a educação especial no contexto dos instrumentos

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A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO CONTEXTO DOS INSTRUMENTOS DIDÁTICOS
E TECNOLÓGICOS
Marciana Pelin Kliemann1
Raquel Cristino Rosan Gitahy2
RESUMO
Este artigo tem como objetivo colocar em discussão a questão da educação
informatizada, e a importância da informática voltada para a Educação Especial.
Como poderá uma escola adotar a educação informatizada sem prejudicar a
construção do conhecimento dos alunos? Como entender a informática como um
aparato tecnológico indispensável para a educação atual? A escola é fundamental
à qualquer criança, é lá que, aos poucos ela aprende a confiar cada vez mais em
si própria, tomando consciência de que é capaz de explorar a sua criatividade nas
atividades e no relacionamento da ludicidade e do mundo real, não há limites para
a aprendizagem humana. As pessoas possuem infinitas potencialidades basta a
oportunidade de desenvolver suas competências e habilidades e para isso a
exploração não só na dinâmica de como possuir computadores na escola, mas de
como utilizá-los em um contexto multidisciplinar. O avanço da tecnologia
promoveu uma revolução cultural nas interpelações de todos os sistemas e
provocou uma mudança ampla no âmbito educacional e na própria função da
escola que passou além de cumpridora de seu papel de ensino sistematizado e
organização do saber à uma ponte de condução do educando para a sociedade.
Mais ainda exigente que a Educação regular, torna-se a Educação Especial que
além de incluir os deficientes no contexto escolar e na vida social de forma
igualitária, busca novos recursos para desenvolver esta interação e a partir daí,
fornecer aos seus educandos “especiais”, subsídios e suporte para que também
aconteça o ingresso dos mesmos no mercado profissional, tornando-os
independentes e cidadãos participativos da evolução da sociedade. As
tecnologias são uma ponte de ligação do deficiente com o mundo, desta forma,
cabe-nos, educadores, a busca constante de formas diferenciadas de mediar o
ensino, neste contexto a Informática é um instrumento valioso para essa
conquista.
PALAVRAS-CHAVE: computador, criança, Educação Especial, docente.
1
Professora das Faculdades: UNIPAN e FADEC . Especialista em Educação Especial , Mestranda na
Educação – Linha 3 – Ensino e Aprendizagem em ambientes computadorizados - UNOESTE –
Universidade do Oeste Paulista. e-mail: [email protected]
2
Orientadora Prof. Dra da UNOESTE, UNESP E FACULDADE TOLEDO – PRESIDENTE PRUDENTE.
e-mail: [email protected]
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A EDUCAÇÃO ESPECIAL APOIADA PELAS TECNOLOGIAS
O ser humano vive em permanente e complexa interação com a
realidade e aprende de várias maneiras, contudo as informações que o envolvem
e os sinais que a vida lhe envia, exigem, para um melhor desempenho, na luta
pela sobrevivência, que ele os decifre e os transforme em signos capazes de
permitir entender-se, entender o outro, entender o mundo e comunicar-se. Em
momentos sócio-históricos, surgem novas formas do uso das tecnologias
existentes, novas idéias e meios de superar os desafios encontrados, por vezes,
de forma pouco sistemática, a história da humanidade permeia por vários avanços
tecnológicos, desde a invenção do primeiro instrumento usado pelo homem na
caça, na pesca, no trabalho com a agricultura, quando foram inventados o rádio e
a televisão, recursos absolutamente presentes na escola, assim como
retroprojetores, vídeos e atualmente os computadores. Não se pode-se contudo
reduzir o uso da tecnologia na escola ao simples uso da técnica. A televisão, o
computador e outros aparatos tecnológicos, não condizem em ser considerados
apenas objetos de estudo, mas os meios pelos quais conseguimos enquanto
educadores permear a assimilação dos conteúdos, no processo de adequação do
educando com a escola e com os meios pelos quais pode-se interagir e usufruir
para inserir-se na sociedade, participar e construir o seu próprio conhecimento. O
grande desafio consiste em criar ambientes que oportunizem à todos o acesso à
educação contemplando o desenvolvimento integral do ser humano e do uso da
informática em prol ao desenvolvimento, à criatividade e à aprendizagem
diversificada, divertida e atrativa aos educandos. A partir do momento que o
computador é propiciado ao aluno, em especial ao portador de necessidades
educativas especiais, é possível perceber que não há somente recepção, como
nos casos, por exemplo, do rádio e da televisão, mas o aluno pode interferir
imediatamente, reconstruir, modificar e opinar o seu contexto cultural e social.
Segundo Nogueira (1993), um dos grandes recursos do emprego da
tecnologia na educação é o acesso a fontes de informação multimídia, ou seja,
usando recursos educacionais que utilizam integradamente textos, animações,
gráficos, sons, imagens paradas e em movimento. A linguagem escrita pode
deixar de ser o principal veículo de comunicação empregado pela educação,
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dando lugar a outros meios que possam integrar as informações de forma não
linear e combinar os diversos componentes das inteligências.
Nem todos os alunos são dotados dos mesmos tipos de inteligência e de
interesses. Segundo Harward Gardner (1983), pesquisador e psicólogo atenta
para o fato de que nem todos aprendem da mesma forma. A mudança proposta
no modelo formal de ensinar poderá encontrar apoio na tecnologia, para estimular
um maior número possível de inteligências, individualizar os conteúdos de acordo
com os interesses pessoais e monitorar os resultados. Já se pode observar que
as pessoas aprendem a mesma coisa de maneira diferente, o educador deve
estar ciente sobre os estilos de ensino, de aprendizagem e de inteligências
individuais. Seu papel é o de estimular ao máximo as inteligências e
combinações, de maneira a melhorar a forma que, cada aluno precisa resolver
seus problemas. A valorização das características diferentes de cada aluno
favorece seu desenvolvimento global, ao mesmo tempo que respeita seus ritmos
individuais. O auto-conceito do aluno é elevado, quando ele se vê capaz de usar
sua inteligência de acordo com suas habilidades. Assim, as pessoas poderão
sentir-se mais competentes, mostrarão um maior comprometimento com o
processo educacional e se tornar-se-ão cidadãos mais aptos. De acordo com
Gardner (1994), para a utilização da tecnologia é necessário explorar as
diferentes inteligências:
A Inteligência lógico-matemática: capacidade de
reconhecer padrões, trabalhar com símbolos abstratos, manejar longas cadeias
de raciocínio, elaborar questões novas. A Inteligência lingüística: uso da
linguagem verbal, sensibilidade ao significado das palavras. Inteligência musical:
sensibilidade de reconhecer padrões tonais, ritmos e batidas, manuseio de
instrumentos
musicais.
Inteligência
corporal-cinestésica:
permite
resolver
problemas e elaborar produtos utilizando o corpo inteiro ou parte dele.
Inteligência espacial: permite formar modelos mentais, manobrá-los e operá-los.
Inteligência intrapessoal: capacidade de formar um conceito verídico sobre si
mesmo. Filósofos, pesquisadores e aconselhadores possuem esta habilidade;
Inteligência interpessoal: permite compreender as outras pessoas, entender o que
as motiva e como trabalhar. Silva (1998) coloca que no âmbito da educação
tecnológica, impõe-se um desafio aos educadores e profissionais envolvidos no
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planejamento de cursos; fazer evoluir os conceitos e práticas que melhor
permitirão ajustar a tecnologia ao processo ensino-aprendizagem, de modo que a
mesma seja incorporada à prática educacional, como foi o lápis, o caderno e o
livro. Dá-se aí, portanto, a questão da reformulação curricular o acesso adequado
e construtivo da tecnologia aos deficientes, um aluno cego poderá utilizar a
televisão como meio de aprendizagem, entretanto o computador será mais valioso
no aspecto educacional e talvez porque não também no aspecto cultural, uma vez
que a televisão hoje utiliza-se das imagens como fonte principal para seu
marketing? Nesse sentido, a abordagem histórico-cultural descrita por Vygotsky (
aput WESS 1998) vislumbra uma perspectiva teórica que permite agregar a
tecnologia na educação, a partir do momento em que valoriza as interações
sociais e preconiza a fundamental importância do papel do professor atuando na
zona de desenvolvimento proximal, motivando, estimulando e desencadeando
estas funções que estão incompletas na mente do aprendiz, tornando o processo
ensino-aprendizagem mais satisfatório.
Alguns professores resistem ao trabalho realizado no laboratório de
Informática por não quererem se envolver, outros aceitam bem o trabalho, mas
este é independente das suas atividades curriculares, as vezes acontece uma
pequena integração de algumas atividades de Informática Educativa para
reforçarem ao que é trabalho em sala de aula e ainda algumas vezes o professor,
mesmo que não seja responsável pelo laboratório, procura entrar, conhecer o
trabalho, tentando integrar ao máximo os objetivos propostos em seu plano de
aula. O adequado seria o professor de sala de aula conduzir seus alunos aos
computadores e desenvolver com eles atividades, inseridas em projetos, dando,
assim, continuidade as atividades curriculares já iniciadas e contar com um
instrutor de informática a fim de que este possa auxiliar em algum problema
técnico.
Pode-se afirmar que o uso do computador só funciona, efetivamente,
como instrumento no processo de ensino – aprendizagem, se for inserido num
contexto de atividades que desafiem os alunos a crescerem, construindo seu
conhecimento na relação com o outro (o professor e os colegas), além de utilizar
a máquina. Acreditamos na necessidade de uma postura em que o aluno seja
ativo,
responsável
pela
construção
de
seus
conhecimentos,
de
sua
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aprendizagem, e não um receptor passivo de informações. Dessa forma, não será
a mera entrada da Informática, e sua transformação em disciplina curricular, que
alterará o curso do processo de ensino-aprendizagem. Mas sim, sua utilização
como uma nova mídia educacional, servindo como ferramenta dentro de um
ambiente de aprendizagem, por intermédio de conteúdos significativos e
integrados.
Para Jean Piaget, uma das chaves principais do desenvolvimento é a
ação do sujeito sobre o mundo e o modo pelo qual isto se converte num processo
de construção interna. Entrega a criança o papel principal no processo de ensinoaprendizagem e ao professor, não mais o de condutor, mas sim o de facilitador. O
professor será aquele que enriquece o ambiente, provoca situações para que o
aprendiz possa se desenvolver de forma ativa, realizando também suas próprias
descobertas, ao invés de somente assimilar conhecimentos prontos, baseados na
memorização. Piaget demonstrou, ao longo de suas pesquisas sobre a teoria
psicogenética, os processos pelos quais o sujeito pensa. Este sujeito aprende,
mesmo sem ser “ensinado”, uma vez que está em constante atividade na
interação com o ambiente, elaborando e reelaborando hipóteses que o expliquem.
Assim, as crianças são vistas como construtoras de suas próprias estruturas
intelectuais.
A modalidade de Educação é parte integrante da Educação Fundamental,
entretanto é compreendida desde a estimulação precoce até o atendimento de
adultos que nunca procuraram a escola por desconhecimento, medo ou vergonha
e também àqueles indivíduos que vieram a adquirir uma determinada deficiência.
" A deficiência mental refere-se a um estado de
funcionamento atípico no seio da comunidade, manifestando-se
logo na infância, em que as limitações do funcionamento
intelectual (inteligência) coexistem com as limitações no
comportamento adaptativo. Para qualquer pessoa com
deficiência mental, a descrição deste estado de funcionamento
exige o conhecimento das suas capacidades e uma compreensão
da estrutura
e expectativas
do meio
social
pessoal1997,
do indivíduo"
(Luckasson
et al, 1992,
citado
em e
Correia,
p. 54-55)
Quando uma criança nasce com uma deficiência começa para ela e sua
família uma longa história de dificuldades. Não é apenas a deficiência que torna
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difícil a sua existência, mas a atitude das pessoas e da sociedade diante de sua
condição. Mas, aos poucos estamos evoluindo, os documentos de direitos
humanos internacionais, os movimentos em prol das minorias, os discursos
ideológicos e políticos, as novas legislações, todos apontam para uma crescente
evolução do conceito de deficiência e das reais condições de seus portadores
como as pessoas de direitos, com necessidades de inserção e de integração
social.
Os movimentos internacionais pelos direitos humanos desencadeados
desde o início de nosso século, têm propiciado de maneira crescente, uma visão
mais favorável e valorizada das pessoas com deficiência.
Ultimamente, os mitos começam a ser derrubados. Os portadores de
deficiência começam a acreditar a acreditar mais em si mesmos e a lutar em
causa própria. Do respeito às diferenças passou-se ao direito de tê-las.
O efeito da implantação de tecnologias na Educação Especial, vislumbrase uma mudança de paradigma na qual todas as pessoas tenham iguais
oportunidades educacionais, tendo por objetivo instrumentalizar o aluno para o
desenvolvimento e utilização de novas tecnologias para o processo de ensino.
É necessário que o das tecnologias, seja o rádio, a televisão o vídeo ou
qualquer outra tecnologia não faça com que o trabalho do professor torne-se mais
difícil, a tecnologia deve apoiar as várias formas que um professor usa para
ensinar e estar acessível o professor tem que ter acesso à tecnologia dentro e
fora da sala de aula.
O desenvolvimento no ensino, utilizando recurso tecnológico, só é
atingido segundo Tavares (1998), quando se é capaz de “aumentar a motivação
dos sujeitos deficientes, despertando mais interesse e curiosidade pelo ensino”.
A relação de ensino é uma relação de comunicação por excelência,
que visa a formar e informar, e instrumentos que possam se encaixar nesta
dinâmica, têm sempre a possibilidade e servir ao ensino. Livro, vídeo. Fotografia,
computadores e outros são formas de comunicar conhecimentos e, como tais
interessam à educação.
Os professores são os responsáveis pela dinamização do currículo
escolar em termos motivadores e facilitadores da aprendizagem e do
desenvolvimento. Numa era de meteórica revolução científica e tecnológica, a
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Internet e as novas tecnologias da informação e comunicação desempenham um
papel determinante na concretização do sucesso educativo.
É importante ressaltar que muitos alunos podem aceitar o trabalho e dar
em troca o esperado que seria a sistematização do conhecimento, entretanto
algumas atividades são rejeitadas pelos alunos as quais não deseja realizar no
momento, por serem alunos especiais muitas vezes agem de maneira totalmente
diferente daquela esperada. Os programas educacionais nesta área enfatizavam
a remediação dos aspectos perceptuais como meio de superar os aspectos
cognitivos. No método de análise de tarefas, o diagnóstico enfatiza os aspectos
psico-pedagógicos, baseado nos métodos tradicionais de ensino, porém,
simplificando as atividades, subdividindo-as em partes menores e mais simples.
De acordo com Valente (1991), o computador pode ser um grande aliado
no processo de ensino e aprendizagem de alunos com necessidades
educacionais especiais pois dispõe de recursos como animação, som, imagem,
efeitos especiais, que superam as possibilidades didáticas e metodológicas
tradicionais, tornando o material didático e os conteúdos mais interessantes e
atrativos aos alunos. Este recurso também possibilita a adaptação às
necessidades e capacidades do aluno, sendo possível a individualização do
processo de ensino e aprendizagem. O computador oferece, também, uma
grande facilidade de acesso à comunicação, através da rede Internet.
“A Informática na Educação significa a integração do computador no processo
de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de
educação”
(VALENTE, 2001:31).
As adaptações físicas ou órteses são adaptações ou aparelhos fixados
ao corpo da pessoa e/ou utilizados por ela para possibilitar e facilitar a interação
da mesma com a máquina.
Enquanto que as adaptações de hardware são aquelas feitas aos
componentes físicos da máquina. No computador, por exemplo, alguns
periféricos, já em suas concepções e construções, são idealizados e adaptados
para serem utilizados por pessoas que possuem determinada deficiência.
Os softwares especiais de acessibilidade são aqueles programas
originados a partir das necessidades especiais de uma pessoa com deficiência,
elaborados e construídos com a finalidade de viabilizar a interação dela com a
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máquina. Ex.: DOS-Vox e Virtual Vision (software para deficientes visuais e
físicos); Sintetizadores de Voz; Opções de Acessibilidade do Windows 2000
(Microsoft); Teclas de atalho, autotexto, autocorreção do MicrosoftWord
(Microsoft).
É importante lembrar que não basta o professor participar de cursos de
capacitação e formação para a tecnologia, é preciso que ele se aproprie deste
conhecimento e junte com os conhecimentos que já possui para poder transpor
didaticamente. Isto é, esta apropriação consiste no professor conhecer que existe
o recurso e se empenhar na aprendizagem de suas possibilidades e assim,
construir cada vez idéias novas para a utilização da tecnologia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atendendo à necessidade de que o ensino precisa ser encarado numa
perspectiva individualizada, sob forma a melhor servir as necessidades próprias
de cada criança, não podemos afirmar que existam "receitas" específicas para o
trabalho com alunos portadores de deficiência. Entretanto, analisando as
características gerais comuns a estas crianças, podemos enunciar alguns
princípios educativos que os educadores podem permear e delimitar o seu
trabalho. As aprendizagens muitas vezes processam-se de maneira vagarosa, por
isso é importante focarmos a atenção apenas nos objetivos que realmente
queremos ensinar, criar situações de aprendizagem positivas e significativas,
preferencialmente nos ambientes naturais do aluno e da maneira mais concreta
possível, para que o aluno possa sentir-se motivado para aprender. Levando em
consideração as dificuldades destas crianças em efetuar a aquisição de conceitos
abstratos bem como generalizar e transferir os comportamentos e aprendizagens
adquiridos para novas situações.
Outro fator a ter em conta é a necessidade de dividir as tarefas em
conjuntos de sub-tarefas mais simples, de forma a graduar a dificuldade das
aquisições tornando-a mais acessível e positiva, tendo sempre em mente que o
sucesso gera sucesso e o insucesso sucessivo gera desmotivação, recusa de
novas aprendizagens e mais insucesso, aumentando ainda mais a vis”ao de
inferioridade que o deficiente muitas vezes possui.
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O trabalho na Educação Especial exige muito mais do educador, pois além
do
compromisso de ensinar e auxiliar na construção do conhecimento, o
educador precisa ter entusiasmo e acreditar no potencial de seu educando,
mudando
constantemente
a
sua
prática
pedagógica
seus
objetivos
e
perspectivas, para isso o professor que prima pelo seu conhecimento pode dispor
de uma infinidade de tecnologias para transformar a sua aula em uma gostava
viabilização da vida do ensinar e aprender e da relação entre a função da escola
dentro de um contexto social.
As tecnologias educacionais, muito colaboram na garantia do processo de
ensino-aprendizagem, de todos os educandos, quanto mais aos portadores de
necessidades especiais que apropriam-se do conhecimento via computador após
a utilização de softwares que desenvolvem suas habilidades, principalmente os
softwares interativos, onde necessitam de questionamento e resposta por parte
do aluno.
Segundo Valente (1998), em sua fala a informática e os recursos
tecnológicos são excelentes recursos para mediar o ensino, entretanto a escola
ideal é aquela que faz uso e prática às experiências do aluno.
A utilização do rádio, da televisão, do computador e outros aparatos
tecnológicos, vai muito além da diversificação da aula, se depara na própria
necessidade do aluno com necessidades especiais e que para atender a estas
deficiências educador algum pode dar-se ao luxo de viver no passado, sem a
utilização de toda a gama tecnológica a qual estamos inseridos.
Em muitas Instituições a tecnologia está muito a quem do que poderia
estar, falta-se equipamentos, os furtos são constantes e o poder aquisitivo do
discente são dificuldades que o docente se depara para o desenvolver do
trabalho, entretanto, não empecilhos para uma busca constante de tecnologia e
aquisição de equipamentos via governo, empresas privadas e voluntários, e de
conhecimento sistematizado na área para que o uso das tecnologias possa
auxiliar o professor, contudo é importante lembrar que em nenhum momento as
tecnologias podem ser o suporte principal para a viabilização do deficiente na
sociedade que primeiro de tudo necessita de amor e respeito por todos aqueles
que o cercam, para que desperte sua curiosidade, sua auto-estima e a vontade de
superar-se.
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“A tecnologia pode ser tudo aquilo que o ser humano inventou
tanto em termos de artefatos, como de métodos e técnicas para
estender a sua capacidade física, sensorial, motora ou mental”.
José Manoel Moran
REFERÊNCIAS
GARDNER, Howard. Estruturas da mente: A teoria das inteligências múltiplas.
Porto Alegre: Artes Médicas do Sul, 1994.
JOSÉ, E. & COELHO, M. T. Problemas de Aprendizagem. São Paulo:
Ática, 2000.
KLIEMANN. Marciana. Tecnologias Educacionais. O Paraná – Educação.
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PERIOTTO, Álvaro José. Recursos computacionais em Educação. Unoeste,
Presidente Prudente: Colloquium, n1, pp 77-89. 1.998.
VALENTE, J. A. Liberando a Mente: Computadores na Educação Especial.
Campinas, Unicamp, 1994.
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Computadores
e
conhecimento:
repensando
a
educação. 2 ed. Campinas- Unicamp / NIED, 1998.
WEISS, Alba Maria Lemme & CRUZ, Mara Lúcia R. M. A Informática e os
Problemas Escolares de Aprendizagem. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
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