Civilização Grega - escolafragelliangelica

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Civilização Grega - História da Civilização Grega
Os gregos são originário da península Balcanica. Vindos do Norte, das planícies eurasianas, os
indo-europeus encontraram a Grécia com um clima sempre ameno, o céu e o mar azuis, e nela
permaneceram.
No século XX a.C. os povos indo-europeus enfrentaram os Pelágios que habitavam a região, e
os
dominaram.
Como a superfície contínua da Grécia era bastante limitada, os gregos, passaram a habitar
também as ilhas próximas, bastantes numerosas. A ilha de Eubéia ficava separada do
continente pelo estreito de Euripes. Ítaca, Cefanônia, Córcira e Zaquintos localizavam-se no
mar Jônico. Ao sul do Peloponeso, ficava Cítara, que representava uma etapa para a ilha de
Creta, a mais extensa de todas. As Cícladas (Andros, Delos, Paros, Nexos) localizavam-se no
Egeu, bem como as Espóradas (Rodes, Samos, Quios, Lesbos). Essas ilhas constituíam a
Grécia
colonial,
constituídas
por
terras
mais
distantes:
Ásia
Sul
Costa
Menor
da
(Eólia,
Itália
egípcia
Jônica,Dória),
(Magna,Crécia),
(Náucratis).
Desde o período neolítico que se tem notícia da presença do homem na península Balcânica.
Os pelasgos foram seus primeiros habitantes, possivelmente, de origem mediterrânea. Os
cretenses, porém, foram mais importante como civilização, predominando em toda a região do
Egeu. Tantos os pelasgos como os cretenses, geralmente são considerados povos anteriores
aos
gregos
(povos
pré-helênicos).
A história egeana teve suas origens na ilha de Creta, irradiando-se daí para a Grécia
continental e também para a Ásia Menor. Cerca de 1.800 a.C., Cnossos e Faístos, na ilha de
Creta, atingiram o seu apogeu. O palácio de Cnossos foi destruído entre cem e duzentos anos
mais tarde. Formou-se uma nova dinastia, à qual se deve diversas transformações, inclusive o
tipo de escrita. Os cretenses experimentaram outro período de apogeu, cerca de cinqüentas
anos mais tarde, quando atingiram a Ásia menor, reconstruindo Tróia, e a Grécia continental,
construindo aí Tirinto e Micenas. Os chamados "povos do mar" surgiram pelos fins do século
XV a.C., e por certo foram os predecessores dos povos gregos. Eram os aqueus, povos de
origem indo-européia. Da miscigenação de cretenses e aqueus originou-se a civilização
Miceniana.
Duzentos anos mais tarde, os dórios, os jônicos e os eólios, outros povos helênicos,
transferiram-se para Grécia. Os invasores venceram os aqueus, e substituíram as cidades
pelas suas. Tais cidades viram transformar-se nas grandes representantes da Grécia Antiga:
Atenas,
Tebas,
Esparta
e
outras.
Os tempos pré- helenicos- na época neolitica a Grécia passou por várias ondas de
povoamento; na Tessália descobriam-se em sesklo e dhimini, importantes vestigius de
comunidades agrícolas e pastoris. De 2600 1900 a. C., o período dito heládico antigo
corresponde ao bronze antigo, o conjunto do território grego povoou-se pouco a pouco, e as
relações marítimas com as ilhas do mar Egeu, estabelecidas ha muito, intensificaram-se.
A idade média helênica: (do Séc. XI ao VIII a. C.). Referem-se a esse período obscuro os
textos de Homero e de Hesiodo. A arqueologia revelou a extensão do uso do ferro, o
aparecimento de uma nova cerâmica com elementos geométricos e a prática da cremação. Um
movimento de migração e de conquista levou os gregos para as costas da Ásia menor. Foi ai,
sem dúvida, que se moldaram, progressivamente, os traços da grega clássica, imediatamente
retomados e desenvolvidos no resto do mundo helênico, e também a organização política e
social da cidade (ou Polis), em que o proprietário mais poderoso exercia a função de rei
(basileus). Mas uma mesma civilização (língua, depois escrita, deuses e regras morais
comuns)
compensou
a
dispersão
territorial.
Os tempos arcaicos: (do Séc. VIII ao VI a. C.). Essa época deve seu nome a arqueologia, que
nela situa as primeiras manifestações da arte grega. Um regime aristocrático estendeu-se
então, a todas as cidades gregas. A realeza do tipo homérico desapareceu e a um minoria de
privilegiados pelo nascimento e pela fortuna (os eupátricas) possuía a terra e a autoridade do
Séc. VIII ai VI a. C. um vasto movimento de colonização levou a fundação de cidades gregas
nas costas do Mediterrâneo e do ponto Euxino. Essa emigração foi, primeiramente, uma
solução para a demanda de terras por parte dos mais pobres; além disso, estabeleceram-se
novos vínculos comerciais. No final, a colonização, ao modificar as relações econômicas
tradicionais, provocou, nas cidades oligárquicas, um duplo movimento: aqueles que
enriqueceram com o comércio e o artesanato reivindicavam direitos políticos, enquanto os
pequenos camponeses e a mão-de-obra urbana desejavam uma revolução social.
Legisladores, como Sólen em Atenas (inicio do Séc. VI a. C.), encarregados de julgar os
conflitos, redigiram leis escritas, a partir de então aplicáveis a todos (nomoi). A insuficiência
dessas reformas fez surgir uma fórmula política nova: em numerosas cidades, um tirano era
encarregado de toda a autoridade, para reequilibrar as instituições sociais, mas os regimes
tirânicos, mesmo o que pisístrato fundou em Atenas, não puderam resistir a vontade dos
cidadãos de assumirem suas responsabilidades políticas. O valor das instituições elaboradas
na época arcaica e a coesão da cidade manifestaram-se durante as guerras médicas (490-479
a. C.). Em maratona (490 a. C.). Os hoplitas ateniense determinaram a vitória; em salamina
(480 a.C.), os persas foram derrotados por uma frota em que os mais pobres da cidade
serviram
com
remadores
e
ganharam,
assim,
uma
nova
dignidade.
A crise da cidade no Séc. IV a. C.: a maioria das cidades gregas foi perturbada por conflitos
sociais, conseqüências das guerras; a uma minoria de ricos comerciantes, de manufatureiros e
de grandes proprietários opunha-se o povo, freqüentemente privado de suas terras e que
sofria, em seu trabalho, a concorrência dos escravos. Todos os filósofos sentiram a
necessidade de reformar a cidade ( Xenofonte, Platão ). O indivíduo reivindicava seus direitos e
sua liberdade contra a lei cívica; o processo de Sócrates ( 399 ) traduz o problema assim
engendrado. O mundo grego sentiu sua falência política: os oradores, Isócrates sobretudo,
pregavam a necessidade da união, e o fracasso das antigas alianças fez com que se pensasse
que
apenas
um
rei
poderia
agrupar
as
forças
vivas
do
helenismo.
A intervenção da Macedônia ( 359 a 323 a. C. ). Felipe II da Macedônia fez de seu reino uma
monarquia centralizada, dotada de um exército numeroso, cujo núcleo era a falange. Soube
utilizar as discórdias das cidades para inverter na Grécia e dissolver o Império ateniense no
norte do Egeu. Após a paz de Filocrates ( 346 ), o conflito assumiu o aspecto de uma luta entre
o rei e o orador ateniense Demóstenes, que organizou a defesa de Atenas e concluiu uma
aliança com Tebas. Mas o esforço de guerra foi tardio e Felipe venceu em Queronéia ( 338 .
encerrou-se, assim, a independência das cidades gregas. A paz de 338 castigou duramente
Tebas e privou Atenas de sua confederação. A liga de Corinto deu a Grécia uma nova
organização; as cidades deveriam viver em paz e aderir a liga, cujo generalismo ( hegemon )
era
Felipe.
Com a morte de Felipe ( 336 ), uma tentativa de revolta fez com que Tebas fosse arrasada. Os
gregos pouco participaram da expedição de Alexandre, que partiu para libertar as cidades
gregas da Ásia; na verdade ele criou um mundo novo, cuja base foi a civilização grega.
A Grécia Bizantina: após 395, a Grécia, incluída no Império Romano do oriente, foi devastada
repetidas vezes pelas invasões. Os eslavos se instalaram a partir de 547 e se converteram ao
cristianismo a partir do Séc. IX, enquanto os primitivos habitantes refluíram para as regiões
costeiras
e
para
as
ilhas.
A herança cultural da Grécia triunfou no Império do oriente, que se tornou o Império Bizantino.
Teodósio II fundou em constantinopla uma universidade grega ( 425 ) e autorizou a realização
dos julgamentos em língua helênica. Se Justiniano fechou em 529 as escolas filosóficas de
Atenas, vistas como um foco de paganismo, por outro lado utilizou a língua grega em vários de
seus atos públicos. Por volta de 630, Heráclio adotou um título de Basileus e fez do grego a
língua oficial. A utilização da língua grega contribuiu para a difusão da igreja cristã. A Grécia
como o restante do oriente, aderiu ao crisma de 1054, vinculando-se ao patriarca de
constantinopla. A história da Grécia confundiu-se, a partir daí, com as vicissitudes do império
Bizantino. Em particular, a IV a cruzada ( 1204 ) levou a criação do Império latino, confiado ao
conde de Flandres, Balduíno, que estendeu sua autoridade sobre a Trácia, e a formação de
principados francos: o reino de Tessalônica, tomado pelos Bizantinos em 1222; o Peloponeso,
que se transformou em principado da Acaia ou Moréia; e o ducado de Atenas. Nos Sécs. XIV e
XV, venezianos, catalões e genoveses disputaram a posse da Grécia propriamente dita.
Os
povos
invasores
foram:
Aqueus: Invadiram a ilha de Creta, destruindo sua civilização e fundaram a cidade de Micenas.
Jônios:
Invadiram
a
região
de
Creta.
Dórios: Invadiram o Peloponeso, dominaram os Aqueus que já haviam também se estabelecido
e
impuseram
sua
civilização.
O
Clima
na
Grécia
Antiga
Tinha um clima ameno e agradável. Aproximadamente 640mm de chuva caíam a cada ano,
principalmente no inverno. No verão, o povo vivia quase inteiramente ao ar livre. Embora os
ventos de inverno fossem frios, os gregos promoviam a maioria dos divertimentos e reuniões
públicas
fora
dos
recintos
cobertos.
Homero escreveu livros que durante muitos anos foram considerados relatos de lendas gregas.
Mas quando o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann escavou e descobriu, em 1870, Tróia,
os
textos
de
Homero
adquiriram
veracidade
e
importância
histórica.
Em
virtude
disso,
a
história
da
Grécia
divide-se
nos
seguintes
períodos:
Pré-Homérico
Homérico
Arcaico
Clássico
a)Período
Carcterizado
Pré-Homérico:
pelo
b)Período
povoamento
Homérico:
séculos
dos
séculos
XX-XII
povos
a.C.
indo-europeus.
XX-VIII
a.C.
Caracterizado pela formação dos genos, que eram pequenas comunidades dirigidas por um
chefe
político,
o
basileu.
No geno a terra era coletiva e cultivada por todos. Um conjunto de genos formava a fatria e um
conjunto
de
fatrias
formava
uma
tribo.
Com o crescimento da população dos genos, as terras tornaram-se poucas para a agricultura e
muitos
abandonaram
a
região,
gerando
a
desintegração
do
sistema.
Ao saírem, dirigiam-se para as colônias do Norte da África, Sul da Itália, França e Espanha.A
todas
essas
localidades,
deu-se
o
nome
de
Mundo
Grego.
c)
Período
Arcaico:
séculos
VIII-VI
a.C.
Caracterizados pela formação das cidades-Estados, assim denominadas porque tinham
governo
e
economia
independentes.
Seus govenantes, segundo o costume da democracia grega, podiam ser escolhidos pelo povo.
d)
Período
Clássico:
séculos
VI-IV
a.C.
Caracterizado pela hegemonia e imperialismo das cidades de Atenas, Esparta e Tebas.
Domínio
da
Macedônia
Habitando o norte da Tessália, os macedônios eram de origem desconhecida, semibárbara.Mas
embora
não
fossem
gregos,
participavam
da
política
grega.
O orador demóstenes, temendo seu poderio, alertava os gregos para o perigo de uma invasão
macedônica,
nos
seus
famosos
discursos:
as
Filípicas.
Governo:
Dominava a Macedônia o rei Felipe II, que participava como juiz nas disputas entres as cidades
gregas. Conhecendo a defesa das cidades, durante a luta entre Tebas e Esparta, ataca e sai
vencedor.
Após
a
vitória,
morre,
Governo
em
336
a.C,
assassinado.
de
Alexandre:
Acreditava-se que ele era o própio filho de Zeus e da rainha Olímpia. Foi desde cedo enviado à
Grécia para estudar. De grande cultura, chegou a ser discípulo de Aristóteles.
Unificou o povo Grego e conquistou a pérsia, o Egito, A Mesopotâmia, a Fenícia, a Síria e a
Palestina, construindo um dos maiores impérios da Antiguidade e transmitindo-lhe a civilização
grega. Ou seja, Alexandre Magno propiciou a helenização dos povos conquistados.
Fundou
na
foz
do
Nilo
a
cidade
de
Alexandria.
Morreu aos 33 anos. Após sua morte o vasto Império desmorona, dividido por seus generais
em
3
grandes
reinos:
Egito,
Pérsia,
Macedônia
Fenícia
Mesopotâmia
e
e
Palestina:
e
Síria:
Grécia:
com
com
Ptolomeu.
Seleuco.
Cassandro.
com
Legado
A
Cultural
base
da
cultura
européia
ocidental
foi
formada
pelo
legado
dos
gregos.
Sua Filosofia permaneceu viva nos ensinamentos de Demócrito, Anaxágoras, Sócrates, Platão,
Aristóteles,
Tales
de
Mileto
etc.
As obras dos grandes pensadores gregos são estudadas ainda hoje, como, por exemplo, "A
república", "O banquete" e "Fedon" de Platão; e "A política" de Aristóteles.
Na medicina destaca-se Hipócrates; Euclides e Pitágoras, na Geometria; Arquimedes, na
Física.
Nas
artes
a
busca
da
perfeição
estética
foi
uma
constante.
Durante o século V a.C. a cultura grega atinge seu apogeu, sob o governo de Péricles, que
protegeu os artistas e ordenou a construção de inúmeros monumentos.
Fídias é o maior escultor desse período.Sua estátua de Zeus Olímpico foi considerada uma das
maravilhas
do
Mundo
antigo.
Miron
destaca-se
com
o
"Discóbolo",
em
homenagem
aos
atletas.
Templos, teatros, anfiteatros e Odeons eram construído em mármore branco para a grandeza
da Grécia, para que ela fosse vista pelos estrangeiros e sua beleza divulgada no mundo inteiro.
Seus
padrões
de
colunas
eram
invejados
e
copiados
por
outros
povos.
As peças de teatros ainda hoje são representadas em nossos teatros e seus autores,
reverenciados:
Sófocles,
Eurípedes
e
Aristófanes.
O
Os
grego
Heródoto
é
considerado
Poemas
o
de
pai
da
História.
Homero
Os poemas homéricos, Ilíada e Odisséia, narram esses tempos de lutas e de lendas. O
primeiro narra a guerra entre gregos e troianos, com a vitória dos primeiros. A Odisséia, conta
as aventuras de Ulisses (Odisseu), rei de Ítaca. Por isso, esse período é chamado de Tempos
Homéricos.
As
Cidades
Gregas
As cidades gregas são encontradas nos tempos históricos mais remotos. Muitas dessas
cidades apresentavam uma organização perfeita. Tomamos conhecimento dos genos,
minúsculas comunidades naturais em que os gregos anteriormente viviam, apenas através das
lendas e dos poemas homéricos. O genos era constituído por todos os que prestavam culto a
antepassados comuns que tinham o mesmo sangue. Com o tempo, esses genos foram se
agrupando, a fim de obterem melhores condições de vida, e deram origem a cidades.
Os gregos, porém, fundaram muitas cidades, cada qual mantendo sua independência.
Possuíam também seus próprios reis, hábitos e regulamentos. Apesar disso, os gregos
sentiam que formavam um só povo, o que desenvolveu na Grécia o sentimento pátrio.
As
Colônias
Gregas
As colônias foram o meio utilizado pelos gregos para disseminarem a sua religião e seus
hábitos por toda a extensão do Mediterrâneo. A fundação de colônias gregas não era devida à
iniciativa do Estado. Um grupo de elementos, obedecendo à chefia de um, encarregado de
levar o fogo sagrado, saía da mesma cidade à procura de um local onde pudesse se
estabelecer e construir cidades independentes, ligadas apenas pela religião à cidade de
origem.
Essa
modalidade
de
colônia
é
denominada
apoequia.
No século X a.C., os atenienses criaram um novo tipo de colônia, a olerúquia. Era obra do
Estado,
e
os
emigrantes
conservavam
os
seus
direitos
de
cidadania.
Algumas colônias gregas: vilas na Sicília, sul da Itália, Turquia, terras no mar Negro, Índia,
Portugal
e
Sudão.
A
Evolução
Grega
Em algumas cidades, a agricultura foi substituída por outras atividades econômicas, que
atraíram elementos estrangeiros e provocaram o aumento do números de escravos. As classes
que não participavam da política aumentaram, numericamente, enquanto se agrupavam na
cidade propriamente dita. Com isso, tomaram consciência da força que possuíam que até
então
haviam
ignorado
por
causa
de
sua
vida
dispersa
na
lavoura.
O aparecimento da moeda foi outro fator da revolução da econômica. Riquezas móveis se
constituíram e, houve descontentamento entre as classes sociais inferiores. As lutas políticas
sucediam-se. Como solução, promulgaram-se leis para regulamentarem as relações de
classes.
Os excessos de luxos constituíram uma das preocupações de quase todos os legisladores.
Conhecem-se leis de Pítacos, Sólon e Zaleucos relativas ao uso de jóias femininas e cortejos
fúnebres.
Com a crise, o regime aristocrático propiciou o surgimento da tirania, representada pelo menos
por
duzentos
tiranos
distribuídos
ao
longo
da
história
grega.
Os tiranos gregos tinham como principal intuito serem aceitos pelo mundo como protetores da
justiça e da religião, e procuravam rodear-se de literatos e de artistas, que os transformavam
em elementos benfeitores, conseguindo-lhes com isso simpatia e prestígio.
Espartanos
Os
atenienses
e
constituíram
a
Atenienses
democracia
padrão
na
Grécia
clássica.
Os espartanos, como mantinham condições de vida semelhantes a de um exército recluso,
sofreram poucas modificações políticas, permanecendo sempre com as características de um
Estado
aristocrático.
Tanto Esparta como Atenas mantiveram constantes lutas pela hegemonia grega. Atenas teve o
seu apogeu no transcorre da época de Péricles (463-529 a.C.). Péricles foi o principal
representante do partido democrático, que subiu ao poder em 463 a.C.. Teve como principal
objetivo de sua política a melhoria das condições de vida da população, transformando e
melhorando
também
as
características
da
política
externa.
Quanto à cultura, procurou atrair os intelectuais de todas as localidades da Grécia,
favorecendo-os e instalando-os em Atenas. Sua época foi marcada por nomes de grandes
personalidades:
Fídias,
Sófocles,
Heródoto,
Ésquilo,
Sócrates,
Eurípedes,
Aristófanes,
arquiteto
autor
o
autor
e
de
grande
de
o
pai
autor
escultor;
tragédias;
historiador;
tragédias;
filosofia;
tragédias;
comediógrafo.
da
de
No fim do governo de Péricles, eclodiu a luta entre Esparta e Atenas, que seria uma das mais
longas e violentas guerras do mundo antigo, e que passou para a História como a guerra do
Peloponeso.
Os constantes desentendimentos bélicos entre as cidades gregas somente conseguiram abalar
a unidade do país, propiciando a Filipe I I que concretizasse a sua conquista.
Após haver conseguido impor-se aos gregos, muitos acreditam que o rei macedônio estivesse
cuidando dos preparativos para submeter os persas, o que não conseguiu levar a contento,
pois foi assassinado por Pausânias, em 336 a.C., deixando seu trono para seu filho, Alexandre.
As
Conquistas
de
Alexandre
Contava, então, Alexandre, 20 anos, e era considerado um homem culto e admirador do
helenismo, acreditando-se que tenha sido discípulo de Aristóteles. Tratou de consolidar, na
Grécia, a obra de Filipe. Invadiu Tebas, e a destruiu. Venceu Atenas. Depois da vitória de
Granico, submeteu a Ásia Menor, além de outras vitórias. Morreu em 323 a.C.
Depois de sua morte, desentendimentos e lutas entre os generais provocaram a divisão do
Império
em
3
grandes
reinos:
o
o
o
Tempos
Epiro;
do
da
Egito;
Síria;
Macedônia.
da
depois,
reinos
menores
originaram-se
desses
3
grandes
reinos:
Ponto;
Bitínia;
Galátia;
Pérgamo;
Capadócia;
Pártia;
Bactriana.
Esses
Período
pequenos
reinos
constituíam
os
estados
helenísticos.
Helenístico
Também na religião o regime se impôs. Foi estabelecido o culto dos reis, transformando o rei
quase
em
um
deus.
A escultura helenística orientava-se no sentido de causar efeito, e se caracterizava pelas
grandes proporções. Os principais centros esculturais foram Pérgamo e Rodes. O Colosso de
Rodes era uma das setes maravilhas do mundo antigo. Na pintura, sobressaiu-se Apeles. Na
poesia, notabilizaram-se Teócrito e Menadro. O historiador mais célebre foi Políbio. Na filosofia,
aparecem Zénon, Pirro, Diógenes e Epicuro. Também viveram nessa época:
Euclides,
o
pai
da
geometria;
Arquimedes,
o
pai
da
física.
O apogeu da arte grega ocorre com a fusão da Macedônia, sendo esse período denominado
de helenismo.
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