CIÊNCIAS HUMANAS I – Volume 2 RESOLUÇÕES DE EXERCÍCIOS

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2014/JUAREZ/APOSTILA/RESOLUÇÕES CH I (V. 2) – 04.06 - DIÓGENES
CIÊNCIAS HUMANAS I – Volume 2
RESOLUÇÕES DE EXERCÍCIOS
TAREFA DE CASA – (BLOCO 01)
01. E
Um homem se tornava escravo por nascimento,
guerra, dívida, para não morrer de fome ou por
conta própria, ou seja, por ambição se tornava
escravo para se dar bem na vida. De qualquer
modo, o escravo era um ser inferior.
02. E
Os libertos de Roma poderiam transitar, frequentar
lugares, fazerem comércio, mas ainda assim eram
semicidadãos, pois os filhos só poderiam possuir
direitos jurídicos se educados.
03. A
A centralização do poder na época de Júlio César
foi possível graças ao confronto com o Senado, que
teve suas atribuições reduzidas. Essa situação
deveu-se ao fortalecimento do exército centralizado,
e à grande popularidade de César perante à plebe,
em grande parte devido aos benefícios econômicos
concedidos, como parte do saque das regiões
conquistadas e a geração de emprego através de
obras públicas.
04. D
Segundo o texto, a origem das lutas esteve ligada à
expressão religiosa, porém, com o passar do tempo,
adquiriu nova conotação. Partindo da data
apresentada no texto, 105 a.C., percebe-se que a
mudança ocorreu numa época de crise do governo
republicano, chegando à época do Império como
forma de promover a alienação da plebe, em
número cada vez maior de marginalizados pela
expansão do escravismo.
05. B
O texto descreve o processo de concentração
fundiária em Roma, destacando primeiro a
utilização de subterfúgios por parte da elite patrícia
que, posteriormente, ampliou suas propriedades
abertamente, utilizando a mão de obra escrava. O
sistema escravista foi predominante em Roma a
partir das conquistas, e um de seus efeitos foi
promover a marginalização da plebe.
06. D
A) (F) Das festas de cavalaria participavam apenas os
membros da nobreza e reforçavam sua liderança
militar e social.
B) (F) A época de Péricles, também foi denominada de
“Época de Ouro”, em grande parte porque o
progresso material e político de Atenas foi
acompanhado por intensa produção cultural e
artística.
C)
D)
E)
(F) Além de representar uma homenagem aos deus,
os jogos olímpicos reforçavam o individualismo,
promoviam os vencedores que, normalmente,
passavam a ocupar funções militares mais
importantes.
(F) A “política do pão e circo”, desenvolvida pelo
Estado para a plebe romana, tinha como objetivo
final promover a alienação e preservar o status quo.
(F) As classificações apresentadas estão baseadas
em critérios científicos, enquanto na Idade Média as
divisões sociais eram entendidas como obra de
Deus.
07. C
A Lei das 12 Tábuas (escritas) eram as mesmas leis
orais impostas pelos patrícios. No entanto, foi um
avanço, pois, com as outras greves, os plebeus
continuaram suas conquistas, como a Lei Canulela,
que permitia o casamento misto, isto é, entre
plebeus e patrícios. Em verdade, houve mais de
uma Lei Licínia, como está exposto na alternativa C,
mas também a que possibilitou o fim da escravidão
por dívida.
08. A
Depois da luta de classes entre patrícios e plebeus,
sem conflitos internos, Roma consolidou sua
expansão interior partindo para a sua expansão no
Mediterrâneo, o que provocou as Guerras Púnicas
contra Cartajo.
09. B
Irritado com a concentração da riqueza só para a
elite romana, Caio criou a Lei Frumentária, que
buscava a diminuição do preço do trigo para a
plebe romana.
10. B
Durante o período republicano (509-27 a.C.), os
romanos
empreenderam
diversas
guerras,
conquistaram vastas regiões e subjugaram muitos
povos, sendo que parcela significativa desses povos
foi submetido à escravidão. Milhares de escravos
foram enviados a Roma e às regiões próximas e
trabalharam
nas
mais
diversas
atividades,
destacando-se a agricultura nas propriedades da
elite patrícia. O desenvolvimento do escravismo
determinou a retração do trabalho livre e a
marginalização da maior parte dos plebeus.
11. C
Para os romanos, a lei regulava a sociedade e todos
eram iguais perante a lei, mas vale salientar que o
Imperador estava acima de todas as leis.
12. A
Não se pode falar em democracia em Roma. As
disputas pelo poder no primeiro Triunvirato
acabaram levando a um período de estabilidade no
governo de Júlio César, inclusive pela sua liderança
e boa relação com o exército.
1
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13. E
A República brasileira foi inspirada na República
romana. Tristemente, a reeleição foi decidida pelos
congressistas sem que o povo tomasse parte nas
discussões; no entanto, o povo compareceu às
urnas no plebiscito de 1963, no governo João
Goulart, e sobre sistema e forma de governo em
1993. As greves e reivindicações dos plebeus
revelaram que nada é conquistado ao longo da
História sem conflito, revolução ou greves.
14. C
Tito Lívio, historiador romano da época do Império,
procura com seu texto justificar o expansionismo
romano desde a fundação da cidade.
15. D
De fato, o texto faz referência à expansão marítima
de Roma na República subjugando Cartago e a
Grécia, todavia, antes, na monarquia, o rei era
escolhido pelo senado e acumulava essas funções.
16. D
Os genos eram comandados por um geronte, que
reunia o poder religioso, político, social etc. Assim,
as famílias romanas, como os genos, cultuavam um
antepassado comum. O patriarca em Roma tinha
plenos poderes sobre a família e seus dependentes,
dando origem à organização da propriedade e do
Estado.
17. C
A expansão do Império Romano ampliou o número
de escravos levados a Roma. Esse grande número
de escravos nos latifúndios trouxe sérias
consequências, como: a decadência dos pequenos
produtores, a proletarização de Roma e o
surgimento de novas classes como artesãos.
18. D
O texto se refere à passagem da Monarquia para a
República na Roma Antiga. Organizou-se o poder
político de tal forma que fosse partilhado entre os
magistrados (especialmente os cônsules) e o
Senado.
TAREFA DE CASA – (BLOCO 02)
01. C
O tribuno Caio Graco conseguiu por meio da
Justiça uma lei conhecida como Leiu Frumentária, a
qual o Estado ficaria obrigado a vender trigo e pão
mais barato para o povo pobre de Roma.
02. B
A expansão marítima romana conhecida como
“Mare est nostrum” fez Roma acumular muitos
escravos, contudo, com a crise do império e a dura
condição de vida dos escravos, favoreceu ao
surgimento da maior revolta de escravos no sul da
península comandada por Espártaco.
03. A
As práticas, vínculos entre comandantes e
comandados e, especialmente, de generais e
soldados para incursões militares com objetivos
políticos, acabaram levando à crise da República
Romana.
04. E
Fica evidente na questão que as elites, ou classe
dominante, não se sentem sensibilizadas pela
reforma agrária e nem em realizá-la; além disso, de
acordo com o texto citado, o MST é um movimento
organizado que reivindica a reforma agrária sem,
contudo, ter se tornado um grupo guerrilheiro no
Brasil.
05. B
Como a aristocracia romana sentia seus interesses
ameaçados pela ideia de reforma agrária proposta
por Tibério, tratou de assassiná-lo.
06. C
A expansão de Roma teve início já no final da
República, no entanto, o apogeu dessa expansão
aconteceu no Império e alcançou as dimensões às
quais a alternativa faz referência.
07. C
A expansão romana em direção ao Norte aconteceu
no período republicano, como relata a tirinha.
08. C
O texto faz referência ao processo de aculturação
dos romanos pela cultura grega, mesmo sendo os
dominadores dos gregos no seu processo de
expansão marítima.
09. A
A expansão romana em direção à Europa Oriental
teve também como objetivo a distribuição de terras
aos soldados, o que não é comum e nem mesmo
estudado ou abordado nos livros didáticos.
10. A
A conquista da península Itálica aconteceu ainda no
período da República, que foi estabelecida através
de um golpe dado pelos patrícios sem a
participação popular. Com a expansão, Roma
conquistou colônias, escravos e riquezas que não
eram acessíveis para toda a população, provocando
desemprego e revolta em Roma. Assim, nesse
sentido, o governo de Otávio ainda representou os
interesses de uma elite, a nobreza, para conter as
revoltas e rebeliões de escravos.
11. B
A expansão romana levou um paradoxo para
aquela sociedade: de um lado uma aristocracia rica
que acumulava poder e prestigio em detrimento de
outras classes que surgiam – artesãos, escravos e
miseráveis excluídos dos benefícios dessas riquezas.
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12. E
Os cidadãos, quer fossem os patrícios em Roma, os
eupátridas de Atenas ou os esparciatas em Esparta,
tinham seus poderes estreitamente ligados à posse
da terra.
13. D
Durante a República, Roma conheceu uma série de
lutas políticas e sociais entre patrícios e plebeus.
Com as reivindicações atendidas, Roma fez o seu
processo de expansão imperialista. No entanto, com
a vinda de escravos para Roma, os pequenos
agricultores
não
conseguiram
aguentar
a
concorrência dos latifúndios escravistas, o que levou
muitos à falência, à ruína.
14. D
A condição da mulher romana era de respeito na
sociedade, mas, no entanto, tinha seus limites
determinados pelo “pater”, o chefe da família.
TAREFA DE CASA – (BLOCO 03)
01. C
Ao conquistar a “Itália” e ampliar seu domínio sobre
o mar mediterrâneo, os romanos conquistaram mais
territórios, e escravos, os quais foram levados para
trabalharem nos latifúndios romanos. Roma passou,
por outro lado, a acumular mais riquezas.
06. B
Deve-se ressaltar que na Grécia e na Roma Antiga
não havia a concepção de preconceito racial, mas,
antes, o desejo de domínio territorial que levou
essas civilizações a conquistarem mão de obra
necessária para os seus diversos interesses.
07. C
Tibério Graco instituiu a Lei Agrária limitando a
quantidade de terras que cada cidadão romano
poderia possuir, no entanto, seu irmão Caio a pôs
em prática em dois lugares, em Cápua e Tarento.
08. A
A carta faz referência às invasões dos “Bárbaros”,
que acabariam influenciando os hábitos e as
instituições romanas.
09. E
A análise histórica de Montesquieu a respeito da
mão de obra escrava ao longo da História leva-nos
a concluir que as razões econômicas acabam sendo
justificadas pelo direito e pela moral de cada época.
10. D
A Lei Áurea, em meio a um processo histórico
inevitável no contexto do Segundo Reinado, libertou
a mão de obra escrava, que não representava mais
os interesses econômicos da aristocracia brasileira,
especialmente a de São Paulo.
02. E
Após a expansão marítima Romana elevou-se o
número de escravos que passaram a ser utilizados
na economia Romana, o que causou uma nova
organização na sociedade romana.
11. A
O poder do Senado, dos magistrados e do respeito
às leis como fator de liberdade irá se manter até a
transição para o Principado.
03. C
É preciso deixar claro que haviam muitas formas de
escravidão em Roma. No entanto, os maltratos e a
exploração imposta pelos senhores levaram a
muitas revoltas.
12. C
Otávio, primeiro imperador romano, governou com
poder divino como “Augustus” acima da legislação
romana, contudo, apoiado em instituições fundadas
durante o período republicano.
04. D
Em suas Notas sobre as eleições, Cícero relata a
aproximação do candidato ao eleitor, elogiando-os
e bajulando-os, o que nos faz perceber que em
Roma já havia a existência de práticas políticas
clientelistas, entre candidatos e eleitores.
13. D
Os historiadores de modo geral estão de acordo
com a estratégia de dominação romana de dividir
os inimigos e, assim, dominar.
05. E
Políbios ao descrever a estrutura política da
República Romana tenta buscar um equilíbrio entre
os poderes, mas, ao estudarmos a República
percebe-se claramente o domínio político desta
pelos patrícios aristocratas que controlavam as
instituições políticas mais importantes, como o
senado, as magistraturas e a assembleia centuriata
em detrimento da participação do povo da plebe.
TAREFA DE CASA – (BLOCO 04)
01. B
O historiador trabalha com as fontes baseadas em
fatos reais, no entanto, o historiador não pode
escrever o passado tal como aconteceu, daí a
história poder ser reescrita e constituída a partir do
que revelam as fontes, as críticas e interpretações
dos historiadores.
02. B
As civilizações da Mesopotâmia, especialmente,
foram grandes estudiosas desses conhecimentos e
lançaram toda a base cultural e da Mesopotâmia.
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03. C
Em momentos locais diferentes surgiram civilizações
na margem de grandes rios que tinham em comum
o trabalho de camponeses explorados por estados
burocráticos comandados por guerreiros e
sacerdotes sob a chefia de um monarca, o qual
tinha quase sempre um poder teocrático.
04. D
Em 2005, diante das pressões internacionais, o
governo de Israel promoveu a retirada de seus
colonos da Faixa de Gaza, no entanto, ainda hoje,
incentiva o processo de assentamento de colonos da
região da Cisjordânia.
05. B
Envolvida pelo projeto de uma moeda única no
Continente Europeu, o Euro, a Grécia logo deixou
de utilizar a sua moeda, o dracma. Os gastos com
as olimpíadas e maquiagem da sua realidade
econômica faz da Grécia, berço da cultura
ocidental, um país frágil e endividado.
06. C
A) (F) A religião egípcia era politeísta.
B) (F) Os hebreus têm como religião o judaísmo e se
dizem o povo escolhido por Deus.
C) (V)
Os
fenícios,
grandes
navegadores
e
comerciantes marítimos e criadores do alfabeto,
possuíam uma religião muito violenta, inclusive
realizando sacrifícios humanos.
D) (F) O povo persa criou um grande império
organizado, mas não tinham grandes preocupações
com a construção de templos.
E) (F) Os povos mesopotâmicos eram politeístas e, ao
contrário dos egípcios, não gostavam da morte.
07. B
A estruturação jurídica e a formulação de leis pelos
romanos foram algumas de suas maiores
contribuições à cultura ocidental, especialmente o
Corpus Juris Civilis que é a base do direito ocidental.
08. A
O item A caracteriza a prática social, econômica,
cultural e religiosa da construção ou do primeiro
momento do mundo feudal na Europa Ocidental.
09. C
O texto faz referência às péssimas condições de
trabalho dos imigrantes nas fazendas de café no
Brasil.
10. A
De acordo com Joaquim Nabuco, a libertação só
teria acontecido pela conjugação de uma série de
fatores, como a organização e resistência dos
escravos, a ação de estadistas e da própria família
imperial.
11. B
A questão relata a dinâmica do movimento social
dos operários do século XIX organizados ainda
pelos impactos da Revolução Francesa e da
Revolução Industrial. No entanto, os operários, a
partir da Revolução Industrial e pela exploração,
sentiram a necessidade de mobilização de forma
coletiva para que assim conseguissem melhores
condições de vida e direitos trabalhistas. Essa
mobilização
possibilitaria
uma
grande
transformação na economia capitalista, provocando,
assim, a emancipação dos operários.
12. E
O poeta popular Antônio Nóbrega apresenta,
através da letra da canção, elementos culturais das
identidades de colonizador e colonizados de forma
crítica, relatando que, logo de início, as relações
entre as culturas foram tensas e violentas, e não
idílica, como a historiografia tradicional mitificou.
13. E
Os documentos revelam ascensão e a mudança da
condição social dos ex-escravos na sociedade
romana.
14. E
O documento deixa claro que as conquistas só
beneficiavam os ricos, daí a proposta de reforma
agrária dos irmãos Graco na tentativa de resolver a
pobreza e a fome em Roma.
15. A
Diante da crise do escravismo e da economia, o
Estado
romano
tentou
fixar
os
colonos
estabelecendo a Lei do Colonato.
16. C
As causas afirmativas na alternativa relatam os
motivos da queda do Império Romano.
17. D
Com a expansão romana, os escravos passaram a
ser uma classe numerosa e eram utilizados como
gladiadores em Roma.
18. B
As ditas democracias modernas inspiram-se no
modelo grego e romano, que tinham como
características e debate e desejo de alcançar o bem
público.
19. C
Nessas sociedades, havia várias formas de
escravidão, como muito bem explicita a alternativa
da questão.
20. E
Os libertos eram semicidadãos que possuíam
muitos dos atributos sociais dos aristocratas, no
entanto, só passavam a ser cidadãos os seus filhos.
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2014/JUAREZ/APOSTILA/RESOLUÇÕES CH I (V. 2) – 04.06 - DIÓGENES
TAREFA DE CASA – (BLOCO 05)
01. C
Em geral, pode-se dizer que todo o direito tem sua
origem baseada nos costumes e tradições. Os
bárbaros são o melhor exemplo.
02. E
As reformas de Clistenes ampliando a participação
dos cidadãos na Bouié e a criação do ostracismo
foram medidas determinantes para a origem da
democracia ateniense.
03. C
A pintura de Debret representa uma cena cotidiana
dos escravos urbanos do século XIX, identificando
um registro de uma forma de escravidão, a prática
do trabalho de escravos temporários, não
comumente referida nos livros didáticos e na
historiografia tradicional.
04. B
O samba-enredo de 1968 relata, em sua letra, uma
memória historiográfica acerca do fim da escravidão
sem conflitos e sem resistência dos negros, ou seja,
uma interpretação histórica construída como
verdadeira e sem crítica, típica da produção do
conhecimento do período do Regime Militar.
05. E
A Conjuração Baiana, ou dos Alfaiates, foi bastante
influenciada pelos ideários da Revolução Francesa,
especialmente no período jacobino, marcado pelas
ideias de Rousseau ao proclamar uma República. O
intelectual e médico baiano Cipriano Barata
traduziu os textos de Rousseau, lidos para os
revolucionários baianos que reivindicavam um
governo republicano e democrático e o preconceito
racial.
06. C
O discurso do livro Coronelismo, Enxada e Voto
caracteriza bem as práticas do coronelismo da
República Velha, como o mandonismo das elites
(oligarquias), o clientelismo, o favoritismo, o
assistencialismo e o controle do poder político.
07. D
A revolta relaciona-se com as péssimas condições
de vida e trabalho dos marinheiros (a maioria
formada por negros e mestiços pobres), cujo
cotidiano era marcado por rígida disciplina,
discriminações raciais pelo oficialato (composto por
brancos de classes sociais elevadas) e ainda por
castigos físicos (a “chibata”). O motim dos
marinheiros conseguiu a extinção das punições
físicas aos marujos.
08. D
Após o golpe civil militar de 1964, os militares
passaram a governar de forma autoritária através
dos Als. Em dezembro de 1968, o Al-5
institucionalizou o poder de repressão, fortalecendo
cada vez mais o executivo contra os opositores do
regime.
09. E
O movimento “Fora Collor” mobilizou milhares de
brasileiros, que passaram a pressionar o legislativo
para o afastamento do Presidente eleito Fernando
Collor de Melo, acusado de práticas corruptas
envolvendo tráfico de influência e cobrança de
propina de empresários. Um dos grupos que mais
se destacou no movimento foi o dos estudantes
(universitários e secundários), cuja mobilização
massiva ganhou as ruas e praças por todo o país e
contribuiu para a aprovação, em 1992, do
Impeachment de Collor.
10. E
O texto refere-se ao Coronelismo, típico de zonas
rurais brasileiras, caracteriza-se pela influência
política de grandes fazendeiros sobre parcela da
população, traduzida no controle eleitoral dos votos
dessas pessoas, o chamado “voto de cabresto”,
controladas pelos “currais eleitorais”. Tal influência
dos fazendeiros relaciona-se com as condições
sociais desiguais presentes no meio rural brasileiro,
marcado pelo latifúndio, deixando as massas
camponesas à mercê da dependência econômica
desses fazendeiros.
11. D
A carta constitucional outorgada de 1824, em seu
artigo 92, evidencia os excluídos de votar nas
Assembleias Paroquiais. Estabeleceu, entre outras
coisas, o voto censitário, excluindo da participação
política os que não comprovassem renda mínima
anual de cem mil réis. O objetivo do dispositivo
constitucional era claro: garantir o controle das
instituições políticas nas mãos das elites da época.
12. B
A prática da tortura tornou-se um crime inafiançável
a partir da constituição de 1988 e nas últimas
décadas aumentou a atuação de grupos ligados aos
direitos humanos no intuito de identificar, coibir e
punir práticas de tortura que violam os direitos civis
e a dignidade humana. No entanto, a existência de
leis e de processos jurídicos contra a tortura não
tem garantido o exercício eficaz da justiça, que
nesse aspecto demonstra lentidão em julgar e punir
acusados de tais crimes, sobretudo quando os réus
pertencem aos quadros policiais e as vítimas são de
origem social pobre.
13. B
Diferentemente da democracia ateniense (direta e
participativa), a democracia brasileira é indireta e
representativa, ou seja, elegemos os parlamentares
que irão representar nossos interesses, pelo menos
em tese. É imprescindível, portanto, a ação
imparcial dos meios de comunicação noticiando e
5
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divulgando informações à população para que esta
possa fiscalizar as ações de órgãos governamentais
ou privados e, assim, fomentar o debate político na
sociedade civil.
22. C
As Guerras Púnicas foram provocadas pelo choque
do imperialismo romano e dos cartagineses pelas
colônias ricas do Mediterrâneo.
14. D
A chegada de Getúlio Vargas ao poder ocorreu
mediante um golpe que derrubou o presidente
Washington Luis, considerando pelos golpistas um
representante das tradicionais oligarquias que
corrompiam o país. Doravante o grupo recémchegado ao poder vai procurar desqualificar todas
as práticas políticas anteriores como um modo de
legitimar o golpe, perpetuado como um
acontecimento revolucionário, daí o nascimento do
termo
“Republica
Velha”
para
designar
pejorativamente o período anterior à chegada de
Vargas ao poder.
23. A
A paz romana possibilitou a expansão de Roma no
mesoterrâneo mantendo as velhas instituições
políticas e a nova realidade social e econômica.
15. A
Considera-se que a adoção do Cristianismo como
religião oficial do Império Romano constituiu-se
como um fator de estabilidade face às crises pelas
quais o império passava.
16. D
Cícero, orador e intelectual, em seu discurso
exagerou e distorceu os fatos, incriminando Catilina
em benefício próprio e dos seus pares.
17. C
Júlio César depois de assumir o poder como ditador
perpétuo com o final do primeiro triunvirato acabou
encontrando resistência política, o que levou-o a ser
assassinado.
18. D
A expansão do Mare est nostrum por Roma no Mar
Mediterrâneo motivou o conflito conhecido por
Guerras Púnicas entre romanos e cartagineses pelo
domínio das ricas colônias daquele mar.
19. A
A crise do escravismo e a invasão dos bárbaros
levou o Império Romano a fazer um processo de
ruralização da economia com a prática do colonato.
20. A
A sociedade feudal nasceu de elementos
formadores, como por exemplo: dos romanos, as
vilas e a prática do colonato e dos germânicos, a
economia natural e o comitatus.
21. E
Houve um retrocesso do sistema de produção com a
ruralização da economia e com a substituição da
mão de obra escrava pela mão de obra livre dos
colonos. Com isso, os senhores romanos passaram
a concentrar maior poder em detrimento do poder
central.
24. C
As relações de fidelidade pessoal, característica do
feudalismo, têm origem nas relações do comitatus
dos germânicos, ou seja, a relação de fidelidade
pessoal entre o senhor (o chefe) e seus guerreiros.
25. B
O documento deixa evidente que a legislação
romana permitia a mobilidade social, como fica
claro no caso dos libertos.
TAREFA DE CASA – (BLOCO 06)
01. D
A consagração de um cavaleiro mantinha a
hierarquia das relações de dependência pessoal
entre os nobres, corroborando para a manutenção
da ordem feudal.
02. C
Os principais tributos devidos pelo servo ao senhor
feudal eram a corveia, paga com trabalho no
domínio senhorial, e a talha, paga com metade da
produção que o servo obtinha em seu lote. As
banalidades eram a terceira obrigação em termos
de importância e representavam menos de 10%
daquilo que os servos deviam ao senhor.
03. A
O feudalismo era caracterizado por ser uma
sociedade de dependências mútuas entre senhores
e vassalos.
04. A
O fragmento do texto evidencia a divisão da
sociedade medieval e a predominância da religião
naquela sociedade.
05. E
Os servos estavam sujeitos aos vários regulamentos
e impostos que haviam no feudalismo. Eram
explorados tanto pela nobreza laica como pela
igreja, que era grande detentora de terras. As
rebeliões dos servos se acentuaram no século XIV,
com as pestes, a fome e a excessiva exploração que
passaram a afligir senhores em decadência.
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06. D
Os renascentistas inspiraram-se na cultura clássica
valorizando o racionalismo, o individualismo e o
perfeccionismo, assim exageraram ao rotularem o
período conhecido como idade Média de Trevas,
mesmo por que houve as mais variadas formas de
cultura naquele período.
07. E
Além da hierarquia dos laços de suserania e
vassalagem entre os nobres, havia as relações de
obrigações e proteção entre servos e nobres.
08. D
Os servos pagavam uma excessiva carga tributária,
além disso, a corveia, ou seja, ao trabalharem três
dias na semana na terra do senhor, produziam uma
riqueza a mais para o senhor e eles, servos não se
aproximavam de nada.
09. E
A igreja era uma senhora feudal que não tinha a
poder espiritual, mas político, econômico e cultural
no período conhecido como feudalismo.
10. D
O ofício do cavaleiro expressa bem esse ideal
guerreiro da sociedade medieval. Realmente o item
D exemplifica bem essa belicosidade.
11. C
O ofício da cavalaria era apenas para os nobres
que não trabalhavam e nem pagavam impostos,
pois aos servos cabia apenas o trabalho.
12. D
Os versos citados pelo historiador George Duby
expressam bem as relações políticas e religiosas na
sociedade feudal.
13. B
Segundo concepções estabelecidas pela Igreja, o
trabalho era uma atribuição dos servos definida por
Deus, cabendo aos nobres a defesa e o governo e
ao clero, os cuidados com a espiritualidade. Dada a
inferioridade social dos servos, o trabalho era
indigno aos demais grupos sociais.
A forma de trabalho predominante no sistema
feudal foi servidão, sendo insignificante a existência
de escravos.
Ao final da Idade Média, o desenvolvimento das
atividades comerciais promoveu o surgimento e
ascensão da burguesia, classe social que valorizava
o trabalho por percebê-lo fundamental para a
geração de capital. As jacqueries foram rebeliões de
camponeses contra a nobreza feudal por
concordarem com a superexploração servil
motivada falta de mão de obra, decorrente do
declínio demográfico na Europa nos séculos XIV.
14. A
As afirmativas corretas da questão reúnem
características básicas do trabalho servil no
feudalismo,
apontando
inclusive
algumas
peculiaridades como a simultaneidade da servidão
com outras modalidades de trabalho. Quanto a
afirmativa 04, diferentemente de afirmação, a
economia feudal era estática justamente pela
lentidão do desenvolvimento técnico, o que tornava
penoso o trabalhos dos camponeses.
15. B
As relações de suserania e vassalagem mantinham
a estrutura da sociedade feudal e a relação entre
senhores e servos revelava o sentido da dominação
daquela sociedade.
16. A
Apesar de a Baixa Idade Média ser descrita com
destaque às transformações urbanas e comerciais,
estas devem ser entendidas como exceções, pois
ainda predominava a estrutura feudal, com uma
economia agrária voltada para a subsistência.
TAREFA DE CASA – (BLOCO 07)
01. C
Construída pelo Imperador Constantino em 360, foi
destruída por um incêndio durante as insurreições
de 532. Reconstruída com incrível rapidez, até 537,
Justiniano dedicou-a à Sagrada Sabedoria. O
objetivo dos arquitetos, Anthemius de Tralles e
Isidorus de Mileto, era construir um interior não só
impressionante, mas também funcional. Os
mosaicos foram uma característica marcante nos
vitrais das Igrejas Bizantinas e as colunas
demonstram a influência da arquitetura grega.
02. A
A sociedade feudal nasceu de elementos
formadores, como por exemplo: dos romanos, as
vilas e a prática do colonato, e dos germânicos, a
economia natural e o comitatus.
03. A
A crise do escravismo e a invasão dos bárbaros
levou o Império Romano a fazer um processo de
ruralização da economia com a prática do colonato.
04. A
O feudo, unidade de produção agrária, pertencia a
camada dos senhores feudais. O feudo era dividido
em 3 partes: manso senhorial, manso servil e
manso comunal. Havia rotação de culturas.
05. D
Com o cesaropapismo, o imperador tinha um poder
centralizado, de caráter teocêntrico e despótico e,
diferentemente da sociedade feudal (rural), o
Império Bizantino tinha como base econômica o
comércio, e era uma sociedade urbana.
7
2014/JUAREZ/APOSTILA/RESOLUÇÕES CH I (V. 2) – 04.06 - DIÓGENES
06. A
A capital do Oriente, Bizâncio, foi escolhida no
governo de Constantino, tornando-se o famoso
Império Romano do Oriente.
07. E
A sociedade bizantina foi importante pela posição
estratégica. Daí, ter tido um grande fluxo de
comércio com vários povos, por ser uma sociedade
urbana e de ter mantido a cultura grega e romana.
08. A
O Império Bizantino foi contemporâneo do período
medieval, mas com características bem definidas. A
Idade Média (poder político descentralizado, mão
de obra servil e agrícola) ao passo que o Império
Bizantino era urbano, comercial, mão de obra
escrava e assalariada e com o poder político
centralizado.
09. A
Além de ter um poder centralizado, despótico e
teocrático, Justiniano mandou elaborar as leis
fundamentais do direito romano que deu origem ao
Corpus Juris Civilis.
10. B
A iconoclastia e o monofisismo não eram
considerados como heresia no Império Bizantino,
mas na Europa medieval eram perseguidos por
questionarem os ensinamentos da tradição cristã
romana.
11. C
O Cisma do Oriente foi a cisão (divisão) da Igreja
em Católica Apostólica Romana em Roma e a Igreja
Ortodoxa no Império Bizantino. Esta separação
perdura ainda hoje.
12. D
As discussões a respeito da autoridade do papa e
dos ritos praticados pela Igreja Católica não
seguidos pelo imperador do Império Bizantino,
acabou levando ao Cisma do Oriente, ou seja, a
separação entre a Igreja Católica Apostólica
Romana e a Igreja Ortodoxa com sede em
Constantenopla.
13. A
O governo de Justiniano foi caracterizado pelo
cesaropapismo, ou seja, pelo poder político e
espiritual do imperador. Além da elaboração das
leis do seu governo houve a expansão do império
em direção a Europa.
14. C
O Edito de Rotário (Edictus Rothari) foi promulgado
pelo Rei Lombardo Rotário em 643. Com 388
artigos, redigidos em latim, abrangia não somente
a tradição nacional lombarda, mas também outras
legislações bárbaras e também o direito romano
(Justiniano e pré-justiniano).
A maior novidade introduzida pela legislação de
Rotário foi a abolição da faida, isto é, da vingança
privada, e sua substituição pelo guidrigildo, uma
compensação em dinheiro do ofensor a quem havia
sofrido o dano (ou a seus parentes em caso de
homicídio). O guidrigildo representava o valor de
uma pessoa e não era um valor fixo segundo a
gravidade objetiva da ofensa sofrida, mas variava
segundo a condição jurídica e a função exercida
pela pessoa que havia sofrido o dano.
15. C
O poder teocrático e despótico que o imperador
possuía, o cesaropapismo, ou seja, o imperador
tinha o poder temporal e espiritual. Desse modo, a
Igreja dependia do Estado.
TAREFA DE CASA – (BLOCO 08)
01. C
A maior importância de Maomé e sua religião, o
Islamismo, foi de ter conseguido fazer um processo
de unificação das várias tribos nômades de árabes.
Mas, no entanto, não se deve esquecer que a
expansão dos árabes não difere muito do processo
de expansão imperialista de outros povos, ou seja,
estava subentendido o interesse econômico. Na
Arábia, ricos grupos mercantis estavam interessados
na “guerra santa” para satisfazerem seus desejos
expansionistas.
02. E
Em virtude do processo de globalização, o mundo
muçulmano está se inserindo na economia de
mercado, embora adaptando-a aos princípios da
doutrina islâmica.
03. A
Há um consenso entre os pesquisadores de que os
fatores elencados no item A justificam o surgimento
e a expansão imperialista muçulmana.
04. C
O islamismo foi fundado a partir de um sincretismo
religioso do cristianismo, do Judaismo e do
masdeísmo, assim o povo árabe segue as
orientações consideradas sagradas no livro do
Corão.
05. A
De acordo com o Corão, todo árabe em vida tem
por obrigação visitar pelo menos uma vez na vida a
cidade sagrada de Meca, onde se encontra a
Caaba. Esse ritual acabou levando muitas pessoas a
se converterem ao islamismo.
8
2014/JUAREZ/APOSTILA/RESOLUÇÕES CH I (V. 2) – 04.06 - DIÓGENES
06. D
Os árabes tinham como prática de sua dominação
respeitar a cultura dos outros povos, primeiros sua
expansão partiu para o Oriente e depois para o
Ocidente chegando até a França quando barrados
pelos reino dos Francos.
07. E
Os três itens de forma clara e correta como já foi
comentado em outras questões.
08. C
O início do calendário muçulmano é referente à Lua
nova, o calendário lunar. A questão mostra que, no
mês de novembro de 2001, a Lua nova se dá na
noite do dia 15; consequentemente, o dia 16 de
novembro é o primeiro dia do romadã.
09. B
O que a História observa, é que cada povo acabou
adotando seus calendários próprios de acordo com
seus momentos históricos importantes, quebrando o
caráter de unidade que possuía o calendário cristão.
10. B
A ruralização da economia com a decadência do
Império Romano foi um processo de longa duração,
originando o feudalismo. Nesse processo, cada
senhor passou a ter autonomia e poder na sua
terra, o que gerou também a descentralização do
poder político.
11. C
No período medieval, desenvolveu-se uma civilização
com elementos dos germânicos e romanos, mas talvez
especialmente da cultura religiosa romana que adotou
o Cristianismo como religião oficial. Por outro lado, ao
invadirem a Europa no século VIII, os árabes traziam
uma miscigenação de culturas que foi assimilada e
permanece
forte
em
muitas
expressões,
especialmente, no Sul da Itália, na Espanha e em
Portugal.
12. D
A questão exige que o aluno observe atentamente a
tirinha e seja capaz de identificar, entre os cinco
itens, aquele que a resume de modo mais completo
e coerente. Os itens A, B, C e E apresentam sínteses
incompletas e interpretações incoerentes, sendo,
portanto, o item D o único que é coerente e
sintetiza a tirinha.
13. D
A Hégira foi a fuga de Maomé de Meca para latreb,
depois chamada de Medina.
14. B
A heterogeneidade das tribos fez surgir divergências
quanto à prática política e religiosa, fazendo surgir
dissidências no Islamismo, como: os sunitas e xiitas
ou alitas.
15. C
A djihad, “Guerra Santa”, justificava de forma
ideológica a expansão territorial dos árabes.
TAREFA DE CASA – (BLOCO 09)
01. D
Povos de origem persa, norte-africanos e ibéricos
foram islamizados a partir do século VII. O povo
árabe palestino é formado a partir de diferenças
políticas e nem todos defendem a luta armada
contra Israel. Apesar do conceito de Gihad estar
equivocado, a religião adquiriu um caráter
expansionista. Existem diversos grupos considerados
fundamentalistas, e podem ser xiitas ou sunitas.
A melhor resposta é D, apesar de imprecisa, pois,
no Libano temos muçulmanos xiitas (41%),
muçulmanos sunitas (27%), cristão maronitas (16%),
drusos (7%), ortodoxos gregos (5%) e católicos (3%).
O país tem um sistema de governo que reflete a
composição religiosa do pais e busca sempre o
equilíbrio. O presidente do Líbano é sempre um
maronita, o primeiro-ministro é um muçulmano
sunita, o presidente do Parlamento é xiita, e o
comandante do Exército é um maronita.
02. B
Destaca-se a tolerância dos árabes muçulmanos
nesse período, responsáveis pela convivência com
diversos povos. Na Península Ibérica, intelectuais
árabes traduziram diversas obras de autores gregos
e romanos e, dessa forma, contribuíram para a
difusão da cultura clássica na Europa Medieval.
03. A
Como já foi comentado anteriormente, as Cruzadas
trouxeram muitos produtos e técnicas do Oriente
para a Europa. O consumo do açúcar com certeza
foi bastante impulsionado pelos cruzados entre os
séculos XI e XIII modificando também os hábitos
alimentares dos europeus.
04. B
A Península Ibérica conheceu forte presença
muçulmana durante
séculos, marcada
por
tolerância, foi responsável pela introdução de
conhecimentos filosóficos, científicos e técnicos em
diversas áreas, destacando-se a arquitetura e a
tradução de obras de origem grego-romana, assim
como
novas
técnicas
de
irrigação,
que
possibilitaram forte desenvolvimento da agricultura,
em paralelo com o comércio.
05. E
O discurso de ex-primeiro ministro Tony Blair
enfatiza que os ataques de 11 de setembro não só
afetou a vida das pessoas, mas especialmente,
afetou a economia ao se referir às empresas, ao
turismo e às indústrias.
9
2014/JUAREZ/APOSTILA/RESOLUÇÕES CH I (V. 2) – 04.06 - DIÓGENES
06. E
O item E expressa bem o sucesso da expansão do
Islamismo.
07. E
A expansão muçulmana chegou à Península Ibérica
onde deixaram importantes contribuições para a
cultura daqueles povos.
08. A
A maior contribuição de Maomé foi ter conseguido
através da religião unificar as tribos árabes
permitindo a unidade política e religiosa e
consequentemente a expansão do Império Árabe.
09. B
Em verdade, os árabes dominaram quase toda
Península Ibérica, por outro lado, nem a Igreja
aceitava e fazia resistência a esse domínio, assim
como o forte Império Carolíngio derrotou os árabes
na batalha de Poitiers.
10. B
Ao iniciar a sua expansão imperialista pelo Oriente
os árabes foram favorecidos pelo enfraquecimento
do Império Persa e do Império Bizantino chegando a
Índia e à China, depois é que mudaram a sua
expansão para o Ocidente.
11. B
A questão pode ser respondida a partir da leitura do
texto e de conhecimentos gerais sobre a expansão
islâmica, e não é necessário o conhecimento
específico sobre os povos africanos e seu processo
de islamização. Por conta de interesses comerciais,
grupos árabes estabeleceram contato e se
misturavam a povos africanos, num processo de
interação cultural que, mais tarde, contribuiu para a
difusão da religião. Esses grupos mercantis eram
minoritários e existiram em diversas regiões da
África, mesmo sob domínio de outros povos. O texto
destaca que alguns grupos africanos – e não árabes
– foram, posteriormente, responsáveis pela
expansão do islamismo para diversas partes do
interior do continente.
12. B
De fato, os árabes trouxeram os conhecimentos da
Índia e da China provocando transformações no
cotidiano, na alimentação, no trabalho e,
especialmente, as tecnologias que permitiram ao
Estado Português partir na frente como primeiro
império mercantil.
13. C
A ideia de Guerra Santa em busca de mais
prosélitos era interessante para os grupos mercantis
porque ampliariam seus mercados para o comércio
de produtos.
14. B
Nenhuma forma de expansão e de dominação de
territórios e/ou culturas encontrará uma explicação
máxima ou única para sua ocorrência. Assim, a
incontestável dominação árabe na Europa, apesar
de pouco estudada pelos eurocentristas, deve ser
entendida a partir de uma multiplicidade de fatores.
A questão muçulmana é um fator aglutinador da
diversidade étnica, cultural e histórica do mundo
árabe. Na sua expansão para a Europa, os
muçulmanos contaram com poucos obstáculos de
caráter político-militar, na medida em que os outros
impérios que poderiam lhe apresentar resistência
estavam enfraquecidos por longas guerras, como é
o caso da Pérsia e de Bizâncio. A adaptabilidade da
cultura árabe, diversificada já em sua origem,
permitia (como ainda ocorre hoje) uma facilitada
presença árabe em outros espaços culturais.
Diferente da situação histórica contemporânea.
15. D
A civilização árabe-muçulmana teve um papel
importante na preservação da cultura clássica,
especialmente nos escritos de Aristóteles.
TAREFA DE CASA – (BLOCO 10)
01. D
Dois textos de autores diferentes, um de origem
europeia e outro de origem árabe, mostram
posições diferentes acerca das Cruzadas, guerras de
libertação da “Terra Santa”, ocorridas nos séculos
XII e XIII. São feitas três afirmativas comparando os
dois textos, e o candidato deve escolher quais
afirmativas interpretam os textos adequadamente. A
afirmativa incorreta é aquela que diz terem sido os
conflitos gerados pelas Cruzadas resolvidos com
base no respeito cultural e na tolerância religiosa.
02. A
Fica claro que o discurso do papa Urbano II
incentiva uma Guerra Santa utilizando da ideologia
religiosa.
03. B
A Guerra de Reconquista envolvendo cristãos e
muçulmanos na Península Ibérica entre os séculos
VIII e XV, constituiu-se num movimento cristão da
nobreza ibérica com o apoio de nobres franceses
que visava a recuperação das terras perdidas para
os mouros (muçulmanos do norte da África) que
ocuparam a Península Ibérica.
04. E
Em verdade, as Cruzadas foram um fiasco, pois
milhares de pessoas inocentes morreram. Além
disso, ficou claro o caráter político e econômico do
movimento; logo a Igreja foi criticada por sua
riqueza e poder por homens cultos, os quais
passaram ser chamados pela Igreja de hereges,
sendo perseguidos por esta.
10
2014/JUAREZ/APOSTILA/RESOLUÇÕES CH I (V. 2) – 04.06 - DIÓGENES
05. C
Uma das consequências das Cruzadas foi o
monopólio comercial no mar Mediterrâneo
realizado pelas cidades de Gênova e Veneza.
06. C
As Cruzadas foram motivadas por diversos fatores:
o conflito entre os nobres, a questão da
progenitura, a busca de libertar Jerusalém do poder
dos turcos além do que está exposto do item C.
07. E
A Corveia pode ser considerada a maior forma de
exploração do feudalismo, pois os servos
trabalhavam vários dias na terra do senhor e não se
apropriavam de nada.
08. C
A relação de suserania e vassalagem só acontecia
entre os senhores. Os servos só possuíam a sua
força de trabalho e pagavam uma série de
obrigações, como impostos, que os deixavam numa
vida miserável.
09. E
Como já foi comentado, as Cruzadas irão provocar
a reabertura do comércio do Mediterrâneo para a
Europa e também provocar uma verdadeira
transformação, não só nas relações econômicas,
mas também culturais.
10. B
O texto dá a entender que houve um resultado
inverso, ou seja, um processo de expansão
muçulmana. No século XV, a grande potência
muçulmana em expansão era o Império Turco
Otomano que, dentre outras conquistas, dominou e
pôs fim ao Império Bizantino (Império Romano do
Oriente) com a conquista de Constantinopla em
1453.
11. C
As relações de suserania e vassalagem e as relações
de dependência pessoa aconteciam no momento da
sagração da investidura e da homenagem entre os
nobres.
14. B
No século XVII ainda predominava uma concepção
teológica que encarava parte dos eventos naturais
como divinos e ligados e prognósticos de
catástrofes, mas por outro lado, em determinados
círculos intelectuais, era mais nítida a crítica a esta
visão em detrimento da racionalização científica na
interpretação desses fenômenos.
15. B
A expulsão dos árabes permitiu o fluxo normal do
comércio do Ocidente com o Oriente no
Mediterrâneo, realizado pelas cidades de Gênova e
Veneza.
16. A
A Igreja Católica, ao proibir qualquer meio de
contraceptivo, o sacerdócio das mulheres e o
casamento dos padres, encontra em alguns setores
da sociedade muita resistência; muitos não aceitam,
mesmo no casamento, o sexo como forma apenas
de procriação e outros acreditam que o casamento
dos padres evitaria o homossexualismo, a pedofilia
e a paternidade.
17. C
Os textos da questão, do então presidente dos
Estados Unidos George Bush, e do líder da Al
Qaeda, Bin Laden, usam de um discurso religioso
para justificar a guerra, o sacrifício e reivindicar a
justiça.
18. A
As grandes construções no Egito Antigo eram
realizadas mediante a utilização de trabalho
compulsório.
Observe-se que o camponês egípcio, mobilizado
nessas construções, não era escravo (ao contrário
do que se afirma na questão).
19. C
A relação de suserania e vassalagem acontecia
entre os nobres que tinham posses a serem doadas.
Os servos não participavam dessa relação, pois
tinham apenas a mão de obra.
12. D
Além da ordem dos beneditinos, outras ordens
buscavam também a reclusão, como os franciscanos
que acabaram se aproximando dos pobres e
doentes.
TAREFA DE CASA – (BLOCO 11)
01. A
O bispo Adalberão propunha com a sua frase a
manutenção da ordem e da hierarquia social sob o
ponto de vista religioso.
13. B
A mentalidade medieval foi profundamente
marcada pela ideologia do que a Igreja dizia.
Determinava os comportamentos morais, sexuais e
religiosos de homens, mulheres e crianças, onde
tudo era determinado por Deus.
02. B
A Alta Idade Média foi marcada pelo domínio da
Igreja Católica Apostólica Romana, que combateu
as heresias, monopolizou a cultura e educação
através dos estudos clássicos (gregos e romanos).
11
2014/JUAREZ/APOSTILA/RESOLUÇÕES CH I (V. 2) – 04.06 - DIÓGENES
03. A
A questão evidencia que a Inquisição não tinha
apenas um caráter religioso, mas político quando
apoiada pelos Estados Nacionais.
04. D
O conhecimento que se desenvolveu na Idade
Média
esteve
intimamente
marcado
pela
religiosidade e pelo poder de influência da Igreja
Católica, que reforçou a cultura teocrática e
dogmática, em oposição à forma de pensar dos
antigos gregos, marcada pelo racionalismo. Isso,
porém, não significa que os conhecimentos sobre
doenças tenham sido abandonados.
05. E
A alternativa A está errada, porque a ligação entre
o servo e o senhor feudal era de cunho econômico,
e não religioso. A expressão “patronagem” da
alternativa B refere-se ao clientelismo romano,
sendo que nas relações servis eram de trabalho e
tributação, diferentemente dos clientes plebeus em
Roma. O exército do feudo era formado por
cavaleiros profissionais e não servos, como afirma a
alternativa C. Os senhores eram os donos das
terras, único meio de subsistência, razão por que os
servos dependiam deles, e não o contrário, estando
a letra D errada. Somente a alternativa E responde
corretamente ao questionamento levantado já que,
apesar de toda a exploração, o servo não era um
escravo e detinha alguns direitos.
06. E
As estruturas que se desenvolvem e formaram o
feudalismo agregaram elementos de origem
bárbara – como valor militar e do guerreiro – com
elementos de origem romana – como o cristianismo.
Dessa forma, a cultura da camada elitizada, a
nobreza, prezava a formação de cavaleiro como
elemento fundamental. Desde a infância, os
homens da elite aprendiam a lutar a cavalgar, ao
mesmo tempo em que eram formados pelos valores
morais da Igreja Católica, que propunha o uso da
força para a defesa da Igreja, das donzelas e dos
oprimidos, justificando ideologicamente a cultura
bélica da nobreza.
07. D
“Da mesma maneira, para o firmamento da Igreja
universal, como se se tratasse do Céu, nomeou
duas grandes dignidades; a maior para tomar a
direção das almas, como se estas fossem dias, a
menor para tomar a direção dos corpos, como se
estes fossem as noites. Estas dignidades são a
autoridade pontifícia e o poder real”.
08. D
Além da ordem dos beneditinos, outras ordens
buscavam também a reclusão, como os franciscanos
que acabaram se aproximando dos pobres e
doentes.
09. B
A mentalidade medieval foi profundamente
marcada pela ideologia da Igreja. Determinava os
comportamentos morais, sexuais e religiosos de
homens, mulheres e crianças, onde tudo era
determinado por Deus.
10. C
A cultura renascentista de valorização do homem e
suas obras valorizava a perfeição do corpo de
homens e mulheres jovens e não de mulheres
velhas e feias, como de uma bruxa, conforme o
texto expõe.
11. E
A mulher não era valorizada pela sua inteligência e
também não tinha participação efetiva na Igreja. A
castração de meninos não era para aprimorar a
estética musical, mas uma questão política. A
ideologia usada era tamanha que atrocidades feitas
pela Igreja eram aceitas com subserviência. Não,
eram provenientes do Terceiro Estado, o mais
pobre.
A Igreja vai repassar sua incompetência para
demônios que representavam formas humanas.
12. C
Na Baixa Idade Média, a Igreja não conseguia mais
satisfazer as necessidades materiais e espirituais da
população, especialmente a mais pobre. De fato, os
movimentos heréticos surgiam de homens cultos
que passaram a questionar a prática da Igreja. A
Inquisição foi criada no século XIII. Assim como os
Cátaros, de modo geral, os movimentos heréticos se
inspiravam no Cristianismo Primitivo, ou seja, no
desapego aos bens materiais e na busca da
igualdade.
13. A
No Brasil, a Inquisição perseguiu a religiosidade
popular, especialmente as práticas medicinais e
comportamentais das mulheres.
14. A
A) (V) A feitiçaria era uma forma que as populações
pobres, diante da miséria, tinham para resolver os
seus problemas cotidianos.
B) (F) Tinha relação estreita com os problemas
econômicos enfrentados.
C) (F) A feitiçaria não estava ligada apenas a situações
individuais, mas também se relacionava com
questões sociais.
D) (F) Era uma resposta encontrada, principalmente
pelas populações pobres, para resolverem suas
crises sociais.
E) (F) Com certeza, a Igreja via na feitiçaria uma
ameaça a seu poder.
12
2014/JUAREZ/APOSTILA/RESOLUÇÕES CH I (V. 2) – 04.06 - DIÓGENES
TAREFA DE CASA – (BLOCO 12)
01. C
Nos festejos de carnaval medievais, todos
inventavam e cantavam suas próprias canções,
dançavam, usavam máscaras e sorriam porque o
povo era o ator e não o espectador da festa. O
canto solo e o palco foram invenções burguesas, o
povo deixou de ser o ator para ser o espectador.
Com raras exceções, o nosso carnaval moderno
perdeu muito das suas raízes medievais, até
porque, em geral, é movido a palco e trios elétricos,
passando o povo a ser um mero espectador, e,
ainda pior, passou a ser manipulado pelos artistas
que impõem o modo como o povo deve cantar e
dançar. De qualquer jeito, embora reduzido e
debilitado de suas origens, o carnaval parece ser
imortal. Ainda bem!
02. D
O século XIII muda o panorama da Europa. O
Renascimento comercial e urbano, o crescimento
das cidades, as feiras e obviamente a burguesia que
passa a deter o poder econômico, agora centrado
no comércio. A burguesia irá em busca do
conhecimento científico para justificar os seus
anseios capitalistas. Assim, ocorrerão várias
transformações culturais e científicas.
03. A
A “Querela das Investiduras” foi um conflito
envolvendo papas e imperadores do Sacro Império
Romano-germânico, sobre quem deveria investir
(nomear) bispos e abades da Igreja Católica.
04. A
No final da Idade Média, o dinheiro passa a
determinar a riqueza de um homem e não mais a
terra. Com a ascensão da burguesia ao poder na
Idade Moderna, a prática da usura (empréstimo a
juros) passa a ser acentuada para gerar mais
dinheiro.
05. C
Na cultura medieval, o corpo era valorizado como
resignação à moral e à ética religiosa, enquanto no
ideal cavalheiresco, o corpo era valorizado pela
exaltação física e da guerra, inclusive como
cavaleiros da Igreja nas Cruzadas.
06. C
O carnaval é uma festa que se liga diretamente ao
calendário religioso da Igreja e termina na quartafeira de cinzas, quando se inicia o período de
recolhimento da quaresma (40 dias), que antecede
a semana santa e a Páscoa. A chamada terça-feira
gorda, último dia da festa, é assim denominada
porque era o último dia em que os cristãos comiam
carne antes do jejum ritualístico da quaresma.
07. E
Roger Bacon e suas ideias precursoras inspiraram as
ideias revolucionárias científicas do Renascimento
que mudaram o mundo.
08. B
Para Hobbes, o homem, por essência, era violento
com o próprio homem. Só a criação da sociedade
civil, o Estado e suas leis seria capaz de regular tal
estado de violência. De outro lado, o segundo texto
ressalta que a guerra e a paz são justas ou injustas
dependendo das circunstâncias históricas.
09. D
O autor desmitificou a tradição construída pelos
renascentistas de que o homem medieval seria
incapaz de pensar, ao construírem aquele período
como de “trevas”, no sentido de que não produziu
cultura, o que não é verdade.
10. A
O Renascimento buscava inspiração nas culturas
grega e romana. Mas esse conhecimento também
estava a serviço da vida prática e das necessidades
dos homens do seu tempo, como a utilização de
mapas e de rotas comerciais.
11. C
Hoje, não só as pessoas inteligentes gostam de
tecnologias. A tirinha faz uma crítica ao uso
excessivo da tecnologia em detrimento do raciocínio
e da criticidade das pessoas diante da realidade.
12. A
Apesar de receber críticas de certos setores da
sociedade, a Igreja, hoje representada pelo papa
Francisco, não admite nenhuma forma de
contraceptivos como meio de controle de natalidade,
o sacerdócio de mulheres e o casamento de padres.
13. E
Tanto o papa João Paulo II, quanto santo Tomás de
Aquino admitem que a razão foi dada por Deus ao
homem. Então, o homem tem que utilizar a sua
inteligência em benefício do próprio homem,
sabendo que a razão se torna mais perspicaz com o
apoio da fé.
14. E
Santo Tomás se inspirou em Aristóteles na
concepção política do Estado tendo como finalidade
promover o “bem público” para fundamentar sua
filosofia escolástica, a qual conciliava a fé e a razão.
15. D
A) (F) A simonia, venda de relíquias da Igreja
aconteceu tanto na Alta Idade Média como na Baixa
Idade Média.
B) (F) Com a prática do celibato, a Igreja poderia
ampliar sue patrimônio. Desse modo, ela não
perderia terra, mas, ao contrário, ganharia terra.
13
2014/JUAREZ/APOSTILA/RESOLUÇÕES CH I (V. 2) – 04.06 - DIÓGENES
C)
D)
E)
(F) Pelo contrário, a imposição de seus dogmas, da
sua doutrina, foi de fundamental importância para
o poder político da Igreja durante a Idade Média.
(V) É claro que estamos falando da Igreja como
instituição. Muitos setores da Igreja viam nela a
possibilidade de ascenderem socialmente, como
mostra o texto acima. Porém, outras ordens não
aceitavam tais procedimentos e buscavam um
cristianismo mais próximo aos ensinamentos de
Cristo, do desapego aos bens materiais, como os
franciscanos, inspirados na pregação de São
Francisco de Assis.
(F) Os questionamentos e as divergências entre os
representantes do clero sobre principais e dogmas,
acentuou o surgimento de práticas consideradas
heréticas dentro da Igreja.
16. A
A teoria fortalecia mais ainda a Igreja, na medida
em que afirmava a supremacia do poder espiritual
sobre o poder temporal (político), ou seja, a
superioridade do papa sobre os reis e imperadores.
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