesanal português. Geografia Localiza-se a uma latitude -32º33'58" sul e a uma longitude 53º22'33" oeste, estando a uma altitude de 26 metros. Sua área é de 2.054 Km² Sua população segundo o censo 2010 estava próxima de 28 mil pessoas. Pontos turísticos • • • • • • • • Ponte Internacional Barão de Mauá inaugurada em 1930 uma das maiores obras da fronteira unindo Jaguarão a Rio Branco; CTG Rincão da Fronteira; CTG Lanceiros da Querência; Casa de Cultura Pompílio Neves de Freitas; Prédio da Estação Férrea. Hoje pertence a loja Maçônica; Ruínas da enfermaria militar; Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, com altares esculpidos a mão; Igreja Imaculada Conceição em estilo gótico; • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Museu Carlos Barbosa Gonçalves - Prédio constituído em 1886 em estilo Neoclássico, com 656m², residência do ex-presidente da província. Dr. Carlos Barbosa, transformada em museu e que permanece até hoje como se ainda fosse habitada; Praça Dr. Alcides Marques; Teatro Esperança; Mercado Municipal; Hangar da Varig do início do século XX, hoje abandonado; Cinema Regente, hoje funciona como rodoviária; Mercado Público Municipal - Início da construção em 1864 e concluída em julho de 1867. O Mercado Público Municipal, construído em estilo colonial português, tem formato de “U”, e traz um pátio interno, como as antigas casas portuguesas. Foi tombado pelo IPHAE, em 1990, está localizado num local privilegiado, pois de seu prédio avista-se o rio Jaguarão e a Ponte Internacional Mauá. O Cerro da Pólvora, de onde se descortina uma vista panorâmica da cidade; Balneário da Lagoa Mirim, do lado uruguaio, paraíso ecológico, onde funciona o Cassino Oficial, convite para quem gosta de arriscar. Praça Comendador Azevedo (Praça do Regente); Rua 20 de Setembro, batizada Beira Rio; Rua 15 de Novembro, batizada Rua das Portas; Associação Cemitério das Irmandades; Teatro Esperança; Casa de Cultura; Instituto Histórico e Geográfico de Jaguarão; Santa Casa De Caridade De Jaguarão; Biblioteca Pública Municipal; Praça do Desembarque; Parque Do Sindicato Rural; Arquitetura Encontra-se um acervo esplendoroso, conservado nas construções que datam da metade do século XIX. Mais de 800 prédios estão catalogados na Prefeitura Municipal por suas fachadas que conservam vários estilos arquitetônicos, onde predomina a beleza dos portais, obras artesanais de ramo primor. Tradições Jaguarão possui dois centros de tradições: O CTG Rincão da Fronteira e o CTG Lanceiros da Querência que cultivam a história gaúcha e realizam vários eventos durante o ano todo, com destaque para o 27 de Janeiro, data que deu origem à denominação de “Cidade Heróica” à Jaguarão. Há um Piquete que cultua bastante as tradições gaúchas e recentemente foi colocado no calendário da prefeitura na semana farroupilha, o PTG Raízes da Fronteira. Economia É baseada na pecuária, agricultura com predominância da cultura de arroz, comércio diversificado e turismo. Localização Está situado sua parte mais meridional do Brasil, na rota do Mercosul, e é o menor caminho entre Porto Alegre e Montevidéu. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jaguarão