Ficha_Geomorfologia.Geografia Física.2014.Prof.Mário Mélo

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO
Campus Garanhuns
CURSO:
DISCIPLINA:
PROF°:
DISCENTE:
GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
ESTRUTURA INTERNA DA TERRA
Quando só existia o meio natural, o homem escolhia
da natureza aquelas partes ou aqueles aspectos
considerados fundamentais ao exercício da vida,
valorizando diferentemente, segundo os lugares e as
culturas, as condições naturais que constituíam a base
material da existência do grupo.
Para aproveitar ao máximo os fatores naturais, os
indivíduos precisam compreender a formação e a dinâmica
do relevo, a origem de fenômenos às vezes catastróficos,
como os sismos e o vulcanismo, e localizar os recursos
úteis e exploráveis. Esse conhecimento deve permitir às
sociedades, de acordo com seus meios, agir e reagir de
maneira consciente, racional e responsável sobre os
aspectos físicos dos espaços em que vivem.
1 – Litosfera ou Epigeosfera ou Crosta Terrestre – é a
mais exterior das camadas. Apresenta uma profundidade
média de 75 km, variando de menos de 50 km a mais de 125
km. É mais espessa sob os continentes do que sob os
oceanos. Segundo alguns cientistas como Jurandyr Ross,
admite-se, atualmente que a litosfera se divide, na verdade,
em duas crostas – uma continental ou granítica (SIAL/silício
e alumínio), rica em silicatos de alumínio e outra crosta
oceânica ou basáltica (SIMA/silício e magnésio), constituída
em grande parte por silicatos de magnésio e por rochas
básicas como os basaltos e os diabásios. A crosta oceânica
apresenta maior densidade do que a crosta continental.
Com o desenvolvimento dos estudos sismográficos e
dos métodos de observação e análise do interior do
planeta, novas zonas de transição foram encontradas,
delineando com maior precisão as esferas internas, suas
composições, densidades e estruturas. Mostrou-se que a
crosta, o manto e o núcleo são zonas heterogêneas.
Partindo das velocidades de propagação das ondas
sísmicas, calculam-se as densidades das camadas
principais e de suas subdivisões, para em seguida buscar
a identificação das rochas presentes nessas camadas.
As camadas são subdivididas em:
2 – Manto Terrestre – é constituído por um material fluídico,
pastoso e incandescente. Entre o manto e a crosta existe
uma camada denominada de ASTENOSFERA (do grego
asthenes = “fraqueza”, e spheaera = “esfera”). Nela ocorrem
os movimentos das correntes de convecção do manto,
responsáveis pelo deslocamento das placas tectônicas. É
dela que provem o material vulcânico. O manto encontra-se
separado
da
crosta
terrestre
pela
chamada
Descontinuidade
de
Mohorovicic
e
representa
aproximadamente 83% do volume do planeta. Está
subdividido em:
1. Litosfera ou epigeosfera subdividida em:
Crosta – continental e oceânica
2. Manto – superior e inferior
3. Núcleo – externo e interno
Entre essas camadas encontramos as zonas de transição
denominadas de descontinuidade.

Manto superior – apresenta uma espessura de
aproximadamente 970 km e se mostra em estado de fusão
ou também conhecido como magnético. É nesta zona que
ocorrem os sistemas de correntes de convecção do manto.

Manto inferior– apresenta uma espessura de cerca
de 1900 km e, supõe-se, encontrar-se em estado sólido,
uma vez que as ondas P e S nele se propagam.
3 – Núcleo Central da Terra (NIFE/níquel e ferro) – é
constituído provavelmente pelos dois elementos mais
pesados existentes na pirosfera, devido à força centrípeta do
movimento de rotação da Terra. É a camada que produz o
campo eletromagnético do Planeta. O contato do campo
eletromagnético com o vento solar contribui para a formação
1
Ondas Rayleigh – Ondas Superficiais - a onda superficial
Rayleigh é uma combinação de vibrações P e S,
apresentando tanto características de dilatação e contração,
como também oscilações verticais. Possuem efeitos
intensos podendo provocar a liquefação do relevo, ou seja, o
desmanche de vulcões e montanhas.
das Auroras Boreais. O núcleo ocupa aproximadamente
17% do volume total da Terra. Estende-se desde 2.900 km
até o centro do planeta. Divide-se em núcleo externo
(líquido),
separado
do
manto
inferior
pela
Descontinuidade de Gutemberg, e o núcleo interno
(provavelmente sólido), separado do núcleo externo pela
Descontinuidade de Lehmans.
Ondas Love – Ondas Superficiais - as ondas Love
correspondem a superposições de ondas S com vibrações
concentradas nas camadas mais externas da Terra.
Também apresentam intenso caráter destrutivo.
Uma característica das ondas superficiais é que a
velocidade de propagação depende também do período da
oscilação. As ondas Love, em geral, têm velocidade de
propagação maior do que as ondas Rayleigh.
MÉTODOS GEOFÍSICOS DE INVESTIGAÇÃO DA
ESTRUTURA INTERNA DA TERRA
I. Sísmicos - permitem uma melhor compreensão do
deslocamento das ondas sísmicas através de camadas
com atributos físicos particulares. As principais ondas
analisadas são: P, S, Rayleigh e Love.
II. Gravimétricos – destinam-se a análise e a medição do
valor da gravidade em zonas diversas da Terra. Permite
deduzir as densidades das camadas rochosas.
Ondas P – Ondas Internas - são as primeiras ondas
vibratórias, longitudinais que se deslocam tanto por meios
sólidos quanto pastosos. Sua intensidade varia
dependendo da densidade do meio. Nas ondas P, as
partículas do meio vibram paralelamente à direção de
propagação correspondendo a deformações de dilatação e
compressão da estrutura litosférica.
III. Magnéticos – permitem investigar o valor do magnetismo
nas várias camadas terrestres. Por meio da aplicação
desses métodos, pode-se identificar o corpo rochoso
existente numa determinada região, uma vez que há rochas
que têm elevado grau de magnetismo, às vezes quase nulo.
Essas rochas apresentam minerais ferromagnéticos que
se mantêm direcionados de acordo com a direção do campo
magnético do planeta no momento em que se solidificaram.
Esses minerais fósseis nos possibilitam detectar as
reversões do campo geomagnético e com isso entender com
maior credibilidade o processo de expansão do assoalho
oceânico.
Ondas S – Ondas Internas - são as vibrações
secundárias e transversais que ocorrem aproximadamente
200 segundos após as ondas P. São perpendiculares à
direção de propagação se deslocando apenas por meios
sólidos, provocando a sensação de sacudida vertical do
terreno atingido. Correspondem a deformações tangenciais
também chamadas de cisalhamento.
AS CORRENTES DE CONVECÇÃO DO MANTO
“Pelo menos nas etapas primitivas da história terrestre, o
resfriamento (da Terra) deve ter sido por convecção no
substrato. Neste processo, as correntes de materiais
relativamente quentes e leves foram subindo em certos
lugares, produzindo-se deste modo o aquecimento da base
da crosta, se bem que parte do calor pôde escapar dela por
condução.
Ao chegarem à parte mais alta, as correntes se
difundiram em todas as direções a partir de cada centro, até
que encontraram as correntes similares a partir dos centros
próximos e então voltaram para baixo. As correntes
descendentes se compõem de materiais mais frios e
ligeiramente mais pesados. A força de convecção aumenta
com a diferença de densidade entre a coluna central e as
marginais.
Esta espécie de circulação continuou até as
proximidades do ponto de solidificação de material
2
correspondente (...) Onde as correntes de convecção
circulam horizontalmente ao longo da superfície inferior da
crosta, exercem um poderoso arrasto sobre esta última,
ocasionando tensão em pontos de divergência e
compressão nos de convergência. Assim, seria de esperar
que as zonas orogenéticas se formassem ali onde duas
correntes próximas se voltam para o interior.
(HOLMES, A. Geologia Física, p. 406, 407)
Elementos de uma dobra:
Sinclinal: Parte do dobramento em forma de “U”. Parte
côncava voltada para cima.
Anticlinal: Parte do dobramento onde se localiza o topo das
montanhas. Parte convexa.
Correntes de Convecção
Movimentos relacionados aos esforços tectônicos
Orogênese (do grego oro = “montanha” e génesis =
“nascimento”) – são pressões provocadas por movimentos
horizontais na litosfera que dependendo da resistência
oriunda da natureza da rocha podem formar as dobras ou
falhas.
Nas dobras, que é o momento em que a rocha
encontra-se do tada de certa plasticidade, pode ocorrer a
formação de grandes cadeias montanhosas como os
Andes, os Alpes, o Himalaia, as Rochosas e a Cadeia do
Atlas.
Nas falhas, ocorre uma ruptura ou desnivelamento na
continuidade das camadas que apresentam certo grau de
rigidez. O índice de plasticidade é inexistente ou
insuficiente para resistir ao esforço. É comum a formação
de pilares tectônicos conhecidos também como Horst,
segundos os geólogos estruturalistas.
As falhas e as dobras podem ocorrer em
qualquer tipo de rocha. Porém as dobras são mais
comuns em formações sedimentares e as falhas em
formações cristalinas.
3
Epirogênese - do grego épeiros = “continente” e génesis =
“nascimento”) - são movimentos lentos de subida
(soerguimento) e descida (rebaixamento) dos continentes
sem a ocorrência de grandes modificações estruturais
como na orogênese. Podem ser, ainda, denominados
isostasia, pois a litosfera tende a assumir uma forma de
equilíbrio flutuante, como por exemplo os icebergs ou até
mesmo um cubo de gelo dentro de um copo com água.
Algo semelhante acontece quando estamos boiando em
uma piscina ou mesmo no mar, observamos que a maior
parte do nosso corpo fica submerso.
Além do arqueamento e rebaixamento, esse
movimento provoca falhamentos ou sistemas de falhas na
crosta, ocorridos normalmente nas bordas das placas
tectônicas, bem como, transgressões (avanço) e
regressões (recuo) marinhas, exercendo um importante
papel na geomorfologia litorânea.
- Fratura ou Diáclase: são áreas onde o movimento
epirogenético provocou apenas a quebra das camadas
rochosas, porém sem provocar deslocamentos nítidos
entre as partes quebradas. São pontos onde a erosão
passa a atuar com mais intensidade.
- Falhas ou Paráclases: são movimentos lentos no
sentido vertical em rochas de estrutura resistente ou rígida
e terminam por provocar a quebra ou ruptura das camadas
rochosas e descolamentos nítidos das partes quebradas.
O principal tipo de falha é a chamada Falha Normal, na
qual encontraremos o horst (parte levantada da falha) e o
graben ou fossa (parte rebaixada da falha).
Evolução do Graben/Horst
Observações complementares!!!
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TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS
E A DERIVA CONTINENTAL
Em 1915, o climatologista alemão Alfred Wegener
lançou a Teoria da Deriva Continental. Em seu livro A
Origem dos Oceanos e dos Continentes, Wegener dizia
que durantes o período Pré-Cambriano, os continentes
formavam um só bloco denominado Pangea (termo grego
que significa todos continentes). O pesquisador baseavase na semelhança do contorno entre o litoral leste do Brasil
e oeste africano, e a possibilidade de encaixe dos
continentes como se fora um grande quebra-cabeças.
Além disso, a semelhança entre a estrutura geológica e de
alguns fósseis animais e vegetais encontrados em áreas
separadas por milhares de quilômetros era uma prova de
que os continentes estariam navegando à deriva,
deslizando sobre as “Correntes de convecção do Manto”,
na Astenosfera.
Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos
A partir de 1960, Hess dizia que o material de natureza
basáltica existente no fundo dos oceanos formar-se-ia nas
dorsais submarinas, que são regiões de fortíssimas tensões
na crosta. O material rochoso iria se afastando das dorsais,
onde entraria material sucessivamente mais novo,
provavelmente trazido pelas correntes de convecção do
manto. A suposição de Hess era que o assoalho se
expandisse, portanto, ao longo das cordilheiras submarinas
e que uma nova camada rochosa, que se depositava, se
deslocasse para ambos os lados da cordilheira.
A Teoria da tectônica de placas considera que a litosfera
compõe-se de grandes blocos rígidos em movimentos,
denominados placas litosféricas, que se deslocam uns em
relação aos outros, flutuando sobre a astenosfera.
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Direção e velocidade no deslocamento das Placas
Correntes de Convecção e as zonas de colisão e afastamento
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Tipos de Movimentos de Placas
Os limites onde as placas se encontram são
claramente lugares dinâmicos, embora apresentem
mudanças lentas.
Movimentos Divergentes: (ZONAS DE ADUCÇÃO)
Corresponde ao movimento de separação entre as placas,
constituindo uma fronteira construtiva. É exemplo dessa
situação a relação entre as placas da África e da Somália.
Como consequência dessa interação, tem-se a formação de
lagos tectônicos, como os existentes no leste da África.
Originados pela formação das fossas tectônicas, também
conhecidas como rift valley, além das cordilheiras interoceânicas, denominadas de Dorsais meso-oceânicas,
acompanhadas por uma rede de falhas laterais e
transformantes.
Dorsais oceânicas
Rift valley
Movimentos Convergentes: (ZONAS DE SUBDUCÇÃO E
OBDUCÇÃO) Corresponde ao movimento de colisão entre
as placas, que podem ocorrer entre:
Crosta oceânica - Crosta continental - como exemplo de
placas com esse movimento pode ser citada a de Nazca
com a Sul-americana. Como conseqüências dessa
interação têm-se a formação de: arcos vulcânicos,
montanhas litorâneas, como os Andes e fossas oceânicas,
isto é, áreas de maiores profundidades dos oceanos.
Dorsais do Pacífico e Atlântico
Limites divergentes ou construtivos
(afastamento das placas)
Crosta oceânica – Crosta oceânica – como exemplo de
placas com esse movimento pode ser citada a do Japão
com a do Pacífico. Como conseqüências dessa interação
têm-se a formação de: fossas oceânicas, arcos de ilhas,
cuja origem se dá a partir do vulcanismo submarino.
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Crosta Continental – Crosta continental - como exemplo de
placas com esse movimento, pode ser citada a Indiana com
a Euro-asiática. Nesse movimento uma característica
presente é o cavalgamento da crosta oceânica localizada
entre as duas crostas continentais, sobre a crosta
continental denominado de obducção. Esse fenômeno é
diagnosticado sobretudo, pela presença se linhas de
ofiolitos que são rochas típicas da crosta oceânica. Como
consequências dessa interação têm-se a formação de
cadeias montanhosas continentais de elevada altitude e
devido a compressão posterior de duas placas continentais
espessas a probabilidade do surgimento do vulcanismo é
reduzida e com o tempo se torna inexistente.
Movimento
Transformante:
Corresponde
aos
deslizamentos laterais entre as placas. É um contato
conservativo entre as placas, pois a litosfera não é criada
ou destruída durante o movimento. A Falha de Santo André,
localizada no contato entre as placas Juan de Fuca e Norteamericana, é o principal exemplo de movimento tangencial
ou transformante.
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HOT SPOTS
São pontos quentes e estacionários que se
formam no manto (plumas do manto). Formam sequências
de cordilheiras submarinas com a presença de vulcões e
ilhas oceânicas. São utilizados como referencial para medir
a velocidade das placas através de um método conhecido
como datação radiométrica.
Círculo de Fogo do Pacífico
AGENTES ENDÓGENOS, INTERNOS OU FORMADORES
DO RELEVO
VULCANISMO NO BRASIL
Vulcanismo – é o processo de exteriorização do
magma interior através de fissuras na litosfera, provocado
por pressões e explosões na base da litosfera. A sua
ocorrência está associada a terrenos geologicamente
novos. A maior concentração de vulcões ativos é o Círculo
ou Cinturão de Fogo do Pacífico que se estende da
Oceania, passando pelas ilhas Nipônicas (Japão), Estreito
de Bering, Alasca, América do Norte, Central e do Sul.
Atualmente não existem vulcões ativos em nosso
território, porém existem evidências geológicas que aqui
ocorreram intensas atividades vulcânicas, principalmente
durante a era Mesozóica, na região que vai de São Paulo
até o Rio Grande do Sul, onde o intenso derrame basáltico,
que deu origem mais tarde ao solo de terra roxa. Esse
derrame é identificado pelos pesquisadores como o maior
do planeta já registrado. Outras manifestações mais
recentes ocorreram no final da era Mesozóica e início da
era Cenozóica Terciária, apresentando como resultado à
origem das ilhas oceânicas brasileiras como: Fernando de
Noronha, Trindade e Martin Vaz, os Penedos de São Pedro
e São Paulo.
Tipos de Vulcões
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Escala Mercalli – criada em 1902 pelo sismólogo italiano
Giusseppe Mercalli mede a intensidade e a capacidade
destrutiva do terremoto. Essa escala, ao contrário da escala
de Richter não se baseia em registros sismográficos e sim
nos efeitos ou danos produzidos nas estruturas e percebido
pelas pessoas nas imediações do abalo. Para um mesmo
sismo, a intensidade pode ser diferente em diversas
localidades reportadas.
Abalos Sísmicos (Terremoto/Maremoto)
São tremores sofridos pela superfície da litosfera
provocados principalmente por explosões na base da
litosfera e deslocamento de placas tectônicas. Tem como
causa também o acomodamento de terreno e explosões
vulcânicas. A ocorrência do Abalo Sísmico propriamente
dito está associada também a terrenos geologicamente
novos. Estes abalos, quando ocorrem no continente, são
chamados de Terremotos e, quando ocorrem no oceano,
recebem o nome de Maremotos (no Japão o maremoto
recebe o nome de “Tsunami”). A fonte de onde partem as
ondas vibratórias é denominada Hipocentro, e o ponto da
superfície localizado diretamente sobre o foco é chamado
de Epicentro.
Terremoto
Escala Richter – desenvolvida em 1935 pelos sismólogos
Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, mede a
amplitude e a magnitude do terremoto. A escala Richter
varia de 0 a 9 graus de acordo com a extensão do
movimento do solo medindo ondas do tipo P e S.
Tipos de Terremotos
Desmoronamentos Internos: Ocorrem nas camadas de
rochas no interior da Terra provocando terremotos locais de
pequena intensidade.
Causas Vulcânicas: São explosões Internas ou
acomodações de materiais nos bolsões ou vazios que
surgem após a expulsão do magma do interior da Terra.
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Causas Tectônicas: Ocorrem nas bordas das placas
tectônicas e é de grande intensidade e violência.
Maremoto - Tsunami
I. Causas tectônicas
II. Causas vulcânicas
Jazida - constitui toda a concentração elevada de um
mineral ou mineralóide em áreas restritas na superfície
terrestre.
Rocha - é um agregado de minerais, embora possa ser
constituída apenas por um tipo de mineral.
Podem ocorrer também devido a deslizamentos de
massa submarinos ou ainda pela colisão de um asteróide
de grandes proporções com o planeta.
Minerais e Rochas.
Conceitos básicos
Mineral - é definido como sendo “um elemento ou
composto químico de ocorrência natural formado como um
produto de processos inorgânicos”.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à Cristalografia:
1-
Holocristalina – quando todos os seus elementos estão
em forma de cristais. Ex. diabásio e granito.
2-
Hemicristalina – quando os minerais se combinam de
forma mista, podendo se dispor em cristais ou ser amorfos.
Ex. riolito, equivalente vulcânico do Granito
3-
Vítrea – quando todos os seus elementos são amorfos. Ex.
Obsidiana (vidro vulcânico)
Ciclo Petrológico
Minério - é definido como um mineral que pode ser
explorado economicamente.
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Quanto à origem:
São rochas que se formam numa profundidade média entre
as plutônicas ou abissais e as efusivas ou vulcânicas. Sua
ocorrência é verificada através de lacólitos, filões etc. e pela
textura microgranular.
ESTRUTURA GEOLÓGICA E RECURSOS MINERAIS
Magmática ou ígnea ou efusiva – deve sua gênese ao
processo de solidificação do magma que pode ser de dois
tipos:
a) Intrusiva ou Plutônica – quando o magma solidifica-se
lentamente no interior da geosfera. Ex. granito, gabro e
diabásio.
b) Extrusiva ou Vulcânica – quando o magma solidifica-se
rapidamente no exterior da geosfera. Ex. basalto, traquito,
siolitos e andesitos.
São reconhecidos três grandes domínios estruturais ou
macroformas geológicas no relevo terrestre:



Obs:. As rochas cristalinas também podem ser divididas
quanto à visualização a olho nu de seus cristais. Dizemos
serem faneríticas quando os cristais podem ser vistos a
olho nu e afaníticas quando são vistos apenas por
microscópios.
Crátons ou plataformas;
Bacias sedimentares;
As cadeias orogênicas ou cinturões orogenéticos.
I. Crátons ou plataformas
São estruturas geológicas que no decorrer do
tempo sofreram intenso processo erosivo. De modo geral
apresentam-se como formas de relevo rebaixadas ou
desgastadas. São de origem Pré-cambriana e atualmente
assumem feições de baixos planaltos ou até mesmo
depressões. Quando aparecem sob forma de afloramentos
rochosos de quilômetros de extensão, são denominados de
escudos cristalinos. Quando se encontram encobertos por
terrenos sedimentares, denominam-se plataformas. Essas
áreas apresentam grande potencial de minerais metálicos e
não metálicos.
Sedimentares ou Estratificadas – devem a sua origem a
acumulação de elementos diversos, pode ser de três tipos:
a) Detrítica ou clásticas – a partir da sedimentação de
detritos de outras rochas. Ex. areia, argila, travertino,
dolomita, arenito, silte e etc.
b) Orgânica – a partir da sedimentação de matéria orgânica.
Ex. carvão mineral (antracito, hulha, linhito e turfa) e
calcário.
Ex. Escudo Guiano, Brasileiro, Canadense, Chinês,
Australiano, Russo-Fernosândico, Guineano e o FinoEscandinavo.
Obs:. Cerca de 90% do calcário existente no planeta é de
origem orgânica, porém também podem ser encontrados
calcários de origem inorgânica.
Representação esquemática
c) Química – a partir da sedimentação de elementos
químicos. Ex. estalactite, estalagmite, sal-gema.
Metamórfica – a sua origem tem como responsável a
transformação sofrida por uma rocha pré-existente em sua
estrutura física e/ou química devido à variação de
temperatura e pressão.
Ex. - Granito se transforma em gnaisse
- Calcário se transforma em mármore
- Argila se transforma em ardósia
- o quartzito surge do arenito quartzoso e etc.
II. Bacias Sedimentares
Constituem-se áreas de crátons ou plataformas
com feições côncavas que foram sendo preenchidas por
sedimentos e detritos, assim como matéria orgânica ao
longo do tempo geológico. Apresentam grande potencial
para a formação de combustíveis fósseis como o petróleo,
carvão mineral, gás natural e xisto betuminoso.
Rochas hipoabissais
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RELEVO
Ex. Bacia sedimentar Amazônica, do Meio-Norte e do
Paraná, no Brasil. A do Mississipi-Missouri, nos Estados
Unidos. A do Chade, na África e também a do Centro-Norte
da Europa e a do Centro-Sul da Austrália.
O relevo terrestre é todo o desenho apresentado pela
superfície da litosfera sendo o resultado da interação de
forças (agentes) que ora agem no interior da geosfera
(endógenos) e fora, no exterior da geosfera (exógenos).
O resultado da luta entre essas forças é objeto de estudo
da GEOMORFOLOGIA.
“Ciência que estuda as formas de relevo, tendo em vista a
origem, estrutura, natureza das rochas, o clima da região e
as diferentes forças endógenas e exógenas que, de modo
geral, entram como fatores construtores e destruidores do
relevo terrestre.”
(Antônio Teixeira Guerra e Antônio José Teixeira Guerra. Novo
Dicionário Geológico e Geomorfológico)
ERAS GEOLÓGICAS
A geologia histórica divide a idade da Terra (+/- 5
bilhões de anos) em eras, tendo como referência à
evolução da vida. (zóica = vida).
Origem dos nomes dos períodos das eras geológicas
III. Cadeias orogênicas ou dobramentos antigos e
recentes
Correspondem a grandes dobramentos provocados
por movimentos orogênicos ao longo das eras geológicas.
Os dobramentos antigos remontam ao Pré-cambriano
e ao Paleozóico, como principais exemplos, destacam-se:
os Montes Apalaches (EUA), Alpes Escandinavos
(Península da Escandinávia), Montanhas Caledônicas
(Escócia) e as Serras do Mar e Mantiqueira no Brasil,
formadas durante o ciclo brasiliano.
Os dobramentos recentes ou terciários correspondem
às cadeias montanhosas que se formaram durante
episódios de orogênese no final do Mesozóico e início do
Cenozóico (terciário). Dentre esses dobramentos podemos
destacar: os montes Everest (8.848m) e Kanchejunga
(8.586 m), K2 (8.611m), no Himalaia; o Aconcágua
(6.962m), nos Andes; e o McKinley (6.194m), nas
Montanhas Rochosas.
CENOZOICO
Quaternário
Pleistoceno – a maioria das espécies.
Holoceno – todas as espécies atuais.
Terciário
Paleoceno – período que possui animais primitivos.
Eoceno – raras espécies atuais.
Oligoceno – poucas espécies.
Mioceno – aproximadamente a metade das espécies atuais.
Plioceno – um número maior de espécies.
MESOZOICO
Triássico – refere-se aos três tipos de terrenos que
apareceram nessa idade (arenito, calcário e marga).
Jurásssico – nome relacionado ao maciço de Jura na
França, que contém terrenos desse período geológico.
Cretáceo – termo que vem de Creta, que significa “giz”
(calcário) em latim, encontrados em terrenos dotados desse
período.
PALEOZOICO
Cambriano – vem de Câmbria, antiga denominação dada
pelos romanos ao País de Gales.
Ordoviciano e Siluriano- de ordovícios e siluros, antigos
habitantes do País de Gales.
Devoniano – origina-se do condado de Devon, na GrãBretanha.
Carbonífero – corresponde aos grandes depósitos de
carvão formados nesse período.
Permiano – origina-se do distrito de Perm, localizado na
Rússia.
Pico nevado do K2 no Paquistão – A montanha da Morte
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EVOLUÇÃO FÍSICA OU ESTRUTURAL DA TERRA
CARACTERÍSTICAS OU ACONTECIMENTOS
ERAS
Quaternário
+ ou –
1 milhão
Cenozoica
Terciário
+ ou –
69 milhões
Mesozoica Cretáceo
(220
-69 Jurássico
milhões de Triássico
anos)
Permiano
Carbonífero
Paleozoica Devoniano
Siluriano
(600-220
milhões de Ordoviciano
Cambriano
anos)
GERAIS
NO BRASIL
Aparecimento do Homo sapiens.
Últimas glaciações (Na América do
Norte, a glaciação chegou até a região
dos grandes lagos. Na Europa, as
glaciações do quaternário receberam os
nomes de rios da Alemanha: Günz,
Mindel, Riss e Würm, correspondentes
às glaciações de Nebraska, Kansas,
Illinois e Wisconsin na América do Norte.
Formação das cordilheiras atuais
(dobramentos modernos): Alpes, Andes,
Himalaia, Rochosas, Atlas (Terciário). -Desenvolvimento dos mamíferos e
fanerógamos. Extinção dos grandes
répteis.
Intensa atividade vulcânica. Início da
separação da Pangea. Formação do
Petróleo.
Formação
das
bacias
sedimentares.
Répteis gigantes e
florestas
de
coníferas.Primeiros
mamíferos e aves.
Sedimentação quaternária como a do
Pantanal, as litorâneas e ao longo do
vale amazônico, assim como na Ilha de
Marajó.
Sedimentação intensa no curso médio
da bacia Amazônica e na porção norte
do Patanal.
Desenvolvimento do processo de
sedimentação e formação de bacias
sedimentares.Formação
de
jazidas
carboníferas. Anfíbios, criptógamos.
Peixes e vegetação no continente. Mar
Devoniano e explosão da vida aquática.
Invertebrados, grande número de fósseis
e vida aquática. Intensas glaciações.
Formação
das
primeiras
PréProterozoíca sedimentares.
Cambriano (Algonquiano) Maior desenvolvimento da vida
(mais de 2
bilhões de
anos)
rochas
Arqueozóica Aparecimento da vida nos oceanos
(Arqueano)
(seres unicelulares)
Formação de escudos cristalinos (rochas
magmáticas e metamórficas).
Formação de minerais metálicos.
Formação das rochas mais antigas
(magmáticas).
Início da
- Resfriamento da Terra. Solidificação de
Terra ou
minerais e formação das primeiras
Era Azóica
rochas magmáticas e metamórficas.
(sem vida)
Ausência de vida.
14
Início da formação das bacias terciárias
como a do Pantanal e a Amazônica.
Atividade vulcânica e formação de
Fernando de Noronha entre 2 e 12
milhões de anos.
Atividade vulcânica e formação da ilha
de Trindade e Martin Vaz no início do
Cretáceo e dos Rochedos de São Pedro
e São Paulo.Derrames basálticos na
Região Sul (Formação do planalto
arenito-basáltico).
Formação
do
Petróleo.
Formação
das
bacias
sedimentares como a Paranaica,
Sanfranciscana e do Meio-Norte.
Diastrofismo caledoniano no Silurodevoniano que origina as serras de
Paranapiacaba (PR) e dos Pirineus
(GO).
Formação
das
bacias
sedimentares antigas do varvito, rocha
sedimentar glacial, em Itu (SP).
Formação das jazidas carboníferas do
sul do país. Início da formação das
bacias sedimentares Paranaica e
Sanfranciscana.
Diastrofismo huroniano que dá origem
aos dobramentos da Serra do
Espinhaço (MG) e à Chapada
Diamantina
(BA).
Formação
dos
escudos
cristalinos
(Brasileiro
e
Guiano). Formação das jazidas minerais
metálicas.
Diastrofismo laurenciano que originou
os cinturões orogenéticos antigos das
serras do Mar e da Mantiqueira.
SEM REGISTRO
AGENTES EXÓGENOS, EXTERNOS OU
MODELADORES
Ex:.
Termoclastia
São aqueles que atuam no contato da epigeosfera com
a atmosfera, modelando o relevo através da destruição das
rochas. A ação dos agentes pode ser através da erosão e
do intemperismo. A diferença entre os dois fenômenos é
que a erosão é formada pela destruição, transporte e
sedimentação, enquanto o intemperismo é só a destruição.
Esses fenômenos podem ser físicos quando existe a
desagregação das partículas das rochas, através da
temperatura, do vento, ou químico quando existe uma
decomposição causada pela água.
OBS.: existe além dos agentes físicos e químicos, o
biológico. Porém não existe erosão biológica. Esse tipo de
intemperismo pode ser observado, por exemplo, quando as
raízes de uma árvore penetram entre as fissuras das
rochas, quebrando-as, ou mesmo na ação dos liquens.
INTEMPERISMO OU METEORIZAÇÃO
Físico
O intemperismo físico atua pela desintegração
física e mecânica das rochas, promovendo um aumento da
superfície especifica das partículas minerais, sem
modificação na sua estrutura cristalina. Sua atuação
acentua-se em função das mudanças bruscas de
temperatura, por ação do congelamento das águas e por
ação radicular de determinadas espécies vegetais.
As rochas, por serem formadas por minerais com
diferentes coeficientes de expansão, submetidas a ciclos de
aquecimento, pela radiação solar, resfriamento, são origem
a tensões diferenciadas que conduzem ao fissuramento e
às desagregações. Este fenômeno deve-se também a
diferenças de condutividade calórica, observadas na
superfície da rocha, em relação à sua massa interna, mais
protegida. Neste caso, aquecimentos e resfriamentos
diferenciais tendem a ocasionar tensões laterais, que
poderão contribuir para o fenômeno do desprendimento,
das camadas superficiais da rocha, fenômeno denominado
esfoliação, muito comum em rochas graníticas de regiões
de clima tropical.
O congelamento das águas contidas no interior
das rochas, especialmente em rochas porosas, fraturadas
e/ou fissuradas, promove significativo aumento de volume,
de 9%, produzindo pressão equivalente a 15 t/cm², capaz
de ampliar as fraturas e fragmentar a rocha. Este
fenômeno, comum em regiões de clima frio, pode ser
observado no Sul e Sudeste brasileiros, no período de
inverno, onde, durante a noite, se observa congelamento da
água retida no interior das rochas, seguido de degelo
durante o dia.
Não se pode ignorar a importante ação
desagregadora promovida pelas espécies vegetais de
raízes profundas que, ao penetrar nos vazios existentes nas
rochas, provocam a ampliação de fendas e, por vezes,
deslocamento de blocos rochosos e desagregação.
15
Crioclastia
quando dissolvido na água. Os bicarbonatos de cálcio,
liberando gás carbônico e água, se transformam novamente
em calcita, que se precipita como o observado na formação
de grutas calcárias.
Ex:. hidrólise
oxidação.
total,
hidrólise
parcial,
acidólise,
Químico
O intemperismo químico tem como condição
fundamental, a presença da água e temperatura, favorável
ao desenvolvimento das reações, transformando os
minerais primários, da rocha original, em mineral
secundário, que passam a construir um complexo de
alteração.
Entre os vários processos de alteração química
das rochas, a hidrólise é, sem duvida, o mais importante.
Esta importância se revela, principalmente, em regiões de
clima tropical e subtropical, como é o caso do nosso país.
Além da hidrolise, a água promove três outras
reações que, normalmente, se processam na natureza de
forma simultânea: hidratação, dissolução e carbonatação.
A hidratação consiste na combinação da água
com outros compostos químicos. Uma mesma substância
pode dar origem a diferentes minerais hidratados,
dependendo do número de moléculas de águas ligadas a
ela.
O fenômeno de dissolução por ação da água
deve-se à sua impregnação com gás carbônico e outras
substâncias ácidas, em especial os ácidos de natureza
orgânica. Este fenômeno ocorre com frequência, porém
com diferentes intensidades, dependendo principalmente do
conteúdo de gás carbônico, acidez das soluções e da
natureza dos minerais submetidos à alteração.
Existem minerais que se dissolvem com muita
facilidade, como os cloretos, seguidos dos sulfatos e
carbonatos, enquanto outros, como os silicatos de ferro e
alumínio, são praticamente insolúveis nas condições
normais da natureza.
A carbonatação é um fenômeno específico de
transformação de óxidos em carbonatos ou destes em
bicarbonatos, por ação do anidrido carbônico, sobretudo
Biológico
O intemperismo se caracteriza como biológico
quando o agente causador da degradação do material
rochoso é um ser vivo, no entanto a maneira de atuação é
realizada de maneira física, química ou físico-química.
Ex. ação de raízes
(biológico-químico)
16
(biológico-físico)
e
liquens
Pode ocorrer também uma forte corrasão/corrosão
associada à deflação, esculpindo nas rochas formas
ruiniformes e outras feições típicas de regiões desérticas e
outras assoladas por fortes ventos.
Em locais de forte e constante deflação podem se
formar zonas rebaixadas, em meio a regiões desérticas, e
que com as escassas chuvas formam lagos rasos (playa),
secos na maior parte do tempo; lama endurecida ou
camadas de sal atapetam, muitas vezes essas playas.
Corrosão - Processo de desbaste físico das rochas através,
principalmente, do impacto e/ou atrito de partículas
transportadas pelo vento (eólica) pela água (fluvial, de
marés, correntes) ou pelo gelo (de geleira).
PRINCIPAIS AGENTES EXTERNOS EROSIVOS
AÇÃO EÓLICA
Deflação – consiste na erosão causada pelo vento com a
conseqüente retirada superficial de fragmentos mais finos.
A deflação ocorre freqüentemente em regiões de
campos de dunas com a retirada preferencial de material
superficial mais fino (areia, silte), permanecendo, muitas
vezes, uma camada de pedregulhos e seixos forrando a
superfície erodida.
Invasão de casas por dunas migratórias na região de
Laguna (SC). Foto: P. C. F. Giannini.
Exemplos de formações associadas à erosão eólica
No Nordeste brasileiro, as áreas litorâneas apresentam o
relevo dunar ou dunares, como: Maranhão (lençóis
maranhenses), cidade de Natal (Parque das dunas),foz do
Rio São Francisco.
17
minerais que não sofreram intemperismo químico
significativo nas condições desérticas. É muito comum a
presença de loess em vastas regiões da China, originando
os solos amarelos que realçam a cor do rio Huang-Ho (rio
Amarelo), devido a sua sedimentação no curso fluvial.
Erg - região de deserto constituída por campos de dunas de
areia em processo contínuo de deposição e erosão eólica,
resultando em movimentação das dunas. Compõem-se por
dunas gigantes chegando a alcançar cerca de 100m.
Depósito de loess
Distribuição na China
Erg no deserto da Namíbia
Barcana - Duna de areia com forma de um C ou de lua
crescente com as pontas apontando para o lado contrário
ao do vento (sotavento).
A barcana apresenta um perfil transversal com relevo
mais suave a barlavento e mais íngreme a sotavento. A
altura pode atingir 30 m e a extensão, de ponta a ponta, até
300m. A origem está relacionada à existência de ventos
moderados e relativamente constantes e suprimento
moderado de areia.
Estratificação cruzada em dunas do litoral de Natal (RN).
Foto: J. B. Sígolo.
Loess - Depósito eólico, pouco ou não estratificado, de
frações finas que sofreram deflação e foram acumuladas
marginalmente a regiões desérticas, em regiões de menor
energia eólica, propiciando a formação de terrenos de alta
fertilidade, a base de quartzo e calcita comuns, e outros
Formações em áreas sobre erosão eólica
18
Relevo ruiniforme – constitui numa das formas mais
comuns registradas em áreas de corrasão sobre estruturas
sedimentares dando origem a formas inusitadas como se
fossem ruínas de construções antigas ou de uma cidade
após um bombardeiro. Como por exemplo podemos citar os
relevos em forma de taças.
A erosão marinha da base da escarpa por ondas e
correntes marinhas provoca desmoronamento das paredes
da escarpa que tende a se apresentar verticalizada. Esse
processo de desgaste também é conhecido como
solapamento de base.
Falésias da Formação Barreiras – Praia de Pipa - RN
Relevo em forma de taça
Falésias da Formação Barreiras – Praia de Pipa - RN
Formação de uma falésia
Falésias Vivas e Paleofalésias-Mortas
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AÇÃO MARINHA
Abrasão – constitui-se de um processo erosivo ou de
desgaste de rochas pelo impacto e/ou atrito/fricção de
partículas ou fragmentos carregados por correntes eólicas,
glaciais, fluviais, marinhas, de turbidez, pelo vai e vem de
ondas.
Ilhas – constituem porções relativamente pequenas de
terras emersas circundadas de água doce ou salgadas.
Algumas ilhas podem ser formadas pela ação constante da
abrasão sobre os rochedos no mar, separando-os. As ilhas
podem ser divididas em dois grandes grupos:
Exemplos de formações associadas à erosão marinha
Falésias - Escarpa, geralmente constituída de camadas
sedimentares ou vulcano-sedimentares, acompanhando a
linha costeira.
19

Ilhas continentais ou costeiras – ilhas de erosão,
de sedimentação de erosão e afundamento, de
afundamento e residuais;
Tômbolo - Espécie de barra ou restinga arenosa
desenvolvida pela deposição de correntes litorâneas entre a
costa e uma ilha e que pode ser submersa em maré alta.
Formação de um Tômbolo
Istmo – consiste em uma estreita faixa de terra situada
entre dois mares, correspondendo, de modo geral, a uma
zona onde se verificam um afundamento do terreno, ou, ao
contrário, uma invasão do mar.
O istmo mais famoso é o istmo através do qual passa o
Canal do Panamá e que conecta a América do Norte à
América do Sul.
Ilhota da Coroa do Avião – Itamaracá – sedimentação
Formação de uma ilha costeira por erosão.

Ilhas oceânicas ou isoladas – ilhas vulcânicas e as de
origem biológicas.
Istmo do Panamá
Restinga – é uma barra arenosa extensa tendendo fechar
ou fechando pontões da linha de costa. Nessas áreas
podem ser formadas lagoas de restinga como a dos Patos e
a Mirim no litoral do Rio Grande do Sul.
Praias – cordão arenoso que liga o mar ao continente (é
dado como a área de limite entre a maré alta e a maré
baixa.
Formação de uma restinga
Recifes - podem ser formados por depósitos antigos de
arenito que sofreram processo de sedimentação
continuado, ou de “coral”, quando são resultantes do
acúmulo de carapaças de certos animais marinhos e
crostas de algas. Surgem em mares tropicais.
Porto de Galinhas
20
Outros exemplos de ria podem ser observados na
Bretanha (França) e no oeste africano (ria de Sine –
Saloum, de Gâmbia e Casamance).
No litoral brasileiro, é na costa leste do Estado do
Pará e no noroeste do Maranhão onde se podem identificar
certos exemplos de rias. Também no litoral oriental do
Brasil têm-se as rias da Baía de Todos os Santos,
Paraguaçu, Vitória e Guanabara.
Recife de arenito – Praia de Muro Alto - PE
Atol – são acumulações de corais de forma circular ou
semicirculares consolidadas, que formam ilhas e
arquipélagos.
Costa de Rias - Galícia - Espanha
Costa de Dálmata
Formação de um atol
Caracteriza-se por um tipo de costa com ilhas
paralelas ao litoral, onde ocorreu a subsidência de uma
área continental, com cadeias de montanhosas também
paralelas à linha de costa.
O termo refere-se a uma região da costa oriental
do Mar Adriático que abrange territórios da Croácia, BósniaHerzegovina e Montenegro. A Costa da Dalmácia tornou-se
um dos destinos turísticos mais procurados da região
devido a sua beleza natural que inclui um largo número de
reentrâncias e ilhas, estreitos, baías e praias de diversos
aspectos geomorfológicos.
Atol na Polinésia, Oceano Pacífico
No Brasil, segundo Ab´Sáber, a região do setor
Baía Grande no litoral Sul Fluminense apresenta em Angra
dos Reis e Parati, um tipo local de costas “dálmatas” em
terrenos gnaitico-graníticos do Brasil Tropical Atlântico.
Costas de Rias
Originada de uma imersão do litoral com a
consequente invasão do mar nos vales modelados pela
erosão fluvial. As costas desse tipo são altas e os rios
afogados e de larga embocadura. A ria é, portanto, um tipo
de costa de submersão, caracterizada por apresentar vales
muito largos com a foz em forma de trombeta.
O nome ria foi introduzido por M. de Richthofen
para designar os golfos com litoral escarpado, como os da
costa da Galícia, no noroeste da Espanha, onde se
instalaram importantes portos como os de Pontevedra e
Vigo.
21
EROSÃO GLACIAL
Esse tipo de ação erosiva destaca-se pela ação
das geleiras sobre a paisagem glacial. A neve acumulada
ao longo de milhares de anos compacta-se em megablocos
de dureza equivalente a do aço, e iniciam lentamente o seu
percurso montanha a baixo, devido à ação do seu peso e
da gravidade, modelando a paisagem e originando formas
específicas desses ambientes.
Litoral recortado por fiordes - Noruega
Morena ou Moraina – constitui uma acumulação colinosa e
caótica de detritos rochosos glaciais de tamanhos variados,
normalmente grosseiros, dos lados ou à frente de uma
geleira.
Inlandsis ou circo glacial
Exemplos de formações associadas à erosão glacial
Fiordes – consiste numa feição em litorais de ambientes
glaciais formada em antigos vales muito comuns nos países
nórdicos da Europa (Noruega, Suécia e Finlândia), e que se
caracteriza pela extensa entrada do mar ladeado por
costões com paredes abruptas do antigo vale em U e que
apresentam extensos afloramentos de rochas expostas pela
ação erosiva do gelo durante períodos glaciais com nível do
mar rebaixado eustaticamente.
Morenas centrais e laterais
Icebergs – são megablocos flutuantes que se desprendem
das geleiras em contato com o mar. Normalmente carregam
sedimento presos que serão abandonados no mar durante
o seu trajeto e derretimento. Cerca de 90% da massa dos
icebergs estão submersos. Causa grande perigo a
navegação.
Fiorde na Noruega
22
Formação de icebergs
Icebergs e banquisas
Proporção de um iceberg - isostasia
Geleira de Perito Moreno - Argentina
Imagem de satélite – desprendimento do iceberg
EROSÃO FLUVIAL
Banquisas– diferentemente dos icebergs, as banquisas se
formam pelo congelamento superficial da água do mar
próxima à costa.
É o processo de erosão realizado pelos rios sobre o
próprio leito e margem. Por via de regra, o trabalho erosivo
sobre o leito e transporte de material ocorre no curso
superior, próximo a nascente (onde a inclinação do relevo é
23
bastante acentuada) e acarreta a formação de vales em
forma de “V” acentuado. Já no curso médio, o processo de
erosão é menor, pois a declividade diminui e com esta a
força da água. No curso inferior, onde o trabalho de
deposição é superior, e a erosão sobre o leito deixa
praticamente de existir, passando a efetuar-se em maior
intensidade sobre as margens. Os vales formados
apresentam a forma de “U”.
Tipos de Foz
Delta – constitui numa formação plana, composta por
depósito sedimentar complexo, em maior parte aluvionar,
cortada por muitos canais junto à desembocadura de um rio
principal e que tem a forma triangular (letra delta do grego).
As planícies deltáicas podem ter grande extensão
como, por exemplo, o delta da foz do rio Nilo. Em casos
especiais, ocorrem deltas interiores desaguando em regiões
desérticas, como o do rio Okavango, delta em Botsuana,
África, na periferia do deserto de Kalahari.
Delta do rio Nilo
No Brasil, destaca-se o delta do rio Parnaíba, entre os
estados do Maranhão e do Piauí é considerado um dos
poucos deltas de grande porte em mar aberto mundo, além
do delta na foz mista do rio Amazonas. Podemos destacar
também outros trechos de deltas como a foz do rio AcaraúCE, a do rio Piranhas-PB/RN e a do rio Paraíba do SulMG/RJ.
Delta do rio Parnaíba
Estuário - desembocadura ou foz de rio alargada e extensa,
como uma baía fechada e estreita, onde se misturam água
doce e salgada ao sabor da correnteza fluvial e dos fluxos
de marés do mar. Comumente aparecem às formações de
manguezais.
Delta do rio Okavango
Foz em Estuário
24
Pedologia – Solo
massapé, resultantes da decomposição dos granitos e
gnaisses ricos em feldspatos que ao serem intemperizados
produzem as argilas. Outro exemplo são os solos de terraroxa, resultantes do intemperismo dos basaltos e diabásios.
“[...]No Brasil, embora haja uma extensão territorial bastante
expressiva, os estudos edafo-ambientais serão solicitados
com maior freqüência em futuro próximo. A expansão dos
centros urbanos, e principalmente dos rural-urbanos e da
população como um todo, torna o uso da Terra cada vez
mais competitivo, e todo e qualquer tipo de solo sofrerá
pressão continuada para atender à crescente necessidade
de se expandirem as infra-estruturas públicas e privadas e
a produção de alimentos [...]. Muitas das decisões serão
irreversíveis, por isso é de capital importância que o
planejamento do uso da Terra seja feito em função de suas
qualidades e características para atender as determinadas
prioridades e/ou ocupação de qualquer espaço terrestre
[...]”.
Diferenciação dos horizontes
À medida que os processos físicos e químicos,
denominados processos intempéricos, vão atuando, a
camada de detritos vai se tornando mais espessa e se
diferenciando em subcamadas morfologicamente distintas.
Esta diferenciação realiza-se por meio da incorporação da
matéria orgânica e da migração da matéria mineral e
orgânica e no interior do solo.O processo de incorporação
da matéria orgânica envolve desde a transformação dos
restos vegetais e animais em produtos solúveis (sobretudo
húmus) e produtos insolúveis (lignina, celulose e
hemicelulose), até a incorporação propriamente dita desses
produtos na fração mineral do solo.
Os movimentos da matéria no solo dependem,
fundamentalmente, da água gravitacional (migração
descendente) e ascensional (migração ascendente). A
migração descendente realiza-se por certos mecanismos,
que dependem do tipo de elemento mobilizado, são eles:
(Francesco Palmieri, Pedologia e Geomorfologia e meio
ambiente; p, 115-116.)
Uma rocha submetida à ação intempérica dos fatores
externos em determinado tipo climático e fatores bióticos e
abióticos com a ação da gravidade e dos diversos tipos
erosivos, com o tempo irá desintegrar e se fragmentar até
dar origem ao “Solo” propriamente dito. Para a Agronomia
solo é a camada superficial da crosta terrestre
resultante da desagregação e decomposição das
rochas e que possui vida microbiana. O solo pode ser
ainda considerado um corpo tridimensional, ou seja, que
possui cumprimento, largura e espessura, exercendo
influência na escolha e no manejo de uma lavoura ou
cultura. O tempo de formação do solo é determinado pela
rapidez com a rocha-mãe ou matriz é meteorizada,
formando o regolito.
Lixiviação:
migração
de
substâncias
principalmente sob a forma de sais;
solúveis,
Queluviação: migração de certos elementos, como o ferro
e o alumínio, sob a forma de complexos organometálicos ou
quelatos;
Lessivage: migração de partículas
especialmente argilominerais.
Classificação dos Solos
em
suspensão,
A migração ascendente é bem mais rara que a
descendente, ocorrendo por meio de fenômeno de
capilaridade, ação indireta da vegetação e pela ascensão
do lençol freático. No primeiro caso, sais solúveis são
transportados das partes inferiores para a superfície do
perfil, onde precipitam, pela elevação capilar da água retida
nos micro e macroporos do solo; no segundo, espécies
vegetais de raízes profundas, absorvendo elementos
nutritivos das partes inferiores do perfil, mobilizam estes
elementos para a superfície do terreno, que se incorporam
no solo para pela humificação; no terceiro caso,
dependendo do funcionamento hídrico local, a ascensão do
lençol freático pode transportar elementos solúveis e
partículas em suspensão que se precipitam nas camadas
superiores do perfil.
Os solos podem ser agrupados em três categorias:
Zonais: Tem sua origem bastante definida no sentido das
latitudes Compreendem aqueles em que o principal
elemento responsável por sua formação é o clima. São
solos bem formados (maduros) e geralmente apresentam
os horizontes (A, B e C) bem caracterizados.
Intrazonais: São solos bem desenvolvidos que se
formaram predominantemente a partir das influências
locais, como a composição mineralógica da rocha ou o
excesso de água no perfil, a vegetação e topografia.
Azonais: São solos rasos, pouco profundos, podendo
aparecer em várias faixas de latitude, apresentam fatores
de impedimento de desenvolvimento (pouco tempo
geológico, topografia e condições climáticas menos
favoráveis).
Perfil ou horizontes do solo
Entende-se por perfil de solo a seção vertical de
um terreno constituída por uma sequência de horizontes ou
camadas, bem definidas por suas características
morfológicas, físicas, químicas, mineralógicas e biológicas.
Para a engenharia civil, mais especificadamente no campo
da Geotécnica, a acamada superficial, constituída
essencialmente por minerais secundários ou transformados,
como os argilominerais, óxidos e hidróxidos de ferro,
manganês, titânio, e alguns casos de alumínio, recebe o
nome de solo maduro. A camada subsuperficial, que ainda
guarda características herdadas da rocha de origem, é
denominada solo residual jovem, solo saprolítico ou
saprólito, abaixo do qual está a rocha alterada, onde os
minerais exibem sinais evidentes de alteração com perdas
de brilho e cor. A esta seção vertical, os geotécnicos
chamam de perfil de intemperismo.
Quanto à origem, os solos podem ser:
Aluviais / aluvião / aluvional / alóctone
São solos formados pelo material sedimentar transportados
de outras regiões pelos agentes de erosão. O material que
o compõe possui origem em outro lugar. Como exemplos
podemos citar os solos de várzeas fluviais que se formam
após os períodos de enchentes, bem como os solos eólicos
de loess na China.
Eluviais / eluvião / eluvional / autóctone
São solos cujo material que o compõe é originado no
mesmo local de sua formação. Se desenvolvem devido ao
intemperismo da rocha matriz tal como os solos de
25
R: camada de material consolidado, correspondente ao
substrato rochoso, constituído por rocha alterada ou sã.
Em pedologia, o estudo dos solos visa conhecer
sua gênese, classificação e distribuição geográfica, nos
vários ambientes encontrados na superfície terrestre, de
maneira a aplicar esse conhecimento a diferentes
finalidades. Neste caso, os solos devem ser estudados, não
somente por meio dos seus perfis verticais, mas também
pelo entendimento das variações, mudanças ou
transformações laterais dos horizontes. As características
dos principais horizontes e camadas que formam os perfis
do solo são resumidamente descritas a seguir.
O: horizonte ou camada orgânica superficial constituído por
detritos vegetais e substancias húmicas acumuladas na
superfície, em ambientes onde não há impedimento à
drenagem. Ocorre, em geral, em áreas de florestas,
distinguindo-se do horizonte mineral subjacente, pela
coloração mais escura, e pelo conteúdo em matéria
orgânica. Procura-se fixar, para horizonte O, o mínimo de
20% de matéria orgânica;
H: horizonte ou camada orgânica, resultante do acúmulo de
resíduos e substâncias húmicas, em ambientes com água
estagnada permanente ou por períodos prolongados.
Ocorre em áreas de várzeas alagadiças ou depressões
pantanosas, banhadas, brejos, etc. o horizonte H, por
ocorrer em meio mal-drenado, saturado em água durante
boa parte do ano, apresenta acúmulo não só de matéria
orgânica, mas também de siltes, argilas e cátions básicos,
provenientes das porções de montante e vertente,
favorecendo a formação de minerais expansivos e acúmulo
de ferro na forma reduzida;
Os principais solos agrícolas do mundo
Latossolos- são solos zonais típicos das regiões de clima
tropical úmido e semi-úmido, como o Brasil e da área
central da África. Sua coloração pode ser vermelha,
alaranjada ou amarela, em função da maior ou menor
quantidade de minerais, como os óxidos de ferro e de
alumínio que os compõem. Estes solos apresentam-se
profundos, com espessura superior a 2m, bastante porosos,
fortemente intemperizados e com pequena diferenciação
entre os seus horizontes.
Terra-Roxa- embora seja considerado também um
latossolo, merece destaque por sua fertilidade, por ser uma
exceção à baixa fertilidade generalizada dos demais
latossolos. A Terra roxa é um tipo de latossolo roxo,
desenvolvido no clima tropical, em rochas eruptivas básicas
ou magmáticas, como o basalto e o diabásio.
Massapé- no Brasil, é um solo zonal típico do litoral oriental
do Nordeste. O massapê apresenta uma coloração cinzaescura e um elevado teor de argilas e calcário, sendo
formado pela decomposição do granito e gnaisses em clima
tropical com duas estações (ou semi-úmido).
Loess- formado por sedimentos eólicos de granulação fina
e constituído de argilas com alto teor de quartzo e cálcio. A
área climática de sua ocorrência é a subúmida, o que
garante a existência de uma vegetação de gramíneas. Suas
principais ocorrências estão na China e nos pampas da
Argentina e vários países europeus.
Tchernozion- solo zonal de origem orgânica que apresenta
uma coloração escura (Tcherno= negro e zion=terra) é rico
em húmus. Corresponde às áreas de clima continental.
Podzol- solo típico de regiões florestais de clima temperado
frio e frio, com o horizonte B enriquecido pela presença de
húmus e óxidos de ferro. No Brasil, aparece em áreas de
elevada altitude da Região Sul e é conhecido com
“Salmourões”, decomposição de granitos e gnaisses.
A: horizonte mineral superficial ou subjacente ao horizonte
ou camada O ou H, com incorporação de matéria orgânica
mineralizada. É o horizonte de maior atividade biológica,
apresentado coloração escurecida pela presença de
matéria orgânica. Existem vários tipos de horizonte A,
dependendo dos ambientes em que são formados, uns
mais pobres em matéria orgânica e outros com maiores
teores de compostos orgânicos;
E: horizonte mineral, situado geralmente abaixo do
horizonte A, do qual se diferencia pela cor mais clara,
resultante da remoção de argilominerais, compostos de
ferro, alumínio e/ou matéria orgânica, com consequentes
concentrações correspondentes de minerais resistentes,
como quartzo, em geral na fração areia silte;
B: horizonte mineral, subsuperficial situado sob o horizonte
A ou E. É considerado o horizonte diagnostico mais
importante na diferenciação de classes de solo, resultando
de transformações relativamente acentuadas do mineral
originário e/ou ganho de constituintes minerais e/ou
orgânicos migrados de outros horizontes;
C: horizonte ou camada mineral, relativamente pouco
afetado pelos processos pedogenéticos, formado a partir da
decomposição de rochas ígneas, metamórficas ou
sedimentares ou, ainda, de sedimentos de natureza
mineralógica e textural diversas. Em Pedologia constitui o
que se denomina material de origem dos solos, ou
substratos pedogenéticos.
F: horizonte ou camada de material mineral consolidado,
ocorrendo sob os horizontes A, E ou B. É rico em
compostos de ferro ou ferro e alumínio e pobre em
compostos orgânicos. É conhecido como canga, couraça,
grés-do-Pará, pedracanga, etc.;
26
Degradação dos Solos
A erosão, no caso dos solos, consiste na retirada
ou no transporte destes ou de parte de seus componentes.
Os principais agentes da erosão dos solos são a
água das chuvas e das enxurradas, o vento, os animais e
também a ação antrópica. A aceleração do ritmo de erosão
produz condições anormais: voçorocas queda de barreiras,
inundações em campos e cidades ribeirinhas.
Nas áreas equatoriais (clima quente e úmido), os
solos sofrem o processo de lixiviação e assoreamento.
ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL
Do ponto de vista geológico, o território brasileiro é
bastante antigo ou de natureza cristalina datado da era PréCambriana (Arqueozóico e Proterozóico), favorecendo a
ação de agentes externos que provocaram desgaste e
rebaixamento contínuo. Também devemos salientar que
esta antiguidade geológica faz com que não registremos
atualmente ocorrências de terremotos e atividades
vulcânicas.
Morfogênese do Relevo Brasileiro
O relevo brasileiro apresenta grande variedade
morfológica (de formas) como, serras, planaltos, chapadas,
depressões, planícies e outras resultantes da ação,
principalmente, dos chamados agentes externos sobre
estruturas geológicas de diferentes naturezas e idades. Os
agentes externos que mais participaram da formação do
relevo brasileiro foram o clima (temperatura, ventos e
chuvas) além da ação dos rios. Dos tipos de estrutura
geológica que distinguimos na crosta terrestre, o Brasil
apresenta escudos cristalinos ou núcleos cratônicos (cráton
= escudos), bacias sedimentares e cadeias de montanhas
antigas. Não possui dobramentos modernos. As bacias
sedimentares ocupam cerca de 64% da área total do
território brasileiro. Formaram-se desde a era Paleozóica
até a Cenozóica, apresentando várias idades. Os escudos
ocupam cerca de 36% do território, tendo sido formados em
épocas muito antigas (pré-cambriana). Os terrenos
arqueozóicos correspondem a 32%, e os proterozóicos a
4% da área total do país, esse último, muito rico em
minerais de alto valor econômico. O complexo Cristalino
Brasileiro formou-se na Era Arqueozóica e é constituído por
rochas magmáticas (granito) e metamórficas (gnaisse).
Planalto, planície e depressão são as principais formas do
relevo brasileiro.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
Classificação de Aroldo de Azevedo
Nos anos 40, o Prof. Aroldo de Azevedo elaborou com
melhor clareza uma nova classificação do relevo brasileiro,
levando em consideração termos geomorfológicos para
denominar as divisões gerais (planaltos e planícies) e
critérios geológicos. Para diferenciar planalto de planície,
usou como critério a altimetria, estabelecendo o limite de
200m para diferenciar uma forma da outra.
As principais províncias minerais do Brasil
1. Província geológica dos Carajás (ferro, ouro, etc.)
2. Serra Pelada (ouro)
3. Vale do Rio Tapajós (ouro)
1. Planalto das Guianas
4. Serra do Navio (manganês)
2. Planalto Brasileiro
5. Rondônia (cassiteria/minério de estanho)
2.1. Planalto Atlântico
6. Quadrilátero ferrífero (ferro, manganês)
2.2. Planalto Meridional
7. Vale do Rio Trombetas (alumínio)
2.3. Planalto Central
3. Planície Amazônica
4. Planície Costeira
5. Planície do Pantanal
27
Existem no total 8 formas de relevo distribuídas entre
planaltos e planícies.
Classificação de Jurandyr Ross
Classificação de Aziz Ab´Saber
Com os levantamentos detalhados sobre as
características geológicas, geomorfológicas, de solo,
hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer
profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma
classificação mais próxima da realidade. É válido salientar
que as inovações tecnológicas no sistema de cartografia
como as imagens de satélite e radar do Projeto RADAM
BRASIL serviram de importante instrumento para essa
classificação da década de 90. Nessa classificação são
consideradas três principais formas de relevo: planalto,
planície e depressão.
Na década de 60 Ab´Saber usa o critério
morfoclimático (que explica as formas de relevo pela ação
do clima), ampliou a classificação de Aroldo de Azevedo,
acrescentando novas unidades ao relevo brasileiro.
Ab´Saber baseou-se nos processos de erosão e
sedimentação para diferenciar planalto e planície, todas as
superfícies onde predominam agentes de erosão são
consideradas planaltos, e as superfícies onde a deposição
de sedimentos é maior que a erosão são classificadas
como planícies.
De acordo com Jurandyr Ross os planaltos podem ser
definidos como: “Superfície irregular com altitude acima de
200 metros, resultante da erosão em rochas cristalinas ou
sedimentares, forma de relevo predominante no país, o
planalto pode ter morros, serras e chapadas.”
1. Planalto das Guianas
2. Planalto Brasileiro
2.1. Planalto do Meio Norte ou do Maranhão-Piauí
Planície: “Superfície plana geralmente com altitude
inferior a 100 metros, formada pelo acúmulo de sedimentos.
2.2. Planalto Nordestino ou da Borborema
2.3. Planalto Central
Depressão: “Superfície com suave inclinação e
formada por prolongados processo de erosão. Menos
irregular do que planalto situa-se em altitudes que vão
desde 100 até 500 metros ou mais.
Esses conceitos aplicados ao território brasileiro levaram à
criação de três níveis hierárquicos de classificação
denominados de táxons.
2.4. Planalto Meridional ou arenito-basáltico
2.5. Serras e Planaltos do Leste e Sudeste
3. Planalto Uruguaio-Rio-Grandense
4. Planície e Terras Baixas Amazônicas
O primeiro ligado prioritariamente à geomorfologia ou
à forma de relevo de maior destaque numa região,
diferenciando planaltos, planícies e depressões.
5. Planície e Terras Baixas Costeiras
6. Planície do Pantanal
O segundo está mais ligado à estrutura geológica,
destacando-se os planaltos esculpidos ou modelados.
Discriminam-se: bacias sedimentares, intrusões e
coberturas residuais da plataforma, núcleos cristalinos
arqueados e cinturões orogenéticos.
Existem no total 10 formas de relevo distribuídas entre
planaltos e planícies.
O terceiro nomeia cada uma das unidades
morfoesculturais, aparando-se em denominações locais e
regionais. Abrange três formas principais: planaltos,
planícies e depressões.
28
Com base nesses elementos, foram identificadas 28
unidades morfoesculturais.
Neblina (2994 m), na divisa do estado de Roraima com a
Venezuela.
6) Planaltos Residuais Sul - Amazônicos - também ocupam
terrenos onde se mesclam as rochas sedimentares e
cristalinas, estendendo se por uma larga faixa de terras ao
sul do Rio Amazonas, desde a porção meridional do Pará
até Rondônia. O destaque dessa subunidade é a presença
de algumas formações em que são encontradas jazidas
minerais de grande porte (é o caso da serra dos Carajás, no
Pará).
7) Planaltos e Serras do Atlântico Leste e Sudeste ocupam uma larga faixa de terras na porção oriental do país
e, em terrenos predominantemente cristalinos, onde
observamos a presença de superfícies bastante
acidentadas, com sucessivas escarpas de planalto; daí o
fato de ser chamada a região de "domínio dos mares de
morros". Aí encontramos também formações de elevadas
altitudes, como as serras do Mar e da Mantiqueira, que
caracterizam este planalto como sendo a "região das terras
altas". Na porção mais interior dessa subunidade, em Minas
Gerais, encontramos uma importante área rica em minério,
na serra do Espinhaço, na região denominada Quadrilátero
Ferrífero.
8) Planaltos Serras de Goiás - Minas - terrenos de formação
antiga, predominantemente cristalinos, que se estendem do
sul de Tocantins até Minas Gerais, caracterizando-se por
formas muito acidentadas que como a serra da Canastra,
onde está as nascentes do rio São Francisco - entremeadas
de formas tabulares, como as chapadas nas proximidades
do Distrito Federal.
Classificação dos compartimentos
Planaltos
1) Planalto da Amazônia Oriental - constitui-se de terrenos
de uma bacia sedimentar e localiza-se na metade leste da
região, numa estreita faixa que acompanha o rio Amazonas,
do curso médio até a foz. Suas altitudes atingem cerca de
400 m na porção norte e 300 m na porção sul.
9) Serras e Residuais do Alto Paraguai - ocupam uma área
de rochas cristalinas e rochas sedimentares antigas, que se
concentram ao norte e ao sul da grande planície do
Pantanal, no oeste brasileiro. Nesta área, na porção
meridional, destaca-se a serra da Bodoquena, onde as
altitudes alcançam cerca de 800 m.
2) Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba constituem-se também de terrenos de uma bacia
sedimentar, estendendo-se das áreas centrais do país (GOTO), até as proximidades do litoral, onde se alargam, na
faixa entre Pará e Piauí, sendo cortado de norte a sul, pelas
águas do rio Parnaíba. Aí encontramos a predominância
das formas tabulares, conhecidas como chapadas.
10) Planalto da Borborema - corresponde a uma área de
terrenos formados de rochas pré cambrianos e
sedimentares antigas como a bacia do Tucano-Jatobá,
aparecendo na porção oriental no nordeste brasileiro, a
leste do estado de Pernambuco, como um grande núcleo
cristalino e isolado, atingindo altitudes em torno de 1.000 m.
3) Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná caracterizam-se pela presença de terrenos sedimentares e
pelos depósitos de rocha de origem vulcânica, da era
mesozóica. Localizam-se na porção meridional do país,
acompanhando os cursos dos afluentes do rio Paraná,
estendendo-se desde os estados de Mato Grosso e Goiás,
até o Rio Grande do Sul, ocupando a faixa ocidental dessa
região, atingindo altitudes em torno de 1.000 m.
11) Planalto Sul-rio-grandense - superfície caracterizada
pela presença de rochas de diversas origens geológicas,
apresenta certo predomínio de material pré cambriano.
Localiza-se na extremidade meridional do país, no sul do
Rio Grande do Sul, onde encontramos as famosas
"coxilhas", que são superfícies convexas, caracterizadas
por colinas suavemente onduladas, com altitudes inferiores
a 450 m.
4) Planalto e Chapada dos Parecis - estendendo-se por
uma larga faixa no sentido leste-oeste na porção centroocidental do país, indo do Mato Grosso até Rondônia.
Dominados pela presença de terrenos sedimentares, suas
altitudes atingem cerca de 800 m, exercendo a função de
divisor de águas das bacias dos rios Amazonas, Paraguai e
Guaporé.
Depressões
12) Depressão da Amazônia Ocidental - corresponde a uma
enorme área de origem sedimentar no oeste da Amazônia,
com altitudes em torno de 200 m, apresentando uma
superfície aplainada, atravessada ao centro pelas águas do
rio Amazonas.
5) Planaltos Residuais Norte - Amazônicos - ocupam uma
área onde se mesclam terrenos sedimentares e cristalinos,
na porção mais setentrional do país, do Amapá até o
Amazonas, caracterizando-se em alguns pontos pela
definição das fronteiras brasileiras e em outros, pela
presença das maiores altitudes do Brasil, como o Pico da
13) Depressão Marginal Norte Amazônia - localizada na
porção norte da Amazônia, entre o planalto da Amazônia
oriental e os planaltos residuais norte amazônicos, com
altitudes que variam entre 200 e 300 m. Com rochas
29
cristalinas e sedimentares antigas, e estende-se entre o
litoral do Amapá e a fronteira do estado do Amazonas com
a Colômbia.
que mais de 95% dessas terras baixas são, na verdade,
planaltos ou depressões de baixa altitude, onde o processo
erosivo se sobrepõe ao de sedimentação restando à
planície verdadeira uma estreita faixa de terras às margens
dos grandes rios da região.
14) Depressão Marginal Sul Amazônia - com terrenos
predominantemente sedimentares e altitudes variando entre
100 e 400 m, está localizado na porção meridional da
Amazônia, intercalando-se com as terras dos planaltos
residuais sul amazônico.
24) Planície do Rio Araguaia - é uma planície estreita que
se estende no sentido norte-sul, margeando o trecho médio
do rio Araguaia, em terras dos estados de Goiás e
Tocantins. Em seu interior, o maior destaque fica com a ilha
2
do Bananal que, com uma área de cerca de 20.000 km , é a
maior ilha fluvial do planeta.
15) Depressão do Araguaia - acompanha quase todo o vale
do rio Araguaia e apresenta terrenos sedimentares, com
uma topografia muito plana e altitudes entre 200 e 350 m.
Em seu interior encontramos a planície do rio Araguaia.
25) Planície e Pantanal do Rio Guaporé - trata-se de uma
faixa bastante estreita de terras planas e muito baixas, que
se alonga pelas fronteiras ocidentais do país, penetrando a
noroeste, no território boliviano, tendo seu eixo marcado
pelas águas do rio Guaporé.
16) Depressão Cuiabana - localizada no centro do país,
encaixada entre os planaltos da bacia do Paraná, dos
Parecis e do alto Paraguai, caracteriza-se pelo predomínio
dos terrenos sedimentares de baixa altitude, variando entre
150 e 400 m.
26) Planície e Pantanal Mato-grossense - corresponde a
uma grande área que ocupa porção mais ocidental do Brasil
Central. É de formação extremamente recente, datando do
período quaternário da era Cenozóica; por isso apresenta
altitudes muito modestas, em torno de 100 m acima do nível
do mar. É considerada a mais típica planície brasileira, pois
está em constante processo de sedimentação. Todo ano,
durante o verão, as chuvas aumentam o nível de águas dos
rios, que transbordam. Como o declive do relevo é mínimo,
o fluxo maior das águas que descem para o Pantanal
supera a capacidade de escoamento do rio Paraguai, eixo
fluvial que atravessa a planície de norte a sul, ocasionando,
então, as grandes enchentes que transformam toda a
planície numa enorme área alagada (vem daí o nome
"pantanal").
Passado o verão, com a estiagem do inverno, o rio retorna
ao seu leito normal, e o Pantanal transforma-se então numa
enorme área plana, coberta de campos, como uma planície
comum.
17) Depressão do Alto Paraguai-Guaporé - superfície
caracterizada pelo predomínio das rochas sedimentares
localiza-se entre os rios Jauru e Guaporé, no estado de
Mato Grosso.
18) Depressão do Miranda - atravessada pelo rio Miranda,
localiza-se no MS, ao sul do Pantanal. É uma área em que
predominam rochas cristalinas pré-cambrianas, com
altitudes extremamente baixas, entre 100 e 150 m.
19) Depressão Sertaneja e do São Francisco - ocupam uma
extensa faixa de terras que se alonga desde as
proximidades do litoral do Ceará e Rio Grande do Norte, até
o interior de Minas Gerais, acompanhando quase todo o
curso do rio São Francisco. Apresentam variedade de
formas e de estruturas geológicas, porém destacam-se a
presença do relevo tabular, as chapadas, como as do
Araripe (PE-CE) e do Apodi (RN).
27) Planície da Lagoa dos Patos e Mirim - ocupa quase a
totalidade do litoral gaúcho, expandindo-se na porção mais
meridional até o território do Uruguai. A originalidade dessa
planície está em sua formação dominantemente marinha e
lacustre, com mínima participação da deposição de origem
fluvial.
20) Depressão do Tocantins - acompanha todo o trajeto do
Rio Tocantins, quase sempre em terrenos de formação
cristalinas pré cambriana. Suas altitudes declinam de norte
para sul, variando entre 200 e 500 m.
21) Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do
Paraná - caracterizada pelo predomínio dos terrenos
sedimentares das eras Paleozóica e Mesozóica, aparece
como uma larga faixa de terras, localizada entre as terras
dos planaltos da bacia do Paraná e do Atlântico leste e
sudeste. Suas altitudes oscilam entre 600 e 700 m.
28) Planícies e Tabuleiros Litorâneos - correspondem a
inúmeras porções do litoral brasileiro e quase sempre
ocupam áreas muito pequenas. Geralmente localizam se na
foz de rios que deságuam no mar, especialmente daqueles
de menor porte. Apresentam-se muito largas no litoral norte
e quase desaparecem no litoral sudeste. E em trechos do
litoral nordestino, essas pequenas planícies apresentam-se
intercaladas com áreas de maior elevação as barreiras-,
também de origem sedimentar.
22) Depressão Periféricas sul-rio-grandense - ocupam as
terras sedimentares drenadas pelas águas do rio Jacuí e do
Rio Ibicuí, no Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por baixas
altitudes, que variam em torno dos 200 m.
Planícies
23) Planície do Rio Amazonas - a região das terras baixas
amazônicas era considerada uma das maiores planícies do
mundo, mas atualmente todo esse espaço divide-se em
várias unidades, classificadas como planaltos, depressões
e planície. Se considerássemos apenas a origem, seus, 1,6
milhões de quilômetros quadrados formariam uma grande
planície, pois a origem é sedimentar. Se considerássemos a
altimetria, também denominaríamos esta região de planície,
pois não ultrapassa 150 m de altitude. Considerando-se, no
entanto, o processo erosivo e deposicional, percebemos
30
Cortes dos perfis transversais do relevo brasileiro
Perfil Noroeste-Sudeste da Região Amazônica
Perfil Leste-Oeste da Região Nordeste
Perfil Noroeste-Sudeste das regiões Centro-oeste e Sudeste
31
b)os sismos de maior magnitude no Brasil ocorrem na
Plataforma Continental, associados à grande atividade
vulcânica.
c)o grande número de sismos na proximidade do litoral de
São Paulo e Rio de Janeiro devem-se à existência de placas
com movimentos convergentes.
d)terrenos de planície, na Amazônia e no Pantanal,
apresentam maior número de sismos, em razão de o relevo
ser ainda pouco consolidado.
e)a sismicidade no Acre está relacionada à proximidade da
Cordilheira dos Andes, onde ocorre maior número de sismos
de maior magnitude.
TOTAL DE QUESTÕES - 116
DESAFIOS!
1. Considerando o esboço de paisagem apresentado a
seguir,é correto afirmar que:
3. A figura que segue, representa alguns dos fenômenos
geológicos associados à dinâmica interna da Terra e ao
deslocamento das placas tectônicas.
a)a área não sofreu interferências tectônicas.
b)o rio X está sofrendo uma nítida influência ruptural da
estrutura geológica.
c)não existem na área diferenças marcantes de estruturas
rochosas.
d)o rio X não possui mais poder de erosão, em face do
estado de desenvolvimento do relevo.
e)um trecho da área apresenta expressivas evidências de
dobramentos.
Os fenômenos estão corretamente denominados em
1
2
3
4
Zona de
Cordilheira
Correntesde Cadeia Meso a)
subducção
dos Andes
convecção
Oceânica
Zona de
Cadeia Meso b)
Núcleo
Vulcanismo
subducção Oceânica
Correntesde Cordilheira
Falhas
c)
Vulcanismo
convecção
dos Andes
geológicas
Fossas
Cadeia Meso Ilhas
d)
Vulcanismo
oceânicas Oceânica
vulcânicas
Fossas
P lataforma
Correntesde Cadeia Meso e)
oceânicas
continental
convecção
Oceânica
2. Considere o mapa e as afirmações a seguir para
responder à questão.
BRASIL – OCORRÊNCIA DE ABALOS SÍSMICOS
4. Interprete o texto abaixo.
“A pobreza do Peru só amplificou o potencial destrutivo do
grande terremoto – 8,0 pontos na escala Richter – da última
quarta-feira. [...]. A maioria das casas da região é feita em
barro – no Peru o índice de chuvas é baixíssimo – e não tem
a menor resistência a um maior tremor. [...]. Com 700 mil
habitantes, Ica, onde estão as três cidades mais destruídas,
é um dos departamentos mais ricos do Peru. A renda per
capita do país é 40% inferior à brasileira. Estimativas dizem
que 60% dos peruanos vivem na pobreza. Ica vive da pesca
e da agricultura, principalmente algodão, aspargos e uva,
base para o pisco, licor nacional. O “boom” exportador
dessas culturas atraiu milhares de camponeses do interior
ainda mais pobre do país”.
(www.unb.br/ig/sis/sisbra.htm. Adaptado)
Folha de S. Paulo, 19/08/2007.
Analisando as informações apresentadas, pode-se afirmar
que
A partir das reflexões desse texto e das informações do tema
em foco, marque a alternativa que contém apenas
afirmativas corretas.
a)a região Sul do Brasil é a menos afetada por sismos, em
razão de sua formação geológica originada de dobramentos
recentes.
32
a)A área de ocorrência do terremoto está sob a influência da
movimentação das placas tectônicas do Pacífico e a Sul
Americana, em que o clima desértico predomina e influi o
desenvolvimento das atividades econômicas tradicionais. O
Peru é um país em que a exportação de matérias primas e
de produtos primários move a economia. O deslocamento
populacional é uma característica diretamente ligada ao
nomadismo dos povos das regiões desérticas.
d)apenas o agente III é atual, enquanto I e II atuaram no
passado, criando as grandes formas do relevo.
e)são todos agentes erosivos, ou seja, suas ações sobre a
superfície destroem o relevo original.
6. No Brasil, entre o Jurássico e o Cretáceo, houve o
surgimento de vários diques de diabásio com direção NW,
além de campos de derrames basálticos.
Podemos relacionar o aparecimento de tais diques e
derrames basálticos a:
b)A área de ocorrência do terremoto está sob a influência da
movimentação das placas tectônicas de Nazca e Sul
Americana, em que predomina o clima temperado. Ica é uma
região em que a produção de aspargos, algodão e uva para
a exportação tem atraído a população de outras partes do
país e o subdesenvolvimento característico do Peru não
aumenta os problemas causados pelo terremoto.
a)transgressões marinhas em períodos de deglaciação, que
depositaram os sedimentos basálticos.
b)dobramentos do Pré-Cambriano que deram origem às
escarpas dos escudos cristalinos.
c)movimentos tectônicos do Mesozóico que resultaram em
derrames vulcânicos, especialmente na bacia do Paraná.
d)falhamentos e soerguimentos do Período Terciário que
formaram o relevo de “mares de morros”.
e)sedimentação de arenito e basalto na bacia do Paraná, na
Era Mesozóica.
c)A área de ocorrência do terremoto está sob a influência da
movimentação das placas tectônicas do Pacífico e a Sul
Americana, em que as casas da região foram praticamente
arrasadas por serem feitas de barro.O Peru é um país em
que a produção de aspargos, algodão e uva para exportação
tem atraído a população de outros países da região. O
subdesenvolvimento característico desse país não agrava,
significativamente, as consequências do terremoto.
7.Uma grande parte da crosta terrestre, especialmente na
porção mais superficial, encontra-se no domínio das rochas
sedimentares. A seguir, apresentam-se algumas das
principais características gerais dessas rochas. Uma dessas,
contudo, não corresponde à realidade. Assinale-a.
d)A área de ocorrência do terremoto está sob a influência da
movimentação das placas tectônicas de Nazca e Sul
Americana, em que o clima desértico predomina e influi o
desenvolvimento das atividades econômicas tradicionais. O
Peru é um país em que a exportação de matérias primas e
de produtos primários move a economia. O deslocamento
populacional reflete a realidade socioeconômica dos países
subdesenvolvidos.
A) Podem originar, em alguns casos, cavernas.
B) São excelentes reservatórios hídricos.
C) Podem apresentar estratificação.
D) São afossilíferas.
E) São, em geral, porosas e permeáveis.
8. Examine atentamente a figura acima e identifique os
fenômenos geomorfológicos indicados pelas setas A, B, C, D
e E.
e) A área de ocorrência do terremoto está sob a influência do
processo de obducção entre as placas continentais de Nazca
e Sulamericana, em que o clima desértico predomina e
dificulta o desenvolvimento econômico. O Peru é um país em
que a importação de matérias primas e de produtos primários
move a economia. O deslocamento populacional é uma
característica diretamente ligada ao nomadismo dos povos
das regiões desérticas.
5. Considere os itens a seguir para responder a questão.
I.Consiste no derramamento do magma na superfície do
planeta, o que pode ocorrer através de fendas ou orifícios na
crosta. Na superfície, o magma esfria e torna-se sólido,
formando uma nova camada rochosa.
II.Ocorre em função do contato das rochas com as águas e a
umidade, ocasionando reações de destruição da rocha
original. Sua ação é mais intensa nas regiões tropicais
úmidas e equatoriais.
III.Trata-se da retirada de material rochoso das áreas mais
altas do relevo terrestre pela água, que é transportado como
materiais em suspensão para as áreas mais baixas e nelas
se depositam, formando camadas de sedimentos.
Sobre os agentes modificadores do relevo terrestre, descritos
em I, II e III, pode-se afirmar que
a)todos são agentes externos, ou seja, atuam modificando
somente a parte superficial do relevo terrestre.
b)I é um agente interno, formador do relevo, enquanto II e III
são agentes externos esculpidores do relevo.
c)I e II são agentes internos, por se tratarem de processos de
transformações químicas das rochas, enquanto III é um
agente erosivo externo.
33
I. As diferenças de compartimentos de relevo decorrem
unicamente das diferenças litológicas.
II. A área A representa a parte aplainada de um topo de
planalto desenvolvido em escudo cristalino.
III. A área B foi formada pela erosão resultante do diferencial
da estrutura litológica dos compartimentos A e C.
IV. A área D evidencia estruturas que estiveram submetidas
a um tectonismo plástico com reflexos topográficos.
V. A área C, que é a mais elevada da região, foi o resultado
de intensas manifestações vulcânicas, pois desenvolvem-se
em áreas intrusivas.
Está(ao) correta(s):
a) I e II
b) I, II e V
c) II, IV e V
d) III e IV
e) apenas III.
10.A parte mais externa do planeta Terra é formada por
diferentes materiais rochosos, que constituem o que se
conhece como “crosta terrestre”. Sobre esse tema, não é
possível afirmar que:
a) o ar atmosférico, carregado de umidade, penetra nas
fissuras e poros das rochas, originando mudanças em suas
estruturas originais.
b) as rochas que se localizam próximas à superfície terrestre
estão sujeitas a condições que alteram sua forma física e
sua composição química.
c) as rochas sedimentares compõem-se de partículas
oriundas de outras rochas, de restos de organismos vivos ou
da precipitação química; essas rochas contêm, às vezes,
depósitos economicamente valiosos.
d) as rochas metamórficas, como por exemplo, o gnaisse e o
mármore, resultam da transformação de rochas préexistentes
decorrentes
de
elevadas
pressões
e
temperaturas.
e) as rochas ígneas intrusivas formam-se, na superfície
terrestre, a partir do resfriamento rápido do material
magmático.
Assinale a alternativa que apresenta a correspondência
corretamente.
A) A seta A representa um aspecto de tectonismo plástico
predominante em rochas cristalinas.
B) A seta B representa uma escarpa de falha provocada por
tectonismo quebrantável.
C) A seta C apresenta retalhos de uma chapada, esculpida
em terrenos de rochas magmáticas graníticas.
D) A seta D indica uma erosão em sinclinal, ocasionada por
fenômenos orogenéticos.
E) A seta E retrata um cone vulcânico originado em uma
zona de colisão de placas tectônicas.
9.Analise e julgue as afirmativas abaixo, referentes à
observação da figura a seguir.
11.Considere o mapa apresentado.
LOCALIZAÇÃO DOS MAIS IMPORTANTES DEPÓSITOS
MINERAIS
DE ALUMÍNIO, MANGANÊS, FERRO, NÍQUEL, FOSFATO
E NIÓBIO
34
A sequência correta é:
a) 1, 5, 2, 4
b) 1, 3, 4, 5
c) 2, 4, 3, 5
d) 3, 5, 4, 2
e) 5, 2, 4, 3
(Decifrando a Terra. Oficina de Textos. USP)
A partir dos dados apresentados, assinale a alternativa
correta.
14. Em relação aos aspectos físico-ambientais, costuma-se
dizer que o Brasil é um “país abençoado pela natureza”.
Esse privilégio é explicável, porque, nesse país,
a)A maior quantidade de minerais concentra-se em áreas
sedimentares, situadas em região de clima tropical de
estações contrastadas e, em menor grau, na Amazônia.
b)As áreas de escudos são responsáveis por grandes
reservas de minerais, sendo as localizadas no Brasil-Central
e no Atlântico as mais abundantes.
c)Na Bacia do Paraná, encontram-se as maiores reservas de
manganês no Brasil, associadas também a reservas de ouro
e prata.
d)No Maciço de Urucum, no Mato Grosso, as reservas de
ferro e manganês situam-se em áreas sedimentares.
e)O clima semiárido encontrado no Nordeste é o responsável
pela ausência de grandes reservas de minerais metálicos.
a) predominam temperaturas médias elevadas e baixos
índices de amplitude térmica, por situar-se quase que
inteiramente em zona temperada.
b) destacam-se baixos índices de poluição, devido,
especialmente, ao fato da Floresta Amazônica produzir mais
oxigênio e absorver grande parte dos gases poluentes.
c) localiza-se a maior bacia hidrográfica do mundo em
volume d’água, devido ao seu extenso litoral.
d) predomina condição absolutamente homogênea em sua
biodiversidade.
e) inexistem áreas com extremos naturais como: extensos
desertos, vulcões, furacões, cordilheiras, frio longo e
rigoroso.
12.Algumas das grandes cidades brasileiras têm sua
expansão urbana ocupando espaços considerados como
áreas de risco. Do ponto de vista geomorfológico, é correto
afirmar que são áreas de risco as formas de relevo indicadas
na seguinte alternativa:
15. Em numerosas áreas do território brasileiro pode-se
encontrar o processo de laterização do solo, isto é,
a) o aumento da acidez do solo que afeta sua fertilidade.
b) a formação de crostas ferruginosas que impossibilita o uso
do solo para a agricultura.
c) a retirada dos nutrientes orgânicos do solo devido a
grande volume de chuvas.
d) a contaminação do solo pelo uso indiscriminado de
fertilizantes químicos.
e) a formação de sulcos provocados pela erosão em áreas
de forte declividade.
a)planícies de tabuleiro e topos de chapadas.
b)superfícies aplainadas e topos de chapadas.
c)tabuleiros costeiros e vertentes suaves.
d)topos aplainados e tabuleiros costeiros.
e)planícies de inundação e encostas íngremes.
13. A erosão, o desmatamento e as queimadas são fatores
recorrentes de transformação da paisagem em função do
uso do solo como recurso fundamental para as práticas de
atividades humanas. Esses fatores são agentes causadores
de impactos ambientais na agricultura de grande escala de
produção.
Nesse sentido, relacione os agentes citados na coluna da
esquerda aos seus respectivos impactos ambientais
descritos na coluna da direita:
16. A figura abaixo mostra um perfil topográfico do relevo
brasileiro, com um corte no sentido oeste-leste que abrange
os estados de MS e SP. Nele estão assinaladas três áreas,
identificadas pelas letras A, B e C.
35
b)O desmatamento e a consequente erosão dos horizontes
do solo.
c) O controle biológico de pragas e a adubação orgânica.
d) As queimadas, que destroem a matéria orgânica.
e)A compactação do terreno provocada pela atividade
pecuária.
19. O ano de 2008 foi marcado pela redescoberta das
riquezas do subsolo no Brasil, ligadas às reservas de
petróleo da camada pré-sal (uma área da costa brasileira de
800 quilômetros, a qual se estende do Espírito Santo a Santa
Catarina), que deu início a uma batalha, entre União,
Estados e municípios, pela compensação financeira paga
pelas empresas exploradoras. Quanto à gênese, à extração
e ao aproveitamento desse recurso energético, é correto
afirmar que
a)essa descoberta comprova que o petróleo é um recurso
energético renovável a curto prazo, em razão da sua
constante formação geológica.
b)a extração e o aproveitamento do petróleo são atividades
não poluentes, dada sua origem natural.
c)a exploração de petróleo é realizada em áreas marinhas,
onde também ocorreu a sua gênese pelo acúmulo de
sedimentos originados de rochas cristalinas.
d)a gênese do petróleo está ligada ao soterramento de
grandes florestas em eras geológicas passadas.
e)o petróleo é um recurso não renovável no tempo histórico,
explorado em áreas continentais ou em áreas submarinas.
QUESTÕES COMPLEMENTARES!
Questão 1. Levando em consideração a figura a seguir e os
seus conhecimentos sobre terremotos, leia atentamente as
proposições e assinale V (verdadeiro) ou F (falso):
Considere as descrições dos itens 1, 2 e 3 e assinale a
alternativa que associe corretamente cada área à sua
descrição:
I- preenchida por sedimentos e com intrusões de lavas
basálticas, onde aparecem colinas com topos aplainados e
escarpas caracterizadas por frentes de cuestas.
II- Essencialmente plana e nivelada, preenchida por
deposição de sedimentos recentes de origem fluvial.
III- Parte de sua gênese está vinculada a ciclos de
falhamentos, que produziram escarpas acentuadas.
Predominam morros de topos convexos e vales profundos.
a) A-3, B-2, C-1
b) A-3, B-1, C-2
c) A-1, B-2, C-3
d) A-1, B-3, C-2
e) A-2, B-1, C-3
( ) Os tsunamis são ondas gigantes ocasionadas pelo
deslizamento costeiro ou marítimo, por deslocamento de
placas tectônicas ou por erupções vulcânicas. No ano de
2004, foi registrado no Oceano Índico alto índice de mortes
provocado por esse fenômeno.
( ) Os terremotos são vibrações das camadas da crosta da
Terra produzidas pelo tremor e oriundas de fenômenos
tectônicos ou vulcânicos. Esses fenômenos ocorrem quando
as placas tectônicas entram em processo de choque ou
acomodação.
( ) As vibrações causadas pelos terremotos são produzidas
por ondas longitudinais e transversais, podendo ser
consideradas fracas aquelas que não são notadas pelo
homem, sendo, porém, registradas pelos sismógrafos.
( ) O alto risco de incidência de terremotos no Japão dá-se
pela sua localização em uma região de encontro de placas
tectônicas e pelo fato de a região conter várias falhas
geológicas, além de inúmeros vulcões.
( ) Se comparados aos que ocorrem no Japão e na
Califórnia, os abalos sísmicos no Brasil são de menor
17. A Região de Carajás é uma das províncias minerais mais
importantes do Brasil. Nela, são encontradas expressivas
jazidas de ferro, manganês, cobre e bauxita, que têm uma
participação destacada na pauta de exportações do país. A
bauxita é utilizada sobretudo para a produção de:
a)material de construção utilizado em viadutos e pontes.
b)estanho metálico.
c)filamento para lâmpadas.
d)material para computadores.
e)alumínio.
18. A degradação dos solos transforma muitas regiões em
desertos. Assinale a alternativa incorreta sobre os fatores
diretamente causadores de degradação do solo.
a)A lixiviação de nutrientes provocada pela ação das chuvas
sobre os solos desprotegidos.
36
intensidade; esse fenômeno pode ser explicado pela
situação geológica do país, que dificulta ocorrências de
maior proporção.
Marque a alternativa CORRETA:
II. A cordilheira dos Andes é formada a partir do afastamento
de duas placas tectônicas.
III. O vulcanismo e os terremotos podem ser consequências
diretas da movimentação das placas tectônicas.
Com relação às assertivas acima, é correto afirmar que:
a) V, V, V, V, V
b) V, F, V, F, V
c) V, V, V, V, F
d) F, V, F, V, F
e) V, V, V, F, F
a)
b)
c)
d)
e)
Questão 2.
Sobre o quadro natural, assinale a(s)
proposição (ões) VERDADEIRA(S):
Questão 7. (UFCE) A Geomorfologia é uma disciplina de
apoio Á Geografia na interpretação das condições no espaço
geográfico. Neste sentido, está correto afirmar que a
Geomorfologia:
0-0) A litosfera, também chamada de crosta terrestre,
corresponde à parte sólida do nosso planeta e é formada por
minerais e rochas.
1-1) O petróleo e o carvão ocorrem em estruturas cristalinas
pré-cambrianas.
2-2)Os minerais metálicos ocorrem predominantemente me
estruturas sedimentares cenozóicas.
3-3)Ferro, manganês e carvão ocorrem indistintamente em
todas as formações rochosas do mundo.
4-4) As estruturas sedimentares podem possuir jazidas de
carvão e petróleo à medida que as condições de formação
possibilitem.
Apenas I é verdadeira
Apenas II é verdadeira
Apenas III é verdadeira
I e III são verdadeiras
I, II e III são verdadeiras.
a) Analisa as condições de oscilações das chuvas.
b) Avalia a qualidade e quantidade de minerais disponíveis
nas rochas.
c) Estuda as formas de relevo terrestre e os diferentes
processos erosivos e deposicionais.
d) Pesquisa as diferentes formações vegetais e sua
distribuição espacial.
e) Contribui para a identificação e quantificação dos
mananciais de águas subterrâneas.
Questão 8.
(UFPE) “Consiste basicamente numa
ruptura das rochas que compõem a crosta terrestre e o
conseqüente deslocamento de um bloco contra o outro. Essa
ruptura é produzida em decorrência de um determinado
esforço que ultrapassa o limite de plasticidade das rochas.”
(JATOBÁ, L & LINS, R.C. Introdução à Geomorfologia. Ed.
Bagaço, 1998.)
No texto acima, os autores estão definindo:
Questão 3.
Assinale a alternativa que indica apenas
exemplos de rochas magmáticas:
a) arenito e basalto;
b) basalto e mármore;
c) granito e basalto;
d) arenito e calcário;
e) gnaisse e mármore.
a) Um fenômeno denominado dobramento de rochas
plásticas.
b) A interação entre fatores endógenos e exógenos do
relevo.
c) Uma falha geológica.
d) A meteorização das rochas que atingiram o limite da
plasticidade.
e) A formação de montanhas de dobramentos.
Questão 4.
(UCARE-RS) A constituição de grandes
cadeias montanhosas como os Alpes, os Andes, o Himalaia
e as montanhas Rochosas, entre outras, além da extinção
dos répteis gigantes e do desenvolvimento dos mamíferos,
constituem características da Era:
a) Paleozóica
b) Pré-Cambriana
c) Mesozóica
d) Cenozóica
e) Primitiva
Questão 9.
correto afirmar:
(UERN) Sobre a evolução da Terra, é
a) A terra tem idade aproximada de dois bilhões de anos.
Questão 5.
(PUC – MG) A tectônica de placas é
conseqüência da dinâmica interna da Terra. Não é fenômeno
relacionado à tectônica:
b) A sua era mais antiga é a Cenozóica, caracterizada pelo
surgimento dos primeiros seres vivos, os mamíferos.
c) A formação das grandes cordilheiras: Alpes, Andes,
Rochosas e Himalaia, se deram na era Arqueozóica.
a) Formação de cadeias montanhosas
b) Deriva dos continentes
c) Bacias sedimentares no interior dos continentes
d) Erupções vulcânicas em áreas continentais e oceânicas
e) Terremotos.
d) O aparecimento do homem se deu no período final da era
Cenozóica.
e) Na era Proterozóica ocorreu um grande derramamento de
lavas na área que corresponde, hoje, ao Sul do Brasil.
Questão 6.
(UFCE) A “Teoria da Tectônica de Placas”
procura explicar a formação dos continentes e dos oceanos
bem como do relevo submarino.
Entre as proposições sobre esta teoria, considere as
seguintes:
Questão 10.
(UFPE) Em relação as formas de relevo
litorâneas, podemos afirmar:
(I–II)
(0–0) Podem resultar tanto da ação erosiva como da
deposição, que caracterizam as costas escarpadas e as
costas baixas ou planas.
I. A Cordilheira Meso-oceânica do Atlântico é formada a
partir do afastamento de duas placas tectônicas.
37
(1–1) A praia é o conjunto de sedimentos, depositados ao
longo do litoral, que se encontra em constante movimento.
(2–2) As restingas são formadas por faixas arenosas,
depositadas paralelamente à praia, as quais se alongam,
tendo ponto de apoio nos cabos e nas saliências do litoral.
(3–3) No litoral do Rio Grande do Sul, extensa planície de
restinga separa a Lagoa dos Patos das águas atlânticas.
(4–4) Em geral, o sedimento dominante nas praias são as
areias, mas também existem praias formadas por cascalho e
seixos.
I. As depressões foram geradas por processos erosivos
ocorridos no contato das extremidades das bacias
sedimentares com os maciços antigos.
II. Os planaltos, em sua maioria, apresentam-se como
formas de relevo residuais, ou seja, restos de antigas
superfícies erodidas, que oferecem maior resistência ao
desgaste.
III. As planícies correspondem a pequena extensão do
território, em áreas mais planas, formadas pela deposição de
sedimentos.
Questão 11.
(UPE) O vulcanismo ocorre onde o magma
consegue passar por entre áreas menos resistentes da
litosfera.
Sobre esse assunto, pode-se afirmar que:
Marque a alternativa correta:
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem incorretas.
(I – II)
0–0)
sob a maioria dos vulcões parece haver um
reservatório denominado câmara magmática.
(1–1)
a maior parte da atividade vulcânica ocorre nas
proximidades das bordas das placas litosféricas.
(2–2)
o magma, que entra em contato com a superfície
terrestre, é denominado de lava e grande parte desse
material se solidifica nas imediações dos vulcões.
(3–3)
o vulcanismo se verifica sempre que ocorrem fases
prolongadas de erosão no interior das placas litosféricas.
(4–4)
a maior parte da atividade vulcânica do Brasil
ocorreu ao longo do Quaternário, na região Centro-Oeste.
Questão 16.
(U. E Ponta Grossa - PR) Assinale a
afirmação incorreta com relação ao relevo do Brasil.
a) A Borborema e a Ibiapaba ou Serra Grande são
importantes feições planálticas do relevo da Região nordeste
do Brasil.
b) O Planalto Meridional Brasileiro é formado por duas
regiões distintas: a sedimentar e a vulcânica, constituída por
formações arenito-basálticas, e a Serra do Mar, modelada
em rochas do complexo cristalino brasileiro.
c) A Planície Amazônica é apenas uma fração do relevo da
Amazônia.
d) As Serras do Mar fazem parte dos maciços précambrianos do Sudeste brasileiro
e) A Chapada Diamantina, em território baiano, forma o
divisor de águas dos rios que correm diretamente para o
oceano Atlântico e os rios afluentes do rio São Francisco
pela margem direita.
Questão 12.
(Mackenzie-SP adaptada) Assinale a
alternativa incorreta sobre a estrutura geológica e o relevo do
Brasil.
a) A área ocupada por escudos cristalinos é menor do que a
de bacias sedimentares.
b) É predominantemente planáltico.
c) A maior parte do território é recoberta por rochas
sedimentares.
d) Os dobramentos recentes limitam-se a Serra do Mar.
e) As maiores altitudes localizam-se no extremo norte.
Questão 13.
(UEL) De acordo com a classificação de
Jurandyr Ross, o estado do Paraná apresenta, a grosso
modo, três unidades de relevo: os Planaltos e Serras do
Atlântico Leste-Sudeste, os Planaltos e Chapadas da Bacia
do Paraná e entre eles:
Questão 17.
Sobre as figuras A e B apresentadas a
seguir, é correto afirmar que:
a) uma planície.
b) uma depressão.
c) um tabuleiro.
d) uma escarpa.
e) uma serra
Questão 14.
(Mackenzie-SP) Os maciços são porções
da crosta correspondentes ao antigo assoalho de velhos
dobramentos soerguidos, falhados e arrasados pela erosão.
Assinale a unidade do relevo brasileiro que apresenta as
características descritas acima.
a) Planície Amazônica.
b) Planície Litorânea.
c) Planalto Atlântico.
d) Planalto Meridional
e) Chapada dos Parecis.
Questão 15.
brasileiro:
(0-0) representam fatos geomorfológicos que estão
relacionados a um tipo de tectonismo conhecido como
“tectonismo plástico”.
(1-1) a figura A mostra uma superfície dobrada, que foi
aplainada por prolongada fase erosiva.
(2-2) as figuras mostram que o relevo terrestre é o resultado
da interação entre tectonismo, erosão e litologia.
(3-3)a figura B é o tipo de paisagem mais freqüentemente
encontrada nas bacias sedimentares modernas do Brasil.
(PUC-MG) Adaptada. Refere-se ao relevo
38
(4-4) a figura A mostra um relevo cuja gênese esteve
associada principalmente a um intenso falhamento ocorrido
na área.
C) Os escudos cristalinos estão limitados à porção ocidental
da região.
D) O relevo apresenta altitudes médias, sobressaindo pontos
superiores a 1000 m na Chapada Diamantina.
E) As planícies dominam todo o oeste da região, porque,
nessa área, o processo de deposição suplanta o de erosão.
Questão 18.
Examine o corte geológico esquemático a
seguir, correspondente a uma das grandes unidades
estruturais verificadas na crosta terrestre.
Questão 21: (UCS) A paisagem da campanha, existente no
sudoeste do Rio Grande do Sul, é formada por um relevo
cujas bordas assumem feições diferenciadas. Na direção
leste, a borda tem uma forma mais verticalizada e, na
direção oeste, uma forma mais suavizada.
Observe a figura abaixo:
Assinale a única afirmativa que não pode ser considerada
verdadeira.
a) 1, 2 e 3 são camadas rochosas vulcânicas, muito ricas,
portanto, em hulha; a área deve ter uma grande importância
geoeconômica regional.
b) O corte mostra uma área deprimida, denominada bacia
sedimentar.
c) O substrato sobre o qual estão dispostas as camadas
rochosas 1, 2 e 3 sofreu, ao longo da história, influências
tectônicas.
d) Das camadas rochosas indicadas por números, a 1 pode
ser considerada a mais antiga.
e) O tipo de estrutura geológica indicada no corte existe no
território brasileiro.
A forma de relevo acima descrita e ilustrada denomina-se:
A) recife;
B) delta;
C) planície;
D) cuesta;
E) mesa.
Questão 19: UFBA Os recursos minerais de um país são
elementos vitais para o seu desenvolvimento. É importante,
então, que o país tenha acesso garantido a eles, uma vez
que, quanto mais depender de importações, maior será sua
vulnerabilidade. O Brasil, um país em desenvolvimento,
possui grandes reservas minerais nos terrenos cristalinos de
origem proterozóica que afloram em 4% do seu território.
GARCIA; GARAVELLO, 1992, p. 131.
Questão 22: (UEM) Assinale o que for correto a respeito da
estrutura geológica e das formas de relevo, no território
brasileiro.
(0-0) As áreas cristalinas estão relacionadas aos escudos e
são de formação muito antiga. Rochas magmáticas, como o
granito, e metamórficas, como o gnaisse, são comuns nesse
Complexo Cristalino.
(1-1) O Brasil não apresenta dobramentos terciários, como a
cadeia andina, situada na porção ocidental da América do
Sul. As altitudes são, em geral, modestas, devido à
estabilidade geológica dos terrenos e à ação erosiva.
(2-2) As chapadas são planícies sedimentares de superfície
aplainada, quase horizontal.
(3-3) Em algumas regiões de contato entre estruturas
sedimentares e cristalinas, comuns na Região Sudeste, criase um desnível que recebe o nome de Depressão Periférica.
(4-4) As serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço
fazem parte do conjunto de planaltos e de serras do Atlântico
Leste-Sudeste.
A análise do texto e os conhecimentos sobre as rochas, os
recursos minerais e sua produção e comercialização no
Brasil e no mundo possibilitam afirmar:
(0-0) Os minérios são extraídos de rochas constituídas de
elementos químicos cujo teor apresenta valor econômico que
viabiliza
a
exploração
comercial
das
jazidas.
(1-1) O granito e o basalto são rochas frequentes na crosta
terrestre, sendo o granito a base da estrutura rochosa do
assoalho oceânico, e o basalto, formador da superfície
emersa da crosta.
(2-2) Os minérios têm grande participação no volume das
exportações e das importações de muitos países,
destacando-se, entre os exportadores, a Austrália, o Canadá,
a África do Sul, o Brasil e a Rússia.
(3-3) O Quadrilátero Central, em Minas Gerais, a Serra dos
Carajás, no Pará, e o Maciço de Urucum, em Mato Grosso
do Sul, são as principais áreas de ocorrência e de produção
do minério de ferro no Brasil.
(4-4) A produção mineral é a base de sustentação dos
países subdesenvolvidos, pois os custos de produção são
baixos, e os preços dos minérios são sempre elevados no
mercado.
Questão 23: (UFF) Estima-se que hoje, no Brasil, as perdas
de solo, em função da erosão, sejam da ordem de 822,7
milhões de toneladas, sendo cerca de 91% em áreas de
lavouras e 9% em áreas de pastagens.
SANTOS, Thereza C. C. & CÂMARA, João B. (org.) GeoBrasil 2002, IBAMA, p. 63.
Questão 20: Sobre a estrutura geológica e o relevo do
Nordeste, pode-se afirmar:
A) Os dobramentos modernos são responsáveis pela
presença
dos
inselbergs
e
dos
matacões.
B) A inexistência de bacias sedimentares explica por que, na
região, não há formação de combustíveis fósseis.
39
borda leste do Rio Paraná; planaltos e chapadas da Bacia do
Parnaíba e Depressão Sertaneja e do São Francisco.
B) Pantanal Mato-Grossense; planaltos e chapadas da Bacia
do Paraná; Depressão do Araguaia-Tocantins; Depressão do
Tocantins; planaltos e chapadas da Bacia do Parnaíba e
Depressão Sertaneja e do São Francisco.
C) Pantanal Mato-Grossense; planaltos e chapadas da Bacia
do Paraná; Depressão Cuiabana; Depressão AraguaiaTocantins; planaltos e chapadas da Bacia do Parnaíba e
Depressão do Rio Miranda.
D) Pantanal do Rio Guaporé; planaltos e chapadas da Bacia
do Paraná; Depressão Cuiabana; Depressão do Tocantins;
planaltos e chapadas da Bacia do Paranaíba e Depressão
Sertaneja e do São Francisco.
E) Pantanal Mato-Grossense; Planalto e Chapada dos
Parecis; Depressão do Araguaia-Tocantins; Depressão
Tocantins; planaltos e chapadas da Bacia do Parnaíba e
Depressão do Rio Miranda.
Questão 25: (UEPG/PR) Assinale a afirmação incorreta com
relação ao relevo do Brasil:
A partir da análise do mapa, pode-se concluir que:
A) as áreas dominadas pelo clima subtropical, embora
bastante exploradas, são as que apresentam a menor
disposição aos processos erosivos;
B) as áreas com a exploração baseada numa agricultura
altamente mecanizada têm experimentado a redução de sua
disposição à erosão;
C) a expansão do agronegócio em associação com a
ocorrência do clima tropical ajuda a explicar a vulnerabilidade
dos solos no Cerrado brasileiro;
D) um relevo bastante similar e o mesmo comportamento de
seu regime de chuvas explicam as áreas com menor
vulnerabilidade à erosão;
E) o aumento da acidez das águas das chuvas nos grandes
centros urbanos explica as áreas onde os solos estão mais
expostos à erosão.
Questão 24: (UFES)
A) A Borborema e a Ibiapaba ou Serra Grande são
importantes feições planálticas do relevo da região Nordeste
do Brasil.
B) O Planalto Meridional Brasileiro é formado por duas
camadas distintas: a sedimentar e a vulcânica, constituída
por formações arenito-basálticas.
C) A Planície Amazônica constitui a maior porção do relevo
da Amazônia.
D) As serras do Mar e da Paranapiacaba fazem parte dos
maciços pré-cambrianos do Sudeste Brasileiro.
E) A Chapada Diamantina, em território baiano, forma o
divisor de águas dos rios que correm diretamente para o
Oceano Atlântico e os rios afluentes do Rio São Francisco
pela margem direita.
Questão 26: (UFES) No mapa abaixo, estão representados
compartimentos do relevo brasileiro segundo a classificação
de Jurandyr Ross, que é baseada em critérios
morfogenéticos.
No trecho compreendido entre os pontos A e B, na figura
acima, verificam-se as seguintes formas de relevo: planície,
planalto em bacia sedimentar, depressão, depressão,
planalto em bacia sedimentar e depressão. De acordo com a
classificação de Ross (1990), tais formas de relevo
correspondem, respectivamente, às unidades do relevo
brasileiro indicadas em uma das opções abaixo. Marque-a:
A legenda correta do mapa é:
A) 1 – Depressões em estruturas sedimentares e
2 – Planaltos em bacias sedimentares.
B) 1 – Planaltos em estruturas cristalinas e dobradas antigas
e
A) Pantanal do Rio Guaporé; Planalto e Chapada dos
Parecis; Depressão Sul-Amazônica; depressão periférica da
40
2 – Depressões em estruturas sedimentares.
C) 1 – Planaltos em estruturas cristalinas e dobradas antigas
e
2 – Planaltos em bacias sedimentares.
D) 1 – Planaltos em estruturas cristalinas e dobradas antigas
e
2 – Planícies em estruturas sedimentares recentes.
E) 1 – Planícies em estruturas sedimentares recentes e
2 – Depressões em estruturas sedimentares.
(2-2) A área 3, de acordo com a classificação de Koppen,
possui um clima do tipo BSh, que propicia a existência de
uma cobertura vegetal do tipo caatinga.
(3-3) As áreas 4 e 6 apresentam grandes semelhanças no
que diz respeito aos regimes pluviométricos e possuem a
mesma cobertura vegetal.
(4-4) A área 5 é um espaço da Região Norte que tem um
clima do tipo tropical e uma vegetação de cerrado.
Questão 27: (ACAFE/SC) Considerando o quadro natural
que caracteriza o território brasileiro, assinale a alternativa
incorreta:
Questão 30: (UEL/PR) Processos físicos, químicos e
biológicos associados às ações antrópicas alteram
significativamente o revelo.
Observe as figuras a seguir:
A) O Brasil possui uma das maiores reservas hídricas
superficiais do mundo, embora a ação humana venha
provocando alterações quantitativas e qualitativas nas águas
dos rios que cortam as diferentes regiões do país.
B) A formação da Floresta Amazônica, com grande
diversidade de espécies animais e vegetais, foi favorecida
pelo clima equatorial dominante na região, onde as
temperaturas são elevadas e as chuvas abundantes.
C) O Planalto Meridional brasileiro era coberto em sua quase
totalidade pela Mata de Araucária, também conhecida como
Mata dos Pinhais, hoje intensamente devastada.
D) A tropicalidade é a característica predominante do nosso
clima, visto que a maior parte de seu território situa-se entre
os trópicos, onde é grande a influência de massas úmidas
como a tropical atlântica e a equatorial continental.
E) O relevo do Brasil é dominado por extensos planaltos e
grandes elevações originadas pelo intenso tectonismo
decorrente de alterações de temperatura e pressão no
interior da Terra em períodos geológicos recentes.
Com base nas figuras e nos conhecimentos sobre gênese e
transformação do relevo, é correto afirmar:
Questão 28: (FGV/RJ) Em formações sedimentares como a
série Barreiras no litoral da Bahia, a ação do mar dá origem a
um relevo escarpado e íngreme chamado de:
A) A figura II mostra que transformação do relevo e
diferenças estruturais das rochas são fenômenos sem
correlação entre si.
A) falésia;
B) restinga;
C) ilha litorânea;
D) lagoa;
E) tômbolo.
B) Conforme indicam as figuras I a IV, ações antrópicas,
tipos de rochas, clima, declividades topográficas e duração
dos processos são fatores atuantes na diversificação das
formas de relevo.
Questão 29: (UFPE) Esta questão deverá ser respondida
tomando-se por base o mapa observado a seguir:
C) A figura IV mostra que a gênese das formas de relevo
está condicionada à dinâmica de apropriação e uso do solo
urbano.
D) As figuras I a IV mostram que intemperismo, erosão e
cobertura vegetal são irrelevantes na transformação do
relevo, cuja dinâmica revela a existência de processos
autônomos.
E) Como mostra a figura I, os processos de gênese e
transformação do relevo são intensos nas médias e altas
vertentes e nulos nas áreas de deposição.
Questão 31: (UNIMONTES/MG) Observe a figura:
(0-0) A área 1, por se encontrar em espaços
topograficamente rebaixados, apresenta um clima seco, com
vegetação xerófila.
(1-1) A área 2 apresenta chuvas bem distribuídas, ao longo
do ano, algumas manchas de mata de araucária e pode ser
considerada como o domínio do clima subtropical.
41
(4-4) o vento desempenhou um papel muito importante na
Zona da Mata do Nordeste, abrindo amplos vales, durante o
Cenozóico.
Questão 34: (UFPE) Leia as definições a seguir relativas a
feições de relevo verificadas em ambientes marinhos e
costeiros:
(0-0) Arco insular, como, por exemplo, as Aleutas,
correspondem a uma cadeia curva de ilhas, formadas
quando duas placas litosféricas oceânicas se encontram em
uma zona de subducção.
(1-1) Costa de ria é aquela zona costeira caracterizada por
vales fluviais que foram invadidos pelo mar.
(2-2) Delta é um depósito sedimentar exclusivamente
marinho, originado pelo acúmulo de sedimentos, pelas
correntes marinhas secundárias, na foz de um rio.
(3-3) Tômbolo é uma feição sedimentar litorânea que se
desenvolve paralelamente à linha da costa, provocando o
fechamento de lagunas costeiras.
(4-4) Terraço costeiro é um antigo relevo, situado acima do
nível marinho atual, que representa uma paleolinha de praia.
Sobre o fenômeno representado, é correto afirmar que:
Questão 35: (UPE) “Poucos eventos naturais provocam tanta
destruição maciça quanto os terremotos. Atacando
geralmente sem avisar, geram vibrações violentas, que
sacodem e podem rachar o solo, com resultados
devastadores.
Terremotos grandes e pequenos vêm sacudindo o planeta há
bilhões de anos, porém suas causas permaneciam
misteriosas até a década de 60.” Acerca do tema referido no
texto, podemos afirmar que:
A) as vibrações geradas pelo movimento dos blocos têm a
mesma direção;
B) a ruptura da crosta terrestre só ocorre quando a rocha se
encontra estável;
C) todas as rupturas que ocorrem nos sismos atingem a
superfície;
D) a crosta terrestre está sujeita a tensões, que não
deformam as rochas;
E) o ponto inicial da ruptura é chamado hipocentro ou foco
do tremor.
Questão 32: (UFPE) O geógrafo Aziz Nacib Ab’Saber
identificou e mapeou, no Brasil, os vários domínios
morfoclimáticos e as faixas de transição entre esses
domínios. Sobre esse assunto, é correto dizer que:
(0-0) nas áreas de subducção de uma placa litosférica, os
abalos sísmicos são mais fracos do que no interior das
placas continentais;
(1-1) nas áreas de colisão de placas litosféricas, produzemse grandes terremotos, como, por exemplo, na faixa de
contato da Placa Índica com a Eurasiática;
(2-2) quando a tensão produzida pelos movimentos das
placas litosféricas ultrapassa determinado nível, a energia
acumulada é subitamente liberada, produzindo-se, assim, um
terremoto;
(3-3) o epicentro de um terremoto é o ponto na superfície
terrestre diretamente acima do foco sísmico.
(4-4) os principais abalos sísmicos verificados no território
brasileiro, apesar de fracos, ocorrem em face da colisão da
Placa Sul-Americana com a de Nazca.
(0-0) o domínio amazônico possui climas quentes e úmidos,
formações florestais caducifólias e relevo de amplas
planícies;
(1-1) o domínio das caatingas individualiza-se pela presença
de amplos pediplanos, com relevos residuais do tipo
"inselbergue" e chãos pedregosos;
(2-2) o Domínio do "Mar de Morros" caracteriza-se por
apresentar relevo mamelonizado, vertentes dominantemente
convexas e solos bem desenvolvidos;
(3-3) o domínio do cerrado possui uma vegetação xerófila,
especialmente no fundo dos vales e relevo colinoso de idade
pré-cambriana;
(4-4) as faixas de transição são espaços situados entre
domínios
morfoclimáticos
diversos;
são
paisagens
geomorfológicas complexas.
Questão 36. “Ao desenterrarem o fóssil de um
hipsolofodonte, no estado americano de Dakota do Sul, os
paleontólogos colocaram um pedaço de pedra que estava
perto do peito do animal em um tomógrafo. Para surpresa,
constatou-se ser um coração fossilizado que parou de bater
há muitos milhões de anos. A descoberta foi anunciada em
abril deste ano.”
Adaptado da Revista Super Interessante, 07/2000.
Questão 33: (UFPE) A ação geomorfológica do vento se
manifesta em diversas zonas climáticas do planeta, mas a
sua atuação é particularmente intensa nas regiões de clima
seco. Sobre esse assunto, pode-se dizer que:
Considerando o enunciado e com referência às macroformas
estruturais e à escala geológicado tempo, é incorreto afirmar
que:
(0-0) nas regiões desérticas, o vento origina grandes feições
deposicionais denominadas "inselbergues";
(1-1) os processos de transporte e dispersão realizados pelo
vento, em ambientes semiáridos, são designados,
universalmente, como "processos de deflação";
(2-2) os sedimentos arenosos eólicos apresentam, em geral,
uma estratificação irregular e oblíqua;
(3-3) a acumulação de partículas finas, depositadas pelo
vento, origina um material conhecido como "loess";
a) répteis gigantescos e coníferas povoavam o planeta
durante a Era Mesozóica;
b) o desenvolvimento dos mamíferos e fanerógamos datam
do período Terciário da Era Cenozóica;
c) que as macroformas estruturais do relevo terrestre estão
representadas pelas plataformas ou crátons, pelas cadeias
orogênicas e pelas bacias sedimentares;
42
d) no território brasileiro, o escudo das Guianas é
caracterizado preferencialmente por rochas metamórficas
muito antigas do Pré-Cambriano;
e) as cadeias orogênicas (cinturões orogênicos)
correspondem aos terrenos mais elevados da superfície
terrestre, estando entre os terrenos mais antigos produzidos
pela tectônica.
I- Os escudos cristalinos ou maciços antigos, resultantes da
solidificação do material magmático e da ascensão de suas
formações rochosas até a superfície.
II- As bacias sedimentares, de formação antiga ou recente,
resultantes da ação destrutiva da erosão sobre os maciços e
da posterior deposição do material erodido sobre áreas
rebaixadas ou de sedimentação em períodos mais recentes.
III- Os dobramentos modernos, originados do entrechoque
de placas, formando os episódios mais recentes de
acomodação tectônica.
IV- Os círculos de fogo, formadores de áreas de elevada
instabilidade tectônica, com elevada incidência de atividade
vulcânica, terremotos e maremotos.
Questão 37. Na região da Chapada do Araripe, no Sul do
Estado do Ceará, são encontrados fósseis de peixes e de
insetos. Sobre o processo de fossilização, considere as
assertivas a seguir:
I. É um fenômeno geologicamente recente, resultante do
derramamento de lavas de antigos vulcões.
II. Pode ter-se desenvolvido em lagos e mares que foram
recobertos por sedimentos.
III. Desenvolveu-se em conseqüência dos fenômenos de
secas climáticas que atingem a região.
a) as afirmativas I e III
b) apenas IV
c) as afirmativas II e III
d) apenas II
e) as afirmativas I e III
Com base nas assertivas acima, pode-se afirmar, de modo
correto, que:
Questão 40. Assinale a alternativa que contém, apenas,
rochas cristalinas e de consolidação muito antiga (PréCambriano).
a) Arenito, gnaisse e mármore
b) Quartzo, calcário e granito
c) Gnaisse, granito e quartzito
d) Mármore, mica e arenito
e) Granito, basalto, calcário
a) I e II são verdadeiras.
b) apenas I é verdadeira.
c) apenas II é verdadeira.
d) I e III são verdadeiras.
e) II e III são verdadeiras.
Questão 38. Observe o mapa a seguir:
Questão 41. O vulcanismo é um dos processos da dinâmica
terrestre que sempre encantou e amedrontou a humanidade,
existindo diversos registros históricos referentes a esse
processo. Sabe-se que as atividades vulcânicas trazem
novos materiais para locais próximos à superfície terrestre. A
esse respeito, pode-se afirmar corretamente que o
vulcanismo
a) é um dos poucos processos de liberação de energia
interna que continuará ocorrendo indefinidamente na história
evolutiva da Terra.
b) é um fenômeno tipicamente terrestre, sem paralelo em
outros planetas, pelo que se conhece atualmente.
Com relação ao movimento das placas tectônicas ilustrado
no mapa, marque a alternativa correta.
a) Por subducção, a placa 6 provoca terremotos no Oeste
dos Estados Unidos; ao se encontrar com a placa 5, ocorre
translação, como no Japão, provocando tremores e
vulcanismo intenso.
b) Entre as placas 3 e 4 há um movimento de dilatação, que
provoca vulcanismo de fenda, o qual formou ilhas que
representam o topo da cadeia montanhosa submersa, a
Dorsal Atlântica.
c) O choque entre as placas 2 e 6, pelo processo de
subducção, formou a Cordilheira dos Andes; enquanto que o
choque entre as placas 5 e 4 formou a Cordilheira do
Himalaia, área de grande instabilidade tectônica.
d) A placa 4 distancia-se da 5 chocando-se com a placa 3, o
que tem provocado, por subducção, intensos terremotos na
Europa e aumentado significativamente o fundo do Oceano
Atlântico.
e) A placa 1 ao colidir com a placa 5 provocou a formação do
arquipélago da Islândia.
c) traz para a atmosfera materiais nos estados líquido e
gasoso, tendo em vista originarem-se de todas as camadas
internas da Terra.
d) ocorre, quando aberturas na crosta aliviam a pressão
interna, permitindo a ascensão de novos materiais e
mudanças em seus estados físicos.
e) é o processo responsável pelo movimento das placas
tectônicas, causando seu rompimento e o lançamento de
materiais fluidos.
Questão 42. Na lista das novas sete maravilhas do mundo, a
Cidade de Petra na Jordânia aparece como a segunda
maravilha mais votada. Ela se constitui em um conjunto de
construções esculpidas pelos nabateus, no século IV a.C.,
sobre rochas calcárias cor-de-rosa, carmesim e púrpura.
Com base no texto e nos conhecimentos de Geografia
Física, considere as afirmativas abaixo, sobre a relação entre
os calcários de Petra e os arenitos de Vila Velha no
Paraná/Brasil.
Questão 39. A estrutura geológica da superfície terrestre
constitui o embasamento do modelado do relevo, em
contínuo processo de transformação. São grandes estruturas
geológicas, EXCETO:
1. Os calcários de Petra são produtos do metamorfismo
causado pela ação das altas temperaturas do clima desértico
43
da Jordânia, enquanto os arenitos de Vila Velha são
produtos da compactação de areias em função do clima
úmido do Paraná.
(FERMANDES, K. Chapada do Araripe vira parque geológico
in "Folha de São Paulo", 26 de Setembro de 2006.)
2. Os calcários de Petra e os arenitos de Vila Velha são
exemplos de rochas sedimentares de origem orgânica e
detrítica, respectivamente.
A respeito das informações apresentadas no texto
jornalístico, pode-se constatar que as afirmações
apresentadas nas alternativas adiante estão corretas,
EXCETO uma delas.
Assinale a alternativa que apresenta-se INCORRETA:
3. Os calcários de Petra tiveram origem no acúmulo das
conchas de crustáceos que viveram nos antigos oceanos,
enquanto os arenitos de Vila Velha originaram-se do
metamorfismo de areias de um antigo oceano que cobriu o
Paraná.
a) A grande quantidade de fósseis presentes nas rochas da
chapada do Araripe sugere que a estrutura geológica local é
de bacia sedimentar.
b) O supercontinente de Gondwana (ou Gonduana, como
apresentado no texto), originou-se a partir da divisão da
massa continental denominada pelos geólogos de Pangéia.
c) A presença de fósseis de grandes répteis, os dinossauros,
na chapada do Araripe, revelam que esses depósitos
rochosos correspondem na tabela geológica à última era, a
Cenozóica ou Terciária, que se estende até a atualidade.
d) A Chapada do Araripe, situada no sul do Ceará, bem
como a da Dimantina, na Bahia e o Planalto da Borborema,
em Pernambuco e Paraíba, constituem importantes
formações geomorfológicas do Planalto Nordestino.
e) Da mesma forma que as importantes descobertas
arqueológicas da Serra da Capivara abriram uma nova
opção econômica para a região de São Raimundo Nonato,
no sul do Piauí, focada no turismo cultural, a criação do
primeiro parque geológico do país, com seu rico acervo
paleontológico, pode também oferecer uma alternativa
econômica sustentável para a região da Chapada do Araripe.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
e) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
Questão 43. Observe a figura.
Questão 45. Na Região Sudeste do Brasil, existem dois tipos
bem definidos de paisagem fisiográfica, representados, de
um lado, pelas "serras" do Mar e da Mantiqueira e, do outro,
pela serra do Espinhaço. Essas duas primeiras "serras"
originaram-se em conseqüência do tectonismo. Quais as
evidências dessa formação tectônica?
(Suertegaray, D. M. A. - "Terra: Feições Ilustradas".
Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.)
Sobre a forma de relevo representada é correto afirmar que
se trata de
1- Solos bem desenvolvidos, sobretudo nas escarpas.
2- Adaptação da drenagem a uma rede de falhas.
3- Assimetria do relevo.
4- Domínio de colinas convexas e vales em V.
5- Patamares escalonados.
a) um planalto cristalino bastante erodido pela ação das
águas.
b) uma chapada ou planalto sedimentar com topos
aplainados.
c) uma planície formada por camadas sedimentares
horizontais.
d) um planalto tabular sobre rochas magmáticas e
metamórficas.
e) uma planície fortemente erodida pelo intemperismo físico.
Estão corretas apenas:
a) 1 e 2
b) 3 e 4
c) 1, 2 e 3
d) 2, 3 e 5
e) 1, 2, 4 e 5
Questão 44. Leia com atenção o texto a seguir:
"Um projeto do Ceará foi aprovado na semana
passada pela Unesco para ser o primeiro a receber o selo de
geoparque no hemisfério Sul. Isso significa uma área de
proteção especial a riquezas geológicas e paleontológicas,
como reconhecimento internacional.(...) O geoparque
cearense será sediado na chapada do Araripe, no sul do
Estado, onde há mais de um terço de todos os pterossauros
(répteis alados) descritos no planeta e mais de 20 ordens
diferentes de insetos fossilizados, com idade estimada entre
70 milhões e 120 milhões de anos. (...) Os fósseis da
chapada do Araripe reconstroem a quebra do
supercontinente de Gonduana (que unia todas as terras
emersas do Sul), completada há cerca de 120 milhões de
anos. Fósseis do peixe Dastilbe, encontrados tanto na África
quanto no Ceará, são tidos como uma prova de que ambos
os continentes eram unidos. Além dos pterossauros, foram
descritos na região pelo menos dois dinossauros, o
Santanaraptor e o Irritator."
Questão 46. O estudo das ondas sísmicas e dos campos
magnéticos permitiu o descobrimento e a caracterização de
três importantes camadas internas da Terra: a Litosfera, o
Manto e o Núcleo. Com relação a esse tema, estão corretas
as afirmações abaixo:
(0-0) O Manto envolve o Núcleo terrestre, ocupa a maior
parte do volume do planeta e se comporta como um fluido
que se move lentamente.
(1-1) A Crosta Oceânica, uma porção da Litosfera, é
composta fundamentalmente por rochas graníticas e não
apresentam, em suas camadas inferiores, rochas basálticas.
(2-2) Sob a Litosfera existe uma camada plástica, conhecida
como Astenosfera; trata-se de uma zona de baixa velocidade
sobre a qual "flutuam" as placas litosféricas.
44
(3-3) O Núcleo é formado basicamente por níquel e alumínio;
essa camada, que produz o campo magnético do planeta,
apresenta elevadas temperaturas.
(4-4) A Litosfera acha-se dividida em blocos mais ou menos
rígidos designados como "placas"; essas placas são
deslocadas por correntes de convecção que se formam no
Manto.
vibração brusca e passageira da superfície terrestre. Além
disso, não devem ter sua origem associada a processos
vulcânicos ou no deslocamento de gases no interior da
Terra.
Questão 50. As paisagens geomorfológicas, em geral,
refletem as influências dos fatores litológicos, tectônicos e
morfoclimáticos. A paisagem esboçada a seguir pode ser
caracterizada como um(a):
Questão 47. No que se refere aos aspectos gerais do relevo
terrestre, podemos afirmar:
(0-0) as pressões horizontais ou tangenciais à crosta sólida
da Terra, quando atuam sobre formações de rochas
plásticas, provocam o enrugamento das camadas da
litosfera, sob a forma de falhas ou fraturas;
(1-1) chamam-se intrusivas as rochas que se originam da
solidificação do magma ao abrigo do ar, entre as camadas
do subsolo, constituindo, diques, batólitos e veios;
(2-2) o vulcanismo funciona como agente construtor do
relevo pela acumulação de lavas e de outros materiais
expelidos através das crateras;
(3-3) a decomposição química das rochas manifesta-se de
maneira diferente dependendo da natureza da rocha;
(4-4) o relevo de uma região submetida à ação dos agentes
externos reflete, antes de tudo, a diferença de resistência
das rochas que compõem o seu solo.
a) tipo de cuesta, em áreas costeiras litologicamente
homogêneas.
b) estrutura tectonicamente falhada em placas litosféricas
divergentes.
c) estrutura tectonicamente dobrada, com anticlinal e
sinclinal.
d) inselbergue de resistência, desenvolvido em ambientes
morfoclimáticos semiáridos.
e) brejo de altitude, no Agreste pernambucano, desenvolvido
em litologias mais resistentes aos processos erosivos.
Questão 48. Julgue as afirmações a seguir, referentes a
correspondências entre escala geológica do tempo e
evolução física da Terra.
(0-0) Ao período Terciário, durante o Cenozóico,
corresponde a formação de escudos cristalinos, como o
Brasileiro.
(1-1) O soterramento de florestas de samambais e coníferas,
durante o Carbonífero, deu origem a jazidas de carvão fóssil.
(2-2) Ao Mesozóico corresponde o derrame vulcânico que se
encontra na bacia sedimentar do Paraná.
(3-3) No final do Pré-Cambriano, houve a divisão da
Pangéia, constuindo-se os supercontinentes de Laurásia e
de Gondwana.
(4-4) Dobramentos modernos, como os Andes e o Himalaia,
ocorreram no Cenozóico.
Questão 51. A teoria da Tectônica de Placas explica como a
dinâmica interna da Terra é responsável pela estrutura da
litosfera, sendo INCORRETO afirmar:
a) A litosfera é a parte rígida que compõe a crosta terrestre;
é segmentada em placas que flutuam em várias direções
sobre o manto.
b) O movimento das placas pode ser convergente ou
divergente, aproximando-as ou afastando-as, ou ainda
deslizando-as uma em relação à outra.
c) A tectônica é responsável por fenômenos como formação
de cadeias montanhosas, deriva dos continentes, expansão
do assoalho oceânico, erupções vulcânicas e terremotos.
d) As placas continentais e oceânicas possuem semelhante
composição mineralógica básica, uma vez que essas placas
compõem a crosta terrestre.
e) Áreas como o Japão, Indonésia e Cuba apresentam em
comum o fato estarem localizadas em Arcos Insulares
formados por processo de movimentos convergentes das
placas tectônicas.
Questão 49. O cientista Alfred Wegener elaborou, em 1912,
a Teoria das Derivas Continentais, observando que as
formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico
pareciam se encaixar perfeitamente. Ele sugeriu que os
continentes estiveram unidos no passado.
Com relação às derivas continentais, é INCORRETO afirmar
que
a) o contato entre as placas pode se dar por obducção nas
zonas de convergência, quando ocorre o choque na porção
continental em virtude da grande espessura das porções que
colidem.
b) existe uma semelhança entre as rochas localizadas nos
litorais da América, Europa e África. Esse fato ajuda a
comprovar que, num passado muito distante, os continentes
estiveram unidos em um único bloco.
c) a crosta terrestre é descontínua e fragmentada em vários
blocos, os quais são formados por partes continentais e
oceânicas que se deslocam pelos movimentos de convecção
do magma.
d) o contato entre as placas pode se dar por subducção nas
zonas de convergência, quando elas se movem uma em
direção à outra, e a placa oceânica, mais densa, submerge
sob a continental, menos densa.
e) os sismos não devem ser relacionados aos movimentos
tectônicos da Terra, por se tratarem de um fenômeno de
Questão 52. Em relação às camadas internas da Terra
podemos afirmar:
(0-0) O estudo das camadas internas da Terra não pode ser
realizado por processos de investigações diretas, tendo-se
que recorrer a métodos indiretos de observação, o que
dificulta o seu conhecimento.
(1-1) Os especialistas dispõem de aparelhos muito sensíveis,
chamados sismógrafos, capazes de registrar com grande
precisão as vibrações da Terra, medindo a intensidade e
localizando a origem destas vibrações.
(2-2) O estudo detalhado de sismogramas, iniciado desde os
primeiros anos do século XX, demonstra que o globo se
45
divide, da superfície para o interior, nas seguintes unidades
principais: crosta, manto e núcleo.
(3-3) A crosta terrestre é a camada mais externa da Terra e
encontra-se consolidada. Nela os elementos químicos
distribuem-se de forma homogênea, havendo pequenas
variações em peso e volume.
(4-4) A Terra não apresenta a mesma densidade em todas
as camadas, isto é, a densidade diminui de acordo com a
profundidade.
Correlacione as unidades geomorfológicas aos números
correspondentes e depois assinale a alternativa que contém
a ordem correta:
Questão 53. Observe a figura a seguir. Sobre o tema
esquematicamente representado, é correto afirmar que:
(02)
(05)
(10)
(19)
(21)
( ) Depressão sertaneja do São Francisco.
( ) Planaltos e chapadas da Bacia do
Parnaíba.
( ) Planalto da Borborema.
( ) Depressão periférica da borda leste da
bacia do Paraná.
( ) Planaltos residuais norte-amazônicos.
a) 10, 21, 19, 02 e 05.
b) 02, 21, 19, 05 e 02.
c) 19, 02, 10, 21 e 05.
d) 19, 21, 10, 02 e 05.
e) 10, 02, 19, 05 e 21.
Questão 55. A dinâmica do relevo é o resultado da
combinação dos processos que ocorrem no interior da Terra
(endógenos), com os que ocorrem no ambiente de contato
da litosfera com a atmosfera e a hidrosfera (exógenos).
Em relação a esta afirmação, assinale a alternativa correta.
a) As teorias da Deriva Continental e da Tectônica de Placas
são fundamentais na explicação das avalanches e dos
escorregamentos nas montanhas.
b) A orogênese explica os diversos aspectos da ação das
forças externas, resultantes das intervenções ambientais
realizadas pelas sociedades humanas.
c) Os escudos cristalinos de origem endógena são os
terrenos mais antigos da crosta terrestre, sendo que no
Brasil abrangem cerca de 3,5% do território nacional.
d) Nas áreas de relevo inclinado, o processo de erosão é
acelerado pela presença da cobertura vegetal de grande
porte.
e) Os processos exógenos geram, através do intemperismo
das rochas, o sedimento que, quando formado junto à rocha
matriz, é denominado depósito eluvial.
(0-0) se trata de uma representação da estrutura geológica
comumente designada como "fossas tectônicas".
(1-1) esse tipo de estrutura geológica ocorre especialmente
em áreas da crosta onde acontecem colisões de placas
litosféricas.
(2-2) essa estrutura geológica inexiste no Brasil, uma vez
que esse país se situa numa margem passiva da placa sulamericana.
(3-3) essa estrutura geológica ocorre quando os esforços
tectônicos atuantes na crosta terrestre são de distensão.
(4-4) nesse tipo de estrutura geológica, são encontradas
feições de relevo estrutural designadas como "horst" e
"graben".
Questão 54. O mapa abaixo apresenta a atual proposta de
identificação das macrounidades do relevo brasileiro, com 3
tipos de unidades geomorfológicas, que refletem suas
gêneses: os planaltos, as depressões e as planícies.
Questão 56. Os processos tectônicos condicionam a
formação das estruturas geológicas na superfície do nosso
planeta, e as forças externas, atuando sobre estas ao longo
do tempo geológico, modelam o relevo, estabelecendo,
portanto, uma relação entre estrutura e forma. Marque a
alternativa que apresenta uma correlação verdadeira entre
as estruturas geológicas destacadas e as unidades de relevo
existentes no Nordeste brasileiro.
a) Sedimentar - Depressão Sertaneja com presença de
inselbergs.
b) Cristalina - Chapadas do Araripe, do Apodi e da Ibiapaba.
c) Sedimentar - Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba.
d) Cristalina - Planície e Tabuleiros Litorâneos.
e) Sedimentar - Planalto da Borborema.
Questão 57. Observe o esboço de paisagem a seguir e
assinale o que as setas estão indicando.
46
fluviais e pluviais; exemplos de formas de relevo: topos
arredondados nas áreas de serras e planaltos.
b) ambiente climático: árido e semiárido; processo exógeno
predominante: intemperismo químico maior que a ação
eólica; exemplos de formas de relevo: campos e dunas e
inselbergs surgidos após a pediplanação.
c) ambiente climático: tropical (quente e úmido); processo
exógeno predominante: intemperismo físico decorrente das
variações térmicas; exemplos de formas de relevo: vales em
U e depressões interplanálticas.
d) ambiente climático: frio e seco; processo exógeno
predominante: intemperismo químico maior que a ação
eólica; exemplos de formas de relevo: topos arredondados
nas áreas de serras e planaltos.
e) ambiente climático: árido e semiárido; processo exógeno
predominante: intemperismo químico das águas fluviais e
pluviais; exemplos de formas de relevo: vales em U e
depressões interplanálticas.
A) Relevo falhado
B) Terraço fluvial
C) Várzea fluvial
D) Planície flúvio-marinha
E) Reverso de planalto cristalino
Questão 61. Assinale a alternativa que contém, apenas,
rochas cristalinas e de consolidação muito antiga (PréCambriano).
a) Arenito, gnaisse e mármore
b) Quartzo, calcário e granito
c) Gnaisse, granito e quartzito
d) Mármore, mica e arenito
e) diabásio, granito e ardósia.
Questão 58. Um dos elementos mais freqüentemente
encontrados na unidade de relevo denominada “Depressão
Sertaneja” são os “inselbergues”. Essas feições de relevo
são:
A) possuidoras de solos bem desenvolvidos, onde,
geralmente, realizam-se atividades de pecuária intensiva.
B) originadas por processos de erosão eólica muito
frequentes nos ambientes quentes e secos.
C) diretamente responsáveis pela existência do clima
semiárido que domina na depressão sertaneja.
D) do tipo residuais e representam áreas de rochas mais
resistentes ou antigos divisores d’água “ilhados” nos
pediplanos.
E) formadas por processos tectônicos, que agiram nas
depressões sertanejas, durante o Quaternário, quando os
climas eram bem mais úmidos do que os atuais.
Questão 62. Sobre as grandes estruturas geológicas da
terra, estão INCORRETAS as afirmações:
I. Os Escudos Cristalinos são dobramentos antigos, surgidos
do entrechoque das massas continentais ancestrais. ( )
II. Tectonismo é a denominação geral para a ação sobre a
crosta gerada pela pressão dos materiais do magma. ( )
III. As Bacias Sedimentares originaram-se do entrechoque de
placas ocorrido no final do período Cretáceo e início do
período terciário. ( )
IV. Nos dobramentos antigos (Escudos Cristalinos),
concentram-se os vulcões ativos e extintos e também as
grandes fraturas da crosta. ( )
Questão 59. Observe o desenho esquemático a seguir.
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) III e IV
e) I e IV
Questão 63. No Brasil, as formas de relevo representadas
nos blocos-diagrama a seguir incluem os tipos "mar de
morros" e "cuestas". Eles correspondem, respectivamente,
aos números
Sobre essa paisagem, é correto afirmar que:
A) ela não apresenta vestígios de tectonismo.
B) a área 1 representa um talvegue, que, pelas
características morfológicas, não apresenta erosão.
C) a área 2 funciona como nível de base para a erosão.
D) no talvegue 3, não estão ocorrendo processos erosivos,
mas, apenas, deposicionais.
E) ela não exibe marcas de processos morfogenéticos
fluviais.
Questão 60. A combinação correta entre o ambiente
climático, processos erosivos e formas de relevo resultantes
dessa interação está contida na alternativa:
a) ambiente climático: tropical (quente e úmido); processo
exógeno predominante: intemperismo químico das águas
47
b) se encontra profundamente fraturada pela formação de
uma dorsal oceânica.
c) está sendo empurrada para baixo formando uma fossa
abissal.
d) forma uma área de separação de placa com forte
epirogênese.
e) se divide em duas placas que deslizam paralelamente em
sentidos contrários.
Questão 67. A paisagem geográfica indicada pelo número 1,
comumente encontrada no domínio morfoclimático do ”mar”
de morros, pode ser designada como:
a) 1 e 2.
b) 1 e 3.
c) 3 e 4.
d) 2 e 4.
e) 4 e 1.
Questão 64. Estrutura geológica são diferentes tipos de
rochas (e minerais) que compõem a litosfera. A respeito da
estrutura geológica do Brasil, é INCORRETO afirmar que:
A) planície lacustre.
B) planície deltaica.
C) planície flúvio-marinha.
D) planície pediplanada.
E) planície aluvial
a) o território brasileiro é formado fundamentalmente por
duas estruturas geológicas: os maciços antigos e as bacias
sedimentares.
b) a base estrutural do nosso território é de natureza
cristalina, portanto muito antiga e rígida.
c) os afloramentos superficiais do embasamento cristalino só
representam cerca de 36% do total da superfície do país, ao
passo, que as áreas sedimentares representam em torno de
64%.
d) os terrenos formados na era proterozóica são de grande
importância, porque geralmente aparecem associados às
jazidas de minerais metálicos.
e) as bacias sedimentares apresentam camadas dispostas
horizontalmente ou quase horizontalmente, o que evidencia a
atuação de agentes internos.
Questão 68: (UFES) Leia com atenção:
I. O solo é constituído por rocha intemperizada, ar e matéria
orgânica, formando um manto de intemperismo que recobre
as rochas da crosta terrestre.
II. O solo é resultado da ação conjugada de fatores físicos,
químicos e biológicos, em função dos quais se apresenta sob
diversos aspectos.
III. A camada superior do solo, também chamada de
horizonte A, é a mais importante para a agricultura, dada sua
fertilidade.
IV. Os solos podem ser eluviais, quando constituídos por
sedimentos oriundos da rocha matriz, e aluviais, quando
formados por agentes de transporte, tais como água e vento.
Considerando as informações apresentadas sobre os solos,
pode-se afirmar que estão corretas:
Questão 65. Predomínio de rochas vulcânicas, ocorrência de
derrame de lavas no período mesozóico e intenso
intemperismo que resultou na formação da terra roxa são
características que marcam o:
a) norte da Amazônia.
b) Planalto Nordestino.
c) vale do São Francisco.
d) Planalto Meridional – arenito basáltico.
e) litoral Oriental.
A) apenas I e II
B) apenas II e III
C) apenas I e IV
D) apenas I, II e III
E) todas as informações
Questão 66. Com o desenvolvimento da Teoria das Placas
Tectônicas, nos anos 60 e 70, fenômenos como o
vulcanismo, os terremotos e a formação de cadeias
montanhosas vêm tendo uma compreensão mais
aprofundada. Isto permite, inclusive, a previsão de eventos
de alta intensidade destrutiva, conforme a possibilidade de
que a Califórnia, nos próximos anos, venha a sofrer um
grande terremoto, já que, nessa região, a crosta terrestre:
Questão 69: (UEM) Assinale o que for correto sobre a
degradação dos solos.
(0-0) A laterização é um processo típico das áreas de clima
tropical superúmido e caracteriza-se pela alta concentração
de cálcio, que forma crostas na superfície do terreno.
(1-1) A lixiviação natural é um processo de lavagem dos
minerais solúveis pelas águas das chuvas. Resulta no
a) apresenta uma zona de encontro de placas tectônicas
com expansão do assoalho oceânico.
48
empobrecimento dos solos, que perdem boa parte dos
nutrientes necessários ao desenvolvimento das plantas.
(2-2) Nas regiões áridas e nas áreas próximas aos desertos,
os solos expostos podem sofrer com a erosão eólica, através
da mobilização das areias pelo vento.
(3-3) O horizonte A corresponde à camada superior do solo
que contém o mais alto teor de matéria orgânica. O horizonte
B corresponde à camada interna que é a mais vulnerável à
lixiviação.
(4-4) O assoreamento de um rio se dá pela deposição de
sedimentos no seu leito. O desmatamento acelera o
processo de assoreamento porque favorece a mobilização
dos materiais constituintes do solo.
(5-5) A atividade agrícola e o desmatamento são importantes
fatores de degradação dos solos. O pastoreio, porém, é uma
atividade que ajuda a recompor a qualidade das terras,
contribuindo com o revolvimento e a adubação dos solos.
(6-6) Os adubos químicos e os pesticidas podem ser levados
para os rios pela águas das chuvas, comprometendo a vida
aquática. Os pesticidas, principalmente quando aplicados de
maneira inadequada, podem contaminar o ambiente e os
produtos agrícolas e, direta ou indiretamente, prejudicar a
fauna e as pessoas.
B) A velocidade de escoamento depende da declividade do
terreno e da densidade da cobertura vegetal.
C) A intensidade de erosão hídrica está diretamente ligada à
velocidade de escoamento superficial da água.
D) A cobertura vegetal acelera a velocidade de escoamento
superficial, uma vez que a água, encontrando diversos
obstáculos, tais como: folhas, troncos, serrapilheira e raízes,
infiltram-se em menor quantidade no solo.
E) A ausência da camada de detritos vegetais não só
aumenta a velocidade de escoamento superficial,
intensificando a erosão, mas também diminui a quantidade
de água que se infiltra no solo.
Questão 72. Analise esta seqüência de figuras, em que está
representada a formação do solo ao longo do tempo
geológico, sabendo que as divisões que aparecem em cada
figura e na legenda representam as etapas dessa evolução:
Questão 70: MACKENZIE) Considere o mapa, analise as
afirmações e assinale a alternativa correta:
A partir dessa análise, é INCORRETO afirmar que essa
seqüência de figuras sugere que
a) a evolução e o aumento da espessura do solo estão
condicionados à escala do tempo geológico.
b) o crescimento aéreo e subterrâneo da vegetação é
inversamente proporcional ao desenvolvimento do solo.
c) o desenvolvimento do solo, ao longo do tempo, resulta na
sua diferenciação em horizontes.
d) o material inorgânico presente no solo resulta de
alterações ocorridas na rocha.
e) o horizonte B, perfil intermediário pode acumular minerais
que são escoados do horizonte A, concentrando minerais.
I. A utilização de técnicas agrícolas arcaicas e a monocultura
causam a perda e o empobrecimento do solo.
II. Quanto mais desenvolvido o país, maior é o
empobrecimento do solo, já que a produção agrícola é alta.
III. O assoreamento, uma das consequências da perda de
solo, está relacionado ao desmatamento.
IV. O desgaste maior do solo ocorre exclusivamente em
regiões de clima temperado, onde a quantidade de chuva é
alta durante todo o ano.
Estão corretas:
Questão 73. O estudo das ondas sísmicas e dos campos
magnéticos permitiu o descobrimento e a caracterização de
três importantes camadas internas da Terra: a Litosfera, o
Manto e o Núcleo. Com relação a esse tema, assinale a
alternativa incorreta:
a) O Manto envolve o Núcleo terrestre, ocupa a maior parte
do volume do planeta e se comporta como um fluido que se
move lentamente.
A) apenas I, II e III;
B) apenas I e III;
C) apenas III e IV;
D) apenas II e IV;
E) I, II, III e IV.
b) A Crosta Oceânica, uma porção da Litosfera, é composta
fundamentalmente por rochas graníticas e não apresenta,
em suas camadas inferiores, rochas basálticas.
c) Sob a Litosfera existe uma camada de rocha menos rígida,
conhecida como Astenosfera; trata-se de uma zona de baixa
velocidade sobre a qual "flutuam" as placas litosféricas.
Questão 71: (UFES) Sobre a erosão dos solos, não é correto
afirmar:
d) O Núcleo é formado basicamente por níquel e ferro; essa
camada, que produz o campo magnético do planeta,
apresenta elevadas temperaturas.
A) Três fases distintas podem ocorrer durante a erosão
superficial ou desgaste: o intemperismo, o transporte e a
sedimentação.
49
e) A Litosfera acha-se dividida em blocos mais ou menos
rígidos designados como "placas"; essas placas são
deslocadas por correntes de convecção que se formam no
Manto.
A) morfoestrutura desenvolvida em rochas tectonicamente
dobradas.
B) bacia de sedimentação paleozóica.
C) morfoescultura de dissecação.
D) trecho de terrenos de escudo falhados.
E) domínio de inselbergues e maciços residuais em áreas de
fraturas.
Questão 74. (UPE) Observe atentamente a figura a seguir.
Questão 77. (UPE) As atividades vulcânicas constituem uma
das manifestações da energia existente no interior da Terra.
Sobre esse assunto, o que podemos afirmar?
(0-0) O vulcanismo se manifesta dominantemente em
margens passivas de placas litosféricas, como no caso da
Placa Sulamericana.
(1-1) O magma se forma quando a rocha de uma placa
oceânica, por exemplo, colide com uma placa continental e,
forçada para o interior da Terra, se funde.
(2-2) As ilhas, em arco vulcânico, se localizam em área de
contato entre placas litosféricas oceânicas.
Que fenômeno geográfico
representado na figura?
está
(3-3) A atividade vulcânica submarina pode dar origem a
movimentos ondulatórios altamente destrutivos denominados
“tsunamis”.
esquematicamente
(4-4) No Brasil, em eras geológicas antigas, a atividade
vulcânica ficou restrita à Região Sul, particularmente ao
Estado do Paraná, onde há evidências de metamorfismo
intenso.
a) O ciclo das águas.
b) O ciclo das rochas areno-argilosas.
c) A dinâmica das placas litosféricas.
d) O mecanismo de convecção na atmosfera terrestre.
e) O fenômeno litosférico chamado "La Niña".
Questão 78. (UPE) O desenho, a seguir, esboça paisagens
geomorfológicas de uma determinada região.
Sobre essas paisagens, o que pode ou não ser dito?
Questão 75. (UPE) O movimento convectivo que age sob o
manto superior e a crosta terrestre subdivide a litosfera em,
pelo menos, 15 placas.
Quando duas placas dessas, uma continental e outra
oceânica, estão em colisão, a mais densa mergulha sob a
outra.
Desse fato, resulta a formação de
A) dorsais oceânicas.
B) grandes bacias sedimentares sem terrenos vulcânicos.
C) vastos fiordes, como os que são encontrados na Noruega.
D) cadeias de montanhas no interior da placa oceânica e
planícies na placa continental.
E) fossas submarinas.
Questão 76. (UPE) Observe atentamente o bloco-diagrama a
seguir.
Ele está representando um(a)
(0-0) Nos compartimentos I e IV, não houve interferências
tectônicas sobre a morfogênese do relevo.
(1-1) Não há evidências, no compartimento IV, das ações
indiretas do clima sobre a evolução do relevo.
(2-2) Os compartimentos I, II e III sofreram as intervenções
de um tectonismo ruptural.
(3-3) Nos compartimentos III e IV, apenas os fatores
litológicos influenciaram a gênese do relevo.
(4-4) Não há, nas paisagens, evidências de movimentos
tectônicos de caráter compressivo plástico.
Questão 79. (UPE) O vulcanismo é um fenômeno natural
surpreendente e que vem sendo profundamente investigado
por geógrafos, físicos e geólogos. Esse fenômeno tem a
propriedade de trazer à superfície materiais das áreas
profundas da Terra.
50
Sobre esse assunto, é correto dizer que
(3-3) O tsunami, resultou da movimentação do assoalho
marinho em área onde a crosta terrestre apresentava maior
espessura e, por causa disso, maior resistência às pressões
do núcleo interno da Terra.
(0-0) as áreas vulcanicamente ativas são, muitas vezes,
zonas de subdução de placas litosféricas.
(1-1) o mapa dos vulcões atualmente ativos na superfície
terrestre revela que esse fenômeno se distribui por zonas
estreitas e bem definidas.
(4-4) Nos dois eventos, os abalos tiveram origem em
hipocentros no fundo do mar, locais de grande profundidade
emissoras de ondas sísmicas que se manifestaram em
pontos da superfície denominadas epicentros. Em ambos os
casos, nas regiões dos epicentros o número de vítimas foi
muito grande.
(2-2) não há fenômenos vulcânicos em áreas de separação
de placas litosféricas.
(3-3) todas as zonas vulcânicas são sismicamente ativas,
mas o contrário não é verdadeiro.
Questão 82. (UFPE-2009) Observe a figura a seguir.
(4-4) as cristas oceânicas não constituem zonas de
vulcanismo ativo, pois se encontram submersas.
Questão 80. Leia com atenção:
"James Hutton, meditando sobre um arroio [um pequeno
córrego] escocês que carrega sedimentos para o mar, sentiu
o peso do continente sólido deslizar inquietamente sob seus
pés, e cidades e impérios esvaírem-se, insubstanciais como
uma nuvem de verão. Ele descobriu algo intangível contra o
qual a mente humana há muito se encouraçara: o tempo."
Loren EISELEY apud BRODY. D.; BRODY, A. "As sete
maiores descobertas científicas da história". S. Paulo: Cia. das
Letras, 1999, p. 232.
Tendo em vista a dinâmica da crosta terrestre e seu relevo, o
autor refere-se
A partir da identificação dos aspectos paisagísticos contidos,
é correto afirmar que:
a) à deriva continental, responsável pela abertura dos
oceanos e à formação dos continentes tais como os
conhecemos atualmente.
b) ao processo de erosão, que no longo tempo da natureza,
é capaz de desgastar inteiramente, por exemplo, grandes
cadeias montanhosas.
c) ao movimento das placas tectônicas, que pode fazer
grandes continentes sólidos deslizarem sob o magma.
d) ao choque das placas tectônicas, que pode fazer a placa
mais pesada mergulhar sob o magma, afundando lentamente
continentes.
e) ao processo de erosão típico das regiões geladas, que é
sempre muito acelerado nos momentos de aquecimento das
águas.
(0-0) esse tipo de relevo ocorre exclusivamente em
ambientes onde existem falhas geológicas.
(1-1) as variações climáticas ocorridas nessa bacia
hidrográfica não interferem no crescimento dessa forma de
relevo próxima ao oceano.
(2-2) existe, na área, uma feição de relevo que é
denominada planície deltáica.
(3-3) ocorrem, na área, amplas falésias cristalinas,
esculpidas pela milenar ação abrasiva do mar.
(4-4) o trecho terminal do rio Amazonas apresenta
morfoesculturas deposicionais que exemplificam esse tipo de
relevo costeiro.
Questão 81. No final de 2004, o tsunami, ondas gigantescas,
assolaram o litoral asiático promovendo destruição e mortes;
no segundo semestre de 2005, um forte abalo sísmico na
Cachemira paquistanesa também provocou efeitos
devastadores. Analise as afirmações sobre esses dois
fenômenos.
Questão 83. (UFPE-2009) A figura a seguir, que mostra, de
maneira esquemática, dois perfis distintos de solos, permite
concluir que:
(I-II)
(0-0) Parte da região onde ocorreram os fenômenos foi
formada há cerca de 60 milhões de anos pelo deslocamento
da placa tectônica de Nazca que também foi responsável
pela formação do continente australiano.
(1-1) Há uma grande instabilidade geológica em todo o sul
do continente asiático incluindo as ilhas onde estão situadas
a Indonésia, Filipinas e Malásia; próximo a essas áreas ainda
aparecem fossas submarinas muito profundas.
(0-0) as características dos solos associam-se, também, às
condições climáticas ambientais em que se encontra a
região.
(1-1) o solo X apresenta um horizonte A mais desenvolvido
porque as espécies vegetais da área são caducifólias e há
muitas cactáceas.
(2-2) A formação das grandes planícies fluviais da região,
como a indogangética e a do Mekong, profundamente
afetadas pelo tsunami, tiveram sua formação no Mesozóico,
isto é, pré-levantamento do Himalaia e da ação das placas.
51
(2-2) o solo Y é tipico de florestas latifoliadas perenifólias,
onde os processos de laterização são frequentemente
encontrados.
(3-3) o solo X é menos desenvolvido que o solo Y em
decorrência do material de origem.
(4-4) os solos evoluem muito mais em função da cobertura
vegetal do que das condições climáticas ambientais; esse é
o motivo que justifica solos tão desenvolvidos nas encostas
do Agreste pernambucano.
(1-1) o setor A corresponde a uma ampla cuesta que foi
dissecada por intensos processos erosivos de caráter fluvial.
(2-2) o setor B, que apresenta potencialidades para o
desenvolvimento de atividades agrícolas, corresponde a um
terraço fluvial.
(3-3) o setor C possui sedimentos mais recentes, pois se
trata de uma área denominada “planície de inundação” ou
várzea.
(4-4) o rio principal D funciona como um nível de base aos
processos erosivos que se verificam na área.
Questão 84. (UFPE-2009) A figura a seguir representa
diversos aspectos da crosta terrestre, segundo a ótica da
Tectônica de Placas. A análise dessa figura e os
conhecimentos sobre esse assunto permitem concluir que:
Questão 86. (UFPE-2008) A análise do bloco-diagrama
esquemático, apresentado a seguir, permite que se façam as
seguintes considerações:
(0-0) a área representada está desenvolvida sobre uma
estrutura rochosa granítica e eruptiva, que facilita o
desenvolvimento de um relevo plano.
(1-1) não há indícios, na paisagem, de fenômenos tectônicos
que acarretaram rupturas da massa rochosa.
(2-2) observam-se numerosas feições de relevo, típicas da
morfologia desses corpos rochosos, conhecidas como
“dolinas”.
(3-3) a área está apresentando um desenvolvimento
geomorfológico que se faz presente interna e externamente.
(4-4) as paisagens geomorfológicas observadas são típicas
de rochas carbonatadas, que evoluem com a ação química,
sobretudo, da água e do CO2.
(0-0) as fossas submarinas ou trincheiras oceânicas, como
também são denominadas, são encontradas em locais de
subdução de placas litosféricas.
(1-1) a separação de placas pode ocasionar a formação de
grandes rupturas na crosta, mais especificamente no
assoalho submarino, conhecidas como falhas.
(2-2) o mecanismo físico das correntes de convecção do
manto é uma das causas mais importantes da separação das
placas litosféricas.
(3-3) a formação de cadeias orogenéticas se dá exatamente
nas áreas em que duas placas litosféricas se afastam.
(4-4) as cristas das dorsais oceânicas formam planos
interrompidos em face da cinemática das placas litosféricas.
Questão 87. (UFPE-2008) O Estado de Pernambuco
corresponde a apenas 1,16% do espaço territorial nacional,
apesar de ser um dos mais povoados. Sobre as
características geográficas desse Estado, é correto afirmar
que:
Questão 85. (UFPE-2009) Sobre a paisagem esboçada a
seguir, é correto afirmar que:
(0-0) as diferenciações climáticas no território resultam,
sobretudo, da quantidade e da distribuição das chuvas, uma
vez que as variações térmicas são pouco significantes.
(1-1) durante muito tempo, o Planalto da Borborema
constituiu-se em uma barreira que separava o núcleo
canavieiro da parte oriental do núcleo pastoril e produtor de
algodão da porção ocidental.
(2-2) a parte oriental do Estado possui um regime
pluviométrico que é determinado pelas invasões de sistemas
atmosféricos tropicais e extratropicais.
(3-3) nas “áreas de exceção” do Agreste se instalou um
sistema agrícola policultor, representado sobretudo por
culturas de frutas, mandioca e de tomate; nessas áreas há
grande difusão da pequena propriedade.
(4-4) a maior parte do Estado desenvolve-se sobre uma
estrutura geológica do tipo bacia sedimentar, que foi
arrasada por prolongadas fases de pediplanação.
(0-0) essa área é típica do domínio morfoclimático
denominado, pelo geógrafo Aziz Nacib Ab’Sáber, “Domínio
dos Cerrados, com chapadões”.
Questão 88. (UFPE-2008) A composição e a dinâmica da
atmosfera terrestre são dois temas de grande importância
52
para a análise geográfica. Sobre esses temas, o que é
correto afirmar?
0-0) a paisagem é muito antiga e foi submetida a
prolongadas fases erosivas, mas não recebeu influências
tectônicas locais.
1-1) as áreas que possuem litologias mais resistentes, em
especial rochas ígneas intrusivas, destacam-se na paisagem
como áreas altimetricamente mais elevadas.
2-2) alguns rios sofreram um controle estrutural; isso
pode ser deduzido mediante a observação do padrão de
drenagem assumido.
3-3) os relevos tabulares observados em alguns trechos
revelam restos de uma bacia sedimentar; são, portanto,
exemplos de morfoestruturas.
4-4) são vistos na paisagem relevos residuais que
podem ser incluídos na categoria de inselbergues e até de
maciços residuais.
(0-0) Nas proximidades do solo, o ar atmosférico é composto
predominantemente de nitrogênio, vindo, em seguida, o
oxigênio; o vapor d’água e o gás carbônico existentes no ar
absorvem a radiação emitida pelo solo.
(1-1) Quando o ar atmosférico encontra-se muito carregado
de poeira, o pôr-do–sol se apresenta com uma cor
avermelhada, a cor avermelhada no pôr-do-sol apresenta-se
também em função de uma camada mais espessa de
atmosfera a ser atravessada pelos raios solares.
(2-2) A camada de O3 existente na camada mais baixa da
atmosfera, em contato com a superfície da crosta terrestre,
absorve as radiações ultravioletas emitidas pelo Sol.
(3-3) A distribuição da energia e a configuração dos centros
de altas e baixas pressões criam condições necessárias para
a existência da circulação geral da atmosfera.
(4-4) Na zona equatorial, em face das baixas pressões e das
elevadas
temperaturas,
o
ar
atmosférico
é,
caracteristicamente, dotado de movimentos subsidentes e
divergentes.
Questão 91. Nas formações proterozóicas, que ocupam
cerca de 4% do território nacional, encontramos a maior
parte dos minerais metálicos do Brasil. No mapa a seguir, a
área assinalada pela letra A exemplifica a importância
econômica desses terrenos com a produção mineral de:
Questão 89. (UFPE-2007) ‘Costa’ é geograficamente definida
como uma “faixa de terra de largura variável, que se estende
da linha de praia para o interior do continente até as
primeiras mudanças significativas nas feições fisiográficas.”
A seguir, são analisados alguns aspectos desse ambiente.
(0-0) A costa de abrasão caracteriza-se por apresentar litoral
muito plano e predomínio de processos geológicos
deposicionais.
(1-1) A costa de submersão é aquela que foi tectonicamente
soerguida, o que implicou uma regressão do mar; esse fato
foi marcante em quase toda a costa brasileira durante o
Quaternário.
(2-2) O delta é um depósito sedimentar aluvial formado por
um curso d’água que desemboca em um corpo líquido
(oceano, mar ou lago); no Brasil, diversos trechos do litoral
possuem áreas deltaicas do Quaternário.
(3-3) Durante o Quaternário, ocorreram vários avanços e
recuos do oceano, em relação aos continentes, decorrentes
das fases glaciais e interglaciais.
(4-4) O estuário é um tipo de delta caracterizado pelo
permanente avanço de um rio sobre o mar; é típico de áreas
tropicais úmidas.
a) ferro, no Quadrilátero Central Mineiro, sob a exploração da
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) associada a outras
empresas.
b) ouro, no Vale do Jequitinhonha, sob o comando da
Indústria e Comércio de Minérios S.A. (ICOMI).
c) manganês, na Serra do Navio, sob o controle do Grupo
Antunes com capitais nacionais e estrangeiros.
d) ferro e manganês, no Maciço de Urucum, controlada pela
Indústria e Comércio de Minérios (ICOMI).
e) bauxita, no Distrito de Paragominas, comandada pela
Mineração Rio do Norte, associação da CVRD com outras
empresas.
Questão 90. Um grupo de pesquisadores deslocou-se a uma
determinada região do Brasil. Do topo de uma elevação, um
deles fez um esboço geomorfológico da paisagem, conforme
reproduzido a seguir.
Questão 92. A ação do mar é um dos importantes agentes
de transformação do relevo costeiro. Quanto a este processo
geomorfológico, é incorreto afirmar que:
a) O trabalho do mar realiza-se ao longo da costa, destruindo
rochas pela abrasão marinha e acumulando sedimentos que
contribuem para a formação de praias, restingas e cordões
litorâneos.
b) As costas altas resultantes da ação abrasiva do mar
denominam-se falésias.
c) Fiordes são antigos vales glaciais que foram invadidos
posteriormente pelas águas oceânicas.
d) Os recifes de coral são formações resultantes de
consolidação da areia de antigas praias pelo processo de
cimentação. São encontrados apenas nas zonas
temperadas.
e) As marés, ao penetrarem na desembocadura de certos
rios, podem vencer a força da corrente fluvial e provocam, às
vezes, grande efeito destruidor sobre as margens fluviais.
Este é o caso da pororoca, no rio Amazonas.
Esse esboço permite as seguintes conclusões:
53
Questão 93. "O uso de instrumentos metálicos pelo homem
remonta há mais de 3000 a.C". A reconstituição da história
das sociedades humanas é uma tarefa difícil assim como é
difícil reconstituir a história da Terra. Observe as figuras a
seguir:
Em 23 de abril de 2008, um tremor de terra assustou a
população de São Paulo e a de mais três estados. Foram
seis segundos de um tremor de 5,2 graus na escala Richter,
com epicentro na costa brasileira (veja a figura acima). A
onda sísmica tinha velocidade média de 4,8 km/s e fez com
que escolas e universidades suspendessem aulas, além de
assustar muitas pessoas. Há relatos inclusive de rachaduras
em edifícios e em um hospital na Zona Leste de São Paulo.
Sobre as formas de relevo apresentadas é correto afirmar
que
a) são características de áreas de alta latitude.
b) demonstram a ação dos agentes internos.
c) são típicos de áreas litorâneas.
d) compõem conjuntos naturais nas proximidades do
Equador.
e) resultam de diferentes forças naturais como o tectonismo
e a erosão, respectivamente.
A ilustração acima mostra, aproximadamente, as distâncias
percorridas pela onda desde seu hipocentro (região do
interior da Terra onde se originou o sismo) até algumas
cidades. Depois de aproximadamente quanto tempo essa
onda será sentida por uma pessoa em Florianópolis?
Questão 94. O vulcanismo constitui a atividade por meio da
qual o material magmático é expulso do interior da terra para
a superfície. Muitos vulcões ativos entram em erupção
constantemente. Recentemente, na Colômbia o vulcão
Nevado del Huila despertou preocupações na população
local por causa das erupções verificadas.
Observe a imagem a seguir.
a) 23 segundos.
b) 56 segundos.
c) 1 minuto.
d) 1 minuto e 19 segundos.
e) 1 minuto e 30 segundos.
Questão 96. Observe a foto abaixo do Grand Canyon, nos
Estados Unidos, com as várias camadas de rochas que
podem ser vistas em suas paredes. Localizado no meio de
um deserto, o Grand Canyon é um grande e profundo cânion
formado por muitas camadas de rocha. No passado, os
movimentos na crosta terrestre ergueram essas camadas.
Atualmente, o Grand Canyon apresenta 1,6 km de
profundidade em determinadas partes. Qual a causa da
grande profundidade do Grand Canyon
Com relação ao Nevado del Huila, é correto afirmar que está
localizado
a) totalmente na placa Sul-americana; trata-se de uma região
montanhosa onde já ocorreram várias erupções.
b) entre a placa Sul-americana e a placa do Pacífico, onde,
através de uma fratura, o magma chega à superfície, em um
processo vulcânico resultante de sua localização.
c) na placa de Nazca e se origina do movimento de
afastamento e choque dessa placa com a do Pacífico.
d) na zona de subducção, onde uma placa entra por debaixo
da outra e origina o processo vulcânico.
e) no famoso "Círculo de Fogo do Pacífico" e é resultante
dos agentes exógenos responsáveis pela elevação da
crosta.
Questão 95.
a) O rio Colorado provoca a erosão em camadas rochosas
formando o cânion.
b) Há cânions subterrâneos que desmoronaram.
c) A aridez do deserto de Moshav é a principal causa da
formação do cânion.
d) A temperatura no Grand Canyon varia de 0ºC a mais de
40ºC, o que provoca forte intemperismo no vale do rio
Oregon.
54
e) O Grand Canyon resultou de forte degradação antrópica,
hoje acelerada pelo grande número de turistas que visitam o
parque nacional.
C) Giuliani não usou um método científico, mas Boschi
concordou com ele sobre a necessidade de precauções e
previsões mais seguras de sismos.
D) Giuliani é conhecido por suas previsões mensais sobre
terremotos, sempre erradas, o que permite deduzir que
Boschi está certo sobre a imprevisibilidade desses
fenômenos.
E) Giuliani pode ter uma nova forma de prever terremotos,
mas Boschi acha que ele está errado, sendo melhor se
construir bem, para reduzir os efeitos dos sismos.
Questão 97. No dia 6 de abril de 2009 ocorreu na cidade
histórica de L’Aquila (Itália) um terremoto com escala de 6.3,
matando mais de 270 pessoas e ferindo outras 1.100. Nos
dias posteriores ao fato, divulgaram-se na imprensa as
seguintes interpretações:
Texto I
O sismólogo Gioacchino Giuliani alertou que haveria um
grande sismo na região, baseado em medições de elevação
da concentração de radônio, um gás radioativo raro em
estado livre na atmosfera. Segundo ele, antes de erupções,
movimentos no interior da crosta terrestre podem liberar
grandes quantidades desse gás, indicando a iminência de
um grande sismo. Usando um carro com alto-falantes, ele
chegou a pedir a evacuação do local, mas foi denunciado à
polícia e ameaçado de prisão,sob a acusação de levar
pânico à população.
Adaptado de La Reppublica, 12 de abril de 2009.
Observações e anotações complementares!
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Texto II
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O presidente do Instituto Nacional de Geofísica, Enzo
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Boschi, disse que uma previsão, para ser eficaz, tem que
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apontar a magnitude do terremoto; a área que será atingida;
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e a data de sua ocorrência. A previsão de Giuliani falhou nos
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três elementos. “O problema real da Itália é que temos
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terremotos, mas depois esquecemos e não fazemos nada.
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Não faz parte da nossa cultura tomar precauções ou
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construir de modo adequado em áreas onde pode haver
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grandes terremotos”, disse.
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Adaptado de Reuters, 14 de abril de 2009.
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Baseados nos textos, podemos concluir que:
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A) por mais apurado que seja o olfato de Giuliani, ele usa um
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método não científico, o que dá razão a Boschi, que exige o
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acerto da magnitude, área e data do evento.
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B) a proposta de Giuliani é construir um sistema de
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prevenção seguro, baseado em três variáveis, mas Boschi
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acha que o país estaria mais seguro com uma reforma das
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leis de construção civil.
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Gabarito dos exercícios da
14.
12. D
apostila
15.
13. B
16.
14. C
Geologia e Geomorfologia
17.
15. D
18.
16. B
DESAFIOS!
19.
17. VVVFF
18. A
QUESTÕES COMPLEMENTARES!
1.
19. VFVVF
2.
20. D
3.
1. A
21. D
4.
2. VFFFV
22. VVFVV
5.
3. C
23. C
6.
4. D
24. B
7.
5. C
25. C
8.
6. D
26. B
9.
7. C
27. E
10.
8. C
28. A
11.
9. D
29. FVVFV
12.
10. VVVVV
30. B
13.
11. VVVFF
31. E
55
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
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51.
52.
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54.
55.
56.
57.
58.
59.
60.
61.
62.
63.
64.
65.
66.
67.
68.
69.
70.
71.
72.
73.
74.
75.
76.
77.
78.
79.
80.
81.
82.
83.
84.
85.
86.
87.
88.
89.
90.
91.
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C
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92.
93.
94.
95.
96.
97.
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E
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