exercícios de aula

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EXERCÍCIOS DE AULA
CADERNO 02 1º COLEGIAL 2012.
AULAS 10 E 11
EXERCÍCIOS
1. a) Técnicas de estudos sísmicos. Por meio das informações fornecidas pelas ondas
acústicas que se propagam
através das camadas existentes no interior da Terra é possível notar alterações que indicam as
diferentes composições
das camadas terrestres.
b) Sim. Quando ocorre uma erupção vulcânica, o magma presente no manto transborda na
superfície, sendo
denominado lava vulcânica.
2.
a) Ela confirma a tese. O fato de um fóssil de um mesmo animal extinto ser encontrado em
continentes diferentes
é uma das evidências que reforçam a validade da teoria da deriva continental.
b) Muito provavelmente, essas áreas que hoje estão na zona intertropical já estiveram em
zonas glaciais, por isso
ainda se encontram esses depósitos, conservados ao longo dos séculos. Essa é mais uma das
evidências da
validade da teoria de Wegener.
Placas tectônicas
3. b) A Teoria da Deriva Continental não concebia a divisão da crosta em placas tectônicas;
Alfred Wegener acreditava
que os continentes se deslocavam sobre a crosta, provocando assim as alterações na
superfície. Já a Teoria da
Tectônica de Placas preconiza a divisão da crosta em placas tectônicas, que se movimentam
constantemente,
levadas por correntes convectivas no interior da Terra.
4.
a) A causa da aproximação foi o movimento de placas tectônicas. Quando uma placa se
movimenta, tudo que
está sobre ela também se desloca, incluindo continentes e ilhas. Esse movimento libera grande
quantidade de
energia e acaba provocando os terremotos. As placas podem se chocar frontalmente,
convergindo para o mesmo
ponto; também podem se afastar, caso se desloquem em sentidos opostos; ou então
permanecer lado a lado,
uma deslizando sobre a outra.
SISTEMA ANGLO DE ENSINO 8 ENSINO MÉDIO ZETA - 1a SÉRIE
b) Sim. Todas as evidências científicas indicam que
o movimento das placas prosseguirá nos próximos
milênios, pelo menos enquanto a temperatura da
estrutura interna da Terra permitir as correntes de
convecção. Portanto essa aproximação e outras
alterações na superfície do planeta ainda ocorrerão
por muito tempo.
5. Existe. As regiões de intensa atividade sísmica e vulcânica
do globo coincidem com as áreas de limites
das placas. Nos locais onde as placas se encontram
(limites convergentes), além de tremores e vulcões,
há também a ocorrência de grandes cordilheiras; já
nas áreas de afastamento (limites divergentes) são
comuns as dorsais mesoceânicas.
AULAS 12 E 13:
EXERCÍCIOS
1. A teoria mais aceita sobre a origem da Terra revela
que o nosso planeta era uma imensa “bola incandescente”
no seu estágio inicial. O resfriamento da
Terra foi responsável por grande parte das características
atuais, como a divisão das estruturas internas
(manto e núcleo) e a formação da crosta, atmosfera
e hidrosfera, as principais camadas estudas pela
Geografia.
2.
a) A análise dos minerais que compõem a crosta é
uma importante técnica de determinar o tempo e
descrever alguns eventos geológicos, pois permite
aos geólogos encontrar indícios de fenômenos
ocorridos há milhares e até mesmo milhões de
anos. O texto destaca, por exemplo, a presença de
sulcos em uma lasca de rocha que representam a
manifestação de um fenômeno ocorrido no período
Mesozoico. Os fósseis preservados em algumas
rochas também contribuem bastante para a
compreensão das dinâmicas e características da
vida existente no passado da Terra.
b) O longo tempo e as intensas transformações ocorridas
nos primórdios da Terra são fatores que ajudaram
a reduzir as evidências de eventos do período,
como restos de fósseis animais e vegetais.
Por essa razão, o tempo geológico é pouco subdividido
nas primeiras eras, pois existem poucas
evidências para comprovar a divisão das eras em
períodos e épocas, ao contrário dos momentos
mais recentes da história geológica.
3.
(E) Aparecimento do homem
(B) Formação das jazidas de minerais metálicos
(C) Formação das jazidas de carvão mineral
(D) Formação das jazidas de petróleo
(A) Cristalização da crosta
4.
a) Sim. O homem surgiu no período Quaternário da
era mais recente (a Cenozoica), iniciada há “apenas”
1,8 milhões de anos (a Terra tem 4,6 bilhões).
b) Ao contrário dos outros animais, o homem desenvolveu
técnicas que lhe permitiram transformar a
natureza mais intensamente, de acordo com suas
necessidades. A sociedade industrial, citada na notícia,
criou máquinas que, além de acelerar esses
processos, produzem dejetos agressivos ao
ambiente.
c) A hipótese do cientista é bastante plausível: apesar
de estar no planeta há muito pouco tempo, tudo
indica que a ação do homem nos últimos dois séculos
tem provocado alterações significativas, que
podem mesmo vir a ser comparadas com aquelas
ocorridas durante milhões de anos em outras eras
geológicas.
Observação: não é impossível que algum aluno
discorde do cientista, alegando que, mesmo na comunidade
científica, não há consenso sobre as relações
entre as ações humanas e as drásticas mudanças
que têm sido observadas nas últimas décadas – por
exemplo, o aquecimento do planeta. Nesse caso, cabe
ouvir as colocações dos alunos, lembrando que, apesar
de não haver consenso, há fortíssimas evidências
de que principalmente o uso de combustíveis fósseis
tem acelerado muito um processo considerado natural:
o aquecimento do planeta.
AULA 14:
EXERCÍCIOS
1. a) Rochas magmáticas (ígneas), sedimentares e
metamórficas.
c) Na verdade as rochas estão em constante processo
de transformação, umas dando origem às outras.
Ao longo do tempo as formações rochosas podem
sofrer significativas alterações, transformando-se
em outros tipos de rochas.
2. a) O resfriamento da lava vulcânica forma rochas
ígneas, que, acumuladas, passam a fazer parte do
território.
b) Quando a lava escorre sobre rochas sedimentares
ou ígneas, sua alta temperatura e seu peso as transformam
em rochas metamórficas.
3. Os fósseis são encontrados em rochas sedimentares.
Animais e vegetais são depositados entre os sedimentos
de rochas e, ao longo do tempo, são comprimidos
pelas camadas sedimentares superiores, fixando-se
e preservando-se.
AULAS 15 E 16:
Respostas e comentários
das atividades
PARA COMEÇAR
Conhecendo a forma do relevo da área a povoar, podese
saber se ela é sujeita a deslizamentos ou enchentes, por
exemplo. Assim, podem-se tomar as devidas precauções
para evitar a ocorrência de desastres, como construir canais
de drenagem, conservar as matas nos locais mais
sujeitos a deslizamentos, desassorear rios, etc.
EXERCÍCIOS
1. a) Subducção é o processo de uma placa penetrar sob
a outra. O choque entre as placas Indo-Australiana
e Eurasiana e o consequente processo de subducção
provoca dobramentos que se refletem na superfície
– as cadeias montanhosas.
b) Sim. Ao se deslocar, a placa Indo-Australiana entra
em contato com outras, causando dobramentos e
elevações na superfície. O crescimento do Himalaia
é quase imperceptível pela escala de tempo
humana, no entanto é bem rápido pela escala de
tempo geológica.
2. a) Epirogênese, ou seja, movimento vertical da superfície.
As geleiras do Alasca haviam pressionado
suas terras para baixo; com o derretimento causado
pelo aquecimento global, elas começaram a
ascender. Nesse caso não houve choque de placas
nem dobramentos de superfície, características da
orogênese.
b) Sim. Com o aquecimento global, outras regiões
polares também ficarão livres do peso que suportam
há milhares de anos, o que permitirá um lento
soerguimento da crosta.
c) Outro fato que contribui para o canal ficar obstruído
é que, com o aquecimento global, ocorre o
derretimento das geleiras, gerando o transporte de
sedimentos que ficaram congelados durante milênios.
Assim, esses sedimentos ficam depositados
no fundo do canal, obstruindo a passagem dos
navios.
3. a) As forças que esculpem a superfície são denominadas
exógenas. Elas são provocadas pela ação da
biosfera e da atmosfera, que modela o relevo ao
longo do tempo. No Grand Canyon, a ação erosiva
dos ventos e dos rios contribuiu enormemente
para a sua atual configuração.
b) Com a ação constante das forças exógenas, provavelmente
o relevo do Grand Canyon será rebaixado.
Além disso, o leito do rio Colorado e seu vale
serão mais erodidos, ficando mais profundos e
largos.
4. O intemperismo físico ocorreu pela ação dos ventos,
que, lançando areia ou pingos de chuva contra as
rochas, as desgastaram. Já o intemperismo químico
se manifestou pela água das chuvas, que, infiltrada,
diluiu alguns elementos das rochas, permitindo reações
químicas que facilitaram sua decomposição em
partículas menores.
AULAS 17 E 18:
Respostas e comentários das atividades
PARA COMEÇAR
Isso se deve às facilidades proporcionadas por esse tipo
de relevo, em comparação às áreas mais acidentadas. Nas
regiões planas é mais fácil desenvolver a agricultura, atividade
econômica que deu origem a muitas regiões metropolitanas.
Além disso, nesses locais, a construção de
casas e prédios é bem mais simples.
Deve-se também lembrar que fatores históricos fizeram
as áreas planas do litoral brasileiro se povoar mais
intensamente. Durante a colonização, as regiões portuárias
eram vias de entrada dos novos colonos e entreposto
de mercadorias, tornando-se, assim, as áreas de
maior desenvolvimento e densidade humana do Brasil.
EXERCÍCIOS
1.
a) No mapa do professor Aroldo, temos a planície
Amazônica; o planalto Brasileiro é subdividido
em três (Central, Atlântico e Meridional); e, no sul
do país, situa-se a planície do Pampa. Já no mapa
do professor Aziz, temos as planícies e terras baixas
da Amazônia; o planalto Brasileiro se divide
em cinco (Central, Maranhão-Piauí, Nordestino,
Leste-Sudeste e Meridional); e, no sul, há o planalto
Uruguaio-Sul-Rio-Grandense.
b) No primeiro mapa, a classificação se dá, basicamente,
pela diferenciação entre planaltos e planícies
(tipo de relevo). Já no segundo mapa, esses
tipos de relevo se subdividem mais do que no
mapa 1, o que pode ser visto como indício de que
o autor considerou também as características das
regiões em que esse relevo aparece.
Observação: nesse momento, o professor poderá
complementar as informações lidas pelos alunos,
informando que, no mapa do professor Aroldo, o
critério utilizado foi a altitude: altitudes superiores
a 200 metros (em relação ao nível do mar) são
planaltos, e inferiores a 200 metros são planícies.
Já o professor Aziz utilizou também particularidades
relacionadas ao clima e sua influência no
processo erosivo. Segundo sua classificação, planaltos
sofrem maior processo erosivo, e as planícies,
maior deposição.
c) Segundo suas pesquisas, nem todas as áreas antes
classificadas como planície Amazônica sofriam
processo de deposição superior ao de erosão, mesmo
as de altitudes baixas. Elas sofriam maior
erosão, portanto estão mais próximas da classificação
de planalto do que planície.
2.
a) Raposa, por causa do relevo de planície.
b) O relevo plano (planície) facilita a mecanização
para o plantio e colheita do arroz. Em áreas montanhosas,
o relevo acidentado intensifica o processo
erosivo após a retirada da cobertura natural,
dificultando a agricultura.
Observação: se quiser, o professor poderá complementar
a resposta dizendo que os solos de planície
são menos drenáveis, o que favorece a cultura
dessa planta, que “gosta” de água.
3.
a) A primeira imagem retrata escarpas, caracterizadas
pelo relevo mais íngreme, enquanto a segunda
mostra chapadas, com seus topos aplainados.
b) As escapas são comuns nos planaltos cristalinos.
Suas rochas são mais resistentes à erosão, por isso
suas formas são mais acidentadas. Já as chapadas
estão presentes em planaltos sedimentares, cujas
rochas são mais suscetíveis à erosão; por isso seu
relevo é mais suave, com seus topos aplainados.
Além disso, podem-se ver várias camadas de rochas,
geralmente no sentido horizontal, fruto da
sedimentação ao longo de milhares de anos.
4.
a) O Brasil localiza-se no centro de uma placa tectônica,
estando, portanto, pouco sujeito a alterações
(pelas forças endógenas). Por isso não há altas
montanhas (dobramentos modernos) em nosso
território. Seu relevo é formado por terras muito
antigas, que vêm sofrendo longo processo erosivo
(forças exógenas). Por isso as baixas altitudes.
b) As áreas acima de 200 metros eram classificadas
como planaltos. O critério utilizado era o
altimétrico.
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