centro universitário fundação santo andré jessica aline da

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
JESSICA ALINE DA COSTA
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS EM
CARTÕES DE BANCO
SANTO ANDRÉ
2012
JESSICA ALINE DA COSTA
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS EM
CARTÕES DE BANCO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
como exigência parcial para obtenção do grau
de Licenciatura e Bacharelado em Ciências
Biológicas à Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras do Centro Universitário Fundação
Santo André.
Orientadora:
Profª. Dra. Priscila Reina Siliano da Silva
SANTO ANDRÉ
2012
Costa, Jessica Aline
Isolamento e identificação de bactérias em cartões de banco
/Jessica Aline. - Santo André, 2012. –50 f.
Trabalho de conclusão de curso – Centro Universitário Fundação
Santo André. Curso de Ciências Biológicas.
Orientador: Prof. Dra. Priscila Reina Siliano da Silva.
1. Cartões de Banco 2. Microrganismos 3. Higiene.
“Aprender é a única de que a mente nunca se
cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende."
Leonardo da Vinci
Dedicatória
Ao meu grande amigo Alex Jorge de Oliveira (in
memoriam), uma das melhores pessoas que já
conheci e que viverá para sempre em meu
coração.
Aos meus pais Luiza e Adão que com seu apoio
incondicional me mostraram que o amor é a força
mais poderosa do mundo.
A minha irmã, amiga e companheira Bruna, que
está sempre ao meu lado, a melhor companhia
para se ter em todos os momentos, sempre
fazendo me sentir melhor.
AGRADECIMENTOS
A minha orientadora Priscila Reina Siliano pela atenção, compreensão e sabedoria
dispensadas a mim durante o período de elaboração deste trabalho.
Ao Professor Roberto Carlos Sallai pelo apoio e incentivo para a elaboração do
trabalho, ajudando sempre que possível.
A minha amiga Cibele Mello de Amaral pela ajuda no desenvolvimento do trabalho
pratico e pelo apoio e carinho.
A todos os meus amigos e colegas de sala, que com certeza plantaram um pedaço
de si em meu coração. Mas, especialmente à Lívia, Viviane, Cibele, Luiz, Jessica,
Gisele, Marcio, Valéria e Ariane. Pessoas antes desconhecidas e tão diferentes de
mim, que me fizeram ver a vida com outros olhos, obrigada pela amizade!
Aos meus amigos e companheiros de todas as horas, que me acompanhou em toda
a minha trajetória, com paciência e incentivo, Camila, Carla, Noelle, Décimo, Allan,
Flavia e Xavier. Que fez os meus dias mais felizes com muita diversão e alegria.
RESUMO
O cartão de banco, chamado como dinheiro de plástico, é bastante manuseado,
estando em contato com diversos microrganismos, tais como do ar, do solo, das
mãos entre outros. O objetivo deste estudo é de isolar e identificar bactérias. Foi
coletada uma amostra de 50 cartões, retirando assim o material a coletar e
aplicando-o em Meios de cultura, para analise e identificação dos supostos
microrganismos a ser encontrado. Pressupondo existência de microrganismos
presentes nos cartões devido ao intenso manuseio relacionados com a falta de
higiene. No meio Agar Sangue 100% das amostras foram positivas para bactérias
Gram
positivo
e
Catalase
positivo,
sento
assim
identificado
o
gênero
Staphylococcus. Não houve crescimento em Agar MacConkey, assim negativando a
presença de bactérias Gram negativas.
Palavras – chave: Cartões de banco. Microrganismos. Higiene.
LISTA DE ILUSTRAÇÃO – FOTOGRAFIA
Fotografia 01 – Meio de cultura Agar Sangue com colônias bacterianas do gênero
Staphylococcus sp e fungos. .......................................................................................33
LISTA DE ILUSTRAÇÃO - TABELAS
Tabela 01 – Tabela de crescimento em Agar sangue .................................................18
Tabela 02 – Tabela de crescimento em MacConkey...................................................26
LISTA DE ILUSTRAÇÃO - GRAFICOS
Gráficos 01 – Gráfico de crescimento em Agar sangue e MacConkey. ....................30
Gráficos 02 – Amostras com crescimento e sem crescimento por Gêneros de
Bactérias em Agar Sangue.. ......................................................................................... 31
SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................................................... 10
2. Objetivo ......................................................................................................... 12
3. Material e Metodologia ................................................................................ 13
3.1 Materiais .................................................................................................... 13
3.2 Metodos ..................................................................................................... 13
3.2.1 Coleta ................................................................................................ 13
3.2.2 Analise microbiana ............................................................................ 13
3.2.3 Analise por coloração de Gram......................................................... 14
3.2.3.1 Preparo dos esfregaços ........................................................... 14
3.2.3.2 Fixação dos esfregaços ............................................................ 14
3.2.3.3 Coloração de Gram ................................................................... 14
3.2.4 Teste de Catalase.............................................................................. 14
3.2.5 Teste bioquímicos.............................................................................. 15
4. Análise dos testes bioquimicos ................................................................. 16
4.1. Análise do meio EPM ............................................................................... 16
4.2. Análise do meio MILi ................................................................................ 16
4.3. Análise do meio Citrato de Simmons ...................................................... 16
4.4 Identificação dos bactérias ....................................................................... 17
5. Resultados e Discussão .............................................................................. 18
5.1 Tabelas de Resultados ............................................................................. 18
5.2 Resultados e Discussão ........................................................................... 18
6. Considerações Finais .................................................................................. 34
Referências ...................................................................................................... 35
Anexo A ............................................................................................................. 37
10
1. INTRODUÇÃO
O dinheiro é uma unidade de troca que expressa o preço, logo, é qualquer
objeto com o qual seja possível comprar ou vender bens, mercadorias e serviços
(RIORI, 2002). Desde as primeiras civilizações o homem busca por maneiras mais
cômodas e eficazes de realizar transações comerciais. Inicialmente havia trocas de
mercadorias, ou seja, trocava-se o excedente da produção por outra que tivesse
valor equivalente, essa relação é suprimida pelo uso de moedas que posteriormente
evoluíra para cédulas, cheques, e hoje os cartões eletrônicos, sendo essa a forma
mais segura e simples, mediante aos avanços da tecnologia.
A utilização de moedas e cédulas está sendo substituída paulatinamente por
“dinheiro de plástico”. Segundo Rosalen (2009), “é fato que os cartões plástic os
estão presentes em nossas vidas mais do que percebemos”.
O cartão de PVC tem uma história relativamente recente, mas sua evolução
nos processos de fabricação é significativamente relevante.
O primeiro cartão de crédito, por exemplo, surgiu apenas em 1946, feito de
papelão, foi usado para dar crédito em empréstimos aos clientes preferenciais de um
banco americano. O seu uso para compras, só foi difundido 4 amos mais tarde, por
acaso. Em 1950, surgiu a Dinners Club Card, primeira operadora de cartões de
créditos do mundo. Um ano depois já contava com mais de 20.000 (vinte mil)
clientes. Somente em 1959, a American Express, desenvolveu um cartão feito de
plástico. No mesmo ano desenvolveu um circulo fechado de informações e vendeu
esse sistema para bancos de todo o mundo, tornado tendência mundial o consumo
através deste tipo de operação. Posteriormente também entraram no mercado e
ajudaram a difundir essa prática a Visa e a MasterCard. (GOMES, 2010).
A principal matéria-prima para produção de cartões é o PVC. O Cloreto de
polivinila é um material que se diferencia por não ser 100% feito de petróleo. Ele é
constituído em 53% de cloro (derivado do cloreto de sódio) e 47% de eteno
(derivado do petróleo). Este material é atóxico e resistente a ação de fungos e
bactérias e também a reagentes químicos. Tem boa conservação, e de uma maneira
geral resistente a condições climáticas adversas como alta exposição ao sol chuva,
11
vento e maresia. O processo produtivo pode ser resumido em 8 principais etapas de
produção. São elas: Impressão, Soldagem, Laminação, Coste Primário, Corte Fino,
Seleção de qualidade, Impressão Birô e Expedição. (GOMES, 2010).
Os cartões, no geral, são produzidos em PVC branco ou transparente,
também chamado de cristal de PVC. Outros materiais também podem ser utilizados,
porém são menos comuns. (ROSALEN, 2009). O plástico (PVC) torna-se então
habitat de diversas espécies microbianas que se proliferam podendo formar
biofilmes.
O fato de o cartão ser um objeto constantemente manuseado, apoiado em
diversos locais, por vezes podendo cair ao chão, e hora ou outra entra em contato
com o rosto por descuido de manuseio, torna-o grande foco para análise e
identificação de bactérias, sendo possível encontrar microrganismos oriundos do ar,
da terra, da mão, e até mesmo de gotícula de saliva eliminadas durantes a fala de
uma pessoa.
A presença destas bactérias é indicadora de Higiene-sanitária insatisfatória,
sendo assim focar nos cartões como uma superfície que permitem o crescimento
microbiano, podendo originar processos de adesão bacteriana e formação de
biofilmes. Entretanto, a habilidade da bactéria em se aderir a superfície de contato
de objetos compromete a higiene desses materiais. (PELCZAR JR, 1996).
Sendo assim, este trabalho tem como objetivo avaliar a contaminação
microbiana nos cartões bancários dos estudantes do Centro Universitário Fundação
Santo André - SP.
12
2. OBJETIVO
Isolar e identificar bactérias em cartões de bancos.
13
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
Meio de Cultura MacConkey (Merk, Alemanha); Meio de Cultura Agar sangue
(Probac, Brasil); de Cultura Agar Chocolate (Probac, Brasil); Enterokit B ® (Probac,
Brasil) – MILi, EPM e Citrato de Simmons; Água Oxigenada (H 2O2); Solução Salina,
Safranina.
3.2 Métodos
3.2.1 Coleta
Para realizar as análises foi necessário mergulhar o swab (um swab estéril
para cada cartão utilizado) em solução salina estéril (NaCl 0,9%) e passá-lo sobre o
cartão, em toda a área do mesmo.
3.2.2 Análise microbiana
Depois de realizar a coleta, o swab foi semeado em meio de cultura
MacConkey e Agar sangue. Se for considerado o teste positivo em nos meios de
cultura onde foi observado ao menos o crescimento de uma colônia bacteriana após
incubação em estufa á 37 ºC durante24 horas.
Para a identificação de bactérias crescidas em meio Agar sangue e Agar
chocolate foi realizado o teste de coloração de Gram e teste de catalase, e em
bactérias crescidas em meio MacConkey foi realizado teste com Enterokit B.
14
3.2.3 Análise por coloração de Gram
3.2.3.1 Preparo dos esfregaços
Com auxilio de uma alça de inoculação, previamente esterilizada, foi colocado
uma gota de solução salina na superfície de uma lâmina de vidro. Por meio da alça
de inoculação foi colocada nesta lâmina uma alíquota da cultura bacteriana,
misturando-a a solução salina e deixando secar perto do fogo.
3.2.3.2 Fixação dos esfregaços
Após secagem os esfregaços foi fixados expondo a lâmina cerca de 3 (três)
vezes sobre a chama do bico de gás.
3.2.3.3 Coloração de Gram
A lâmina foi colocada, após a fixação, num recipiente para coloração de
Gram. A lâmina foi coberta por solução de violeta genciana por 1 (um) minuto. Após
este período de tempo o corante foi desprezado no recipiente. Após esta etapa a
lâmina foi coberta por lugol durante 1(um) minuto, sendo este corante também
desprezado após este período de tempo. A lâmina após estas duas etapas foi
inclinada e sobre ela foi despejado álcool etílico a 95%, até não haver
desprendimento de corante, lavando a lamina em água corrente logo depois. Após
lavagem a lâmina foi coberta por safranina por 30 (trinta) segundos e após este
período, a lâmina foi lavada em água corrente e seca com papel toalha sem esfregar
a lâmina. Após a coloração as lâminas foram observadas ao microscópio ao maior
aumento (objetiva de imersão) com 1(uma) gota de óleo mineral. (SILIANO, 2009).
3.2.4 Teste de Catalase
Outro teste comumente utilizado para diferenciação de bactérias é o teste de
catalase. A catalase é uma enzima que decompõe o peróxido de hidrogênio (H 2O2)
15
em oxigênio e água. Este teste é utilizado na diferenciação de membros dos gêneros
Staphylococcus e Streptococcus. O teste foi realizado pela transferência de colônias
para uma lâmina de microscopia e a adição de uma gota de água H 2O2 a 10%. O
aparecimento imediato de borbulhamento na superfície da suspensão indicará
reação positiva (desprendimento de O 2).
3.2.5 Testes bioquímicos
Para a identificação das espécies de bactérias obtidas no crescimento em
meio MacConkey foi utilizados os testes bioquímicos do Enterokit B ®, que consiste
dos meios: MILi, EPM e Citrato de Simmons (Anexo A). As inoculações nestes meios
serão realizadas com agulha de platina a partir de uma colônia crescida em meio
MacConkeye estes estão serão incubados à 37º C por 24 horas.
16
4. ANÁLISES DOS TESTES BIOQUÍMICOS
4.1 Análise do meio EPM
Neste meio foi possível observar 5 tipos diferentes reações bioquímicas:
produção de gás, fermentação da glicose, produção de H 2S, uréase e Ltriptofanodesaminase (LTD).
A produção de gás foi detectada através do aparecimento de bolhas ou do
deslocamento do meio de cultura do fundo do tubo. Para fermentação da glicose o
meio apresenta coloração amarela pela alteração do pH. A produção de H 2S foi
positiva quando ocorrer enegrecimento do meio. A hidrólise da uréia foi observada
através da coloração, e considerada positivo os meios que tiverem aparecimento da
cor azul se estendendo para a base do meio. A desaminação do triptofano (LTD)
também foi observada pela coloração, e considerado positivo os meios que tiverem
o aparecimento de cor verde-garrafa na superfície.
4.2 Análise do meio MILi
No meio MILi foi possível observação de 3 reações bacterianas: motilidade,
produção de indol e lisina descarboxilase.
A motilidade foi observada através do crescimento da bactéria além da linha
picada com a agulha de platina. A descarboxilação da lisina foi observada através da
coloração, onde serão considerados positivos os testes que adquirirem a cor
púrpura. Para analisar a produção de indol foi necessário a utilização do reativo de
Kovacs, em que foram acrescentados 4 gotas na superfície do meio, considerados
positivo o meio que teve a formação de um anel vermelho na parte superior.
4.3 Análise do meio Citrato de Simmons
Foram observados a coloração e considerado os testes positivos sempre que
ocorrer o aparecimento da cor azul na superfície dos meios, indicando que a
17
bactéria é capaz de utilizar o citrato como única fonte de carbono para seu
metabolismo.
4.4 Identificações das bactérias
Com os resultados obtidos e com o auxílio do apêndice A fornecida pela
empresa Probac, fabricante do Enterokit B ®, foi possível fazer as identificações das
espécies.
18
5. RESULTADOS E DISCUSÃO
Tabela 01: Crescimento em Agar Sangue
Agar sangue
Amostra 1
Colônias branca,
Catalise
Gram Forma
Espécie
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
amarela e bege sem
halo de hemólise
Amostra 2
Colônias brancas e
bege sem halo de
hemólise
Amostra 3
Colônias brancas e
amarelas sem halo
de hemólise, com
crescimento de fungo
no meio
Amostra 4
Colônias brancas e
amarelas sem halo
de hemólise , com
crescimento de fungo
no meio
Amostra 5
Colônias brancas e
amarelas sem halo
de hemólise
19
Amostra 6
Colônias brancas
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
sem halo de
hemólise, com
crescimento de fungo
no meio
Amostra 7
Colônias brancas e
amarelas sem halo
de hemólise
Amostra 8
Colônias brancas e
amarelas sem halo
de hemólise
Amostra 9
Colônias brancas e
+
+
poucas amarelas
sem halo de
hemólise, com
crescimento de fungo
no meio
Amostra 10
Colônias brancas e
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
amarelas sem halo
de hemólise, com
crescimento de fungo
no meio
Amostra 11
Colônias amarelas e
bege sem halo de
hemólise
20
Amostra 12
Colônias pequenas
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
brancas, amarelas e
beges sem halo de
hemólise, com
crescimento de fungo
no meio
Amostra 13
Colônias pequenas
bege sem halo de
hemólise
Amostra 14
Colônias pequenas
brancas e amarelas
sem halo de hemólise
Amostra 15
Colônias pequenas
amarelas sem halo
de hemólise
Amostra 16
Colônias pequenas
beges sem halo de
hemólise
Amostra 17
Colônias pequenas
beges sem halo de
hemólise
Amostra 18
Colônias pequenas
beges sem halo de
hemólise
21
Amostra 19
Colônias pequenas
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
beges e amarelas
sem halo de hemólise
Amostra 20
Colônias pequenas
beges sem halo de
hemólise
Amostra 21
Colônias pequenas
brancas sem halo de
hemólise
Amostra 22
Colônias pequenas
brancas e amarelas
sem halo de hemólise
Amostra 23
Colônias pequenas
brancas sem halo de
hemólise
Amostra 24
Colônias pequenas
brancas sem halo de
hemólise
Amostra 25
Colônias pequenas
brancas e amarelas
sem halo de hemólise
Amostra 26
Colônias pequenas
beges sem halo de
hemólise
22
Amostra 27
Colônias pequenas
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
beges e amarelas
sem halo de hemólise
Amostra 28
Colônias pequenas
beges sem halo de
hemólise
Amostra 29
Colônias pequenas
beges sem halo de
hemólise
Amostra 30
Colônias pequenas
brancas e beges sem
halo de hemólise
Amostra 31
Colônias pequenas
brancas e amarelas
sem halo de hemólise
Amostra 32
Colônias pequenas
brancas sem halo de
hemólise
Amostra 33
Colônias pequenas
brancas sem halo de
hemólise
Amostra 34
Colônias pequenas
brancas sem halo de
hemólise
23
Amostra 35
Colônias pequenas
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
brancas e amarelas
sem halo de hemólise
Amostra 36
Colônias pequenas
brancas e amarelas
sem halo de hemólise
Amostra 37
Colônias pequenas
brancas sem halo de
hemólise
Amostra 38
Colônias pequenas
brancas sem halo de
hemólise
Amostra 39
Colônias pequenas
brancas e amarelas
sem halo de hemólise
Amostra 40
Colônias pequenas
brancas sem halo de
hemólise
Amostra 41
Colônias pequenas
beges sem halo de
hemólise
Amostra 42
Colônias pequenas
beges sem halo de
hemólise
24
Amostra 43
Colônias pequenas
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
+
+
Cocos
𝑆𝑡𝑎𝑝ℎ𝑦𝑙𝑜𝑐𝑜𝑐𝑐𝑢𝑠 𝑠𝑝
amarelas sem halo
de hemólise
Amostra 44
Colônias pequenas
amarelas sem halo
de hemólise
Amostra 45
Colônias pequenas
brancas sem halo de
hemólise
Amostra 46
Colônias pequenas
beges sem halo de
hemólise
Amostra 47
Colônias pequenas
amarelas sem halo
de hemólise
Amostra 48
Colônias pequenas
brancas sem halo de
hemólise
Amostra 49
Colônias pequenas
brancas sem halo de
hemólise
Amostra 50
Colônias pequenas
amarelas sem halo
de hemólise
25
Como observado na tabela 01, 100% das amostras foram positivas para
bactérias Gram positivo e Catalase positivo, sento assim identificado o gênero
Staphylococcus.
26
Tabela 02: Crescimento em Agar MacConkey
Agar MacConkey
Amostra 1
Não houve crescimento
Amostra 2
Não houve crescimento
Amostra 3
Não houve crescimento
Amostra 4
Não houve crescimento
Amostra 5
Não houve crescimento
Amostra 6
Não houve crescimento
Amostra 7
Não houve crescimento
Amostra 8
Não houve crescimento
Amostra 9
Não houve crescimento
Amostra 10
Não houve crescimento
Amostra 11
Não houve crescimento
Amostra 12
Não houve crescimento
Amostra 13
Não houve crescimento
Amostra 14
Não houve crescimento
27
Amostra 15
Não houve crescimento
Amostra 16
Não houve crescimento
Amostra 17
Não houve crescimento
Amostra 18
Não houve crescimento
Amostra 19
Não houve crescimento
Amostra 20
Não houve crescimento
Amostra 21
Não houve crescimento
Amostra 22
Não houve crescimento
Amostra 23
Não houve crescimento
Amostra 24
Não houve crescimento
Amostra 25
Não houve crescimento
Amostra 26
Não houve crescimento
Amostra 27
Não houve crescimento
Amostra 28
Não houve crescimento
Amostra 29
Não houve crescimento
28
Amostra 30
Não houve crescimento
Amostra 31
Não houve crescimento
Amostra 32
Não houve crescimento
Amostra 33
Não houve crescimento
Amostra 34
Não houve crescimento
Amostra 35
Não houve crescimento
Amostra 36
Não houve crescimento
Amostra 37
Não houve crescimento
Amostra 38
Não houve crescimento
Amostra 39
Não houve crescimento
Amostra 40
Não houve crescimento
Amostra 41
Não houve crescimento
Amostra 42
Não houve crescimento
Amostra 43
Não houve crescimento
Amostra 44
Não houve crescimento
Amostra 45
Não houve crescimento
29
Amostra 46
Não houve crescimento
Amostra 47
Não houve crescimento
Amostra 48
Não houve crescimento
Amostra 49
Não houve crescimento
Amostra 50
Não houve crescimento
Não houve crescimento em Agar MacConkey, assim negativando a presença
de bactérias Gram negativas.
30
O gráfico a seguir demonstra o numero de cartões de banco que
apresentaram crescimento de bactéria, em meio Agar Sangue, Agar Chocolate e
Agar MacConkey.
Crescimento de bactérias
100%
0%
Agar sangue e Agar Chocolate
Agar MacConkey
Gráfico 01 – Gráfico de crescimento em Agar sangue e MacConkey
Ao Observar este gráfico chegamos a conclusão de que a taxa de cartões de
bancos contaminados por bactéria é de 100%. Sendo o crescimento de colônias em
meio de cultura com Agar Sangue e Agar Chocolate e nenhum crescimento em Agar
MacConkey.
Observando o gráfico a seguir podemos verificar o gênero bacteriano mais
encontrado nas amostras retiradas de cartões de bancos.
31
Crescimento de bactérias por gênero - Agar
Sangue e Agar chocolate
100%
0%
Staphylococcus sp Outras espécies de bacterias
Gráfico 02 - Amostras com crescimento e sem crescimento por Gêneros de Bactérias em Agar
Sangue.
A bactéria com prevalência total foi a do gênero Staphylococcus sp, que são
células esféricas Gram positivas que geralmente se dispõem em cachos irregulares
semelhantes a cachos de uva, fermentando carboidratos e produzindo pigmentos
que variam de branco a amarelo intenso.
Os fungos e Staphyloococcus são microrganismos comumente presentes na
pele, podendo ter um papel potencial patogênico.
As espécies encontradas no meio Agar Sangue e Agar Chocolate podem ser:
Staphyloococcus
aureus,
Staphylococcus
epidermidis
ou
Staphylococcus
saprophyticus.
O Staphyloococcus aureus embora encontrado com relativa freqüência como
membro da microbiota normal do corpo humano, o staphylococcus aureus é uma
das bactérias patogênicas mais importantes, uma vez que atua como agente de uma
ampla gama de infecções, variando desde aquelas localizadas geralmente
superficiais até algumas disseminadas com elevada gravidade. Em geral, as
doenças causadas por esse microorganismo podem ser classificadas como somente
superficiais invasivas ou tóxicas e invasivas. Sua importância clinica tem variado ao
longo dos anos tendo crescido particularmente devido ao aumento na ocorrência de
32
infecções hospitalares graves causadas por amostras multi resistentes. (TRABULSI,
2008).
A S. aureus pode causar diversos casos clinico que é dividido em três tipos:
as infecções superficiais, tais como os abscessos cutâneos e as infecções de
feridas; as infecções sistêmicas, tais como osteomielite, miosite tropical, endocardite,
pneumonia e septicemia e os quadros tóxicos, tais como síndrome do choque tóxico,
síndrome da pele escaldada e a intoxicação alimentarem. O Staphylococcus aureus
pode ser encontrado em várias partes do corpo, como fossas nasais, garganta, trato
intestinal e pele. (TRABULSI, 2008).
O Staphylococcus epidermidis é uma espécie, dentre aquelas pertencentes a
categoria dos estafilococos coagulase-negativos, mais frequentemente encontrada
na microbiota normal ou como causa de infecções em seres humanos. Como um
dos principais membros da microbiota normal do corpo humano, o S. epidermidis
está regularmente presente na pele e nas mucosas e geralmente, é a espécie que
predomina na pele de indivíduos normais. O S. epidermidis como patógeno está
relacionado a sua capacidade de aderir a superfícies de polímeros formando
biofilmes. (TRABULSI, 2008).
O Staphylococcus saprophyticus, é, depois da Escherichie coli, o agente
mais comum de infecção urinária em mulheres na faixa de 20 a 40 anos de idade.
Pode também causar infecções urinarias no homem. Principalmente depois dos 50
anos. A patogenicidade está relacionada à sua capacidade de aderir as células do
epitélio urinário. S. saprophyticus é um habitante normal da região periuretral do
homem e mulheres. Todas são membros da microbiota normal da pele e mucosa,
mas podem causar infecções
em diferentes
órgãos
e tecidos. Como o
Staphylococcus saprophyticus, são tipicamente bactérias oportunistas associadas, e
gerais, com infecções hospitalares. (TRABULSI, 2008).
33
Fotografia 1 – Meio de cultura Agar Sangue com colônias bacterianas do gênero Staphylococcus sp e
fungos.
Já em Agar MacConkey não foram encontradas nenhum gênero de bactéria,
negativando a presença de bactérias Gram negativas.
A identificação de fungos não foi o objetivo do estudo, porem 6 (seis) cartões
de bancos apresentaram crescimento de fungos em meio de cultura Agar Sangue.
Os fungos são organismos comuns em ar, água e pele e podem também apresentar
potencial patógeno. (TORTORA, 2005).
Não há na literatura trabalho semelhantes ao presente estudo. Uma
estratégia de ações preventivas simples é a descontaminação de cartões de banco
com álcool contendo desinfetantes, ou álcool a 70%, pode reduzir o numero de
possíveis infecções causadas por todos estes microorganismos.
34
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste estudo conclui-se que:

Todos os cartões de bancos (100%) estão contaminados por algum tipo de
bactéria. A bactéria com prevalência total foi a do gênero Staphylococcus sp.

Em 100% das amostras em Agar Sangue e Agar Chocolate houve
crescimento de bactérias Gram positiva do gênero Staphylococcus sp.

Em todas as amostras em Agar MacConkey não houve nenhum crescimento
de Bactérias, evidenciando a ausência de Gram negativa.
35
REFERÊNCIAS
GOMES, R. N. S. Análise e mapeamento do processo produtivo de uma fábrica
de cartões de PVC. Trabalho de conclusão de curso de graduação – Universidade
Federal
do
Rio
Grande
do
Sul,
Porto
Alegre,
2010.
Disponível
em:
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/29645/000769506.pdf?sequence=
1>. Acesso em: 17 nov. 2012.
MURRAY, P. R. et al. Microbiologia médica. 6. Ed. Espanha. Editora Gea
Consultoria editorial SLL, 2010. 488p.
PELCZAR JR., M.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia, conceitos e
aplicações. 2. Ed., vol.1, Editora Makron Books. 1997. 524p.
RIORI, A. O que é dinheiro? . Domínio feminino. 2001. Disponível em:
<http://www.dominiofeminino.com.br/invest_financas/dinheiro.htm>. Acesso em: 17
nov. 2012.
ROSALEN, S. Todas as fases de produção dos cartões plásticos. Revista
tecnologia gráfica, Ed. 67, 2009.
SILIANO, P. R. Microbiologia. Apostila 3°ano Centro Universitário Fundação Santo
André, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras. 2009.
36
TRABULSI, L. R., ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5° Edição. São Paulo: Atheneu,
2008. 760p.
37
ANEXO A - Tabela para identificação bacteriana Probac do Brasil
BR PROBAC DO BRASIL
Produtos Bacteriológicos Ltda.
MEIOS PARA IDENTIFICAÇÃO BACTERIANA PROBAC DO BRASIL
ENTEROKIT B
Indicações:
O Enterokit B consiste dos seguintes meios: EPM, MILi e Citrato de Simmons. O
meio EPM contem os testes de fermentacao e producao de gas em glicose,
producao de H2S, hidrolise da ureia e desaminacao do triptofano.
O meio MlLi contem os testes de motilidade, indol e descarboxilacao de lisina. O
Citrato de Simmons oferece o teste de utilizacao do citrato como unica fonte de
carbono.
Os tres meios totalizam 8 testes que somados ao da fermentacao da lactose na
placa de isolamento, permitem identificar com fidelidade a grande maioria das
enterobacterias isoladas de especimes clinicos.
Procedimento:
Tocar a colonia com agulha de platina e semear os 3 meios na seguinte ordem:
Citrato, EPM e MlLi. Para inocular o meio de Citrato deslizar a agulha pelo centro
estriando toda a superficie inclinada. No meio EPM introduzir a agulha ate o fundo
do tubo e ao retira-la semear a superficie do meio enquanto o MILi deve ser
semeado por picada central que deve atingir o fundo do tubo. Incubar o Enterokit a
35°C ± 2°C com as tampas semi-rosqueadas e fazer a leitura apos 18 horas a 24
horas.
Leitura e interpretação:
1. Meio EPM
38
Produção de gás: Aparecimento de bolhas ou deslocamento do meio de cultura
do fundo do tubo.
Produção de H2S: Enegrecimento do meio em qualquer intensidade.
Hidrólise da uréia: Aparecimento de cor azul ou verde azulada (reacao fraca) que
se estende para a base do meio, envolvendo-a totalmente ou nao.
Desaminação do triptofano (LTD): Aparecimento de cor verde-garrafa na
superficie do meio.
2. Meio MlLi
Motilidade (MOT): A bacteria movel cresce alem da linha de picada. A imovel
somente nesta linha.
Descarboxilação da lisina: Quando a lisina e descarboxilada o meio adquire cor
Púrpura acentuada ou discreta. Quando o aminoacido nao e utilizado, o meio
adquire cor amarelada nos seus 2/3 inferiores. Considerar o teste positivo sempre
que o meio nao estiver amarelo.
Produção de indol: Adicionar 3 a 4 gotas do reativo de Kovacs a superficie do meio
e agitar levemente. Quando a bacteria produz indol, o reativo adquire cor rosa ou
vermelha. Quando não produz, o reativo mantem sua cor inalterada.
3. Meio Citrato de Simmons
A utilizacao do citrato revela-se pelo aparecimento de cor azul na superficie do meio.
O teste deve ser considerado negativo quando a cor do meio nao sofre alteracao.
Precauções: Apos o uso, o produto devera ser descartado conforme as
recomendacoes vigentes para residuos de serviços de saude.
Apresentação: Caixa com 16 conjuntos e um frasco de Reativo de Kovacs.
Conservação: Manter em temperatura ambiente entre 10o e 25oC (local fresco).
Validade: 6 meses.
SOMENTE PARA USO DIAGNOSTICO “IN VITRO” Rev: 02
Rua Jaguaribe, 35- Santa Cecília - São Paulo - SP - CEP 01224-001.176/0001 - 0
Ltda.
39
SISTEMA NUMÉRICO PARA ENTEROKIT B
A Probac do Brasil oferece aos usuários do Enterokit B um sistema numérico para
facilitar a identificação das enterobacterias.
As 8 reações bioquimicas do Enterokit B somadas ao da fermentacao da lactose na
placa de isolamento foram agrupadas em 3 conjuntos de provas. A soma de cada
um destes conjuntos produz um algarismo, de modo que o resultado produz um
numero de 3 digitos, que identifica uma espécie bacteriana.
Os 3 conjuntos de provas e seus valores sao:
PRIMEIRO ALGARISMO (A) SEGUNDO ALGARISMO (B) TERCEIRO
ALGARISMO (C)
Lactose 4 Urease 4 Indol
4
Gas
2 LTD
2 Lisina 2
H2S
1 MOT
1 Citrato 1
Observações:
1) Para a interpretação das provas ver item Leitura e interpretação.
2) Quando a reação da cepa investigada e positiva (+), colocamos o numero
correspondente.
Exemplos: Urease + = 4, Lisina + = 2. Se a reação e negativa (-), colocamos para a
mesma o valor 0.
3) Em seguida somamos os valores obtidos em cada serie. O valor de A indica o
primeiro algarismo, o valor de B o segundo e o valor de C o terceiro algarismo.
Por exemplo, uma cepa que apresente o seguinte resultado bioquímico:
Lactose - 0 Urease + 4 Indol - 0
Gas - 0 LTD + 2 Lisina - 0
H2S + 1 MOT + 1 Citrato + 1
171
Terá o numero 171 que corresponde na relação a bacteria Proteus mirabilis.
4) Quando no numero encontrado existir mais de uma espécie bacteriana, deverão
ser realizadas provas complementares como as do Enterokit C.
5) Também deverão ser usadas provas complementares quando o resultado obtido
corresponde a um numero nao existente na tabela.
40
NÚMERO ESPÉCIE BACTERIANA
000 Shigella sonnei - Yersinia pestis - Shigella spp
004 Shigella spp - Yersinia enterocolitica - Escherichia coli
006 Escherichia coli
011 Citrobacter freundii
012 Hafnia alvei
013 Serratia marcescens - Hafnia alvei
014 Escherichia coli
015 Citrobacter diversus
016 Escherichia coli
035 Providencia stuartii - Providencia alcalifaciens
040 Yersinia pseudotuberculosis - Yersinia enterocolitica
044 Yersinia enterocolitica
051 Citrobacter freundii
053 Serratia marcescens
055 Citrobacter diversus
070 Proteus penneri
074 Morganella morganii
075 Providencia stuartii - Providencia rettgerii
111 Citrobacter freundii
112 Salmonella Typhi
113 Salmonella spp
151 Citrobacter freundii
170 Proteus mirabilis - Proteus penneri
171 Proteus mirabilis
174 Proteus vulgaris
175 Proteus vulgaris
202 Hafnia alvei
204 Escherichia coli
206 Escherichia coli
210 Salmonella Paratyphi A - Serratia liquefaciens
211 Citrobacter freundii - Serratia liquefaciens
41
212 Hafnia alvei - Salmonella Choleraesuis - Serratia liquefaciens
213 Serratia marcescens - Salmonella Choleraesuis - Serratia liquefaciens
214 Escherichia coli
215 Citrobacter diversus
216 Escherichia coli
235 Providencia alcalifaciens
251 Citrobacter freundii
253 Serratia marcescens
255 Citrobacter diversus
270 Proteus penneri
274 Morganella morganii
310 Salmonella Paratyphi A
311 Citrobacter freundii
312 Salmonella Choleraesuis
313 Salmonella Choleraesuis - Salmonella spp
316 Edwardsiella tarda
351 Citrobacter freundii
370 Proteus mirabillis - Proteus penneri
371 Proteus mirabillis
374 Proteus vulgaris
375 Proteus vulgaris
404 Escherichia coli
406 Escherichia coli
410 Serratia liquefaciens
411 Citrobacter freundii - Enterobacter cloacae - Serratia sp.
412 Serratia liquefaciens
413 Serratia sp
414 Escherichia coli
415 Citrobacter diversus
416 Escherichia coli
417 Serratia odorifera
443 Klebsiella pneumoniae
42
447 Klebsiella oxytoca
451 Citrobacter freundii - Enterobacter cloacae
455 Citrobacter diversus
511 Citrobacter freundii
551 Citrobacter freundii
604 Escherichia coli
606 Escherichia coli
607 Klebsiella oxytoca
610 Serratia liquefaciens
611 Citrobacter freundii - Enterobacter cloacae - Serratia sp
612 Serratia liquefaciens
613 Enterobacter aerogenes - Serratia sp
614 Escherichia coli
615 Citrobacter diversus
616 Escherichia coli
643 Klebsiella pneumoniae
647 Klebsiella oxytoca
651 Citrobacter freundii - Enterobacter cloacae
655 Citrobacter diversus
711 Citrobacter freundii
751 Citrobacter freundii
Referências bibliográficas:
1. Ewing, W. H., 1986 - Edwards and Ewing’s Identification of Enterobacteriaceae,
4th edition. Elsevier Science. Publishing Co., Inc., N. York.
2. Toledo, M. R. F.; Fontes, C. F. & Trabulsi, L. R., 1982 - EPM - Uma modificação
do meio de Rugai e Araujo, para a realizacao simultanea dos testes de producao de
gas a partir de glicose, H2S, urease e triptofano desaminase. Rev. Microbiol., 13:
309 - 315.
3. Toledo, M. R. F.; Fontes, C. F. & Trabulsi, L. R., 1982 - MILi - Um meio para a
realizacao dos testes de motilidade, indol e lisina descarboxilase. Rev. Microbiol., 13:
230 - 235.
43
4. Farmer III, J. J. e cols. 1985 - Biochemical Identification of new species and
biogroups of Enterobacteriaceae isolated from clinical specimens. J. Clin. Microbiol.,
21: 46 - 76.
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