XIX WORK POSTER 04 - TUMORES MALIGNOS DO TESTICULO

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Grupo Português
Génito - Urinário
TUMORES MALIGNOS DO
TESTÍCULO – CASUÍSTICA DO
SERVIÇO DE UROLOGIA DO
HOSPITAL S. BERNARDO
Joana Alfarelos, Mário Matias, Amaral Canelas
Serviço de Urologia, Hospital de S. Bernado - Setúbal
Joana Alfarelos,
Interna do Complementar de Urologia 2º ano
7 de Março de 2014
INTRODUÇÃO
Os tumores do testículo, apesar de raros, constituem a doença
maligna mais comum nos homens entre os 15 e 35 anos.
Representam 1-1,5% das neoplasias malignas e 5% entre os tumores
urológicos.
O tipo histológico mais comum são os tumores de células
germinativas com uma prevalência de 95%.
Existe uma variabilidade geográfica, racial e socio-económica no
aparecimento de tumores do testículo.
Houve uma acentuada diminuição na mortalidade deste tipo de
tumores relacionada não só com a evolução dos exames
complementares de diagnóstico, bem como a utilização de
marcadores tumorais específicos e relativamente sensíveis e
esquemas de quimioterapia e radioterapia altamente eficazes.
OBJETIVO
O objectivo deste estudo consiste na caracterização
da população de doentes com neoplasia testicular
tratados no SU-HSB.
MATERIAL E MÉTODOS
Estudo retrospectivo, longitudinal, com revisão da
casuística dos doentes com tumor do testículo
diagnosticados e tratados no SU-HSB por um
período de 9 anos (2005-2013).
RESULTADOS
Testículo
direito
N= 12
(54,5%)
Idade média
35,7 anos
(min
19;máx 74)
Marcadores
tumorais
N = 8 (36%)
N = 22
TC anormal
N = 2 (9%)
Mortalidade
0
Critorquidia
contralateral
N = 1 (4,5%)
RESULTADOS
Teratoma
4%
Tumor de células
germinativas misto
seminomatoso
4%
Linfoma
não
Hodgkin
9%
Seminoma
50%
Seminoma
espermatocitico
+ Saco vitelino
5%
Carcinoma
embrionário +
Teratoma
maduro
5%
Tumor de células
germinativas misto
não seminomatoso
33%
Fig 2.Distribuição pelo tipo histológico
Teratoma + Saco
vitelino
9%
Saco vitelino +
Teratoma
9%
Carcinoma
embrionário +
Coriocarcinoma
5%
RESULTADOS
Indet.
IIIA 5%
IIA
5%
5%
IA
45%
IS
25%
IB
15%
Fig. 1 Estadiamento TNM da UICC 2009
RESULTADOS
Tipo histológico Opção Terapêutica
N
Vigilância
QT adjuvante
Seminoma
8
BEP3x
1
BEP4x
1
Carboplatina
1
Vigilância
Não
Seminoma
QT adjuvante
QT de salvação
Linfoma
QT adjuvante
Fig 3. Opções terapeuticas adjuvantes
Recorrência
1
3
BEP3x
3
BEP4x
1
VIP
1
R-CHOP
2
1
DISCUSSÃO
•
A orquidectomia radical por via inguinal é o tratamento de
escolha inicial.
•
A indicação do tratamento complementar pós cirurgia
depende da histologia do tumor e do estadiamento.
•
No caso de criptorquidia contralateral, o doente foi
submetido a orquidectomia bilateral e iniciou reposição
oral de testosterona.
•
No caso do doente com TCGMNS com doença
metastática, foi submetido a LNDRP e nefrectomia
esquerda após QT adjuvante.
CONCLUSÕES
O tumor do testículo é uma entidade que afecta a população
jovem, com predomínio do tumor de células germinativas.
O seguimento regular e prolongado é fundamental, tendo
geralmente um bom prognóstico.
BIBLIOGRAFIA
Consulta de processos clínicos dos utentes.
Albers P, Albrecht W, Algaba F, Bokemeyer C, Cohn-Cedermark G, K. Fizazi, A. Horwich, M. P.
Laguna. Guidelines on testicular cancer. Eur Urol; 2012
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